NYC sem roteiro

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E então chegou setembro, e lá vai eu, novamente, atrás de alguma aventura para comemorar meu mês preferido, o começo da primavera no Brasil (e do outono, aqui nos  EUA) e claro, meu aniversário.

Confesso que depois de 30 anos morando em São Paulo, mudar para a Florida me deixa, quase que constantemente, com a sensação de que estou sempre de férias. Por isso, o meu desejo desse ano era ir algum lugar aqui nos EUA que mais me lembrasse minha home town. E lá fui eu, para NY de novo.

Clima

Essa foi minha primeira vez em NY no verão. Por ser fim da estação, a temperatura estava bem amena (entre 20 e 25 graus), sem chuva.

Como o clima oscila muito em NY, especialmente em meia estações, é sempre bom ficar atento aos aplicativos na semana da viagem!

O que fazer

Coisa para fazer é o que não falta em NYC. Como já estive lá outras vezes, pulei várias atrações do roteiro clássico. Fiz também várias pausas super necessárias e, ainda assim,  caminhei cerca de 10km por dia!

Se você tem mais tempo ou é a sua primeira vez, mudando o ritmo dá para fazer MUITO mais!

E esse foi meu itinerário:

Quinta-feira (Dia 1): CHEGADA
A ideia era chegar no fim da tarde/começo da noite, deixar as coisas no hotel e sair para jantar. Porém, uma conexão demorada e as obras no aeroporto LaGuardia mudaram meus planos. Cheguei no hotel em Midtown já perto da meia-noite, exausta. Tomei banho e dormi.

Sexta-feira (Dia 2): UPPER EAST SIDE 
Acordei morrendo de fome, e pedi room service para o café da manhã. Apesar da imensa oferta de cafeterias e restaurantes ao redor, a fome e a preguiça falaram mais alto. Já no fim da manhã, parti para a minha primeira aventura: o Guggenheim. Sou fã da coleção de arte da família e essa era a atraçao que mais queria visitar. Sendo assim, coloquei como a primeira da viagem para riscá-la logo da lista. O preço da entrada é bem amargo (US$25), mas tive uma surpresa ótima ao descobrir que o meu cartão de crédito (Chase) dava direito a um par de ingressos. Comecei o dia economizando 50 dólares, yay!

Depois de muitas horas no museu, a fome bateu e me dei conta que já passava das três. Paramos Le Pain Quotidien (clichê que eu amo!), na unidade da Madison Ave e de lá, segui para o hotel andando.

Do hotel só saí 2 horas depois para jantar e, sem destino, acabei a noite num restaurante grego maravilhoso que, por sorte, ficava na rua do hotel. O local? Kellari Taverna.

Ao contrário do dia anterior, comecei o dia cedinho. Acordei e andei até a Blue Bottle Coffee. Peguei algumas coisinhas e fui comer no Bryant Park, que fica do outro lado da rua. Uma hora depois, vendo a cidade acontecer, segui para a NY Public Library, que fica colada no Bryant. A biblioteca tem tours gratuitos diários, mas no dia que fui, já estavam lotados. Se você realmente tem interesse em fazer o o tour, recomendo chegar cedo (abre às 10).

Em seguida, foi hora de partir pro Chelsea. De todo esse roteiro, a única coisa que tinha planejado era um tour guiado nas galerias da região após o almoço, por isso, a sabia que sábado era dia de Chelsea. Comecei pelo sempre lotado Chelsea Market, onde a escolha do dia foi mediterrâneo no restaurante Miznon. Fechei o almoço com um cafezinho no Starbucks Reserve, uma cafeteria conceito da rede, que funciona também como restaurante e loja.

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De lá, hora do tour. As galerias escolhidas pela guia mudam sazonalmente, mas naquela semana as escolhidas foram: David Zwirner, Tania Bonakdar, Sikkema Jenkins, Lehmann Maupin e Hauser & Wirth.

O tour teve duração de duas horas e achei mega corrido. Também achei as explicações um pouco superficiais. Fiz pelo Airbnb Experiences, mas acho que da próxima vez fecharei com uma agência mais especializada.

Ainda no Chelsea, subi no High Line e andei até o fim (ou começo?!) dele, terminando no The Vessel.

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O Vessel é uma obra de arte interativa. Trata-se de uma escadaria em espiral no meio do novo complexo Hudson Yards, que conta também com um shopping, um museu, condominios de luxo e restaurantes.
É possível subir gratuitamente no The Vessel, mas confesso que depois de um dia inteiro andando, me faltou coragem para encarar 2500 degraus. Preferi sentar na próxima ao Pier 78, recuperar o fôlego e assistir ao pôr do sol.

Já de volta ao hotel e sem muita coragem de ir longe para comer, andei até a Little Brazil, rua cheia de restaurantes brasileiros e jantei no Ipanema. Coxinha, salada de palmito e estrogonofe com batata palha é luxo para quem mora fora.

Domingo (Dia 4): SOHO + WEST VILLAGE

Quando acordei, decidir combinar o West Village e o Soho no mesmo dia. Achei bem audacioso, mas possível, então fui. Como já era esperado, andei MUITO, mas também senti que fiz bastante coisa. A começar pelo Apartamento de Friends.

Em seguida, mais uma série que amo: o apartamento da Carrie Bradshaw de Sex and the City.

 

 

 

A partir daí, só andei. Fui meio que me perdendo pelas ruelas. Que delícia de dia!
Almocei já no fim da tarde no Ceci, restaurante italiano bem mais ou menos, no Midtown.
Hora de voltar pro hotel, se arrumar e ir para a Broadway. Depois de várias tentativas de conseguir ingressos com desconto (tanto pelo site da TKTS quanto pela loteria),  comprei ingresso convencional (cerca de 150 doláres/cada), para ver The Book of Mormons. Amei.
Saindo do musical, fiz uma parada para reabastecer na loja da M&M’s, que fica logo ao lado, e saí correndo da Times Square – odeio muvuca.
Já passava das 10 quando voltei de vez pro hotel, pedi pizza no room service e comi com M&M’s. Saudável.

Segunda-feira (Dia 5): DIA LIVRE
Era meu aniversário e queria ter um dia livre e devagar, assim como eu, rs. Claro que não foi difícil encontrar alguma coisa para fazer. Depois de um café rápido no Gregory’s (eles tem várias opções veganas!), voltei ao Chelsea.
Queria muito visitar a Biennal no Whitney, mas estava com um leve medo de lotação/falta de ingresso. Fui mesmo assim e para minha sorte, estava até bem vazio.

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Algumas horas depois no museu, saí para um brunch em plena segunda-feira (isso sim é um luxo!). No Bubby’s, peguei uma mesa do lado de fora para curtir o NY e escapar do barulho todo que fazia do lado de dentro. De sobremesa? Fui para o Gansevoort Market pegar um sorvetinho. Amo.
Ainda pelas bandas do Chelsea, uma parada tecnológica no Samsung 837, pop-up da Samsung com vários lançamentos. Amo tecnologia e achei bem estratégico, uma vez que estou reformando minha casa e vi várias coisas que me interessaram.

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Saindo da região, peguei o metrô e desci no Washington Square Park para alguns minutos sem fazer nada, seguida de uma visita rapidinha pela NYU, que não fica muito longe.
De volta ao hotel e sem coragem de sair novamente, jantei delivery do By Chloe, restaurante vegano que eu amo!

Terça-feira (Dia 6): COMPRAS 

O  voo de volta era só à noite, mas sabia que estaria suficientemente cansada para fazer algo muito complicado. Como estava hospedada super pertinho da Quinta Avenida, deixei esse dia para as compras.
Tive uma manha bem devagar, com direito a café da manhã na cama, e só deixei o hotel na hora do almoço.
Neste dia, comi tanto no café, que pulei o almoço.
Na Quinta Avenida, fui na COS, &Other Stores, Uniqlo, Saks e Muji.

EXTRA: Outras coisas que amo em NYC e não fiz

  • MOMA: meu museu preferido, estava em reforma e reabriu agora em outubro- Rooftops: Vários bares abrem seus rooftops durante o verão.
  • Brooklyn: Fiquei só em Manhattan, mas adoro atravessar a ponte, principalmente para visitar brechós.
  • Smithsonian Design Museum: fica no Upper East e quase ao lado do Guggenheim. Não conheço e cogitei visitar no primeiro dia, mas acabou não dando tempo.
  • Little Italy: Ótimo para almoçar. Durante o meu tempo na cidade estava acontecendo o Festival de São Genaro e o bairro inteiro estava lotado. Como comentei anteriormente, odeio muvuca, rs.

Onde se hospedar

A cada viagem que faço a NY fico mais certa que o deslocamento é o tópico mais complicado na cidade. Por isso, se você quer aproveitar o melhor da cidade, se hospede nas ilhas de Manhattan ou Brooklyn. Em Manhattan sempre fiquei em Midtown, pela comodidade e grande oferta de hotéis. Agora, se você não ama tanto um burburinho, talvez bairros menos turísticos, como Chelsea ou Tribeca, sejam melhores. Dessa vez, fiquei no Sofitel. A localização é imbátive, dá para fazer muita coisa andando! Outro detalhe importante: a rede faz parte do grupo Accor, perfeito para acumular uns pontinhos ou ainda se hospedar com descontos.
Por ali, também recomendo o Park Lane e o Mandarin Oriental.

Referências

Se assim como eu, você já esteve em NYC algumas vezes e misturar o turismo clássico com atividades locais, sugiro essas referências abaixo, que usei bastante enquanto estava na cidade meio que sem saber (ou como) fazer.

Leia Mais sobre os Estados Unidos aqui

CASAMENTO EM LAS VEGAS

Um destination wedding bem fora do comum

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Morar fora – Por que todo mundo quer sair do Brasil?

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Yes, I do. Assim terminei minha primeira noite em Las Vegas, celebrando o amor de uma forma bem peculiar. Não subi ao altar, mas caminhei de braços dados com Elvis Presley, enquanto ele cantava hits como Love me Tender, em uma das noites mais frias do ano em Las Vegas. Sim, você leu direito: fazia aproximadamente 3 graus e na noite anterior havia nevado de um jeito não visto em Las Vegas há mais de 10 anos.

Não sou uma eterna romântica, confesso, e casar da maneira tradicional, sempre passou longe das minhas ideias. Alias, wanderlust como sou, sempre estive mais interessada na lua de mel, do que na festa em si.

Baixa temporada, passagens baratas e uma semana de férias, o que eu fiz? Fui casar em Las Vegas!

Como funciona

A parte mais complicada de todo o processo você já deve ter: o/a noivo/a. Daqui para frente é só aproveitar!

Existem várias razões que levam alguém a fazer uma cerimônia em Vegas – Além do casamento, tem a cerimônia de compromisso, a renovação de votos ou o elopement wedding.

Falando do casamento em si, esse pode se tratar de uma cerimônia simbólica (só pela diversão), ou legal; e pode ser realizada em diversas línguas, incluindo português.

Onde

Capela em Las Vegas não é um problema, elas estão por todas as partes. As mais famosas são: Little Church of the West, Chapel of the Bells, Chapel of the Flowers, Viva Las Vegas Chapel e Bellagio Chapel.

capela bonita

Me casei na Graceland, com o Elvis, mas também fiquei tentada a casar na Kiss Love and Loud, a capela do Kiss, dentro do Hotel Rio.

Pacotes

Todas as capelas trabalham com pacotes prontos, que incluem o cerimonialista, o aluguel da capela por uns 30 minutos, algumas fotos e às vezes o buquê. Dá para adicionar itens como bolo, trajeto de limusine e live streaming.

beijar a noiva
Pode beijar a noiva!

No meu caso, escolhi o pacote Loving You, da cerimônia do Elvis, na Graceland Chapel, que incluía:

– Buquê e flor de lapela;

– 3 músicas do Elvis;

– Elvis entrando comigo;

– 6 fotos;

– Certificado de casamento;

– Bolo;

– Translado de limusine.

A única coisa chata, é que dentro da capela só são permitidas as fotos do fotógrafo oficial.

Tempo de preparação

É Las Vegas, e MUITA gente se casa de última hora. Eu organizei tudo em 3 dias, mas se você está vindo de fora dos Estados Unidos, já sabe a data da viagem e não quer arriscar, quanto antes melhor. Considere além das burocracias legais, a duração da viagem, o número de convidados e se haverá uma recepção antes/depois da cerimônia na capela e a contratação de serviços como cabelereiro e maquiagem. Entre 1 e 3 meses é o ideal para fazer tudo com bastante calma.

Licença

Caso opte pela cerimônia legal, é importante lembrar que antes de tudo, deve ser providenciada a licença de casamento. Sem pânico! Casar nos cartórios americanos é bem mais simples se comparado às burocracias brasileiras!

Como cada estado é independente e possui leis próprias, para o estado de Las Vegas, o procedimento acaba sendo ainda mais simples do que no resto do país.

– Para querer a licença, comece o processo online, clicando aqui e preenchendo a pré-requisição. Esse processo evita que você pegue uma fila de espera adicional no cartório.

– Dentro de um período de 60 dias após preencher a pré-requisição, ambos os noivos devem ir ao cartório com documentos com fotos (no caso de estrangeiros, o passaporte) e pagar uma taxa de US$77 (valor para 2019) e pronto. Uma vez emitida, a licença tem validade de um ano.

– Leve sua licença para a capela escolhida e case-se!

Importante: Para o estado de Nevada, é importante que não haja consanguinidade entre os noivos, ambos devem ser solteiros, e serem maiores de 18 anos.

Importante 2: Para a execução da cerimônia na capela, os noivos devem levar uma testemunha. Caso não tenha uma, as capelas costumam ter um serviço que, mediante o pagamento de uma pequena taxa, eles oferecem uma testemunha.

Validação no Brasil

O que acontece em Vegas, não necessariamente fica em Vegas. Além de ser um ato legal reconhecido em todo o EUA, os indivíduos casados carregam o título também no Brasil. Para que o registro seja validado, é necessário o comparecimento em cartório brasileiro com a documentação adequada em até 180 dias após a volta de ao Brasil.

Elopement Wedding, o que é isso?

Quem já se casou (ou planeja), sabe a encrenca que é fazer lista de convidados e correr o risco de esquecer alguém ou criar uma bela inimizade. Uma alternativa para quem quer manter um clima mais intimista, é o Elopement wedding, ou casamento a dois.

Muito menos popular no Brasil do que no resto do mundo, trata-se de uma cerimônia mais intimista, onde os votos são trocados entre os noivos sem nenhuma plateia. Além de reduzir os custos, você faz uma cerimônia para quem realmente importa: você e o seu noivo/a.

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Não sei vocês, mas ansiosa que sou eu, achei ótimo fazer tudo de última hora, tendo menos tempo de ficar neurótica.

Se você está planejando uma cerimônia maior, com mais convidados e etc, existe a opção de contratar uma assessoria de casamento – eu preferi não – ou até se aproveitar de algum pacote que já inclua a assessoria.

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Tudo pronto, vamos casar?

Quanto aos detalhes que enlouquecem qualquer noiva (vestido, cabelo, maquiagem), eu preferi pegar levar e não me estressar tanto: comprei toda a vestimenta (tanto minha quanto do noivo) aqui na Flórida e fiz o cabelo/maquiagem no salão do hotel – que marquei quando fiz o check-in. Novamente, quase zero de planejamento. Era para ser divertido, e não estressante. E assim foi.

Melhor época

Vegas é lotada o ano todo, mas é durante os finais de semana, feriados e verão que acontece a alta temporada. Uma dica para economizar e evitar grandes aglomerações, é planejar a cerimônia entre janeiro e março.

Tá, mas quanto custa?

Muito menos do que um casamento convencional! Quando começamos a cogitar a ideia de nos casarmos, pensamos originalmente em fazer uma festa tradicional aqui pelas bandas da Flórida, onde moramos. Óbvio que, além dos valores serem ridiculamente altos, a logística ficaria complicada, já que boa parte da minha família e amigos estão no Brasil.

Para fazer uma festa OK para 50 pessoas no Brasil (lembrando, novamente, um modelo mais tradicional), gastaríamos entre 50 e 100 mil reais. Ou seja, NÃO hahaha.

Em geral, os valores dos casamentos nas capelas oscilam entre US$200 e US$1000. Neste intervalo, tem todos os tipos de cerimônias, desde as mais simples e “tradicionais”, até as mais malucas, como se casar dentro de um helicóptero, sobrevoando a Strip.

Em Vegas, além do baixo custo, você ainda tem a praticidade de comprar um pacote e não precisar se preocupar com mais nada.

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TRADIÇÕES NATALINAS NOS ESTADOS UNIDOS

O que esperar das tradições do clássico natal norte-americano

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Thanksgiving, devendando o feriado americano

Natal ecônomico em Nova York

Mais um natal que chegou, passou e rendeu! Uma das tristezas de morar fora, é não estar tão perto da família e amigos nessa época de fim de ano. Mas tenho que ser sincera e dizer que, enquanto amo revéillon no Brasil, acho que prefiro o natal daqui.

As tradições são super levadas à sério, e mesmo na Flórida (que muitas vezes nem parece EUA, rs), nessa época do ano é tudo tão mágico ❤

Aqui vão as 10 tradições mais presentes nas casas da maioria dos norte-americanos.

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Gingerbread house

No ano passado, construí minha primeira casa de biscoito de gengibre. Não recomendo para pessoas ansiosas/inquietas! O processo em si leva um tempão e faz uma meleca, que acho que faria mais sentido se eu tivesse uns 5 anos haha. A parte mais legal de toda a “construção” com certeza é sentar com toda a família ajudando e no fim, claro, comer tudo.

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Christmas Carols

Ao pé da letra “cantigas de natal”, são as músicas natalinas. Para cada uma delas, deve existir umas 800 versões e elas tocam por TODAS as partes. Sabe quando você vai pro shopping e está tocando “Então é natal”, da Simone? É mais ou menos isso, mas em absolutamente todos os lugares. Neste ano, fiz um passeio de barco turístico com a minha família em Tampa, e advinha? Teve até Christmas Carol Sing alone – resumindo: todos tivemos que cantar com a “banda” enquanto íamos rio abaixo, rs.

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Decoração de natal

Como não amar cidades super iluminadas? É lindo demais! Até comentei que durante a minha viagem à Nova York fiquei realmente impressionada, em especial com as lojas que gastam uma micro-fortuna. As casas não ficam atrás, tem MUITA casa que contrata empresas especializadas em decoração natalina para transformar a casa numa obra de arte.

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Rudolph

Dentre os animais natalinos, o que provavelmente mais se destaca é a rena. Ela é a responsável por puxar o trenó do bom velhinho e Rudolph, um personagem que é  conhecido por ser a “rena de nariz vermelho”, característica que por sempre tê-lo diferenciado das outras renas, se provou util ao precisar liderar as outras renas na missão-trenó, durante as noites de neblina.

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Filmes natalinos

Assim como as canções de natal, eles passam em todos os lugares e, em dezembro, sempre tem algum filme com a temática Natal estreiando no cinema. E sim, esqueceram de mim também é popular por aqui!

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Stocking + Stocking Stuffer

A história das stockings, aquelas meias que vemos embaixo da chaminé, é bem contraditória. Talvez a versão mais aceita date do século 19, é que as meias foram “recheadas” por São Nicolau, como caridade a uma família necessitada. Desde então, pendurar as tais meias é sinônimos de que, em algum momento, até a manhã do natal, elas serão recheadas com presentes, os stocking stuffers. Para esses, em quase qualquer loja de departamento/farmácia/mercado em dezembro tem uma sessão destinada a esses presentinhos, que normalmente não podem ser muito grandes (ou não caberão na meia) e se enquadram mais na categoria de “lembrancinhas” do que de presentes.

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Jantar

A primeira grande diferença com relação ao jantar de natal é que ele acontece na noite de natal. Uau, que surpresa rs! Parece óbvio, mas a maioria de nós brasileiros comemoramos na noite do dia 24, e não na noite do dia 25. Outro detalhe, é que em relação ao horário, assim como no Thanksgiving, o jantar é mais um almojanta (por volta das 17h) do que de um jantar propriamente dito. Por último, o detalhe mais importante, a comida: Presunto, Peru e cramberries são elementos que sempre aparecem. De sobremesa, nada muito importante como o nosso pavê. Normalmente, são servidas bolachinhas de gengibre.

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Presentes

Uma coisa que me deixou bem chocada no meu primeiro natal aqui é a quantidade de presentes. Enquanto nós brasileiros estamos acostumados a ganhar um presente de cada membro da família (quando muito, rs), nos EUA cada membro da família tende a dar váááários presentes, mas claro, com valores menores, geralmente vindo da Stocking. O recorde, é claro, é entre as crianças: já vi criança recebendo cerca de 20 presentes dos avós! Eles são abertos na manhã do dia 25, e nem preciso dizer que esse é um dos momentos mais esperados por todo mundo né?

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White Christmas

Enquanto no Brasil estamos acostumados com o calor do verão, na América do norte, é inverno. White Christmas significa Natal Branco e é o que a maioria dos americanos esperam para a noite do natal: muita neve.

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Suéteres

Os suéteres natalinos, ou como chamam por aqui, Ugly Sweater (suéter feio), estão por todas as partes desde novembro. Algumas famílias “competem” para ver quem tem o suéter mais feio, enquanto em outras, é comum ver membros da família com suéteres combinando.

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Secret Santa

Equivalente ao nosso amigo secreto, mas bem menos popular. Vejo mais Secret Santa acontecendo entre colegas de trabalho do que entre família propriamente dita – como acontece na minha por exemplo, no Brasil.

 

Para ler mais sobre tradições Norte-Americanas, clique aqui.

 

NATAL ECONÔMICO EM NOVA YORK

5 dicas para você curtir o feriado mais iluminado do ano sem gastar muito.

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Se é a sua primeira vez na cidade, um roteiro clássico: 39 horas em NYC

Eu já estive em Nova York algumas vezes, mas visitar a cidade em dezembro sempre me pareceu um sonho distante, especialmente quando a minha vontade era inversamente proporcional ao meu orçamento. Quando minha família veio me visitar aqui nos Estados Unidos, eles deixaram o roteiro bem aberto para fazermos o que eu achasse melhor na primeira vez deles na terra do Tio Sam, mas uma coisa, deixaram claro que não poderia ficar de fora: visitar Nova York e ver as luzes do natal. Bem, daí para frente o sonho não era só meu, rs.

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No começo fiquei meio relutante, já que o orçamento da turma não era dos maiores, mas não desisti, e estou aqui para provar que é possível aproveitar o melhor da Big Apple na época mais iluminada (e cara), sem precisar decretar falência ao voltar das férias.

Aqui vão algumas dicas como não extrapolar o orçamento enquanto aproveita o melhor da cidade!

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1) Hospedagem

Esse é, sem dúvidas, o grande encarecedor de qualquer viagem a Nova York! Sabendo que a cidade é formada por cinco regiões (Bronx, Brooklyn, Manhattan, Queens e Staten Island), uma alternativa que encontrei – e que, com certeza, repetirei – foi ficar fora de Manhattan.  Eu sei que, especialmente para quem vai à cidade pela primeira vez, ficar em outra ilha, pode ser um pouco frustrante, já que é por lá que temos aquela imagem de filme.

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Contudo, ficar fora da área mais turística, além de “embaratecer” o roteiro, é uma ótima chance de conhecer mais o dia-a-dia dos locais.

Dessa vez, escolhi o Brooklyn, e apesar de ter sido minha primeira vez, super recomendo por inúmeras razões (além do preço):

Transporte fácil (ônibus, metrô, trem, ferry) por praticamente toda a ilha;

Distancia relativamente curta das principais atrações de Manhattan;

• A nova sensação hipster, o bairro de Williamsburg;

Barcleys Center – ginásio onde se encontra uma calendário ativo de atrações diversas;

• MUTOS restaurantes incríveis;

Próximidade com aeroporto de La Guardia;

• A Brooklyn Bridge – icone máximo da cidade.

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Me hospedei pelo Airbnb neste apartamento.

2) Transporte

O trânsito de NYC é sempre um caos, e se você, assim como eu, tem pavor de perder tempo dentro do carro, a melhor forma de se locomover pela cidade de é de metrô/trem. Não importa onde você se hospedará, as linhas atravessam toda a cidade e o custo-benefício é incrível, afinal, taxi em NY é uma experiência igualmente estressante e cara.

O preço do bilhete individual é US$3 com opções mais baratas para quem adquire o MetroCard.

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Fonte: New York City Subway // clique para expandir

Outras opções de transporte entre ilhas: Bicicleta, ônibus ou  balsa.

Aplicativos de carro compartilhado: Já usei o Uber e o Lyft.

3) Alimentação

Se tem uma coisa que Nova York tem, é restaurante. Sair para comer já é, por si só, um programão para fazer na cidade. Eu, pessoalmente, não acho que substituir todas as refeições pelas famosas dollar menu (ou menu de um dólar, popular entre redes de fast food) uma boa saída. Claro, que economizar, você vai. Mas também vai perder grande parte da essência da cidade.

Se você está planejando ficar em hotel, uma coisa chata da maioria é o café da manhã quase nunca estar incluso – mais uma refeição para colocar na conta. Por outro lado, alugando um apartamento dá para se organizar com a cozinha e economizar alguns trocados com refeições simples, como o café da manhã ou aquele lanchinho da tarde.

Supermercados

Existem milhares de supermercados pela cidade para abastecer a dispensa/minibar assim que chegar. Eu amo o Whole Foods, porque além de ter várias opções mais naturebas, também serve um buffet de comida barata e super decente.

Outras redes mais em conta são k-mart, o Trade Joe, ou a loja de departamento Target. Para quem fica em New Jersey, tem o Walmart.

Por onde comi

Dessa vez, acabei elegendo como refeição principal o “almojanta” para fazer fora de casa, além de uns lanchinhos adicionais.

Blank Bistro: Esse café/bistrô no Brooklyn foi um achado incrível para quando estávamos voltando do píer. Serve desde bebidas maravilhosas com café, até comidinhas com uma pegada oriental. As opções de brunch também me pareceram ótimas para quem quer tomar uma café da manhã “mais encorpado” fora de casa.

Broccolino: Saindo do jogo de basquete no Barclay’s center, caímos em um italiano do outro lado da rua – às 22h, todo mundo morrendo de fome e frio, não houve tempo para pesquisar, rs. A comida é ok, a pizza do Adrienne’s é melhor, mas a carta de vinhos é ótima, então recomendaria mais para beber do que para jantar.

Cerveceria Havermeyer: Bom para happy hours, esse mexicano no Brooklyn tem um preço especial no fim da tarde, e mini tacos que vão bem com uma das muitas margueritas do cardápio. O lugar em si é bem simples, mas engana: nos assustamos quando vimos a conta de 100 dolares para 2 bebidas+ snacks!

Momofuku Milk Bar: Para quando aperta aquela vontade de comer um doce quentinho numa tarde de inverno, o melhor cookie da cidade fica aqui.

Friedsman’s lunch (Chelsea Market): O Chelsea Market é um mundo e opções de comida por lá não faltam. Como estava adepta do “almojanta”, parei no Friedsman’s para comer uma saladona e seguir a viagem! Uma das vantagens deste restaurante, além do menu com opções mais saudáveis, é uma área própria para os clientes – dependendo do horário, pode ser bem difícil achar uma mesa nas áreas comuns do mercado.

Adrienne’s Pizza Bar: Foi quando peguei mais frio + chuva na cidade que bateu aquela vontade de comer uma boa pizza. Amo o Roberta’s, mas estava longe demais para andar até lá e fiquei nesse pizza bar que encontrei pelo caminho. Não me arrependo em nada dessa escolha. A pizza é maravilhosa – a Old Fashioned serve bem quatro pessoas.

Ceia de natal

Está na cidade no dia 25? Alguns restaurantes como o Tavern on the Green, Nomad, Ferris e o Dirty French trazem boas opções para o feriado.

Pode extrapolar o orçamento do jantar na noite do dia 25? Se ainda tiver mesa (rs), o Per Se é uma escolha certeira!

4) Companhia Aérea

Algumas companhias locais, como a Spirit e a Southwest, são velhas conhecidas quando o assunto é voar com o orçamento apertado nos Estados Unidos. Ambas são conhecidas como low cost, pois como o próprio nome já diz, oferecem passagens por um custo reduzido.

Já tinha experimentado esse modelo na Europa, mas foi a minha primeira vez nos Estados Unidos. O voo entre Orlando e New Jersey custou pouco menos que US$150, comprado uma semana antes da viagem – o que é uma bela barganha, comparado com a mesma rota em empresas convencionais durante o mês de dezembro. Apesar de não ter amado a experiência – várias coisas deixam bastante a desejar  – recomendo contanto que;

• Você tenha tem pouca bagagem: pouca mesmo, só é permitido voar sem custo extra com uma mochila;

• Não se importe em descer num aeroporto mais afastado:  eu desci em Newark e o Uber até o Brooklyn custou cerca de US$65 por trecho;

• Esteja ok com o fato de que não é possível escolher o assento previamente sem custo adicional;

• Não faça questão de algumas mordomias a bordo: como serviço de bordo, entretenimento e poltrona regulável.

Lembrando que: só compre o voo quando tiver certeza que vai voar. No caso da maioria das low coasts, em especial da Spirit, qualquer alteração/ cancelamento causa, além de um transtorno imenso, zero reembolso. 

5) Passeios

Se também não é a sua primeira vez na cidade, uma boa notícia: várias atrações natalinas são gratuitas!

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Quinta avenida lotada em dezembro
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A famosa árvore do Rockfeller Center

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• Andar pela quinta avenida: As vitrines por aqui são a coisa mais linda do mundo! Macy’s, Saks, Tiffany, tem até shows! Respire fundo, enfrente a muvuca e vá.

Pista de patinação e árvore do Rockfeller: Além da tradicional pista de patinação (a qual não tive coragem de me arriscar), a árvore do Rockfeller Center costuma ser uma das mais fotografadas! A de 2018 tinha mais de 20m de altura!

• Feiras de natal: São várias feiras espalhadas pela cidade, com destaque para a Columbus Circle, Union Square e Bryant Park

Passeios temáticos de barco pelo rio Hudson

• Radio City Christmas Spectacular: O show de natal mais tradicional da cidade no Radio City Music Hall

Decoração de natal das casas: além das vitrines e lojas decoradas na quinta avenida, centenas de casas no bairro de Dyker Heights no Brooklyn preparam uma decoração (muitas vezes profissional) de natal! Vá no começo da noite para evitar grandes aglomerações.

Reveillon na Times Square: A virada de ano mais tradicional dos Estados Unidos!

Se é a sua primeira vez, clica aqui para ler mais sobre as outras atrações.

Inspirações

Pronto para sonhar com antecendência? Se inspire!

Assista:

Esqueceram de mim II, Chris Columbus

Sex and The City, Patrick King

Outono em Nova York, Joan Chen

Manhattan, Woody Allen

Leia:

Nova Iorque para mãos de vaca, Henry Bugalho

New York, New York, Inma López Silva (em espanhol)

Nova York do Iapoque ao Chuí, Tania Menai

Nova York econômica, Laura Peruchi

De Recife para Manhattan: Os judeus na formação de Nova York, Daniela Levy

Dicas extras

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NY City Pass:  Se você também faz questão de visitar algumas atrações mais clássicas, vale a pena dar uma olhada nos city passes disponíveis – a economia de tempo e dinheiro compensam.

Clima: O fator clima está tão maluco em NY como no resto do mundo. Portanto, acompanhe a previsão nos dias que antecendem a viagem tanto para acertar na mala quanto para organizar o roteiro (acreditem: ninguém vai se sentir confortável passando o dia em atrações externas com temperaturas abaixo de zero!).

Natal atrasado: Se não der para passar o feriado em NYC, tudo bem. Você pode viajar no comecinho de janeiro e pagar mais barato ainda na passagem. As decorações ficam expostas até dia 6.

Para ler mais sobre os Estados Unidos, clique aqui

THANKSGIVING: DESVENDANDO O FERIADO AMERICANO

 

O que significa para a história – e para os americanos – esse feriado tão aguardado.

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Natal nos Estados Unidos

Feriado nacional e dia para se agradecer o ano que passou, o Thanksgiving (ou Dia de Ação de Graças), surgiu informalmente no século 17, ainda na América Colônia, como parte do agradecimento à boa colheita que os peregrinos tiveram graças à ajuda dos índios nativos.

A celebração, não religiosa, se manteve por toda a América até que em 1863 o presidente Abraham Lincoln resolveu unificá-la e proclamar o Thanksgiving nos Estados Unidos.

Turkey Pardoning

Alguns dias antes do ThanksGiving é costume o presidente fazer o ritual de Turkey Pardoning que nada mais é do que “soltar” um peru, ao invés de usá-lo em preparações culinárias.  O ritual se iniciou após ter se tornado público o ato de Lincoln, presidente em 1863, ter recusado comer o peru que lhe foi ofertado*.

Data do começo do século 19 o costume de se presentear o presidente com um peru para o Thanksgiving.*

LEIA TAMBÉM: Presidente Donald Trump e o Turkey Pardoning 2017

Tradições

Tipicamente americano, o feriado mais importante do ano, superando até o natal,  é uma época do ano que realmente para os Estados Unidos. Cai sempre na quarta quinta-feira do mês e provavelmente é o único feriado que, de fato, a maioria das pessoas emenda – algo que estamos acostumados no Brasil, mas que é raríssimo por aqui. A maioria das famílias tiram a semana para organizar o jantar, viajar para casa dos parentes e sair às compras na Black Friday (leia mais abaixo).

Como parte da tradição, é servido um jantar tradicional que na verdade é mais um almoço tardio (aqui em casa, por exemplo, começamos às 3 da tarde).  90% das casas americanas comem peru e alguns tradicionais acompanhamentos (stuffing, purê de batata, batata doce, molho de cramberry e torta de abóbora).

Antes disso, ainda cedo pela manhã, enquanto se prepara a refeição, é comum assistir às famosas parades, desfiles com shows que acontecem pelo país, sendo o mais tradicional deles o de NYC.

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Desfile em New York

É depois do ThanksGiving também que começa a preparação para o natal, até então nula, outra coisa muito diferente para nós, que em outubro já temos casas e lojas decoradas.

Cardápio

O cardápio varia de acordo com a família, mas alguns itens são super tradicionais e preparamos por aqui*

  • Peru: item clássico e símbolo do feriado
  • Stuffing: recheio do peru que pode ser servido dentro ou fora do mesmo (como acompanhamento)
  • Sweet Potato Casserole: Batata doce que pode ser preparada de diversas formas (com nozes, refogada, em purê).
  • Purê de batata
  • Gravy: uma espécie de molho madeira que acompanha o peru
  • Molho de cramberry: molho bem doce para colocar por cima de tudo

As sobremesas costumam variar mais. Tivemos:

* Clique nos pratos para visualizar as receitas.

Black Friday

Seguinte ao Thanksgiving, o Black Friday é a sexta-feira mais esperada do ano. A maioria das lojas fazem liquidações surreais, com descontos que normalmente começam em 50% e levam os americanos à loucura.

Atualmente, algumas lojas se antecipam e já abrem às 6 da tarde da quinta-feira. A primeira coisa que a maioria das famílias fazem ao terminar o jantar, é pegar o carro e ir para a porta das lojas. Para as lojas que abrem apenas na sexta, o horário de abertura costuma ser às 6 da manhã, ou seja, para conseguir bons produtos é necessário madrugar!

Para acompanhar as ofertas, pode-se acompanhar o site Black Friday.com ou os panfletos divulgados/cupons divulgados nos jornais às vésperas.

 

Na segunda seguinte, acontece o Cyber Monday, com descontos online.

Lojas 

Acho que vale mais a pena visitar lojas de departamento, afinal dá para comprar tanto itens pessoais quanto eletrônicos e objetos mais caros, que na minha opinião são os que compensam mais.

É importante lembrar que como aqui o Black Friday é levado bem à sério, filas homéricas e gente se estapeando não são incomuns. Particularmente, penso que não compensa tanto sofrimento se não for para adquirir alguma coisa que você quer muito e que, nos modos convencionais, é pouco viável que consiga comprar.

Entre a noite de quinta e a sexta-feira, me dividi entre as seguintes lojas:

  • Walmart: Temos no Brasil, mas as opções aqui nem se comparam. Comprei uma câmera e cosméticos com o preço bem justo.
  • Bealls: Loja de departamento com foco em vestuário, mas tem coisas para casa também. Acho que foi meu melhor deal: uma torradeira, um mixer e uma blusa por US$16!
  • Best Buy: Paraíso dos eletrônicos, infelizmente cheguei tarde e todos os iPads já estavam esgotados.
  • Sephora: Normalmente os descontos aqui são moderados, mas ainda assim, dá para encontrar alguma coisa.
  • GNC: Loja de suplementos e vitaminas, tudo com 50% de desconto.
  • Walgreens: Farmácia preferida no mundo, mais parece um mercado.
  • Target: Um mercado que vende tudo, assim como o Walmart. Ótimo para comprar coisas para casa, cosméticos e até roupas.
  • Dollar Tree: Uma loja que vende de tudo, e melhor, tudo por US$1. No Black Friday, há itens por 79 centavos.

Como a maioria das lojas são próximas, não foi muito difícil visitar várias lojas ao mesmo tempo. As maiores fazem um mapa e distribuem na entrada, mostrando a localização exata da oferta. Por isso, é super importante ter uma listinha com o que comprar, economizando tempo, stress e dinheiro.

Para saber mais sobre os Estados Unidos, Clique aqui

ORLANDO: 8 DICAS PRÁTICAS

Orlando, nos Estados Unidos é, muitas vezes, o primeiro destino do viajante internacional e as tarifas aéreas, com preços cada vez mais atrativos, tornam cada dia mais possível realizar o sonho de conhecer o Mickey pessoalmente, rs.

Está de malas prontas e completamente perdido? Prepare o checklist e aproveite o melhor da sua viagem.

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Seguro de saúde

Acho que é a maior e melhor lição que você tirar deste texto: NÃO SAIA DE CASA (PARA NENHUM LUGAR NO MUNDO) SEM COBERTURA! E este não poderia deixar de ser porque, além da paz que faz ter um seguro, os EUA são um dos lugares mais caros do mundo para contratar uma assistência particular. E sim, qualquer coisa pode acontecer, com qualquer e ninguém quer começar as férias já no prejuízo, né?

Prepare o bolso

Muita gente tem a impressão que os americanos vão à Disney toda a semana, mas isso não passa de um GRANDE mito. Visitar os parques é extramente caro e até hoje me impressiono quando escuto que fulano passou uma semana em Orlando e fez um parque por dia. Primeiramente, porque haja disposição e logo em seguida, porque É CARO! E quando me refiro ao preço, vale lembrar que além da entrada, tem alimentação, alguns serviços adicionais (como aluguel de carrinho de bebê) e claro, lembrancinhas (pelo menos uma orelha de Mickey você acabará comprando!).

Aluguel de carro

Uma das coisas mais negativas (pelo menos para mim, que odeio dirigir) é precisar de carro em quase todos os destinos americanos. Orlando não foge à regra: tudo é muito longe e espalhado. A boa notícia é que, em geral, se paga muito pouco para alugar um veículo muito bom. Ponha isso na conta e se estiver viajando com mais gente, só dividir.

Aeroporto

Uma das coisas que mais me impressionou no Aeroporto Internacional de Orlando (MCO) a última vez que estive por lá, com certeza foi a desorganização e demora dos procedimentos. Como as coisas são complicadas! A mala por exemplo, após a retirada na esteira, volta para uma inspeção numa espécie de “check in secundário” e demora pelo menos mais uma hora para ser recolhida. Sem falar os MILHARES de turistas perdidos fazendo com que fique tudo ainda mais difícil. Não seja essa pessoa: siga os passos clássicos (imigração, check-in e recolhimento de bagagens) de acordo com as orientações de um oficial e  facilite a sua vida e a do coleguinha.

América que fala português

Faltou nas aulas de inglês e está com medo de sair do Brasil? Por aqui isso não será um problema! Ainda que brasileiros estejam no mundo todo, Orlando é uma cidade recordista no quesito turistas tupiniquins. E isso é tão sabido, que TODO mundo fala português no aeroporto, parques e algumas lojas.

Conheça os arredores

Uma boa é intercalar o clássico roteiro de compras e parques com os arredores como a cidade de planejada de Walt Disney, Celebration; os Parques Estaduais da Flórida; um passeio pelos famosos airboatsou dar uma pulo no mar em Tampa.  – se quiser ir mais longe: Miami está logo ali, a 380km.

Leia também: Airboat Ride em Inverness, Florida.

Compras

Loja por aqui é o que não falta e com preços infinitamente melhores do que os encontrados no Brasil. Faça uma lista antes de tudo o que precisa e separe um dia ou dois para fazer as compras por localização, afinal não compensa tanto assim viajar para só para comprar (embora muita gente discorde).

Dica: Lembre-se de considerar o câmbio do dia e ver se o item (também disponível no Brasil) vale mesmo a pena ser comprado

Parques

Você não chegou até aqui por nada: chegou a hora de finalmente conhecer o Mickey! Além da Disney propriamente dita, Orlando também é famosa pelo Sea WorldUniversal e Busch Gardens.  O que visitar vai depender do tempo/dinheiro que estão envolvidos na sua viagem. Separe os parques por interesse e distância, se possível se hospede próximo ou dentro dos parques, comece as visitas o mais cedo possível e lembre-se de intervalar os dias com atividades na cidade. Nas pausas, descanse!

Leia também: Planeje a sua viagem para os EUA 

CANADÁ: NIAGARA E ARREDORES

:: Na última semana de agosto, cruzei todo o continente americano para passar uma curtíssima temporada no Canadá. Foram apenas quatro dias, nos quais visitei algumas regiões da Província de Ontário, a partir de Toronto. Dividi minha experiência em dois textos: minhas primeiras impressões e a visita a Niagara. ::

Para ler as minhas primeiras impressões do Canadá, clique aqui.

 Como chegar:

A 130km de Toronto, o lado canadense de Niagara Falls é bem fácil de ser acessado.

Carro: O jeito mais fácil e cômodo, você faz seu próprio horário e se sobrar tempo, ainda conhece os outros atrativos da região.

Ônibus: Opção mais economica, a Greyhound faz o trajeto do Terminal Central de Toronto até a Niagara com tarifas que começam em $13,00.

Planeje sua viagem: O valor das tarifas de ônibus oscilam bastante e comprando pela internet há uma tarifa especial com desconto. 

Trem: Saindo de Toronto, a Via Rail desembarca na Estação Niagara ($36 CAD). Os horários variam e é possível comprar com antecedência pelo site.

Atenção: Adultos até 25 anos tem desconto na compra da passagem!

Tours: Para quem procura uma opção “guiada” e sem precisar se preocupar muito com os atrativos, uma opção um pouco menos em conta são os diversos tours oferecidos por agências.

A cidade de Niagara 

O lado canadense de Niagara, também conhecido como Município de Niagara, é a região que abriga e dá nome às Cataratas e a cidade homônima (Niagara Falls).

Existem duas cidades de Niagara Falls: uma do lado Canadense, em Ontario, e uma do lado americano, em New York.

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Niagara Falls: 

Maior atração da província de Ontario, as Cataratas do Niagara (ou Niagara Falls) estão localizadas na fronteira entre os Estados Unidos e Canada e podem ser visitadas a partir de qualquer um desses países.

Apesar de não impressionar tanto pelo tamanho, as quedas d’água são surreais!

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Há basicamente duas formas de passar pela experiência:

A pé: Toda a área é murada e você pode visitar gratuitamente.

De barco: Para os mais aventureiros, o passeio de barco é oferecido pela Hornblower, com diversas opções de horários e experiências, a partir de $25.

Uma coisa que me chamou bastante a atenção é que as Cataratas estão cercadas de entretenimento numa espécie de “Las Vegas canadense”. Muitas luzes, restaurantes, redes de hotéis e cassinos cercam as quedas, o que pode ser um pouco decepcionante para quem espera uma atração tipicamente da natureza (como acontece na Victoria Falls ou nas Cataratas de Iguaçu, onde o acesso é não é tão simples e o verde predomina na paisagem).

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A famosa roda gigante: Niagara Skywheel

Arredores 

Os arredores são tão promissores (talvez, ainda mais) do que a própria Niagara Falls. Se você está com tempo, não deixe de fazer esse turismo mais “alternativo”, mas não menos interessante.

Niagara on the Lake: Um dos lugares que tinha certeza que queria passar durante a minha viagem ao Canadá era Niagara on The Lake. Às margens do Lago Ontario (um dos cinco lagos que fazem parte da região dos Granges Lagos), parece uma cidade cenográfica, cheia de casinhas perfeitas, restaurantes e lojinhas de souvenir. Para chegar, pegue a a Niagara Parkway, que também recebe o nome de Scenic Route, por ser uma das estradas mais lindas, EVER! Só o caminho já vale a pena, mas caso tenha tempo, não deixe de se hospedar no hotel mais antigo da região, o Prince of Wales, perfeito para uma viagem a dois.

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Dia de sol em Niagara on the Lake

 

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A famosa esquina do hotel Prince of Wales

Vinhedos: Com certeza um dos passeios que mais valem a pena, fiquei com muita vontade de me hospedar por ali e fazer uma vinícola por dia. De clima favorável e à margem do Lago Ontario, a região de Niagara, tanto do lado canadense quanto do lado americano, é grande produtora de vinhos tanto frutados quanto branco e tinto. Se passar de carro por essa região já é um deleite, imagina fazer uma degustação!

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Degustação de azeites em Oliv.

No blog da Gaby (aqui) tem um post bem explicativo com sugestões de acordo com seu perfil.

Hamilton (CA): A 70km de Toronto, uma das possíveis rotas até Niagara Falls passa pela quarta maior cidade da província (mais de 500 mil habitantes). Hamilton foi apelidada como “Waterfall Capital of the World” (Capital mundial das cachoeiras) por ter mais de 100 cachoeiras espelhadas pela cidade! Se estiver à procura de uma experiência menos turística, uma boa opção é parar por aqui para apreciar.

Buffalo (USA): Já fora do Canada, mas bem pertinho da fronteira, Buffalo está no Estado de Nova Iorque e sim, o nome tão familiar, apelidou as famosas asinhas de frango, bufallo wings. Além de provar a iguaria na sua própria casa, Buffalo é uma ótima parada para fazer compras. Com preços mais convidativos do que os canadenses, vale parar por ali e conhecer os Outlets da região. Lembrando que para chegar nos EUA, você precisará atravessar a Rainbow Bridge, e claro, ter um visto americano válido.

VISITANDO O CANADÁ: VISTO E PRIMEIRAS IMPRESSÕES

:: Na última semana de agosto, cruzei todo o continente americano para passar uma curtíssima temporada no Canadá. Foram apenas quatro dias, nos quais visitei algumas regiões da Província de Ontário, a partir de Toronto. ::

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Maior país da América do Norte, o Canadá está localizado ao norte dos Estados Unidos – único país que faz fronteira. É nessa região também que se encontra grande parte da população (Toronto, por exemplo, tem quase 3 milhões de habitantes), com economia mais desenvolvida e climas mais amenos.

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Imagem:Wikimedia Commons

Como chegar

Há voos diretos do Brasil, partindo de São Paulo com destino a Toronto (aproximadamente 12h de voo), pela Air Canada.

Outras opções são com conexões, normalmente nos EUA.

Vale lembrar que é necessário um visto americano válido para conexões nos EUA.

Visto

Recentemente, o Canadá facilitou bastante a vida do turista brasileiro ao “retirar” a obrigatoriedade do visto e permitir que entrássemos no país apenas com uma autorização facilmente emitida pelo viajante, o ETA (Eletronic Travel Autorization), que custa apenas $7 CAD.

Para mais informações sobre os vistos, visite o site do Canada Immigration and Citzenship (CIC), clicando aqui.

Tudo lindo, tudo ótimo, se não fosse por um detalhe: a tal autorização só é válida para entrada no país por avião. O visto convencional ainda é necessário para entrantes marítimos ou rodoviários.

Como precisei ir aos Estados Unidos e voltar de carro, fui atrás da burocracia convencional.

A verdade é que toda a informação disponível na internet é meio confusa e ultrapassada, e o site do Canadá é bem descritivo, mas peca em alguns aspectos.

De forma geral, o modo como o visto é processado é bem parecido com o modelo americano. Você entra no site, se cadastra, preenche alguns formulários e anexa alguns documentos (necessário scanner) e ao fim, paga uma taxa de $100 CAD. Fiquei bem assustada quando comecei o processo, mas a verdade é que é bem mais fácil do que parece. Com um pouco de organização, tudo dá certo. Se aprovado, é enviada uma notificação por email pedindo que o passaporte seja encaminhado ao CIC (por correio ou pessoalmente). E o mais importante: é tudo aprovado online e você não passa por nenhuma entrevista presencial.

Clique aqui para ver o passo a passo detalhado.

Ah, outro ponto importante: Em 10 dias já estava com o passaporte em mãos – do momento que submeti os formulários/documentos e paguei, até o momento que o recebi em casa com o visto. SUPER RÁPIDO!

Cruzando a fronteira

Durante a minha estadia no país, entrei e saí de avião e de carro – precisei ir também ao norte dos Estados Unidos. Em ambas as fronteiras não tive nenhuma complicação, mas o mais interessante está por vir: meu passaporte não foi carimbado em nenhuma das vezes! Fiquei bem apreensiva, porque sempre esperava um carimbo e ele nunca chegava e comecei a pensar que teria problemas ao sair do país, mas não, deu tudo certo. Procurei várias informações em vários veículos e não encontrei nenhuma resposta (alias, se alguém souber, pode me contar). Lembrando que, como comentei anteriormente, tenho um visto de turista de múltiplas entradas.

Idioma

Bilíngue: Inglês e francês.

Ainda que seja, de fato, falado apenas na província de Quebec, o francês está presente nas placas de todo o país, assim como em órgãos públicos e documentos oficiais.

Clima

O clima é bem variado, devido à dimensão do país, mas uma coisa é certa: pode fazer muito frio, especialmente no norte. Na regiões mais habitadas, ao sul, o verão é a época mais agradável para visitar, com temperaturas que passam dos trinta graus, na costa oeste, por exemplo. Ah, e vale lembrar que por estarem no hemisfério norte, o verão acontece entre junho e setembro!

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Imagem: Wikimedia Commons

Moeda

Dólar Canadense, que possui uma cotação um pouco menor do que o vizinho, Dólar Americano.

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Imagem: Wikimedia Commons

Para saber a cotação do dia, clique aqui.

Curiosidades

A rede local de cafeteria chama Tim Hortons, e serve além de café e acompanhamentos, alguns lanches.

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Existem vários banheiros públicos espalhados pelas cidades e além gratuitos são totalmente limpos – sério, os mais limpos que já conheci em vida!

Não importa em qual lugar da rua/avenida/rodovia você esteja: ao primeiro passo de ameaçar atravessar, todos os carros param.

As estradas são bem monótonas e as distâncias, imensas – Imagino quão longa não deve ser uma roadtrip que atravesse o país! Os postos de serviço não são muito próximos e as paradas sempre tem uma conveniência chamada On Route.

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Imagem: Wikimedia Commons

O povo é super receptivo, o que  provavelmente explica a quantidade de imigrantes que encontrei em Toronto. Muitos, muitos descendentes de árabe e indianos.

PS: Essas observações são da minha percepção em viagem na província de Ontario, mas acredito que muita coisa seja parecida no resto do país.

Lugares para visitar

  • Conheça a vida urbana nas grandes cidades: Toronto, Montreal, Vancouver e Calgary.
  • No inverno, veja a aurora boreal à noite na região noroeste, no entorno da cidade de yellowknife.
  • Observe os ursos polares na Great Bear Rainforest.
  • Visite a cidade de Niagara e as Cataratas.
  • Passei pela história de Old Town Lunenbourg – Patrimônio Mundial pela UNESCO
  • Sinta a natureza no primeiro Parque Nacional Canadense, o Banff, em Alberta.
  • E muito mais!

Se animou? No próximo post conto mais como foram meus dias e o roteiro em Ontario! 😉

PARQUES ESTADUAIS DA FLÓRIDA

A maioria das pessoas associam o estado da Flórida, nos Estados Unidos, quase que automaticamente à Disney ou Miami, mas você sabia que por ali também existe mais de cento e cinquenta Parque Estaduais?

Que tal estender a sua viagem e desfrutar da natureza, seja fazendo trilha, um passeio de barco ou até mesmo um piquenique?

Localização

Localizada ao sul, com mais de 170 mil km² de extensão e mais de vinte milhões de pessoas, a Florida é o terceiro estado mais populoso dos Estados Unidos.

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Clima

Como descrevi acima, a Florida é um estado relativamente grande e o clima varia, sendo que ao sul é tropical, mais próximo do que estamos acostumados no Brasil, com calor praticamente o ano inteiro e verão mais chuvoso e ao centro-norte, subtropical, com bastante calor no verão e inverno frio (em torno de dez graus).

Programe sua visita para as estações intermediárias, onde o turismo é reduzido, as passagens são mais baratas e o clima se torna confortável. Se possível, evite viajar no período que vai de junho a setembro,  já que além do alto calor, o Estado é rota dos famosos furacões de verão.

Atrativos: 

Com a predominância do clima quente e muita umidade, a vegetação nos parques é de maioria pantanosa. A fauna é diversa e incluí peixes-boi, coiotes, esquilos, viados e o mais famoso de todos: o jacaré.

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Jacarés: símbolos na entrada do parque

Onde ir:

Próximos a Orlando:

  • Wekiwa Springs State Park
  • Blue Spring State Park
  • De Leon Springs State Park
  • Hontoon Island State Park
  • Lake Louisa State Park
  • Lake Griffin State Park
  • Tosohatchee Wildlife Management Area

Próximos a Miami:

  • Oleta River State Park
  • Hugh Taylor Birch State Park
  • John D. MacArthur Beach State Park
  • Bill Baggs Cape Florida State Park
  • Everglades National Park

Encontre um Parque Estadual clicando aqui

Withlacoochee State Forest

A terceira maior floresta da Flórida, fica na área central do estado, e recebe esse nome graças a um indianismo que em inglês corresponderia a algo como “rio torto”, sinalizando bem o curso do rio homônimo que cruza o parque.

Possui duas trilhas para caminhada, área para piquenique e a opção de atravessá-la de rio, passeio oferecido por diversas empresas.

Aproveitei para passar o dia em família e fazer o passeio de airboat, oferecido pela Wild Bill’s.

Wild Bill’s: Saindo de Inverness, região central, o passeio de airboat atravessa a reserva de Withlacoochee e dura aproximadamente uma hora. A principal atração são os jacarés, que estão por todo lado, mas o silêncio, a vegetação e os pássaros são igualmente interessantes.

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Airboat: barco movido a hélice

O airboat por si só já é uma atração. Ele consegue entrar pelos pântanos, passar por áreas estreitas e, em regiões abertas, anda super rápido, fazendo manobras pelo rio. Daí o nome do lugar se chamar “wild” (selvagem, em português).

Devido ao intenso barulho do motor, todos os passageiros recebem um fone de ouvido para ficarem mais confortáveis durante a viagem. As explicações dadas pelo guia, todas em inglês, acontecem quando o barco está parado e se torna possível ouvir alguma coisa.

parque II

De qualquer forma, o passeio é super agradável e recomendado para todas as idades. E quem enjoa, não precisa se preocupar porque os rios são super calminhos.

parque

Os preços variam durante o dia (US$35 – criança e US$45 adulto) e noite (US$45 – criança e US$60 adulto), sendo que só é permitida a visita de maiores de três anos. Há também a possibilidade de fechar um barco privativo (US$300 para 6 pessoas).

É necessário reservar com antecedência por telefone.

Para mais curiosidade sobre os Estados Unidos, clique aqui

RESTAURANTES INESQUECÍVEIS

Uma dos meus programas preferidos é conhecer novos restaurantes, enquanto viajo ou mesmo dentro da minha própria cidade.

Algumas ocasiões pedem um lugar mais especial, seja ele conhecido pelas estrelas michellin, pela vista, pelo atendimento…

Leia também:

Foodies pelo mundo, uni-vos! 

LATIN’S AMERICA´S 50 BEST RESTAURANTS – Caso esteja de passagem pela América Latina, não deixe de conferir a seleção preparada pela revista Restaurant dos melhores restaurantes da região. Para saber mais, clique aqui.

A minha seleção dos favoritos onde estive recentemente são:

São Paulo

DOM: Restaurante mais famoso do Brasil, sempre marcando presença na listas dos melhores do mundo. O chefe Alex Atala é famoso por ser pioneiro em extrair elementos tradicionais do Brasil e transformá-los em alta gastronomia. Prepare-se para experimentar de tudo um pouco (incluindo formiga, rs) e prepare também o bolso.

Menu: Requintado, com sabores exóticos do norte do Brasil.

Comi: Menu degustação vegetariano

THE WORLD´S BEST RESTAURANTS – O D.O.M. é no nosso representante na lista dos melhores restaurantes do mundo. Clique aqui e conheça a lista.

MANÍ: Restaurante principal da rede (que inclui também o Maní Manioca e a Padoca do Maní), comandado por Helena Rizzo e Daniel Girondo, aposta em culinária orgânica e pratos locais revisitados, os famosos biscoitos de polvilho servidos no couvert mostram bem isso. Acho imprescindível conhecer pelo menos uma vez na vida. É o meu restaurante preferido dessa lista e da vida toda.

Menu: Brasileiro, com opções à la carte ou menu degustação.

Comi: Menu degustação

MANACÁ: Fora da capital, o Manacá está na Praia de Camburi, em São Sebastião. Com um menu à la carte, o restaurante está bem escondidinho pela natureza, numa viela a 200m do mar. Para chegar lá, do estacionamento uma van busca os clientes e os leva até a entrada do restaurante. Um antro de paz para aquele almoço preguiçoso depois de uma manhã de praia.

Menu: Frutos do mar – com opção vegetariana.

Comi: Refogado de vegetais à Tailandesa e arroz basmati

Para ler mais sobre São Paulo, clique aqui

Rio de Janeiro

OLYMPE: Do estrelado chefe Claude Troigros, o que mais gosto do Olympe é a forma que a cozinha francesa é apresentada, deliciosa e simplista. O Menu degustação é uma ótima forma de experimentar várias preparações que estão também no menu convencional. O ambiente é intimista, luz baixa, poltrona confortável e atendimento primoroso.

Menu: Francês com opção degustação ou à la carte

Comi: Menu degustação

LASAÍ: Sempre que amigos estrangeiros me pedem uma sugestão de um bom restaurante de comida brasileira, sugiro o Lasaí. Apesar de o chefe Rafa Costa e Silva ter feito escola no exterior, ele gerencia com maestria um menu tipicamente brasileiro – e quando falo tipicamente, me refiro ao cotidianamente. Isso é, ao contrário do DOM que tem uma culinária brasileira mais exótica, por aqui pratos simples como pão de queijo e goiabada aparecem bem combinados entre si. Além do mais, todos os alimentos frescos saem diretamente da horta para a mesa.

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Menu: Brasileira – degustacão

Comi: Menu degustação

Para ler mais sobre o Rio, clique aqui

NYC

PER SE: Recentemente citei o Per Se na minha ida a NYC (aqui) e foi com certeza um dos restaurantes mais especiais (e caros que já fui). Tem uma vista maravilhosa para a Columbus Circus e um atendimento tão primoroso que eu fiquei até com vergonha de tanta educação em um só lugar. Vá se você tem tempo (são muuuitos pratos), dinheiro e não quer perder essa experiência primorosa por nada.

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Menu: Apenas menu degustação – Culinária italiana/francesa/americana.

Comi: Menu degustação vegetariano

Para ler mais sobre NYC, clique aqui

Jose Ignacio – Uruguai

PARADOR LA HUELLA: Também na lista dos melhores restaurantes da América do Sul, está localizado em Jose Ignacio, próximo a Punta del Este, no Uruguai. Em clima praiano descontraído e nada afetado, um staff bonito e bem humorado, serve clássicos da culinária uruguaia (muita carne) com o pé na areia (literalmente). Confesso que achei o nível de ruído um pouco alto, talvez pelo intenso movimento + música. Uma alternativa é reservar um horário mais próximo ao fim do dia – a reserva do almoço vai até às 16h – ótimo para aquela “almojanta” depois de um dia de sol e praia.

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Menu: Uruguaio com boas opções de drinks

Comi: Gaspacho e vegetais grelhados

Para ler mais sobre José Ignacio, clique aqui.

Belém do Pará

REMANSO DO BOSQUE: Fui parar no Remanso do Bosque porque sou APAIXONADA pela culinária do norte do Brasil e o trabalho por aqui é tão bem feito que eles estão na lista dos melhores restaurantes da América Latina.

Menu: Regional – Norte do Brasil – com lojinha de produtos locais na saída.

Comi: Menu degustação

Para ler mais sobre Belém do Pará, clique aqui.

 

 

 

39h EM NYC

Leia ouvindo a playlist do Spotifyclique aqui.

New York City é uma das minhas cidades preferidas no mundo. Por sua localização estratégica, muita gente passa por lá em conexão e quer aproveitar o máximo da cidade em pouco tempo.

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empire state I

Na minha última ida à cidade em 2016 fiquei apenas dois dias – cheguei sábado às 6h e saí às 21h do domingo – e consegui fazer muita coisa (e ainda dormir bem) durante a minha estadia.

A viagem 

Voei direto de São Paulo (GRU) a NYC (JFK), numa rota que dura quase dez horas.  Como tanto a ida quanto a volta foram feitos em voos noturnos em business class, economizei com hotel e consegui dormir bem. De qualquer forma, acho importante considerar o cansaço, já que para a maioria das pessoas não é tão fácil dormir em aviões.

Clima

O clima é um fator super importante a se considerar na hora de planejar a sua ida a NYC. As temperaturas só são realmente agradáveis (acima de 20 graus) durante julho e setembro. Nos meses de inverno (dezembro a março), a sensação térmica pode chegar a -20 graus Celsius. Quando fui no começo de março, as temperaturas oscilavam entre 0 e 5 graus.

Locomoção

NYC é uma das poucas cidades dos Estados Unidos que tem um transporte público eficiente. A malha metroviária é extensa e eficiente e comprando o metrocard, você faz várias viagens por um preço bem razoável.

A Laura Peruchi tem uma série ótima de como utilizar o metrô.

Como não saí muito da região que estava, fiz praticamente tudo andando e peguei duas curtas corridas de táxi em Manhattan e uma mais longa, até o JFK na volta ao Brasil (estava super atrasada, então não quis arriscar o metrô).

Saindo do aeroporto

No JFK tem um metrô chamado AirTrain, que usei para ir a Manhattan, com direção à Jamaica Station, desembarcando na estação 57, a mais próxima do meu hotel. No vídeo abaixo, a Laura conta com mais detalhes o funcionamento:

Do aeroporto também dá para utilizar serviços de shuttle, táxi e Uber.

Onde se hospedar

Para quem não planeja ficar muito tempo, mas que dormirá na cidade, minha dica é ficar o mais central possível, evitando assim o uso de transportes e otimizando o tempo.

Passei a minha única noite no Park Central, que fica na sétima avenida com a 56, perfeito para andar até a quinta avenida ou até o Central Park.

O hotel é super confortável e apesar de não incluir café da manhã, não faltam opções de restaurantes ao redor, como o Starbucks que fica ao lado da entrada. Como não tem frigobar no quarto, sugiro que não se compre nada que necessite de refrigeração.

Diárias a partir de R$600

O que fazer 

O que não falta é coisa para fazer em NYC, principalmente quando o assunto é cultura e gastronomia. Acho importante ter em mente qual roteiro você quer fazer, pensando se é a sua primeira vez na cidade, se quer focar nos pontos turísticos, etc. No meu caso, fiz algumas coisas clássicas que ainda não tinha feito – tipo, ir a Times Square e subir no Empire States, combinadas com alguns programas mais relax, sem sair muito da região onde estava hospedada.

Se você tem mais tempo, sugiro muito dar um pulo também em Chelsea e em Williansburg, no Brooklyn.

Dia 1: Sábado

Café da manhã no Norma’s: Depois de quase dez horas de voo, metrô para chegar no hotel e um frio de zero graus (mais de trinta graus de diferença da temperatura que estava em São Paulo), merecia um café da manhã dos deuses, e o Norma não fez feio. Dentro do Le Parker Meridien, o restaurante serve café da manhã e almoço e olha, comi tanto que só fui lembrar de ter fome lá pelo fim da tarde, rs.

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Garçom, mais comida por favor? @Norma’s

MoMA: Localizado entre a quinta e a sexta avenida, e pertinho do meu hotel, o Museu de Arte Moderna de NY é um prato cheio para os admiradores de arte contemporânea. Com um acervo super bacana, sempre tem mostras interessantíssimas acontecendo e performances agendadas, além de um calendário de cursos imperdíveis.  Entre um andar e outro, aproveite para tomar um cafezinho no restaurante do segundo piso e não deixe de visitar a lojinha na saída.

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Warhol no MoMA

La Bonne Soupe: Depois de subir e descer os andares do MoMA, voltei para o hotel, tirei um cochilo e fui “almojantar” no La Bonne Soupe. O lugar, confesso que me surpreendeu. De estilo bistrô, com preços bem interessantes, achei no Foursquare enquanto procurava uma recomendação de pratos quentinhos e substanciosos. Comi sopa, salada e pãezinhos e tomei um suco por menos de US$30, ou seja, vale a pena.

Empire State Building: Começo de noite e por que não ter uma vista privilegiada de NY? Do octogésimo sexto andar, são tantas luzes e tanto prédio, que é aquela hora que a gente se toca que realmente está na Big Apple. É o observatório a céu aberto mais alto de NYC e nem preciso dizer que um dos pontos turísticos mais concorridos, né?

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Do observatório do Empire State

Quinta Avenida – Já que estava por ali, para ir ao Empire State, aproveitei para dar uma caminhada nesta que é uma das principais ruas de NYC, pegar um bagel em um dos cafés, tirar algumas fotos e visitar uma das minhas farmácias preferidas no mundo, a Duane Reade.

Times Square – E depois de tentar (sem sucesso), tickets com desconto para espetáculos na Broadway, continuei batendo mais perna, desta vez pela Times Square, tirando fotos e mais fotos e claro, dando um pulinho na loja da M&M para comprar um montão de docinhos.

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Dia 2: Domingo

Brunch no Boathouse: Uma vez nos EUA, uma das experiências que recomendo a todo turista, é experimentar o tradicional brunch aos finais de semana. Localizado dentro do Central Park, a vista é de tirar o fôlego, e a comida, de comer rezando. É bem mais barato que o Norma’s, porém igualmente delicioso.

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Típico brunch aos domingos  no Boathouse

Central Park: Se você está indo a NYC pela primeira ou pela décima vez, sempre acho que ir ao Central Park é imperdível. Amo ficar lá, andando, sem fazer nada. Ou comprar um café, sentar e ficar observando a movimentação… Eu nunca canso! E sem falar que é uma das poucas coisas que se pode fazer gratuitamente. Acho que só não recomendo ir ao Central Park nos meses de inverno, caso contrário, não deixe de passar por lá.

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MET: Um dos mais impressionantes museus do mundo, o Metropolitan tem um acervo incomparável. A ala de História Antiga, principalmente grega, é de morrer de amores. E a arquitetura do lugar não faz feio. Com certeza é um lugar que merece mais tempo, mas para quem, assim como eu, ama arte, tem que ir em algum momento da vida.

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História Antiga no MET

Per Se: E para encerrar o fim de semana em NYC, fui jantar no famoso restaurante comandando pelo chefe Thomas Keller. O Per Se é um restaurante americano que usa técnicas da cozinha francesa em um menu de nove passos (com opção vegetariana). Com três estrelas Michellin, é considerado um dos melhores do mundo e reservas são mandatórias. Com certeza, uma experiência inesquecível (US$375/ por pessoa).

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Columbus Circle, vista da janela do Per Se

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COSTUMES NORTE-AMERICANOS

Entre as minhas muitas idas e vindas aos Estados Unidos, alguma coisas sempre me chamaram a atenção.

Leia também: Memorial day nos EUA

Leia também: Thanksgiving: Desvendando o feriado americano

Alimentação

Porções gigantes: Essa é óbvia e é a primeira impressão que mais assusta qualquer estrangeiro: o tamanho das comidas. Tanto em restaurantes quanto no mercado, tudo é imenso. Um copo pequeno de refrigerante, por exemplo, pode passar de meio litro!

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Duas limonadas pequenas, por favor.

To go: Como a quantidade de comida em restaurantes, em geral, é imensa e interminável, a maioria dos estabelecimentos não só não se importam se você pedir para embalar o restante para viagem, como ainda oferecem embalagens “to go” quando sobra comida no prato e você não fala nada.

Reserva paga: Em restaurantes mais caros, você faz a reserva e caso cancele, paga uma multa. Esse sistema acontece não só nos Estados Unidos mas em alguns lugares do mundo, já que o cardápio nesse tipo de ambiente é bem limitado (muitas vezes a menu degustação) e fresco, e saber o número exato de pratos evita desperdício e prejuízo por parte do restaurante. Acho que aqui no Brasil existe algumas implicações legais (não sei ao certo, mas pelo código do consumidor acredito que você não pode pagar algo que não consumiu).

Temperos: Esse tópico pode gerar controvérsias, mas na minha opinião tem muita pimenta em qualquer comida. Nada contra, mas acho exagerado.

Comida adocicada:  Alguns alimentos tipicamente salgados para nós são bem adocicados, como o milho (que por sinal eu adoro) e o feijão (bleh!). Por outro lado, o abacate que sempre consumimos em versão doce aqui, só existe como acompanhamento salgado.

Dietas restritivas: Apesar de não ser um país conhecido por uma culinária requintada, devo admitir que eles facilitam muito a vida de quem segue dietas restritivas. Em praticamente qualquer mercado é muito fácil de encontrar alimentos gluten free, lac free, dietéticos, veganos/vegetarianos e orgânicos, bem sinalizados e com preços honestos.

Refeições principais: Claramente, o café da manhã é a refeição mais reforçada. Proteínas animais (bacon e ovos) e muito glúten (panquecas, waffles, muffins e hash browns) iniciam o dia do cidadão americano. O almoço, quando não é pulado, é uma refeição bem simples, como um sanduíche. Já o jantar, é um caso a parte: ele na verdade é um “almojanta”, e começa lá pelas cinco da tarde.

Obs: Aos finais de semana, a maioria substitui o café e o almoço pelo brunch, a partir das onze da manhã. O brunch é um café da manhã ainda mais reforçado, com uma carinha de almoço.

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Café da manhã em casa

Guardanapo: A função do guardanapo é limpar a boca/mãos, e nunca segurar o sanduíche – como nós fazemos.

Fast coffee: Sempre achei meio hipster essa coisa de sair andando por aí com um copo de café na mão, a la Starbucks.  Mas essa cultura do Fast Coffee está muito inserida no dia a dia dos americanos. Como por lá um copo grande de café fica em torno de US$2, a maioria sempre para em alguma cafeteria no caminho, pega o café e segue para o trabalho.

Lifestyle

Fila preferencial: Além das nossas já conhecidas filas preferenciais de gestante e deficiente, em vários estabelecimentos você tem um atendimento diferenciado ser for cliente fidelidade. Ah, e os idosos? Eles não têm preferência em lugar nenhum (nem filas e nem estacionamentos).

Elogios: Todo mundo elogia tudo! Não é raro estar andando e ser parado por um estranho que elogia sua roupa/cabelo/maquiagem. No dia-a-dia, toda tarefa completada é elogiada, isso se aplica também às crianças.

Pontualidade: Herança britânica que eu amo. Ah, e mais: tudo tem hora para começar e para terminar também.

Água:  Sentou na mesa, a água é free (a menos que você peça alguma água phyna – tipo Perrier, Evian, etc).

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A água vem de graça

Bebidas: Não só nos EUA, mas também grande parte do mundo, a oferta de bebidas, mais especificamente de sucos, é bem limitada. Se você pedir suco em algum lugar, provavelmente as opções serão maça, limão ou laranja.

Patriotismo: Sim, tem uma bandeira hasteada em toda esquina e em praticamente todas as casas. E todo mundo sabe (bem) a história do país e a geografia. Grande parte apesar de viajar muito dentro do próprio país, não só nunca viajou ao exterior como não tem nem passaporte.

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Geografia: Eles aprendem na escola que há sete continentes (isso mesmo, sete e não cinco): América do Norte, América do Sul, Europa, Asia, África, Oceania e Antártica. Ah, e sempre que você ouvir America, significa o país Estados Unidos, e não o continente.

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Hotéis

A maioria dos hotéis norte-americanos seguem padrões de qualidade em qualquer lugar do mundo. Uma coisa curiosa é que a maioria deles não tem café da manhã incluso na diária. Outra coisa que acho meio estranha é sempre ter uma máquina de gelo no corredor do andar.

Beleza

Salão de Beleza: Além de ser bem mais caro do que estamos acostumados a pagar em bons salões no Brasil, devo confessar que depilação e unha é uma coisa que a brasileira faz melhor que qualquer outro povo no mundo. Já precisei fazer a unha algumas vezes, e sempre me arrependi: paguei caro por um “meio serviço”, já que a limpeza é bem mais ou menos (sim, eu sei que não é saudável tirar cutícula, mas se não tiro fico com uma sensação de unha não-terminada). Depilação então, nem sei fale. Cabelo nunca tentei.

Utilizei serviços de salão em cidades grandes, como Austin, Los Angeles e NYC, mas imagino que em cidade menores deve ser ainda mais complicado.

Maquiagem: Maquiagem é sempre barata e a mulherada aproveita mesmo. Não é incomum vê-las SUPER maquiadas para fazer atividades básicas, como ir ao mercado ou à academia. Por outro lado, parece que toda essa arrumação se restringe ao pescoço para cima. O resto do look sempre traz uma calça moletom e/ou camiseta.

Babyliss: Uma coisa é certa quando o assunto é cabelo: nunca estamos felizes com o que temos. Em nenhum lugar do mundo. Muita gente nos EUA tem cabelo naturalmente liso – ao contrário do Brasil – e claro, sempre dão um jeito de enrolar. Todo mundo faz babyliss pra tudo! E mesmo quem tem cabelo afro, em geral prefere enrolar ao invés de alisar.

Papete: Acho engraçado porque faz parte do esteriótipo “típico de gringo”, mas é verdade: todo mundo adora uma papete. E não só para o verão: no inverno, saem de papete e meia. Acho meio estranho usar no inverno, mas confesso que é tão confortável que já caiu nas minhas graças e às vezes eu também adoto no verão.

Quer saber mais?

No fim de maio, passei o meu primeiro Memorial Day em terras americanas. Se depois de ler as minhas impressões sobre os costumes acima, clique aqui para ver como foi o meu feriado.

Para acessar todos os posts sobre os Estados Unidos, clique aqui

 

JULHO E O MÊS MAIS COMPLICADO PARA TIRAR FÉRIAS

Sim, metade do ano já se foi. E amanhã, além de ser o dia que você estava esperando para ler a previsão do mês de Susan Miller, é também (muito provavelmente) o dia que começam as suas férias (ou que costumavam começar, na remota infância).

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Inverno na capital argentina em 2011: pode não parecer, mas a temperatura no dia dessa foto era de seis graus Celsius

Odeio dar notícia ruim, mas a gente cresce e descobre que julho só é o pior mês para tirar férias. E explico com fatos:

1) É o único mês que o planeta inteiro está de férias – ou seja, é alta temporada em todos os destinos.

2) E o que significa alta temporada? Sim, altos preços.

3) Além dos altos preços, se você como eu não é muito chegado em muvuca, esse também é um péssimo mês para ficar naquele resort family friendly.

4) E as temperaturas? No hemisfério norte, um calor do cão. No hemisfério sul, um frio congelante. Na região central? Temporada de furacões.

Mas se ainda assim essa é a única época do ano que  você consegue uns diazinhos, bora focar na solução, e não no problema. E aqui vão algumas sugestões:

No hemisfério Norte (verão) – Agora pode ser o momento de visitar aquele país super frio que é inviável ir fora do verão. Vale a pena ficar ligado nas passagens: normalmente os valores chegam a dobrar nesta época do ano.

América do Norte: As opções aqui são inúmeras, mas como tudo nos Estados Unidos está caro e/ou lotado nessa época, que tal fazer uma roadtrip pelo Canadá e terminar lá no Alasca? Além de ser uma maneira mais econômica de se locomover (e de dormir, já que sempre há opções de campings pelo caminho).  Chegando no Alasca, milhares de atividade ao ar livre e sol durante praticamente 24h por dia estão à espera.

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Paisagem de tirar o fôlego no Alasca – Foto: Michael Deyoung 
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Verão na Disney em 2015: Magic Kingdom lotado e um calor sofrível

América Central: Por aqui, é temporada de furacão em praticamente todos os destinos do Mar do Caribe. Ainda que não seja garantido que você presenciará um furacão nessa época, eles são bem prováveis e podem estragar toda a viagem, sem falar que quando não tem furacão, tem chuva na maior parte do tempo. Uma solução nesse caso para quem não abre mão do Caribe, é recorrer a um país que não esteja na rota dos furacões: Barbados, por exemplo. A ilha onde nasceu Rihanna está cheia de praias maravilhosas e por ser somente uma ilha (diferentemente das Bahamas, por exemplo), você consegue percorrê-la toda de carro.

Europa: Que destinos europeus como a Península Ibérica e o Mediterrâneo são hot destinations em julho, não é segredo para ninguém. Mas que tal fugir das super lotações das praias europeias e tentar um destino menos óbvio? Regiões mais ao norte como Groenlândia, Islândia e a Escandinávia se tornam inviáveis de visitar durante grande parte do ano, mas é no verão que ocorre o degelo em boa parte desses países e que as temperaturas ficam mais amenas – ainda que longe do verão que conhecemos, por aqui elas variam entre zero e quinze graus. Os dias são super longos e em algumas regiões o sol dura a noite inteira! Como existem poucos aeroportos que fazem essa rota, minha sugestão é começar pela Escandinávia (Copenhagen tem opções de voo tanto para Islândia quanto para a Groenlândia).

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Verão: época de baleias nas águas da Groenlândia – Foto: Magnus Elander

Ásia: Um dos destinos mais desejados, viajar para o Sudeste Asiático nessa época pode ser uma furada. Isso porque a Ásia tem as monções mais fortes do planeta, que são ventos sazonais que podem provocar fortes tempestades, alagamentos e etc. Na Tailândia, por exemplo, julho é o pior mês para se visitar. Japão, Coréia do Sul e China também devem ser deixados para estações intermediárias (primavera e outono). Mas como o continente é imenso, algumas regiões são mais tranquilas em junho, como Bali, Cingapura e Malásia.

Hemisfério sul (inverno) – Apesar de ser inverno, a temperatura é “suportável” na maioria dos destinos mais populares.

Brasil: Por aqui, grande parte do país continua quente – basicamente o país inteiro do Rio de Janeiro pra cima. O problema: na costa, que engloba parte do sudeste e o nordeste, chove muito. Muito pelo contrário, o Centro-Oeste é super seco e ainda que seja difícil respirar em algumas partes (tipo, Brasília e seus 15% de umidade relativa), é uma ótima época para visitar Bonito ou o Pantanal. Mas, se você gosta de frio, o sul está cheio de destinos lindos (como a Serra Gaúcha e Catarinense) e dependendo do ano, ainda corre o risco de nevar – embora seja difícil de imaginar neve no Brasil, às vezes acontece (só não vale esperar neve nível Groenlândia). Agora, o imperdível do Brasil em julho, na minha opinião, é o norte. Apesar de ser uma região que chove muito, é em meados de julho a época que chove menos e é considerado “verão” no Pará, por exemplo. Escrevi um post sobre Belém (clique aqui para ler) e acho que todo mundo deveria ir e conhecer, além da capital, outras belezas no Estado como Alter do Chão.

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Belém do Pará no Dia dos Namorados de 2016

Dica extra: Sempre que vou para um destino de praia na América Latina, checo o praiomêtro do blog Viaje na Viagem. Normalmente, eles acertam as previsões de chuva!

América do Sul: Saindo de São Paulo e do RJ, vira e mexe aparece promoção de última hora para Buenos Aires, Montevidéu e Santiago. Além de ser uma ótima chance de conhecer essas capitais, você pode aproveitar cidades próximas, como Colonia del Sacramento (no Uruguai) ou visitar uma estação de ski em Valle Nevado (cerca de uma hora de Santiago).  Outra sugestão se você conseguir passagens baratas é visitar o Machu Picchu, no Peru – de maio a setembro é época de seca na região, e na última semana de junho ainda rola a festa Inti Raymi, uma cerimônia Inca/Andina de adoração ao Deus Sol (Inti).

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Colonia del Sacramento: Paz e simpatia no Uruguai

Para acompanhar promoções de último minuto, sempre acompanho os posts do Melhores Destinos e do Viajando Barato Pelo Mundo

África: Essa é a melhor época para fazer um safári! Isso porque ainda que de manhã possa fazer mais frio, as temperaturas são mais suportáveis e o tempo, seco. O destino mais fácil de se chegar, África do Sul (com voos diretos pela South African Airways e pela LATAM) sempre entra em promoção em meados de maio, com datas que normalmente vão do fim de maio até agosto, muito provavelmente porque claramente não é a melhor época do ano para pegar praia. Mas não encane: se tiver a oportunidade de ir nessa época, vá. O país é enorme e com certeza não faltaram atividades (além do safári que já mencionei).

Oceania: É durante o inverno no hemisfério sul que acontece um dos espetáculos mais incríveis da natureza: a aurora austral. Trata-se de uma interação entre a existência de um campo magnético na Terra e o vento solar, e um dos lugares para sua observação é na Nova Zelândia. E se você estiver por lá, aproveite para visitar também uma das muitas estações de ski. 

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Muitas luzes na aurora austral – Foto: Common Wikimedia

Julho está batendo à porta e esse é o melhor período para planejar outra data complicadíssima: o réveillon. A Amanda (do blog Amanda Viaja) fez um vídeo recentemente dando dicas maravilhosas de como se organizar para o fim do ano. Dá uma olhada:

E falando em fim de ano, você já sabe para onde ir em dezembro? Também estou aceitando sugestões! 😉

 

RUTA PUCC: VIAGEM AO MUNDO MAIA

Quem vai ao sul do México precisa saber que há muito mais do que Cancún para se conhecer. É difícil resistir a essa pérola da Quintana Roo, mas se você se aventurar por outros lados da península de Yucatán, não vai se arrepender, principalmente se você se interessa pela cultura maia.

Nosso ponto de partida será Mérida, capital de Yucatán, uma cidade que, mais de uma vez, foi eleita como a melhor para se viver no México, e onde, de fato, reina a tranquilidade.

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Da rodoviária central de Mérida (localizada na Rua 69) sai um ônibus para uma rota turística chamada La Ruta Puuc, que passa por diversos parques arqueológicos repletos de monumentos maias. O único dia em que o passeio pode ser feito com esse ônibus é domingo, saindo às 8h da manhã e voltando às 4h da tarde.

Outras opções são alugar um carro e ser seu próprio guia, e a vantagem é que você faz o caminho no seu próprio tempo; ou contratar o passeio com alguma agência de viagem da cidade (há várias no centro, próximo ao ayuntamiento ou prefeitura).

Desde 2600 a.C.

Foi mais ou menos em 2600 antes de Cristo que os maias começaram a ocupar o México e outras área da América Central, como Belize e Guatemala. Esse povo chama a atenção pelo fato de ter desenvolvido língua e códices e ter altos conhecimentos de astronomia, inclusive construindo templos nos quais podem ser vistos jogos de luz e sombra durante os solstícios e equinócios.

Quanto à língua, quem visita o sul do México pode se deparar com algumas pessoas que ainda conversam em maia. E na Ruta Puuc muitas placas de informação são trilíngues (espanhol/maia/inglês).

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A ruína maia mais conhecida talvez seja Chichén Itzá, que também fica em Yucatán, a mais ou menos 130 km de Mérida, por isso ela não entra na Ruta Puuc (é mais fácil de ser visitada se você estiver em Cancún).

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Os sítios arqueológicos que fazem parte dessa rota são Uxmal (o mais impressionante, com uma pirâmide gigante e muitas outras construções), Kabah, Sayil, X-Lapak, Labná, Oxkintok, Grutas de Calcehtok e Grutas de Loltún. Bem fácil de pronunciar, né?

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Alguns são gratuitos, em outros o preço da entrada varia de 50 a 150 pesos mexicanos (1 BRL = +/- 5 MXN). Se você der sorte e tiver um bom espanhol, não vão perceber que você é estrangeiro, e você conseguirá entrar de graça ou pagando menos ao se passar por mexicano (já que eles nem olham seu documento para se certificar; comigo só olharam em uma das atrações).

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Dica: quem for com o ônibus deve ficar muito atento para não ser deixado para trás! Ele faz paradas de mais ou menos 30 min em cada sítio, exceto em Uxmal, que é o maior e por isso a visita dura mais tempo. Volte no horário informado pelo motorista, pois não o vi muito preocupado em conferir se todas as pessoas do passeio estavam de volta ao ônibus para prosseguir a viagem.

Cenotes, maravilhas naturais

O único ponto em que a Ruta Puuc deixa a desejar é que ela não passa por cenotes. Mas a sorte de quem vai para Mérida ou Cancún é que há muitos pela região, e fica fácil visitar pelo menos algum deles.

Um cenote é um poço de água doce que os maias chamavam de “dzonot”. Eles acreditavam que essas águas eram “portais” para chegar a outro mundo, por isso tratavam os cenotes como locais sagrados.

Quem estiver em Mérida pode dar um pulinho em um sítio arqueológico chamado Dzibilchaltun, onde fica o cenote Xlakah (fica na estrada rumo à praia Progreso). Esse cenote é de superfície, completamente aberto, mas não deixa nada a desejar aos cenotes que ficam em grutas. A cor azul esverdeada da água é impressionante, e o melhor de tudo é que se pode nadar, um alívio se você visitar a região entre maio e agosto, já que a primavera e o verão no sul do México são tao quentes como no Brasil.

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Para mais opções de lugares que contam com essa belezinha da natureza, você pode optar por explorar os que existem na região de Valladolid (são pelos menos 5). Essa cidade fica próxima à Mérida (aproxidamente 160 km).

A experiência de visitar as construções maias é marcante, pois esse é um daqueles lugares em que você fica se questionando como a humanidade foi capaz de desenvolver tanta coisa em tempos tão remotos. E se você conseguir ir a um cenote, prepara-se para perder o fôlego com a beleza.

 

MEMORIAL DAY NOS EUA

O último fim de semana aqui nos Estados Unidos foi prolongado. Isto porque na última segunda-feira de maio é comemorado o Memorial Day, um feriado nacional, no qual homenageamos os soldados americanos mortos em guerra.

Leia também: Costumes norte-americanos

Leia também: Thanksgiving – Desvendando o feriado americano

A história

A história deste dia parte da guerra civil norte-americana, mais precisamente da cidade de Waterloo em NY.  Para homenagear os soldados mortos na guerra, familiares costumavam visitar os túmulos nos cemitérios e após um mandato do General John A. Loganno, o dia 30 de maio deveria marcar a data que a cidade seria decorada para referenciar a homenagem, dando inicio ao que feriado que inicialmente se chamava Decoration Day. A razão da escolha da data não se sabe ao certo, mas existem duas hipóteses: a primeira, é que esse seria o dia que não haveriam batalhas, e a segunda (e minha preferida) é que essa data era o auge da primavera, o que faria com que as flores usadas nas decorações florescessem. Em 1966 o Estado de NY reconheceu a cidade como berço do Memorial Day – existe até um museu por lá – E em 1971 o feriado tornou-se federal e então passou a chamar-se Memorial Day.

A tradição

Diferentemente de feriados mais formais, como o dia de Ação de Graças, o Memorial Day é bem tranquilo. Como acontece no fim da primavera, as temperaturas tendem a estar mais agradáveis e todo mundo aproveita que sempre cai na segunda-feira para ter um fim de semana prolongado com família e amigos, fazendo atividades ao ar livre.

Dica extra: Sempre sugiro que é bom evitar viajar em feriados nacionais ou domingos, porque na maioria dos países, vários estabelecimentos estão fechados ou funcionam em horário especial.  Por aqui, feriado ou não, o comércio abre em peso praticamente no mesmo horário que em todos os outros dias. E mais: em algumas lojas, ainda dá para encontrar algumas promoções especiais (tanto online quanto na loja física) – eu, por exemplo, consegui bons descontos na Best Buy.

O resumo do meu dia

Quando soube que teríamos um jantar especial na segunda-feira, não imaginei que ele começaria às 3 da tarde! Sim, os americanos têm uma mania muito engraçada de jantar entre às 17h e às 19h. Particularmente, acho que isso acontece porque o almoço por aqui não é algo indispensável como no Brasil, então eles engolem qualquer coisa no começo da tarde e chegam no fim do dia, obviamente, morrendo de fome.

Logo, a primeira coisa que fiz depois do café da manhã foi correr para o mercado com o resto da família para comprar umas coisinhas e começar a preparar o “jantar”. As aspas servem para dizer que não se trata só do jantar, mas sim de vários petiscos que beliscamos durante todo o dia na beira da piscina.

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Patriotismo no Supermercado

Outra coisa bem característica daqui é que todo mundo ajuda em tudo! Mesmo a minha sogra sendo super empenhada na cozinha, todo mundo poe a mão na massa – e acho isso incrível porque não sobrecarrega para ninguém e no fim da festa a casa não tá um caos.

Pontualmente às 3 da tarde, todos os convidados estavam aqui – outra coisa bem diferente do Brasil – e ficamos batendo papo na piscina, tomando cerveja e beliscando até quase 6 da tarde. O tempo estava maravilhoso e aqui na região de Tampa a temperatura chegou a 36 graus na tarde de segunda!

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Nada mal para uma segunda-feira

Por fim, fomos à churrasqueira preparar os hambúrgueres e salsichas para os sanduíches que comemos com saladas. Todo o processo é bem informal: cada um pega seu prato, e monta seu próprio lanche. Como já estamos próximos do verão e a noite só chega lá pelas 21h, depois de comer, continuamos na piscina, jogando baralho e tomando sorvete.

Adoraria ter tirado vááárias fotos, mas o dia estava tão agradável e a conversa tão boa que só queria mesmo era saber de ficar na piscina, rs.

Leia também: Roteiros para os Estados Unidos

 

TEXAS E OS COWBOYS

O título, meramente irônico, serve para ilustrar como me senti quando descobri que iria para o Texas. A primeira coisa que pensei, foi de fato, nos Cowboys, e só reforcei essa ideia quando, ainda na imigração, respondi ao oficial que estava indo para San Antonio e ele, depois de um risinho soltou um “ye-haaa”.

Tinha exatos 8 dias – que não acho que foram tão bem divididos assim – para passar por 3 cidades: Austin, San Marcos e San Antonio.

Expectativa x realidade

Austin:

Com certeza uma das minhas cidades preferidos nos EUA! Minha expectativa, que já era alta, foi superada pelo pouco tempo que passei na cidade. Infelizmente, peguei um super frio, o que me desanima muito. A cidade é super arborizada e tem várias áreas abertas de lazer, como ciclovias e parques – o que me motiva muito a voltar no verão. É lá também que fica o campus da Universidade do Texas, uma das grandes Universidades americanas, e como acontece em toda cidade universitária, tem uma atmosfera super jovem e festeira. Em toda esquina você cruza algum barzinho ou restaurante, na sexta avenida (a Vila Madalena deles), vários bares agitam a vida noturna, e em qualquer buraco que você se meta, tem alguma música boa acontecendo (não importa se você tá no bar ou no mercado: a cidade é muito musical!). Não bastassem todos esses motivos, Austin também sedia o SXSW, um evento gigante que acontece todo ano em meados de março e junta tecnologia, business e cultura em diversos espaços pela cidade.

San Marcos

Passei apenas uma tarde na cidade e acabei parando por curiosidade, estava totalmente fora do meu roteiro original. Minha impressão? Até agora, melhor lugar para fazer compras nos EUA. Os outlets são tão maravilhosos e com preços tão atrativos como os da Florida, porém sem a muvuca dos arredores de Orlando. Se estiver passando por lá, pare.

San Antonio

Não sabia muito bem o que esperar de San Antonio além do Alamo, então tudo o que eu vi/fiz na cidade, foi novidade. Além de ser um lugar cheio de história, a cidade é linda e o povo, super solicito. Se tiver oportunidade de ir, vá. Acho que até 3 dias na cidade é suficiente.

Roteiro:

Dia 1 {sábado} – Chegada

Cheguei no Texas pelo Aeroporto de San Antonio, de Delta, mas saindo do Brasil existem vôos direto paras Dallas e Houston pela American. Optei descer em San Antonio porque era a cidade que ficaria mais tempo e na hora de voltar, seria mais prático. O voo atrasou super e acabei chegando pela noite e super cansada. Não deu ânimo de fazer nada além de pegar o carro e dirigir para Austin (pouco mais de uma hora de viagem). Em Austin, fiquei no Kimpton, num quarto no canto no nono andar, com uma vista mais do que privilegiada.

Dia 2 {domingo} – Austin + Lake Travis

Esse era o único dia inteiro que teria em Austin, e por isso, tentei extrair o máximo da cidade. Confesso que a temperatura tava desanimadora (que chegou a -2C). Ainda assim, acordei animada, tomei café no restaurante do próprio hotel, o Geraldine’s, e parti em rumo à primeira parada: o Graffiti Park.

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Café da manhã do Geraldine’s

Dica: Se você se hospedar no Kimpton, o restaurante à noite funciona como bar e tem música ao vivo de qualidade praticamente todos os dias – na noite anterior, uma banda de jazz tinha tocado. O atendimento é ótimo e a comida é maravilhosa. Imperdível.

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O Graffiti Park é um museu a céu aberto, onde os grafites são feitos pelos visitantes. Fica numa área meio escondidinha e apesar de ser uma visita rápida, vale a pena para tirar fotos.

Dica: Se quiser deixar sua marca nas paredes do Grafitti Park, não se esqueça de levar tinta em spray. O lugar é super democrático e qualquer um pode interagir com as paredes.

Depois da rápida parada para fotos no Grafitti Park, incluí no roteiro um passeio que não planejava, mas que é clássico e vale super a pena: o Capitólio

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O Capitólio é a sede do governo no Texas, e é o segundo maior dos EUA (perdendo somente para o de Washington!). O lugar é lindo (tanto a área externa quanto o interior do prédio) e nos primeiros andares funcionam como um museu, com imagens e história de todo mundo que passou por ali (como George W Bush, que governou o Estado de 1995 a 2000).

E já estava na sede da Universidade do Texas, por que não dar um pulinho lá?

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Foto: Universidade do Texas

Amo visitar campus e achei que seria uma boa, já que além de tudo, era fim de semana e o último das férias escolares, o que deixaria tudo bem mais calmo para a minha visita.

E por fim, um pulinho para visitar o Blantom Museum of Art (que fica dentro da Universidade) e tomar um cafezinho – já que acabei pulando o almoço.

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Foto: Blanton Museum of Art

Dica: Se você tiver um tempinho, do outro lado da rua está o Bullock, um museu da história do Texas e que parecer ser super interessante. Infelizmente não consegui ir, mas diversos amigos americanos me recomendaram esse passeio.

De lá, arrisquei fazer uma viagem para os arredores de Austin (que durou cerca de uma hora) e fui até o condado de Travis, visitar o famoso Lake Travis, um reservatório formado pelo Rio Colorado, o maior rio do Texas e o décimo oitavo maior dos EUA.

Durante o verão, acontecem várias atividades no lago, mas como neste dia estava extremamente frio, só consegui mesmo tirar umas fotos e ir embora. A entrada custou U$10.

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Lake Travis

O lugar é lindo, mas se você, assim como eu, estiver atrás apenas de um cenário bonito para as fotos, sugiro que você pare em algum restaurante ou morro da região, ao invés e de pagar para ir até o lago.

Saindo de lá, fui almoçar no The Oasis, que fica bem em cima do lago e tem uma vista maravilhosa. O restaurante é mexicano, então se você, assim como eu, não tem muita tolerância para pimenta, é bom avisá-los: pouca pimenta ainda vai ser muita pimenta, e no Texas, eles levam esse negócio de pimenta mais a sério que em qualquer outro lugar dos EUA.

Hora de pegar a estrada de volta pra Downtown e como já era noite, uma paradinha no Whole Foods. Além de ser meu supermercado preferido no mundo, a unidade que fica no Lamar Blvd (entre a 5th e a 6th avenida) foi a primeira dos EUA. Sim, o Whole Foods nasceu em Austin! O mercado é enorme e além de todas as opções naturebas, tem vários corners que funcionam como restaurantes e dá pra comer por lá ou pedir para levar. Fui no restaurante asiático e pedi um lamen para viagem e foi um dos melhores que comi na vida.

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Foto: Whole Foods Market

Já sem coragem e morrendo de frio, terminei minha noite comendo meu lamen, embaixo do cobertor no hotel.

Dia 3 {segunda} – Outlets de San Marcos

Depois de acordar e tomar uma café da manhã reforçado no Cenote’s (uns 5 minutos andando a partir do hotel), hora de fazer check-out e partir para San Antonio.

Mas antes, uma paradinha em San Marcos!

San Marcos é uma cidadezinha que fica exatamente no meio do caminho entre Austin e San Antonio e que, apesar do tamanho, aparece quase todo ano listada em alguma publicação importante como uma das melhores cidades para se viver nos EUA.

Acabei não conhecendo a cidade porque passei o dia nos Outlets (Premium Outlets e Tanger, um em frente ao outro).

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Photo: Premium Outlets

Já cheia de sacolas, segui viagem para San Antonio.

Até quinta-feira fiquei hospedada no Hyatt Regency, uma espécie de hotel fazenda, que fica a uns 20km do centro da cidade.

Dia 4 {terça-feira}, dia 5{quarta-feira}, dia 6 {quinta-feira} – Rancho em San Antonio

Interessante a experiência de ficar 4 dias em um Rancho no Texas. Nestes dias, fiquei trabalhando no hotel, onde dividi meu tempo em:  trabalho, dormir, comer e ficar no spa, haha. Fiz todos os possíveis tratamentos no spa! O lugar é uma delícia e tem parque aquático, 3 restaurantes (um deles estava em reforma quando estive lá), lojinhas, trilhas pelo hotel, quadra de golfe e…spa (rs).

Mesmo que longe do centro, a uma curta distância de carro dá para encontrar os clássicos americanos, como Walgreen’s, Target, etc. Como gastei minha cota (e paciência em compras nos Outlets), tirei esses dias para aproveitar o hotel.

Dica: No verão, as opções de diversão são muito maiores. No hotel, por exemplo, o complexo aquático estava fechado no inverno. Outra atração ali pertinho, o SeaWorld, também não abre no inverno.

Dia 6 {sexta-feira} – Downtown San Antonio

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Foto: Site Oficial

Hora de fazer as malas, deixar o rancho pra trás e conhecer San Antonio de verdade. Migrei para o Hotel Contessa, que fica na River Walk e que foi por onde comecei o passeio.

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River Walk

A River Walk é uma região que fica à margem do rio (por isso, esse nome) cheia de lojinhas, hotéis e restaurantes. Após uma curta caminhada, estávamos no Alamo.

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Alamo

O Alamo, que hoje funciona como museu, foi o local de uma das expedições missionárias que aconteceram na região e que, no século XIX presenciou uma tomada mexicana que dizimou milhares de soldados e que culminou com a independência do Texas, que até então fazia parte do México. É um passeio indispensável para entender um pouco da anexação do Texas aos Estados Unidos.

Como parte da minha adoração por arranha-céus, saindo do Alamo dei uma caminhada até o Tower of Americas.

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Tower of Americas

Não achei imperdível, mas a minha sugestão caso você queira muito fazer, é deixar para o fim da tarde, já que além de ver o pôr do sol, dá para jantar no restaurante que fica no último andar.

Voltando para a River Walk, comecei a noite no passeio de barco.

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O passeio dura mais ou menos uns quarenta minutos e custa U$10. Apesar de acompanhar um guia que faz a narração, achei bem complicado entender o que ele estava falando por causa do barulho nos arredores. De qualquer forma, super recomendo.

E por fim, já morta com farofa, fui para o restaurante do hotel comer maravilhosos nhoques (porque nhoque a gente come em qualquer lugar do mundo) e dormir.

Dia 7 {sábado}: Volta ao Brasil

Dia de correr para o Dunkin Donuts para um rápido café da manhã e preparar a volta ao Brasil. Partindo de San Antonio, tive uma conexão em Atlanta e 9h depois, cá estava em São Paulo!

Importante! 

Clima: Não se engane quando alguém falar que não faz frio no Texas. De dezembro a fevereiro faz frio sim, especialmente em Austin. Em San Antonio a temperatura esteve agradável na maior parte do tempo (entre 15 e 22 graus Celsius). Quanto ao verão, não posso afirmar, mas já ouvi que é um calor insuportavelmente quente. Se puder, assim como em qualquer lugar do mundo, tente viajar em estações amenas (primavera/outono).

Mais um detalhe que me chamou atenção foi a alta de pólen no período que estive por lá, no fim do inverno. Nunca tinha sentido isso, mas é uma alergia eterna. Se você, assim como eu também é cheio dos ites, muito provavelmente não se adaptará muito bem a esse período.

Transporte: Não pesquisei muito sobre transporte público, mas acho que ter um carro alugado é a opção mais viável, principalmente se você quiser viajar entre as cidades. Vale ficar atento que em Austin, o Uber foi suspenso. Então, o jeito vai ser pegar táxi. Em San Antonio, ficando na Downtown dá para fazer tudo a pé.

Comida: Como em todas as grandes capitais, as opções de alimentação são bem democráticas, mas vale ficar atento às opções em cidades menores do Texas que oferecem basicamente comida Tex-Mex, que para muita gente é maravilhosa, mas eu odiei, rs. Em Austin a oferta era ótima, inclusive com opções vegetarianas em quase todos os lugares.

Custo geral: $$(barato)

OS DIAS EM EXUMA

Leia também: Um sonho chamado Bahamas 

Leia também: My Atlantis Experience

Poucas sensações são mais gostosas do que a nostalgia de olhar fotos antigas de viagens. Quando pensei em finalizar a trilogia sobre as Bahamas e peguei as fotos de Exuma, só quis ser teletransportada pra lá novamente. Nenhuma das fotos que eu colocar aqui vai traduzir a realidade e já adianto: essa foi a minha parte preferida da viagem.

Exumas está dividido em Great Exuma, Little Exuma e The Exuma Cays, sendo a esta a minha escolhida.

Como tiver pouco tempo pra explorar a região, acabei pegando um roteiro clichê, passando pelas principais ilhotas da região.

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Crystal Clear water
Como chegar
O jeito mais simples de chegar por lá é via EUA, assim como em qualquer lugar das Bahamas. Exuma tem um aeroporto internacional, mas como eu já estava nas Bahamas e queria um roteiro mais intimista, pousei no “aeroporto” local, em Staniel Cay.
E a chegada foi, com certeza, a parte mais complicada da viagem. Como fechei todo o roteiro com uma agência, em nenhum momento imaginei que chegaria na ilha num microavião – das curiosidades que pouca gente sabe: tenho PAVOR de avião. Quando chegou na hora do embarque e vi aquela micro-máquina voadora, pensei fortemente em desistir. Mas me apeguei na vontade de conhecer umas praias isoladas, e fui.
Fiz o voo com a Flamingo Air, saindo do aeroporto internacional de Nassau, mas sei que também possível voar com a WatermakersAir.
Apesar do medo inicial, eu sugiro pra todo mundo que tem a oportunidade de ir para as Bahamas de fazer um voo local. O avião não voa muito alto e você consegue ver todas as ilhotas no caminho e seus ina-cre-di-tá-veis bancos de areia – uma praia no meio do oceano!
view from the plane
Vista bem mais ou menos
pilots
Fui assim, do ladinho do piloto, rs
Curiosidade: o nome Bahamas vem do espanhol, Baja Mar, exatamente por ser uma arquipélago cheio de bancos de areia. 
O povo
Como falei no post inicial das Bahamas, todo mundo é muito receptivo, afinal, é um país que vive de turismo. De qualquer forma, devo fazer uma observação, em especial para Exuma Cays: as ilhas são praticamente todas vazias. Soube que vive, em TODA a região, apenas 118 pessoas.
Transporte
Basicamente, áquatico. Há diversas empresas que fazem os passeios ou você pode alugar seu próprio barco
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Nosso “estacionamento”
Onde ficar
A região de Staniel Cay é famosa pelas mansões hollywoodianas. Vários atores construíram seus paraísos paralelos na região e David Copperfield, foi até mais longe: construiu uma ilha mesmo, só pra ele, rs.
Toda essa privacidade, obviamente encarece bastante a estadia. Para se sentir em casa, você pode alugar um cantinho para chamar de seu! A Staniel Rents tem várias opções, para todos os gostos (e bolsos).
                                                                                     *
O que fazer
Além de simplesmente existir e agradecer por estar ali, cercado de uma das águas mais cristalinas do mundo, tem alguns passeios imperdíveis para quem está na região:
Big Mayor Cay: Pig Beach
Você já deve ter visto em algum Instagram da vida uma foto de porquinhos nadadores em águas crystal clear (como eles se referêm às águas cristalinas). Até então, eu achava que era mentira, mas os tais porquinhos nadadores, existem mesmo. Ninguém sabe ao certo como eles foram parar ali, e tem várias histórias, que vêm desde a época da colonia (Bahamas foi colônia inglesa e se tornou independente em 1973, apesar de ser uma monarquia constitucionalista, isto é, governada pela rainha da Inglaterra). A única certeza que se tem, é que os tais porquinhos não só se adaptaram muito bem (aprenderam a nadar, vivem bem embaixo do solzão e esperam famitos qualquer barquinho que se aproxime – eles ficaram condicionados a pegar comida dos turistas).
pigs
Allan Cay: Iguana Beach
Menos interessante que a atração anterior, aqui você pode alimentar e ver Iguanas passando de um lado pro outro, como se não houvesse amanhã, numa ilha completamente inabitada. Sei que existem praias com iguanas em outros lugares do mundo, então esse passeio acaba sendo um pouco menos “exclusivo”.
iguanas
Compass Cay: Pet Sharks
Por algum motivo – que ainda não entendi muito bem – começaram a tratar tubarões como animais de estimação nessa área e eles ficaram por ali, todos inofensivos e carinhosos (até que se prove o contrário), esperando alguém jogar uma lata de atum. Você pode ficar no deck os alimentando (sim, eles vêm até você!) ou se quiser dar uma amenizada no calorão, é só pular na água e nadar com eles.
petsharks
Eles praticamente saem da água pra pegar comida
me feeding sharks
Enfim, vamos lá né? Aula de como alimentar um tubarão
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Onde comer
Não posso dar muitas sugestões porque acabei fazendo todas as refeições no iate que alugamos ou, em terra, no Yatch Club. Acredito que as opções pelas ilhas que passei, diferentemente do que acontece em Georgetown, são bem restritas.
breakfast
café da manhã with a view
Quanto custa
Como a região de Exumas Cays é famosa pela exclusividade, pouquíssimos hotéis e casas de luxo à beira-mar, voos pequenos que só operam localmente e necessidade de um barco privativo para ir de um canto a outro, com certeza é um dos passeios mais caros que você pode fazer nas Bahamas.
Uma opção mais em conta, se você tiver mais tempo, é ir pelo Aeroporto Internacional em Georgetown e se hospedar em Great Exumas – ainda assim, um barco será essencial se você quiser partir para uma daytrip em Exuma Cays.
Custo geral $$$$$(muito caro)

 

MY ATLANTIS EXPERIENCE

:: No último post, contei em linhas gerais, como foram os meus #bahamiandays e, claro, não poderia deixar passar os detalhes da estadia :: 

Leia mais: Um sonho chamado Bahamas

O Atlantis Bahamas é um mundo, e acho que merece um post com as minhas experiências nesses dias mágicos de férias. A ideia central deles, é retratar a cidade perdida de Atlântida, com arquitetura pitoresca e muita extravagância por todos os cantos.

É praticamente a única opção de estadia em Paradise Island e fica a mais ou menos, meia hora do Aeroporto Internacional de Nassau e uns 15min de barco até o centro de Nassau.

Importante: Todas as informações, mapas (sim, você vai se perder no primeiros dias), reserva de jantar e consulta da conta, você consegue fazer pelo app. Baixe antes de viajar! 

O hotel escolhido

O resort possui 5 opções de estadias:  Beach Tower e Coral Towers (econômicos),  The Reef e The Cove (luxo) e o Royal Towers, o mais tradicional, que aparece em todas as fotos e também minha escolha para esse dias.

Em termos de localização dentro do complexo, o Royal Towers ganha em relação aos outros hotéis por ser bem centralizado e ser o prédio que abriga o Cassino, o Aquário-museu (The Dig) e boa parte das atrações do parque aquático, como o famoso tobogã que todo mundo conhece. Por ser bem central, é onde fica a maior concentração de famílias e também onde as esteiras da piscina ficam mais lotadas.

No meu quarto, da categoria Regal Suites, tinha 90m², uma pequena varanda e vista para a praia de Paradise Beach. No quarto, além dos amenities clássicos de banheiro, tínhamos também frigobar e máquina de café/chá, duas garrafas de água gratuitas por dia e wi-fi.

vista do quarto
Vista do quarto

O que fazer 

Aquaventure: É o parque aquático do Atlantis e com certeza, sua maior atração. Tem piscinas e tobogãs para todos os gostos.

under water
Cercada por água e mais água

Compras: Se você tem dinheiro, meu caro, o céu (ou o Atlantis card) é o limite! Tem muita opção de compra no hotel e, ainda que você não queira comprar nada material, não se preocupe, porque praticamente para todos os serviços inclusos, tem uma opção VIP que você pode pagar a parte. Tem piscina que é privativa, bangalô na piscina pra quem não quer se misturar com a ralé nas esteiras, e por aí vai. Isso sem falar das excursões, Dolphin Cay e por aí vai. Junte tudo isso ao fato ter um shopping tax free com MACGucci, DFV…etc.

Praias: O Atlantis fica basicamente localizado às margens da Paradise Beach (que ocupa grande parte dos entornos do hotel) e de Cove Beach (na região do The Cove). Na primeira, o mar é mais agitado, tem bastante gente oferecendo passeios de jet ski e tranças para os cabelos. Já em Cove Beach, tanto o mar quanto a praia em si são bem mais tranquilos, as esteiras são menos procuradas e mais confortáveis (#ficadica).

Cassino: Fica no prédio do Royal Towers e tem opção (e jogo) para tudo o que é serumaninho. Ah, não sabe jogar? Fica tranquilo! Tem aulas de jogos diariamente também (não falei que eles pensam em tudo?!)

Dolphin Cay: Com certeza minha atração preferida. Um dos pontos altos da minha viagem foi nadar com os golfinhos. Fiz a experiência Shallow (o nado acontece numa área bem rasinha) e é a coisa mais linda de se ver os golfinhos abraçando e se esfregando em você. O que não foi a coisa mais linda do mundo, foi ter que pagar quase 100 dólares por 6 fotos digitais…

dolphin cay
Clap your hands say yeah

Spa: O Mandara Spa também tem as mais diversas opções de massagem, serviços de salão e etc. Se você se estressar com toda essa coisa de praia/piscina/comer demais…é uma opção. Confesso que acabei não indo, até porque na semana seguinte, viajaria pra um Hotel Spa no Texas, e deixei pra relaxar quando cheguei nos EUA.

Parede de Escalada: Uma parede de escada outdoor. Durante o período que estive no hotel, não estava funcionando.

Academia: Super equipada (super mesmo). Sala de musculação, de spinning, de pilates, piscina com raias, vestiários, sauna…e mesmo assim não me animei em colocar o tênis e fazer alguma coisa. Juro que fui até a porta, mas lembrei que tinha um Ben & Jerry’s por ali, aí já sabe…rs

Baladas: Festinhas por aqui também não faltam.  Aura, Moon e o Dragon’s são as opções noturnas. Durante o dia, a festinha mais topzera acontecia na piscina do The Cove, privativa, apenas para quem estava hospedado lá. Lembrando, que diferentemente do Brasil, não existe essa coisa de ver o sol nascer na balada. Normalmente, os clubes fecham por volta das 2h…o Aura, fica aberto até mais tarde (fecha às 4h, e quando digo FECHA, é fecha mesmo haha).

Onde comer 

Opção para comer é o que não falta: São 21 restaurantes e 19 bares!  As opções estão separadas em Refeições finas, Refeições informais, cafés e lanches rápidos e bares.

Os restaurantes que visitei foram:

Refeições finas: 

Café Martinique: Meu preferido. Restaurante francês que acabei indo por acaso, em uma das idas frutadas (sem reserva e consequentemente, sem mesa) à Casa D’Angelo (abaixo). O cardápio francês é bem adaptado, pedi uma sopa e uma salada e meu namorado escolheu alguns aperitivos que dividimos, estava tudo uma delícia!

Casa D’Angelo: Com certeza a maior expectativa x decepção. Queria muito ir neste restaurante desde o primeiro dia e nunca conseguia reservar. O sistema deles (e do app) estava fora do ar e no fim, acabei conseguindo uma reserva na última noite. Tinha gnocchi (minha comida preferida) que parecia imperdível. No fim, O tal do gnocchi nem era tudo isso e meu estômago estranhou muito o tempero, mas a atmosfera é ótima, as sobremesas são ótimas e claro, a sua escolha, diferentemente da minha, pode valer a ida.

Olives: Restaurante de comida mediterrânea que escolhi para jantar no dia 31 antes de ir para a festa na piscina. Fica dentro do Cassino, no prédio do Royal Towers e consegui reservar na própria tarde do dia 31. A comida é uma delícia, carta de vinhos interessante e apesar do barulho que tava, por ser uma noite comemorativa, era possível conversar com o mínimo de dignidade.

Refeições Informais:

Mosaic: Restaurante do The Cove com o buffet de café da manhã mais surreal que já vi na vida! Era tanta opção de comida, que nem sabia por onde começar! Acho que funciona para o jantar também, mas tenho que recomendar o café da manhã deles. Sai uns 60 dólares por pessoa, mas você vai comer MUITO. Prepare-se.

Poseidon’s table: Outro que acabei indo só para o café da manhã, mas que também vale a pena. O preço também é por pessoa e saí uns 45 dólares por pessoa, também em estilo buffet. Fui duas vezes, porque apesar de ter menos opção, gostei mais do que do Mosaic e era mais fácil o acesso: também fica no hall do Royal Towers.

Bimini Road: Restaurante/bar todo bonitinho que fica na Marina e tem como tema a culinária típica. Como passei a maior parte do tempo no Atlantis, achei que seria uma boa opção para provar a comida bahamense. Foi lá que provei os famosos conchs (e que não gostei, rs) e que me diverti com a música local ao vivo, nos finais de semana.

Cafés e lanches rápidos:

Starbucks: A loja principal fica na Marina, mas sempre tinha um quiosque de Starbucks no meio do caminho. Muitas vezes, era meu café da manhã: um muffin, café e suco de maça, que acabava tomando na piscina.

Ben&Jerry’s: Maníaca por sorvete que sou, passei por aqui diversas vezes. Perto das piscinas centrais tem um quiosque, mas a loja fica na Marina Village.

Platos: Provavelmente o lugar que mais visitei: ficava no  hall do Royal Towers, bem pertinho do elevador, e era ótimo para uma refeição rápida, no melhor estilo “to go”. Às vezes pegava um sanduíche ou um croissant + uma bebida para almoçar ou um parfait de iogurte com frutas para o café da manhã.

Beach Bites: Bar perto da piscina central que sempre fazia meu “almoço”: quase sempre um wrap vegetariano, chips e algum suco.

Vale lembrar que em todos os prédios tem lojinhas de conveniência, que também são uma opção para quem quiser comprar alguns snacks para comer durante o dia.

Para quem quiser comprar algumas refeições com antecedências, existem os dining plans, que podem valer a pena se você quiser fazer todas as refeições em restaurantes. Como eu sempre optava por fazer uma refeição decente (jantar), passar o dia na piscina comendo snacks e tomar café da manhã de vez em quando, não compensava para mim.

Qualidade do sono

Apesar de toda a movimentação, o quarto era super silencioso. A única noite que ouvi alguma coisa, foi na noite do reveillon, já que rolou uma festa na piscina a partir das 18h do dia 31. Na hora que voltei para o quarto, umas 2 da manhã, o vuco-vuco já tinha acabado e consegui dormir em paz, sem nenhum problema.

Preços

Os preços são variáveis, dependendo da estadia que você escolher e do estilo de viagem que você fizer. O gasto com alimentação pode ser alto, assim como as atrações que você pode comprar e que não estão incluídas na estadia.

Diárias a partir de R$1500,00

DAY PASS: Se você estiver de passagem pelas Bahamas em um dos cruzeiros que cortam a região, saiba que você pode aproveitar o Atlantis, mesmo sem dormir.  Você pode comprar um daypass e aproveitar todo o lazer que o Resort oferece!

 

UM SONHO CHAMADO BAHAMAS

Sol o ano inteiro, areias branquinhas e a água mais azul que já vi: as Bahamas são mesmo um sonho!

Passar uns dias numa ilha perdida, sempre foi um sonho tão distante, não é mesmo? NÃO, obviamente não. No fim do ano tive a oportunidade de passar o réveillon em uma ilha (ou seriam ilhas?!): nas Bahamas. A viagem durou cerca de 9 dias e passou por Nassau, Paradise Island e Exuma.

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Como chegar 

As Bahamas estão ali do ladinho dos EUA, mais precisamente de Miami, de onde sai a maioria dos vôos. Trata-se de um conjunto de mais de 3000 ilhas, sendo que o destino principal, o aeroporto internacional (NAS), fica em Nassau. Outro jeito de chegar por é através dos diversos cruzeiros que passam por ali. 

A economia do país gira em torno do turismo, ou seja, infra-estrutura para americano ver. Inclusive, são os norte-americanos a maior parte dos turistas da região – o que se explica pela proximidade e pelo clima, que é bem agradável na maior parte do ano.

Importante: Brasileiros não precisam de visto, mas precisam de vacina de febre amarela. Não esqueça de tomar a vacina com pelo menos 10 dias de antecedência e registrá-la no Certificado Internacional de Vacinação.

Clima

Coisa linda de viver esse clima das Bahamas, viu? Cerca de 310 dias do ano, faz sol, e mesmo no inverno, a temperatura é ótima e não varia muito.

Viajei em janeiro, inverno no hemisfério norte, e a temperatura oscilava entre 28 e 24 graus Celsius. Durante a noite, a sensação térmica cai um pouco e às vezes precisava de um casaquinho, mas nada desconfortável. Durante o dia, até quando a previsão do tempo avisava que estaria nublado, às 10 da manhã já estava sol.

Língua 

Inglês – com o sotaque britânico, rs

Moeda 

A moeda local, o dólar bahamense, tem o mesmo câmbio que o dólar americano. Alias, em nenhum momento vi uma nota da moeda local. O dólar americano é bem aceito em todos os estabelecimentos (menos no hotel que fiquei, que só trabalhava com cartões de crédito para todas as transações).

Leia também: My Atlantis Experience

O povo

Ô povo que gosta de puxar uma conversa, viu? Se prepare porque o pessoal gosta de falar, rs! Brincadeiras à parte, o povo é super acolhedor e todos os motoristas deram dicas sinceras e úteis (o motorista do táxi que peguei no aeroporto, parecia mais um guia, apontando todas as atrações do caminho haha).

Transporte

Você está em uma ilha, logo…o principal meio de transporte são os barcos, rs. Mas não desanime, tem de todo tipo… Navios, escunas, lanchas particulares e até barco-táxi – que você pode utilizar pra cruzar a travessia entre Nassau e Paradise Island, por $7. Na capital, a oferta de táxis é grande e para ilhas mais afastadas, a melhor opção são os aviões locais.

Leia também: Os dias em Exuma 

Em Nassau, o trânsito pode ficar caótico nas altas temporadas. Se puder, fuja! Conheça a downtown a pé.

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Um dos diversos barcos na Marina em Paradise Island 

Onde ficar 

Meu hub nas Bahamas foi o Atlantis Resort, provavelmente a estadia mais conhecida no país. O Atlantis, mais do que um resort, é um parque aquático e conta com diversas atrações, que incluem, 23 restaurantes, piscinas, praias privativas, aquário, interação com diversos animais (arraias, golfinhos, tubarão), shopping, casino, etc.

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Pôr do sol da varanda do meu quarto

Em geral, os hotéis não são muito econômicos. Em Paradise Island, por exemplo, praticamente a única hospedagem existente é o Atlantis. Um dos motoristas me contou durante uma das corridas, que o grande parte da receita do país vem do Atlantis, o que faz que eles tenham alguns acordos diretos com o governo (não sei se isso é verdade ou caô, mas se você souber, comenta aí e me conta)!

Esse ano, parece que sai do papel uma super obra, embargada a anos (disse o taxista, que devido esse protecionismo do Governo com o Atlantis), o complexo Baja Mar. Essa obra, feita pelo Hyatt já está dando o que falar e promete chacoalhar Nassau. Veremos.

Para hospedagens econômicas, eu sugiro um AirBnb ou algum B&B, especialmente em Nassau. Nas ilhas mais afastadas, acho que será BEM difícil conseguir algo em conta. Não encontrei hostel em nenhuma das ilhas.

O que fazer

Como mencionei acima, ficando no Atlantis você já terá bastante diversão sem precisar sair do hotel. Mas é claro, que o país oferece muitas outras atividades, como compras (Nassau é considerada uma zona livre, o que o torna um grande Free Shop, com diversas opções de compra, especialmente esmeraldas e bebidas), museus, arquitetura típica na downtown, diversos restaurantes e obviamente, todos os esportes aquáticos possíveis.

Sede do Governo e Museu Piratas de Nassau 

Para os passeios, existem diversas agências. Eu acabei fechando com a agência que ficava dentro do Atlantis, pois acho difícil se planejar para fazer tudo sozinha.

O que comer 

A região é rica em frutos do mar e traz como carro-chefe o conch, um molusco servido normalmente como entrada ou aperitivo. Outro clássico das noites bahamenses, são os drinks, em especial o Bahama Mama, uma mistura de rum, grenadina, suco de laranja e abacaxi.

Quanto custa

Essa não é das brincadeiras mais baratas. Ainda que seja possível encontrar um voo saindo do Brasil por um preço “pagável”, acho  bem complicado conseguir estadia barata e, principalmente, conseguir economizar nos passeios/comida.

Custo geral: $$$$(caro)