Fim de semana chegando e o TOP 3 dessa semana vem cheio de inspiração para viajar por lugares lindos sem sair de casa.
Maidentrip
Uma garota de catorze anos que, sozinha, comanda um barco e completa a volta ao mundo.
Você já viu algo tão inspirador? Pois é, eu também não.
Laura Dekker era só mais uma menina, como eu e você, mas tinha um plano: dar a volta no mundo (assim como eu, e talvez, você). Até aí, tudo bem, só que ela resolveu fazer isso sozinha, em um barco que ela mesma construiu com ajuda de seu pai.
Duvido que qualquer pai do mundo compraria essa ideia, mas Dick Dekker não só comprou como também enfrentou uma briga judicial na Holanda só para provar que a filha dele era sim capaz (e muito) de fazer essa viagem sozinha e voltar para casa viva.

Me deu vontade de: Por não ter a mesma habilidade com barcos, não me atreveria a sair por aí pilotando um sozinha. Mas ver esse documentário só confirmou as minha suspeitas: WE CAN! Sim, nós mulheres podemos qualquer coisa e se quisermos viajar sozinhas, podemos também. Eu mesma viajei praticamente o Brasil inteira sozinha quando era mais nova e foi maravilhoso! É uma ótima oportunidade de conhecer pessoas e passar a confiar mais na humanidade: na estrada, a gente percebe que sim, tem muita gente boa por aí.
A Kirsten Rich, tem um blog maravilhoso, que ela relata todas as viagens como female solo traveller ao redor do mundo e que também é mega inspirador!
Chasing Ice
A história aqui é simples – pelo menos na teoria:
O fotógrafo James Balog coloca câmeras em diferentes regiões glaciais do mundo – Groelândia, Islândia e Alasca – para acompanhar, durante um período de três anos, as transformações na paisagem.
O resultado é surreal.
A expedição também dá inicio a um trabalho científico que Balog chamou de The Extreme Ice Survey, no qual seus relatos foram registrados.

Me deu vontade de: Só aumentou a minha vontade de sair desbravando geleiras, enquanto elas ainda existem. Morro de vontade de fazer uma roadtrip pelo Alasca e pela Patagônia, apesar de ser o tipo de pessoa que considera frio qualquer coisa abaixo de 25°C, rs. Além disso, o documentário tem um cunho social/político importante, que faz a gente pensar um pouquinho em como as nossas escolhas impactam diretamente no meio ambiente.
Chef’s Table
Essa não é exatamente uma série de viagens e sim de gastronomia, mas a gente sabe que uma das coisas mais gostosas e instigantes quando viajamos é provar comidas locais, certo?
Pois bem.
Com três temporadas, cada episódio dura aproximadamente uma hora e retratada a trajetória de um chef até chegar aos dias atuais, incluindo seu prestigiado restaurante e seu famigerado cardápio.
A produção, feita pelo David Gelb – o mesmo do Jiro, the dreams of sushi – é recheada de poesia e a fotografia dos episódios é apenas maravilhosa. ♥
Pode parecer bobo, mas além da linda fotografia, as histórias são sempre tão surreais que é aquele tipo de coisa que você assiste e no segundo seguinte já quer sair por aí dominando o mundo. Ah, e as comidas são um deleite para o estômago e para os olhos!

No ano passado me inspirei tanto, que depois de assistir a primeira temporada, comprei uma passagem para o Uruguai e fui viver a experiência do Francis Malmann.
Leia Também: Francis Malmann e o Uruguai
Ah, e claro, vale lembrar que o Brasil tá representadíssimo na segunda temporada com um episódio dedicado ao Alex Atala, chefe paulistano que comanda o premiadíssimo D.O.M., 16° melhor restaurante do mundo (2017)
Me deu vontade de: Sair provando tudo o que é comida por aí, começando por uma roadtrip pela Itália com a parada estratégica (e óbvia!) em Modena para provar o menu do Osteria Francescana, do chef Massimo Bottura – Episódio 1 da 1° temporada.