CARTAGENA: GASTRONOMIA DEMOCRÁTICA

Entre cores e sabores, um dos grandes – talvez o maior – atrativo da princesinha do Caribe é a gastronomia. Aqui, uma longa (e deliciosa lista) de onde comer em Cartagena.

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Gastronomia democrática é a descrição que mais faz sentido para mim quando penso em comer em Cartagena.  Isso porque a cidade tem tanta opção de restaurante, que não é difícil agradar praticamente todo mundo. Confesso que sou chata com comida – além de ter muitas restrições alimentares, sou bem exigente com o que como – e mesmo assim, a Colômbia, e em especial Cartagena, encheram minha alma (e meu estômago) de alegrias.

Por isso, achei que falar de comida em Cartagena mereceria uma atenção especial, até porque, posso comentar cada restaurante com a propriedade de quem comeu em praticamente todos, rs.

Leia também: Cartagena, a fotogênica

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Café da manhã – Brunch

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Imagem: Divulgação | Crepes and Waffles

Crepes and Waffles: No meu primeiro dia da cidade fiquei em choque ao passar em frente desse restaurante e ver uma fila dobrando a esquina. Pouco tempo depois, entendi a razão de tamanho alvoroço em frente ao que me pareceu só mais uma lanchonete em meio a tantas outras na cidade. A rede, que na verdade está espalhada pela América do Sul (inclusive no Brasil), é um misto de sorveteria, lanchonete e café e, uma ótima opção para fazer qualquer uma das refeições durante o dia. Listei para o café da manhã porque recomendo muito os waffles que dão nome ao estabelecimento com um cafezinho, mas também estive lá para jantar e provei os sanduíches no pão pita e as sopas. Ótimo para aqueles dias que rola uma preguiça de se arrumar pra sair, mas ao mesmo tempo se quer comer algo gostoso.

La brioche: Imbatível no quesito internet rápida e gratuita, é uma opção maravilhosa para os nômades digitais, rs. O menu não fica atrás e eles fazem ótimos combos para o café da manhã, que mais uma vez, podem ser consumidos a qualquer hora do dia. A croissanterie é bem diversificada e vale a pena experimentar, assim como os smothies – mais do que essenciais no calorzão da cidade.

Ábacos libros: Um cantinho imperdível para quem ama literatura, essa livraria toda cheia de charme, tem um cafeteria, que além de bebidas quentes, serve alguns petiscos rápidos. Minha sugestão é o café gelado ou um dos chás quentes da casa nova iorquina Harney & Sons.

Se volvió Prispri: Espaço pequeno e com decoração fofa, o Prispri tem um menu especial para o café da manhã – que funciona até às 11h – e várias outras opções que também servem de almoço ou lanche, muitas delas vegetarianas. É um ótimo local para experimentar o pan de bono, o famoso pão de queijo colombiano. Ah, e diferentemente das outras sugestões dessa lista, o wifi aqui não só não está disponível, como tem uma placa bem grande desenconrajando os clientes a usar celular e proibindo o uso de laptops no estabelecimento.

Juan Valdez: Sinceramente, não achei o café imperdível, porém bons petiscos e uns drinks bem gelados valem a visita aos Starbucks Colombiano. Quer trazer uma lembrancinha em conta? Os sacos de caramelos de café são bem diferentes e com certeza agradarão quem gosta de café.

Almoço / Jantar

O prato típico da região é arroz de coco, patacones (um empanado de banana da terra) e peixe. No almoço, as famílias tradicionalmente começam a refeição com uma sopa, que costuma variar o sabor. 

Juan del Mar: Meu favorito na cidade. É um restaurante de frutos do mar e provavelmente será o melhor peixe que você experimentará por lá. As porções, mesmo individuais costumam ser grandes e ter acompanhamentos, então divida. Entre eu e meu namorado, pedimos o peixe mediterrâneo, patacones, arroz de coco, uma salada, um ceviche além do couvert e das bebidas. Sobrou comida! Ah, as limonadas (tanto a de yerbabuena quanto a de coco), são as melhores que provei na Colombia.

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Carmen: Um dos mais aclamados (e caros) restaurantes da cidade, serve pratos típicos, porém revisitados. Achei a comida maravilhosa, mas acho que só vale o investimento se for para experimentar o menu degustação, que pode ser de 5 ou 7 passos. Pedi o de 5 passos com harmonização e valeu muito a pena. No meu caso, o menu era 100% ovolacteovegetariano, e os pratos me surpreenderam muito positivamente. Minha única “reclamação” seria com relação ao tamanho dos pratos, que eram enormes… Cada porção era praticamente uma porção normal, o que me fez deixar o quarto prato, um risoto de cogumelos maravilhoso, quase inteiro. Das opções servidas, meu favorito foi o terceiro prato: um risoto de quinoa com tomates e cenoura – o molho era de comer rezando!

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Menu vegetariano de 5 passos no Carmen 

 

Maria: Em um dos dias que estava sem muita disposição, atravessei a rua e fui ao Maria, que também está entre os melhores da Colombia (só descobri essa informação chegando lá). Achei o menu decepcionante para vegetarianos, mas entre as entradas, haviam 2 opções veganas e escolhi o ceviche de quinoa enquanto que meu namorado foi de tacos e ceviche convencional. Acabamos ficando só com as entradinhas mesmo, mas o menu principal me pareceu interessante, especialmente aos que gostam de frutos do mar.

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Ceviche vegano no Maria

1621: Mais um queridinho da alta gastronomia, localizado dentro do Sofitel, hotel cheio de história que me hospedei nos primeiros dias, achei o preço justo apesar do ambiente sofisticado. Pedi uma salada de quinoa com cítricos e sobremesa, um sorbet de lulo, fruta típica com sabor que lembra laranja. Se não estiver no hotel, reserve. E se possível, tente ficar em uma das mesas do jardim, vale muito a pena.

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No jardim do Sofitel provando o menu do 1621

Restaurante El Claustro: O outro restaurante do Sofitel, com menos fama e preços mais amigos. Comi por lá umas 2 vezes, afinal, estava hospedada no hotel, mas para quem vem de fora, o recomendaria para o café da manhã (um dos melhores que já comi na vida) ou para o chá da tarde, que acontece diariamente no saguão.

El Santíssimo: Outro restaurante badalado no Centro, a graça aqui é um menu todo “engraçadinho” no qual cada prato recebe um nome relacionado à santíssima Trindade. O cardápio de sobremesa, por exemplo, é composto dos sete pecados capitais. A proposta é trazer à mesa um menu caribenho, redesenhado por técnicas francesas. O espaço é imenso, lindamente decorado. Funciona bem tanto para casais quanto para grupos.

Candé: Meu segundo restaurante preferido dessa lista. O ambiente é uma graça, o atendimento é ótimo e eu fui surpreendida muito positivamente pela comida. A ideia aqui, assim como Juan del Mar é pratos típicos da culinária colombiana costeña, porém MUITO bem feitos. Como cortesia, formos recebidos com uma mini porção de yuca no açúcar, que me pareceu muito estranho quando vi, mas que me dá água na boca de lembrar. Gostei também que, além da maioria dos acompanhamentos serem vegans, um dos pratos principais é vegetariano e foi a minha escolha: quibes de lentilha, com arroz de coco e feijão preto e uma saladinha de guacamole. UMA DELÍCIA, e super farto, nem consegui terminar de comer.

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Veggie cheio de sabor no Candé

Yuca é um tubérculo bastante popular na região andina que se assemelha bastante em textura, cor e sabor à mandioca.

Andante, Allegro, Vivacce: Estava com tanta fome neste dia, que parei no primeiro restaurante italiano que vi pela frente. A surpresa, foi boa. O ambiente é bem intimista e o dono fica ali na porta a noite toda, dando as boas-vindas. Pedi o ravióli de zucca e estava uma delícia. Já meu namorado não deu tanta sorte com a massa com frutos do mar.

Vera: Localizado dentro do Hotel Tcherassi, não fui, mas vi tanta gente falando bem que resolvi coloca-lo aqui na lista. Especializado em culinária italiana, pode ser uma boa para fugir da comida local por um dia. Segundo nosso concierge, é impossível fazer reserva lá (seja por email ou telefone), mas quase sempre se consegue uma mesa arriscando a ida sem reserva prévia.

La Cocina de Socorro: Localizado em Getsemaní, foi o eleito pelo nosso guia para sermos introduzido à culinária colombiana. Verdade seja dita: já estávamos na Colômbia há 10 dias, mas trata-se dos clássicos que já comentei nos outros restaurantes. O preço é mais amigo, comparado com os bons restaurantes do Centro.

Marea by Rausch: A marca Rausch na Colombia é tão forte quanto a Atala no Brasil, quando se trata de alta gastronomia. O duo, formado pelos irmãos Jorge and Mark Rausch, vive sendo premiado e o restaurante Criterion, em Bogotá, vive por aí nas listas dos melhores do mundo. Em Cartagena, o Marea, propõe um menu cheio de frutos do mar e uma vista impagável do Centro Histórico. Fui? Não, por falta de tempo, mas fiquei com vontade.

Bons Drinks

Se tem uma coisa para não se sentir falta na cidade são de muitos e bons bares. Mesmo não sendo a pessoa mais alcoólatra que conheço, visitei alguns lugares que podem ser tanto um bom esquenta como a noitada por si só.

Quer provar algo bem típico e tem disposição para o álcool? Vá de Coco Loco, a colombiana combinação de rum, vodca, tequila, creme de coco e limão.

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Pôr do sol no Cafe del Mar

Cafe del Mar: Se tem um motivo pelo qual esse lugar é famoso, certamente não é os drinks. Sim, é aqui o pôr do sol mais bonito da cidade e essa foi a minha razão principal para conhecer. Dada a fama que lhe foi atribuída, chegue cedo para garantir uma boa vista. Vale lembrar que existe uma consumação miníma (não tenho certeza, mas acho que era 30 mil pesos) e que não é dos lugares mais baratos. Quando estive por lá, provei o drink com o nome da casa Café del Mar, a limonada de limão (MA-RA-VI-LHO-SA), uma porção de chips de banana (patacon) e uma tábua de frios que acompanha uns paezinhos. A conta fechou em 120 mil pesos.

El báron: Na praça San Pedro Claver, não poderia ser mais central. É um desses bares que tem tudo o que a gente precisa: bons drinks, bom atendimento e boa localização. Chegue no começo da noite e peça uma mesa do lado de fora – sim, o balcão é lindo mas não compensa quando dá para acompanhar o movimento da cidade.

Café Havana: O bar mais famoso da cidade fica em Getsemaní, onde a vida noturna é pra lá de anima. Muita salsa e drinks típicos embalam a noite até às 4 da manhã. É uma experiência bem turística, mas interessante.

Bazurto Social Clube: Estava na minha lista e infelizmente, não consegui ir. O bar que é meio restaurante, tem uma decoração kitsch e era um dos favoritos de García Marquez, o mais famoso escritor colombiano. Atenção na hora de planejar a sua visita: funciona de quarta a sábado, a partir das 22h.

Hard Rock Café: Sempre acabo no Hard Rock mais interessada na lojinha do que no restaurante propriamente dito. Acho a comida cara e sem graça, mas pode ser uma boa opção de happy hour com os amigos.

Alquímico: Em frente a um dos hóteis que me hospedei na Calle del Colegio, esse bar, super descolado tem música alta e gente bonita. Diria que por si só ele já faz a noitada. Para quem gosta de um ambiente mais sofisticado com drinks criativos e comida boa, recomendo.

Sorveterias

Quando bater o desespero no calor intenso de Cartagena, minhas sugestões são a La Paletería e Gelateria Paradiso. Ambas localizadas no Centro Histórico, a primeira, como o próprio nome sugere, vende picolés, enquanto a segunda, mais tradicional e eleita por muitos a melhor da cidade. Para um sorvete mais “divertido”, a Mr. Cool vende um Gelato Molecular, na Calle del Colegio.

Comidas de rua

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Las Pelanqueras: Andando pelo centro, você verá diversas vezes algumas mulheres de vestimentas super coloridas, andando para cima e para baixo com bacias de frutas na cabeça.

Mercado de Bazurto: O popular mercado de rua acontece bem cedinho e é bem similar às nossas feiras livres no Brasil. A graça aqui está em poder experimentar e conhecer um pouquinho de tudo que é produzido e comido nas mesas colombianas. Um passeio gostoso e que foge do óbvio.

Café: Não tem como fugir de café estando na Colombia né? Para uma experiência ainda mais autêntica, carrinhos gourmet vendem drinks de café (na sua maioria, gelados) pelo Centro. Recomendo: Café com Baileys!

Arepas: É o salgado tipicamente colombiano – diria que equivale à nossa coxinha, rs – feito de milho e com recheios diversos. Especialmente em Cartagena, o recheio mais tradicional é de ovos, mas o meu favorito é o de queijo. Eles são facilmente encontrados em quase todas as esquinas sendo preparadas por vendedores ambulantes.

Clique aqui para ler mais sobre a minha viagem à Colômbia 

 

CARTAGENA, A FOTOGÊNICA

Muitos adjetivos poderiam descrever Cartagena: apaixonante, calorosa, acolhedora, turística…mas nenhum faz tanto sentido quanto fotogênica.

Precisa viver em outro planeta para nunca ter ouvido falar da minha queridinha. Cidade mais visitada da Colômbia, casa de Gabo, dona do principal porto do país e garantia de uma boa festa, Cartagena costuma estar – com frequência – nas lista de hot destinations pelo mundo.

Mochileiros, viajantes de luxo, família, casais, viajantes desacompanhados… Do momento do pouso até a triste despedida, ninguém se arrepende de passar por aqui.

E a melhor parte? Tudo isso pertinho do Brasil!

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O título já diz muito, mas reforço: Cartagena entrou definitivamente na lista das minhas cidades preferidas no mundo. Talvez seja a atmosfera cultural, o clima tropical envolto pelo mar do Caribe – ou tudo isso junto, mas a verdade é que cheguei na cidade para ficar míseros dois dias e acabei ficando oito, e já adianto: não foi suficiente.

Como chegar

A partir do Brasil:

AVIANCA: via Bogotá

LATAM: via Bogotá

COPA: via Cidade do Panamá

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Fui de LATAM e voltei de Copa e achei e o serviço da segunda imensamente melhor: voos pontuais, check-in rápido, tripulação prestativa, ótimo espaço entre as poltronas e refeições bem decentes (para classe econômica). 

O voo partindo de Bogotá dura cerca de 1h30 e a partir da Cidade do Panamá, 50 min.

Clima

QUENTE, mas quente mesmo. Durante o ano todo, a temperatura oscila entre 25 e 30 graus, mas a umidade é altíssima, fazendo que durante o dia a sensação térmica fique bem próxima aos 40 graus.

Nos meses de maio a setembro costuma chover, mas o clima é bem incerto, então esteja preparado para possíveis pancadas de chuva mesmo fora de época.

Língua

Oficialmente, espanhol. Inglês e Portunhol também são amplamente praticados.

Moeda

Na Colômbia a moeda é o Peso Colombiano. Como é relativamente difícil achá-lo em Casas de Câmbio no Brasil e, considerando que a aceitação de reais é mínima por lá, recomendo levar dólares e trocá-los na entrada do país. Optei por sacar todo o dinheiro diretamente do caixa eletrônico ainda no aeroporto, já que precisei de cash para pagar o boleto turístico para minha viagem a San Andrés.

Leia mais: Revéillon em San Andrés

Visto e Imigração   

Brasileiros não precisam de visto para entrar na Colômbia, podendo, inclusive, viajar apenas com um RG válido que tenha sido expedido nos últmos 10 anos. Já a vacina de febre amarela passou a ser obrigatória em 2017 e sem o Certificado Internacional de Vacinação é banido o embarque.

Clique aqui para saber como fazer o seu certificado.

Para voos com escala no Panamá, o passaporte é obrigatório.

Transporte 

O táxi é a opção mais prática para quem se hospeda fora do circuito central, enquanto que, ficando na Cidade Amuralhada, se faz tudo a pé. Alugar um carro faz sentido para conhecer as outras cidades costeiras, como Barranquila e Santa Marta.

Para conhecer os principais pontos de turismo, o ônibus Hop on/ Hop off está disponível em toda a cidade.

Onde ficar

Dividi a minha estadia em dois hotéis:

Sofitel Santa Clara ★★★★★

Dos hotéis mais lindos que já fiquei nessa vida e cheio de história. O local que hoje é hotel cinco estrelas, costumava ser o famoso Convento de Santa Clara, que deu vida à obra Do Amor e outros demônios, do escritor Gabriel Garcia Marquéz. É o hotel mais luxuoso de Cartagena, um dos melhores em que já me hospedei e uma ótima opção para uma comemoração especial.

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Foto: Divulgação Sofitel

Quartos

Os quartos são das categorias Classic, Superior ou Luxury e variam entre 26m2 e 34m2. Fiquei no Luxury, no último andar com vista total da piscina e parcial do mar. O quarto de 34m2 tinha frigobar, máquina de café/chá, água e frutas cortesia, dock station da Bose, TV e equipamento de vídeo. No banheiro, chuveiro sem banheira e amenities Lanvin.

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Quarto idêntico ao que fiquei no Sofitel | Foto: Divulgação Sofitel

Áreas comuns

Minha parte preferida desse hotel com certeza foi a piscina! Ela é imensa e está bem ao centro do prédio principal, circundando toda a propriedade. Além da estética, piscinas em Cartagena são um caso de sobrevivência – não à toa quase todo hotelzinho tem uma. Como faz muito calor durante o dia, é bem difícil fazer qualquer coisa que não seja ficar de pernas para o ar (ou melhor, na água) se refrescando.

A infraestrutura também favorece: o bar da piscina também fica ali à disposição para os melhores drinks e snacks, não precisando sair de lá nem para almoçar.

Restaurantes

Bar da piscina: serve drinks e snacks e funciona da abertura ao fechamento da piscina

El Claustro: Informal, serve café, almoço, jantar e chá da tarde.

1621: Requintado e um dos mais premiados de Cartagena, recomendo a visita mesmo para quem não está no hotel. Reservas são obrigatórias, faça-as com antecedência e solicite uma mesa na área externa (jardim).

O café da manhã pode ou não estar incluído na reserva, no meu caso, não estava. Mesmo assim, paguei o equivalente a 70 reais para ter o café da manhã completo no El Claustro e valeu cada centavo. O café também abre ao público externo e é uma ótima alternativa para fazer uma refeição bem completa sem precisar gastar muito.

Bem-estar

Spa e academia completa.

O wifi cobre bem toda a área do hotel e funciona super bem.

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Diárias a partir de R$1200,00

Épica House Luxury Hotel ★★★

Como mencionei anteriormente, cheguei na cidade para ficar dois dias e prolonguei a estadia para uma semana! Amei ter ficado no Santa Clara (impossível não gostar), mas em semana de Festival de Música (leia mais abaixo), o hotel estava lotado e não consegui estender meus dias por lá.

Como a cidade é cheia de hotéis boutique, escolhi dar uma chance ao Épica House, que fica super bem localizado e tem uma proposta que me pareceu bem interessante. Trata-se de três casarões antigos que foram reformados e anexados, formando uma grande casa, mas que ainda assim, podem funcionar como locações distintas. Se você estiver em um grande grupo, por exemplo, pode fechar uma casa e terá cozinha e piscina privativa.

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Área do café da manhã | Foto: Divulgação – Épica Luxury House

Caso esteja interessado em uma viagem mais “calma”, penso que considere outro hotel, já que a Épica está ao lado de um clube noturno e os hóspedes que alugam a casa inteira costumam dar festas até altas horas sem que o pessoal do hotel faça nenhuma interdição.

Quartos

Há duas categorias: a Standard e a Deluxe e acabei me hospedando nas duas.

Nas duas primeiras noites fiquei na categoria Standard na casa anexa e foi um pesadelo! O quarto era pequeno, sem janelas e com um super cheiro de mofo. Para piorar, as paredes pareciam invisíveis durante a noite, quando a casa vizinha fazia festa até de madrugada e conseguia ouvir tudo! Na terceira noite fui transferida para um quarto Deluxe na casa principal e tudo mudou! O pé direito era altíssimo, com uma janela imensa que ia quase do teto ao piso e por ser no último andar, era um silêncio reinava.

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Quarto Deluxe idêntico ao que fiquei após o upgrade | Foto: Divulgação – Épica Luxury House

Áreas comuns

Em cada casa há uma piscina e esse é basicamente o único entretenimento disponível. Como não há restaurante, o café da manhã é servido gratuitamente no último andar da casa principal.

Alerta fraude: Logo no check-in fomos informados que o café da manhã era preparado por um chefe que elaborou um menu especial. A verdade é que não há um menu prévio e o “chefe” em questão preparou ovos todos os dias como a única opção.

O wi-fi é gratuito, mas não funciona muito bem em nenhum lugar.

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No geral achei o hotel lindo, mas é um custo-benéficio que simplesmente não compensa. Reservando com antecedência, se encontra hotéis-boutique melhores e pelo mesmo valor.

Diárias a partir de R$$460,00

O que fazer

Compras

Esmeraldas: É tanta loja que acaba sendo difícil escolher. Achei o preço MUITO melhor em San Andrés, então se você também está indo para lá, é melhor se conter em Cartagena. Em Bogotá também tem um Museu de Esmeraldas com uma loja, acredito que também seja mais em conta.

Callejon de los Estribos: Extensa rua onde estão as principais lojas e um dos melhores lugares para comprar a famosa Wayu bag.

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Dica: Os preços da Wayu variam de acordo com o material, estampa, cores e tamanho, portanto, pesquise bastante! Comprei a minha por US$35, mas vi por até US$85.

Las bovedas: Uma construção toda em arco onde cada porta é uma lojinha. Tem de tudo, inclusive muitas esmeraldas.

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Carrinho de drinks de café em frente a Las Bovedas

Abaco libros: Uma pequena livraria que também é cafeteria. É uma delícia para passar as horas e comprar alguns exemplares em espanhol – Para quem gosta de Gabo, eles têm praticamente todos os títulos!

Pela cidade

City Tour: Cartagena é um lugar cheio de história e ter um guia ajuda muito entender as coisas e “ligar os pontos”. Há opções de tours em grupos e até mesmo um ônibus hop on, hop off, como em toda boa cidade turística, mas se puder, recomendo mesmo fazer com um guia particular, que além de ir no seu ritmo, pode customizar a experiência.

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Portas de Cartagena

Anualmente a prefeitura premia a varanda mais decorada do Centro Histórico. Assim, é comum encontrar as famosas e coloridas casinhas por todo o canto, o maior cenário aberto para turistas.

Igrejas: Para quem gosta de arte Sacra, as catedrais de Cartagena dão um show a parte. As principais são: São Pedro, Santo domingo e La Catedral.

Museus: um prato cheio para quem gosta de cultura, a visita aos prédios históricos é imperdível. Fora do eixo turístico do centro, o Castelo de San Felipe de Barajas construído para proteção durante as frequentes guerras no “novo mundo” é um must do. Vá bem cedinho pela manhã para evitar o calorzão e a lotação. Já na Cidade Amarulhada, se você gosta de arte, separe uma horinha para conhecer o Museu de Arte Moderno, onde a entrada é gratuita. Por fim, mas não menos importante, o Palácio da Inquisição, onde costumava funcionar o tribunal do santo oficio.

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Castillo San Felipe de Barajas

Existem alguns pequenos “museus de esmeralda” espalhados por Cartagena, mas não se engane – eles não passam de lojinhas onde na entrada, tem alguma explicação. Por curiosidade visitei o que fica em Bocagrande, o maior deles. Nele, fiz um tour guiado que mostra o processo de lapidação e as principais variedades espalhadas pelo mundo.

Tour Gabriel Garcia Marquez: Não fiz, mas queria muito ter feito. Uma das coisas que me deixou bem chateada é que a antiga casa de Gabo é uma residência privada e não está aberta a visitação. Como uma alternativa, algumas agências oferecem um tour guiado onde são detalhados os lugares que fizeram parte da história do autor pela cidade.

Festival Internacional de Música: Anualmente, em janeiro, Cartagena recebe o Festival de Música Clássica. Os concertos estão espalhados em várias locações, e claro, os mais tradicionais (como o que acontece no Castelo de San Felipe Barajas) esgotam antes, então é bom comprar com antecedência. As vendas normalmente abrem em meados de novembro. Comprei meu ingresso logo que cheguei na cidade para Estive assistir um concerto de música mexicana e colombiana, mas quase tudo já estava esgotado.

Noite: O que não falta são atrações noturnas, a maioria funcionando de quarta a sábado a partir das 22h da noite. Recomendo o Bazurto Social Club e o Café Havanna

Bairros

Beeeem resumidamente, podemos dividir Cartagena geograficamente em três principais bairros.

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Cidade amuralhada: É o que muita gente chama de Cartagena propriamente dita: Turistica, histórica, Patrimônio da Unesco. Acho que vale muito a pena se hospedar por aqui e ter aquela magia ao acordar de manhã que só Cartagena traz. Um milhão de lojas, hotéis, restaurantes e atrações… é bem difícil ficar entediado por aqui.

Getsemaní: Famosa pela boêmia, aqui estão a maioria dos bares e alguns bons restaurantes. No passado, pertenceu à área murada, sendo hoje vizinha do que conhecemos com o Centro de Cartagena. A principal atividade aqui com certeza é a vida noturna e um ponto super positivo é que é fácil se deslocar à pé até a cidade Amarulhada.

A rede Four Seasons está construindo em Getsemaní o hotel que será o mais luxuoso de Cartagena.

Bocagrande: É a cidade nova, algo como um Porto Madero em Buenos Aires. Por aqui, estão os prédios mais modernosos e é onde fica a costa, propriamente dita. Funciona bem para viagens corporativas e/ou se você gosta de se hospedar em grandes redes, como os hotéis Hilton.

Leia mais: Buenos Aires e o Elton John que nunca aconteceu

Praias

Você pode até arriscar ir em uma das praias da cidade, não é ruim, mas também não é maravilhosa. A areia e a água escura, de origem vulcânica, passam longe do que se espera de uma região banhada pelo Mar do Caribe.

Para apreciar o clássico cartão-postal caribenho, visite uma das ilhas que formam o arquipélago.

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Isla del Rosário

Islas del Rosário: Relutei em fazer esse passeio, afinal já tinha passado 6 dias em San Andrés, mas como estendi minha estada em Cartagena, acabei indo à Praia Blanca, uma das que formam as Islas del Rosário. Ao comprar esses tours, normalmente a agência reserva um clube de praia onde você passará o dia com uma infraestrutura legal e almoço incluído. Saí do hotel na Cidade Amuralhada às 8h e voltei às 17h, ou seja, vai o dia inteiro. Vale se programar direitinho e se tiver um tempo livre, conhecer uma das ilhas.

Leia também: Cartagena – Gastronomia democrática

O que levar na mala  

Protetor Solar, repelente, roupas de banho (biquíni, sunga, etc), chapéu e roupas muito leves.

Sobre mosquitos: Não vi muita gente dando atenção aos mesmos, mas vale ressaltar a importância do repelente, especialmente para quem viajar na época das chuvas ou para os day tours às ilhas anexas.

Quanto custa

Por ser a cidade mais turística da Colômbia, não é a mais barata. Se por um lado tudo é feito a preços turísticos, por outro a cidade oferece muita opção, e baratear ou encarecer a estadia, dependerá definitivamente das escolhas que você fizer. Para quem está acostumado com Estados Unidos/Europa, diria que é uma viagem bem em conta.

Custo geral $$ (barato)

 

 

 

 

RÉVEILLON EM SAN ANDRÉS

Agora sim, FELIZ ANO NOVO! Estava meio desaparecida por motivos de: curtindo demais cada cantinho da Colômbia.

E 2018 não poderia ter começado melhor: sombra e água (do Caribe) fresca, comida boa e muita mandiga para fazer esse ano vingar. San Andrés é o melhor dos dois mundos: a latinidade colombiana e a paz do Caribe.

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Leia também: Réveillon em Paradise Island, Bahamas

San Andrés, é uma das ilhas do arquipélago caribenho, junto com Providencia e Catalina, que apesar de pertencer à Colômbia desde 1803, está muito mais próxima da Nicarágua.

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Um pontinho no Mar do Caribe | Imagem: Google Maps

Como chegar

Do Brasil, se chega de:

AVIANCA: via Bogotá

LATAM: via Bogotá

COPA: via Cidade do Panamá

O voo partindo de Bogotá dura cerca de 2h00 e a partir da Cidade do Panamá, aproximadamente 1h.

Clima

Calor ameno o ano inteiro – entre 22 e 28 graus Celsius –  com período de chuvas que vai de agosto a novembro.

Porém, atenção: de acordo com os locais, essa previsão está mudando, tanto que dos 6 dias que fiquei na ilha em janeiro, quatro foram de chuvas.

Língua

Oficialmente, espanhol e crioulo inglês – herança da presença inglesa na ilha. Devido à imensa quantidade de turistas brasileiros, portunhol também é amplamente praticado.

Moeda

Na Colômbia a moeda é o Peso Colombiano. Como é relativamente difícil acha-lo em Casas de Câmbio no Brasil e, considerando que a aceitação de reais é mínima por lá, recomendo levar dólares e trocá-los na entrada do país. Optei sacar todo o dinheiro diretamente do caixa eletrônico ainda no aeroporto, já que precisei de cash para pagar o boleto turístico (leia mais abaixo).

Visto e Imigração

Brasileiros não precisam de visto para entrar na Colômbia, podendo, inclusive, viajar apenas com um RG válido que tenha sido expedido em menos de 10 anos. Já a vacina de febre amarela passou a ser obrigatória em 2017 e sem o Certificado Internacional de Vacinação não te deixarão nem embarcar no voo.

Clique aqui para saber como fazer o seu certificado

Para voos com escala no Panamá, o passaporte é obrigatório.

Boleto turístico: Para entrada na ilha, deve ser adquirido o boleto turístico pelo valor de COP105.000,00. Vendido no guichê da própria companhia aérea na sala de embarque da conexão ou na entrada do país, deve ser pago integralmente em dinheiro na moeda local. Como fiz a minha conexão em Bogotá, saquei o dinheiro por lá mesmo, no caixa eletrônico. Após a imigração, uma das vias do boleto retorna ao passageiro e deve ser guardado e apresentado na saída do país.

A super população é um constante problema em San Andrés, fazendo que a permanência seja restrita: a entrada só é concedida para turistas que portem passagem de ida e de volta.

Transporte

Os meios de transporte mais convencionais para longas distância são a moto e a mula (um carrinho de golfe de alta velocidade, que funciona com combustível). Para quem se hospeda longe do centro, o táxi também é uma opção.

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Atenção: Os táxis são super velhos e, muitas vezes difíceis de identificar. Todos operam sem taxímetro, cobrando o quanto quiserem. Para evitar surpresas desagradáveis, é essencial combinar o preço antes de entrar no carro. No aeroporto, há um ponto de táxi na saída, que funciona 24h.

Onde ficar

A coisa que mais li/ouvi é que para aproveitar San Andrés tem que ficar no Centro. Particularmente, discordo. Optei por um hotel super reservado à beira-mar na Praia de Cocoplum, divisa com a Praia de Rocky Cay, na região de San Luís. Achei a praia maravilhosa, além do incomparável sossego, essencial para quem curtir um Caribe mais relax.

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Praia de Cocoplum 

Atenção: San Andrés é desses lugares quase sempre cheios, mas é de dezembro a março e de junho a agosto que costuma ficar pior. Caso viaje em uma dessas épocas, sugiro reservar com o máximo de antecedência. Quando fui fazer a minha reserva, três meses antes de viajar, encontrei opções limitadíssimas!

Cocoplum Hotel ★★★★

Verdade seja dita: o bom serviço não é dos pontos altos de San Andrés, e o mesmo vale para a hotelaria. A ilha é dominada pelo Decameron, rede de resorts locais que funcionam no esquema all inclusive. Confesso que fujo desse tipo de hotel e encontrar um bom hotel que não fosse de rede por lá não foi das tarefas mais facéis.

A principal razão para escolher o Cocoplum foi a localização: suficientemente distante do agito para me garantir alguns dias de paz e descanso.

No TripAdvisor, o hotel divide as opiniões: há quem ame e há quem odeie. Muitos reviews o classificam como muito ruins, falando sobre gente que foi assaltada, staff que abriu o cofre, problemas com a limpeza do quarto, chuveiro que não funcionava, e por aí vai. Sorte ou não, não tive nenhum problema com o hotel e ainda achei as instalações bem melhores que a média, com a vantagem de ser pé na areia.

Em sua área comum conta com uma pequena piscina – usada somente pelas crianças –restaurante, guarda-sol/cadeiras de praia, praia privativa com serviço de bar exclusivo, serviço de massagem e agendamento de passeios.

Economize! San Andrés não tem fonte de água doce, assim sendo, toda água é proveniente de dessalinização.

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Área externa: ruim não tava, rs 

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Os quartos se dividem nas categorias Standard, Family ou Junior. Escolhi a última categoria por ser a única disponível para reserva – que foi feita 3 meses de antecedência – e acomoda bem quatro pessoas em 46 m². São dois cômodos, o primeiro uma ante sala com uma cama de solteiro e um sofá cama, seguido por um quarto com cama queen, TV, cofre, ar condicionado, armários, frigobar e vista para o mar.

Tanto a categoria Junior quanto a Family são ótimas alternativas para quem viaja em família.

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Vista do quarto 

quarto san andres

O banheiro, bem simples, porém espaçoso, tinha uma ducha horrível – bem fraquinha -mas que felizmente operava com água quente 24h.

Atenção: Na maioria dos hotéis, a energia é obtida por placas solares. Dependendo do tempo, o abastecimento pode ser prejudicado, sendo bem comum que do fim da tarde em diante não se tenha água quente. Tomei banho apenas uma vez durante a noite e a água estava aquecida, mas na dúvida, melhor não correr o risco.

Restaurante

O café da manhã é incluso, mas eu diria que foi a única parte negativa da estadia. Há um buffet bem simples com café, leite, iogurte, cereal e pães e um cardápio fica à disposição nas mesas com outras opções, permitindo que cada hospede monte um combo com até três itens, dentre eles ovos, panquecas, queijo, presunto, misto quente, etc. Não era ruim, mas comer a mesma coisa durante seis manhãs seguidas me deixou um pouco entediada, não aguentava mais ver ovos na minha frente no último dia, rs.

Já ao contrário do café, as refeições que não estavam inclusas – almoço e jantar – eram bem gostosas. O cardápio era imenso e foi difícil enjoar, mesmo tendo jantando no hotel várias vezes.

Obs. Apenas o café da manhã estava incluso nas minhas diárias, mas sei que existe uma opção de meia pensão, incluindo também o jantar.

escala hotel san andres

Diárias a partir de R$400.

O que fazer

Compras: Assim como em outros países da América Central, o centro de San Andrés funciona como um enorme Duty Free. Os produtos são isentos de impostos, o que torna bem interessante a compra de importados, com preços bem mais convidativos do que os do aeroporto. Outros itens que valem uma olhada são protetores solar – comprei todos por lá  por um preço bem justo – e esmeraldas. Achei os preços de esmeraldas em San Andrés bem melhores do que os de Bogotá e Cartagena, então guarde um dinheirinho se tiver interesse em itens de joalheria.

Tour pela ilha: O jeito mais fácil de conhecer todos os cantinhos da ilha é alugando uma moto ou carrinho de golfe.

Atenção: Existem dois tipos de carrinhos: o carrinho de golfe e o mule, que é a versão motorizada a base de combustível. Se possível, alugue o segundo, que é mais caro, mas bem mais potente.

Se a ideia é somente dar uma volta, sem ficar muito em nenhum lugar, recomendo o aluguel por umas 3h, é mais do que suficiente. Caso tenha alguma atividade planejada, tipo, passar umas horas na West View ou almoçar/jantar, compensa alugar uma diária completa.

Os preços variam bastante, e em alta temporada, quando a demanda é alta, pode sair bem caro. No Renta Car Esmeralda, 3h saiam por COP 180.000 e a diária, COP 450.000.

Rocky Cay: Uma ilhota de 26m2 onde a principal atração é a prática de snorkel e a visita a um navio encalhado. Na maré baixa, se chega lá andando a partir da praia.

Johnny Cay, Haines Cay e El Acuario: Tour mais popular por lá, acontece diariamente, e assim como a ilhota anterior, visa a apreciação da vida marinha por meio de mergulho e/ou snorkelling. Os barcos saem do centro e levam cerca de 15 minutos para chegar na primeira ilha.

La piscinita: Um pedacinho de mar cercado por rochas que formam uma piscina natural.

West View: Uma área privada ótima com trampolim, bar e cadeiras de praia. A entrada custa COP3000,00 por dia.

Praia Spratt Bright: É a praia do centro. A mais cheia, com mais comércio e também uma das mais fáceis de se perceber os famosos 7 tons de azul.

Mergulho: Uma das principais atividades, San Andrés possui a terceira maior extensão de corais do mundo e uma água bem cristalina que favorece a observação de diversas espécies marinhas.

Snorkelling: Para os menos aventureiros, há vários locais de fácil acesso para pratica de snorkelling. É possível comprar os equipamentos no centro ou aluga-los com os guias ou na recepção da maioria dos hotéis.

Parasail: Sobrevoo no mar feito de paraquedas puxado por um barco, dura cerca de 15 minutos e depende essencialmente da condição climática para ser feito.

Visitar as outras ilhas: Providencia e Catalina, as outras ilhas do arquipélago são bem mais calmas que a big sister. Se chega de avião ou de barco.

Noite: Coco Loco é o nome do point da ilha. Fica no Centro e toca prioritariamente ritmos latinos.

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Spratt Bright 

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Reveillon na Colombia

Para quem planeja passar o réveillon na Colômbia, super recomendo a experiência. Estava um pouco apreensiva antes de marcar a viagem porque achei muito pouca informação do que acontecia na ilha durante essa temporada – além do fato que, assim como quase todos os outros lugares do mundo, estaria lotada.

Como desembarquei por lá no dia 29 à noite, não tive muito tempo de agendar nada, mas por sorte, o nosso hotel planejou uma super festa no Acqua Beach Club, um clube de praia, localizado ao lado do hotel, pés na areia na super tranquila praia de CocoPlum. Ou seja, se você, assim como eu, evita muvuca sempre que pode, essa é uma opção interessante para descansar e ao mesmo tempo aproveitar uma festança – se tem uma coisa que os colombianos, assim como nós brasileiros, sabe fazer muito bem, é festa.

A festa custava COP 150.000 para o público externo e foi gratuita para os hospedes do hotel.

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Estrutura montada no Acqua Beach Club
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Apresentação do Carnaval de Barranquilla

O Menu

O cardápio da nossa festa foi bem farto – como costuma ser nas celebrações de fim de ano na Colômbia – e com bastante frutos do mar. Entre os pratos, tivemos:

  • Polvo apaixonado
  • Ceviche Costeño
  • Ceviche de manga
  • Lombo russo
  • Salada de lagosta
  • Salada fresca
  • Arroz com amêndoa
  • Degustação de sobremesas
  • E ao fim, claro, as famosas uvas.

As tradições

Assim como nós temos por hábito vestir branco e pular ondas, eles também têm alguns costumes interessantes. Em toda mesa de fim de ano, há uvas em abundância, já que cada convidado deve comer 12 unidades (uma para cada mês do ano), para trazer sorte e fartura. Outra coisa que achei divertida/macabra é que é costurado um boneco, o qual eles chamam de año viejo, e um pouco antes da meia noite, o boneco é levado para uma área aberta, e queimado – dessa forma, toda a energia ruim do ano anterior é incinerada. E por último, ouvi locais dizendo que à meia-noite, corre-se no quarteirão, em volta de casa, com uma mala vazia. O intuito? Atrair novas viagens durante o ano que se inicia. Confesso que achei essa última interessante e pensei em fazer, não fosse a complicada logística de correr pela areia de branco, com uma mala, haha.

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Año viejo sendo queimado

Gastronomia

Fiquei completamente apaixonada pela comida colombiana, super fresca, sortida, e em muitos aspectos parecida com a nossa.

O prato típico é peixe, banana e arroz de coco.

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La Regatta: Restaurante de frutos do mar mais famoso/sofisticado. Precisa de reserva com bastante antecedência, acabei não conseguindo ir.

Perú Wok: Um misto de culinária peruana e caribenha, com uma área externa com vista para o mar. Os pratos são SUPER bem servidos, então para quem não come muito, sugiro dividir os pratos principais. O preço é justo pela qualidade/quantidade de comida.

Punta Sur: Localizado ao extremo sul da ilha, talvez seja uma boa parar por lá no dia do tour pela ilha. Mais uma vez, o ponto forte são os frutos do mar, em especial os peixes. Vale a visita pela vista.

The Grog: O restaurante que mais gostei e por sorte, era vizinho ao nosso hotel. Pé na areia, bem simples e barato, provavelmente o melhor peixe de San Andrés está aqui. Abre somente para o almoço e fecha às terças. Recomendo muito!

Mister Panino: Para aqueles dias em que se está cansada de comer frutos do mar, italiano sempre salva. Esse restaurante é o mais popular de comida mediterrânea, fica escondidinho em uma galeria e vale a visita para comer uma boa massa. Recomendo o spaguetti ao pesto que comi, mas, mais uma vez, se não estiver com muita fome, melhor dividir, vem bastante comida.

Da Vanni: Mais um italiano, dessa vez, não tão bom quanto o Mr Panini. O espaço é bem amplo e o cardápio também. A pizza que vi em outras mesas me pareceu melhor que a massa que pedi.

Pallet&Co: Quiosque de picolé em frente à praia de Spratt Bright, não tem erro. Todos são super artesanais e mega cremosos.

peru wok

Pallet & CO
Quiosque de sorvete: um retrato da felicidade, rs
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Doces típicos

O que levar na mala

Protetor solar, hidratante, repelente, roupas leves, sapatilha para mar (evita cortes em corais).

Quanto custa: $$(barato)

Leia mais: Dicas e roteiros para viajar pela América do Sul

 

 

[FAMILY TRIP] RIO PARA INICIANTES

Comecei outubro viajando: durante vinte dias, eu e minha família passamos pelo Brasil, Argentina e Uruguai. Nesta série, mostro o lado mais turístico e o que não se pode passar em branco em sua primeira viagem a esses países.

Como tem muita coisa para contar da viagem, os posts virão separados. Sobre a nossa primeira parada, a cidade do Rio de Janeiro, já tem outras  informações neste link.

Verdade seja dita: muitas vezes deixamos passar boa parte das atrações turísticas clássicas quando moramos em uma cidade. Isso se explica, em partes, porque quando vivemos em algum lugar, deixamos de lado o senso de turista para tornarmos moradores. Mesmo não morando no Rio, conheço tão bem e já passei tantos dias pela cidade, que simplesmente ignoro a maioria dos lugares que os turistas lotam.

Com a vinda da família para o Brasil, fui obrigada a deixar meu comodismo de lado e me esforçar para colocar em prática uma lista de desejos talvez muito grande para apenas cinco dias.

Leia mais: O roteiro de viagem pela América do Sul com a família

Esse post é um resumo de por onde passamos e quais são as informações essenciais no quesito entretenimento carioca para turistas*.

Pão de Açúcar

O que você precisa saber: Apesar de turístico, esse é um passeio delicioso e que indico para todo mundo. A vista lá de cima é linda e ainda dá para parar no restaurante ou em alguma das lanchonetes para comer/beber alguma coisa.

Melhor horário de visita: Pôr do sol

Quanto custa: Adultos* – R$ 80,00; Moradores do RJ/ Crianças de 06 a 12 anos/ Jovens de 13 a 21 anos – R$ 40,00; Crianças menores de 06 anos – Grátis

*Meia entrada disponível

Cristo Redentor

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O que você precisa saber: Por ser o lugar mais visitado do Brasil, muito provavelmente você não conseguirá uma boa foto. Para aumentar as chances, vá pela manhã, horário que costuma ser mais vazio e mais viável de conseguir ingressos.

Para poupar tempo, compre os ingressos com antecedência pela internet.

Melhor horário de visita: Pela manhã, ao abrir.

Quanto custa: R$75 (alta temporada); R$62 (baixa temporada); R$24,50 (Idoso brasileiro), R$49 (de 5 a 11 anos).

Jardim Botânico

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O que você precisa saber: Um passeio imperdível para conhecer mais sobre a fauna e flora brasileira. Não deixe de atravessar a rua e tomar um café na deliciosa cafeteria La Bicyclette.

Melhor horário de visita: Qualquer horário

Quanto custa: R$15,00*

*Meia entrada disponível

Santa Tereza

O que você precisa saber: Se prepare para encontrar muita ladeira pelo caminho, mas chegando lá em cima terá uma das vistas mais lindas do Rio. Vários (bons) restaurantes ficam por ali também, faça reserva para o jantar ou Happy Hour e garanta o pôr do sol.

Melhor horário de visita: Fim da tarde

Quanto custa: Grátis

Lapa

O que você precisa saber: O bairro mais boêmio do Rio, é também onde fica a famosa Escadaria Selaron e os Arcos da Lapa. Se quiser visitá-los, vá no fim da tarde e emende com o Happy Hour.

Melhor horário de visita: Fim da tarde/ Noite

Quanto custa: Grátis

Centro

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O que você precisa saber: Perfeito para quem gosta de história e arquitetura. O MAR (Museu de Arte do Rio) e o Museu do Amanhã estão por ali, no Pier Mauá. Evite andar sozinho por lá à noite e cuidado com seus pertences durante todo o dia.

Melhor horário de visita: Durante o dia

Aterro do Flamengo

aterro do flamengo

O que você precisa saber: Na Baía de Guanabara, conta com a Marina da Glória, o MAM (Museu de Arte Moderna), pista de skate e dança. Aos domingos fecha para carros, ótimo para passar a tarde.

Melhor horário de visita: Durante o dia

Quanto custa: Grátis

Copacabana

O que você precisa saber: Diariamente, a partir das 18h, acontece a feira no canteiro central que vende quase tudo. Emende com um lanche no pôr do sol no Forte de Copacabana, na Confeitaria Colombo (aberta até às 19h).

Melhor horário de visita: Fim da tarde/ noite

Quanto custa: Grátis

Barra da Tijuca

O que você precisa saber: É longe, rs. Isso é o que mais se escuta dos próprios cariocas, já que o trânsito até lá é sempre tão caótico que pode demorar muito. Para quem está hospedado na Zona Sul ou no Centro, recomendo tirar um dia para ir para a Barra e ficar por lá. Curta o dia de praia e emende com um dos ótimos restaurantes da região.

Melhor horário de visita: Durante o dia

Quanto custa: Grátis

Ipanema

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O que você precisa saber: Um dos bairros mais populares no Rio, perfeito para quem quer ficar o dia na praia, almoçar ou jantar em um bom restaurante e ainda emendar um bar/balada durante à noite.

Melhor horário de visita: Qualquer horário

Quanto custa: Grátis

*Clique nas atrações para ver a localização

Para ler mais sobre América do Sul, clique aqui.

MENDOZA ALÉM DO VINHO

Cidade, montanha e esportes radicais: O potencial de Mendoza, na Argentina, é altíssimo e vai muito além dos seus vinhedos. Aqui, mostro a infinidade de possibilidades e o meu (enxuto) roteiro de quatro dias

Considerada a Oitava Capital Mundial do Vinho, Mendoza está pertinho do Chile e aos pés das Cordilheiras dos Andes. Muito de sua fama vem do turismo, o que faz com que todos os locais saibam receber muito bem.

Mais visitada por brasileiros, europeus e norte-americanos do que por argentinos, fez sua fama graças ao vinho, herança da massiva imigração européia no século 19.

É um destino completo: mescla urbano e natureza e uma gastronomia sem igual. Já pensou em aproveitar um dos muitos feriados que temos no Brasil para dar um pulinho  logo ali?

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Maipú, Mendoza (AR)

Como chegar

Avião: Voo  direto de São Paulo pela GOL e LATAM.
Outras opções são com conexões em Santiago, Buenos Aires ou Cordoba

Carro: Alugando um carro, dá para emendar uma viagem a Córdoba ou a Santiago do Chile. Para os que tem mais tempo, uma alternativa é dirigir de Buenos Aires (1000km).

Ônibus: Diversas empresas fazem esse trecho sendo a mais barata a Central Argentino.

Leia também: [Parte II] Córdoba: As serras

Clima

Desértico – pouca chuva (200mm), verão ameno, inverno bem frio. Grande parte da irrigação do solo vem do degelo dos Andes e isso fica bem claro ao se notar as grandes canaletas que atravessam a cidade com essa função (abaixo).

buraco nas ruas
Cuidado para não tropeçar na calçada e cair no buraco, rs 

Outro detalhe a se considerar é que, assim como o seu vizinho Chile, está em uma área de atividade tectônica e frequentemente é abalada por sismos e terremotos.

O que fazer

O roteiro se divide pela cidade e seus Cassinos, restaurantes e Parques; o turismo de aventura, (trekking, rafting, ski) e claro, o enoturismo.

Bodegas

Bodega é o nome em espanhol dado às vinícolas.

O enoturismo é o protagonista em Mendoza e não é à toa. É nesta região que são produzidos aproximadamente 70% de todo o vinho nacional (os outros 30% se dividem entre os departamentos do norte – La Rioja, San Juan e Salta).

São mais de 1200 bodegas, sendo quase impossível não encontrar uma do agrado até de quem não gosta de vinho.

Em sua grande maioria, as bodegas se dividem nas regiões de Maipú, Luyan de Cuyo e Valle de Uco.

A melhor época para visitar é próximo à colheita, em fevereiro/março. No primeiro sábado de março acontece a famosa Festa Nacional da Vendímia que agita ainda mais a capital do vinho.

vinhedos vistandes
Da minha seleção, visitei (todas em Maipú):

VISTANDES
Pouco procurado e de produção mais artesanal e de menor escala, o vinho produzido aqui só comercializado na própria bodega ou exportado ao México e a Alemanha. A visita garante uma exclusiva chance de degustação. Um diferencial: também é cultivada a uva Torrontés, originalmente espanhola.

vistandes

LA RURAL
Diferentemente da bodega anterior, aqui é produzido o vinho Rutini, largamente exportado ao Brasil e facilmente comprado em qualquer lugar da Argentina. A bodega que era casa do seu fundador, o sr. Rutini no século 19, hoje foi vendida a um banco Argentino e opera paralelamente à RUTINI WINES. Por se tratar de um grande conglomerado e bem conhecida, a visita estava lotada quando a fiz, o que foi um ponto super negativo, além de ter achado todas as explicações meio superficiais. Um diferencial: É nesta bodega que fica o Museo del Vino, um dos mais completos da Argentina. A visita guiada pela bodega passa pelo museu que preserva elementos originais do século 16 e mostra a história da Argentina Colonial por seus objetos.

museo del vino

FAMÍLIA ZUCCARDI
De todas bodegas essa é a que tem a maior estrutura: vinhedos e restaurantes conversam entre si em um imenso terreno que produz o vinho Zuccardi, também facilmente encontrado na Argentina. O restaurante oferece um menu exclusivo, harmonizado com os principais vinho da casa. Um diferencial: Além dos vinhos, também produz azeites e servem degustação de seus três azeites no almoço: provavelmente os mais gostosos que você provará nessa vida.

familia zuccardi

DICAS PRECIOSAS PARA VISITAÇÃO:

  • Não alugue carro, contrate uma agência – Por razões óbvias: álcool e direção não combinam em nenhum lugar do mundo.
  • Priorize a reputação da bodega – Em geral as pessoas escolhem visitar as bodegas que produzem um vinho que já é conhecido. Eu mesma caí nesse erro e alerto que não é porque você gosta de determinado vinho que o tour/guia/vinicola valerá a pena. Como existem muitas opções, a agência é essencial para ajudar na escolha.
  • Faça visitas intercaladas – Mesmo que você seja um grande amante de vinhos, usar todos os seus dias na cidade para visitar bodegas pode ser um pouco fatigante. Intercale os dias de visitação com as outras atrações que a região oferece e, na minha opinião, não gaste mais do que três dias em vinhedos. Lembre-se: você terá a chance de experimentar bons vinhos em praticamente todos os restaurantes em Mendoza.

Fiz toda visitação com a Nossa Mendoza, que como já sugere o nome, está super preparada para receber brasileiros. Mais do que recomendado!

Montanhas

Visitar os Andes é um must do! São paisagens maravilhosas e a chance de ficar aos pés da maior montanha da América do Sul, o Aconcágua!

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Mendoza – Chile: Pela Ruta 7 

O paredão dos Andes separa a Argentina do Chile em paisagens que vão se modificando pelo caminho.

O trajeto pode ser feito por agência ou por conta própria. Por comodidade, aluguei o carro na Hertz, no centro de Mendoza.

A estrada é bem fácil: Ruta 7 na direção Chile. De qualquer forma, vale a pena prestar atenção às questões de segurança, já que acidentes são comuns por ali, seja por ultrapassagens proibidas ou fenômenos da natureza como deslizamentos de terra e nevascas.

No inverno o uso de correntes nas rodas é mandatório e a Polícia local fica bem alerta.

Se puder planejar, visite durante o verão, quando as chances de pegar todas estradas abertas é maior.

Mochileiros: A empresa responsável pelo trajeto de ônibus é a Andesmar

E não se esqueça de levar comidinhas e água, já que não existem muitas conveniências pelo caminho. Roupas de frio também são essenciais: a temperatura chega a zero no verão e a altitude difere 3000m de Mendoza.

A viagem dura cerca de 2:30 e pode ser feita como um bate-volta.

PARADAS

Além da estrada em si ser linda, algumas paradas são estratégicas pelo caminho.

Potrerillos: A 65km está o povoado de Potrerillos, que vale uma rápida parada no mirante da estrada para admirar a Represa de Potrerillos. Inaugurada em 2001, com água azul turquesa proveniente do Rio Mendoza, é responsável pela produção de 60% de energia consumida pelos locais.

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Represa de Potrerillos ao fundo

Uspallata: Primeira “grande cidade” pelo caminho, normalmente é onde se almoça. Há outros serviços como posto de informação turística, posto de gasolina, banco, farmácia e pousadas.

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Praça Central e Informações Turísticas em Uspallata 

Puente del Inca: Distante apenas 3km da entrada do Parque Provincial do Aconcágua, é um pequeno povoado que ficou famoso pela formação rochosa homônima. Por ali é possível fazer um lanche rápido, visitar lojinhas de artesanato/roupas e fotografar a ponte.

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Puente del Inca: No inverno também  se pode observar a formação de estalactites. 

Importante: Por questões de segurança,  a estrada que leva à ponte está fechada, assim como o acesso à mesma que pode ser vista através de um mirante.

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Feira de produtos locais em Puente del Inca

Aconcágua: Montanha mais alta com mais de 8000m, pode ser acessado pelo Parque em uma visita simples ao mirante, pela trilha de 3km que leva Laguna Los Horcones ou ainda, em expedição de semanas que leva ao seu cume.

aconcagua

O Parque do Aconcágua costuma estar aberto entre novembro e fevereiro, mas isso é bem variável. Durante a minha ida na primeira semana de novembro, enfrentei uma nevasca no meio do caminho e não pude chegar lá.

Clique aqui para acompanhar o prognóstico de neve e abertura/fechamento do parque.

Cristo Redentor de los Andes: Um pouco mais a frente do Parque, está em Las Cuevas a estátua do Cristo Redentor. A estrada, sinuosa e de terra não é muito recomendada em veículos convencionais e normalmente fecha com o mal tempo.

Para esquiar

Na mesma ruta, Los Penitentes está a 180km do centro da capital, no povoado de Las Heras. Mais ao sul (4h de Mendoza), está Las Leñas como uma alternativa a Bariloche.

Gastronomia

O que não falta em Mendoza são bons restaurantes. A maioria deles ficam dentro das bodegas ou na região central da cidade.

Por onde passei:

Para comprar vinhos: Winery e Sol y Vino

Onde ficar

Existe basicamente duas opções de hospedagem: na cidade ou no campo.

Se você prefere a paz do campo, uma boa opção é o hotel The Vines, no Valle do Uco, famoso pelos vinhedos e pelo restaurante do famoso chefe Francis Mallmann, o Siete Fuegos.

Outras opções são: o Termas Cacheuta Hotel e Spa, em Cacheuta, região famosa pelas águas termais, as cabanas do Vista Calma em Porterillo com vista para a represa ou o Ayelen, em Los Penitentes, perfeito para esquiar.

Para quem quer aproveitar os arredores de dia e agitada cidade à noite, recomendo o Park Hyatt, onde me hospedei durante esses quatro dias.

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Foto: Park Hyatt Mendoza (Divulgação)

Já havia me hospedado anteriormente no Hyatt em San Antonio, no Texas e por se tratar de um hotel de rede, o serviço é bem semelhante.

Leia também: Texas e os Cowboys

Hotel, Spa & Cassino 

Instalado em um casarão bem em frente à principal praça da cidade, a Plaza Independencia, a infra-estrutura do hotel não deixa à desejar.

Anexo, há um Cassino integrado que funciona das 10:00 às 6:00, uma galeria de arte e o Spa Kaua (com piscina, academia, sauna e hidromassagem) e Business Center no Mezanino. O estacionamento é gratuito para 60 veículos e a parte gastronômica dispõe de cinco restaurantes: Bistro M – restaurante principal; Grill Q – Churrascaria tradicional; Las Terrazas – Lobby bar, que também oferece Afternoon Tea diariamente a partir das 17:00; Uvas Lounge – Bar da piscina e Âmbar Living – bar dentro do Cassino.

Da seleção oferecida pelo hotel, utilizei apenas o Bistro M e o room service para café da manhã todos os dias.

Nota: Assim como a maioria das redes norte-americanas, o café da manhã do Hyatt geralmente não é incluso. Há uma tarifa diferenciada que inclui café da manhã, porém como não era meu caso, fiz a minha seleção personalizada e solicitei por room service pelas manhãs.

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Área da piscina (Park Hyatt)
cassino
Cassino (Park Hyatt)

O wifi é gratuito e liberado dentro de todas as áreas do hotel.

Quartos

Standard, Deluxe, Suite ou View.

Fiquei no Standard King (36 metros quadrados) com vista para o interior do hotel. Achei o quarto OK, cama king bem confortável, mini bar super recheado e estação de trabalho completa, mas o que me chamou a atenção mesmo foi o banheiro. Nunca vi um banheiro tão grande, JURO que metade do quarto era banheiro, haha.

E foi no banheiro que também tive uma surpresa ótima: os amenities! Eles eram todos personalizados pelo próprio hotel com extrato de vinho. Uma delicadeza que amamos!

Na área do banheiro também está o closet, cofre, banheira e ducha.

Saiba mais: Para uma experiência personalizada, contate o Concierge.

Park Hyatt Mendoza ★★★★★
Chile 1124 – Mendoza/ Argentina – Tel: +54 261 441 1234

O que levar na mala

Independentemente da época do ano, leve um tênis bem confortável para as caminhadas e esportes (não necessariamente bota de trekking), vestido clássico (para os jantares), óculos de sol, um casaco de frio e muito hidratante (corporal e labial).

Custo Geral: $$$ (moderado)

[FAMILY TRIP] ONDE COMEMOS NO RJ

:: Comecei outubro viajando: durante vinte dias, eu e minha família passamos pelo Brasil, Argentina e Uruguai. Nesta série, mostro o lado mais turístico e o que não se pode passar em branco em sua primeira viagem a esses países. ::

Como tem muita coisa para contar da viagem, os posts virão separados. Sobre a nossa primeira parada, a cidade do Rio de Janeiro, já tem outras  informações neste link.

Como já mencionei anteriormente, por se tratar de uma cidade grande, é possível economizar (ou não) com a alimentação. Seja saindo para comer em restaurantes mais simples, preparando as refeições em casa ou no hotel, ou ainda aproveitando o melhor da gastronomia local em refinados restaurantes, há opções para todos os bolsos.

Leia mais: Lugares para comemorar uma data especial no RJ.

A ideia aqui é compartilhar por onde estive com a minha família e desde já aviso que são lugares bem turísticos. Ah, e claro, nem todos eles são vegan friendly, já que uma boa carne faz parte da cultura brasileira.

Sua primeira vez no Brasil e não sabe por onde começar? Segue abaixo o meu TOP 5 para iniciantes.

Casa da Feijoada: Não tem como vir ao Brasil e não provar uma boa feijoada. Nossa herança africana, o prato mais brasileiro dos pratos, tem tudo o que a gente mais gosta: carne e feijão. E os acompanhamentos também não fazem feio: arroz, polenta frita, couve, farofa, torresmo… Uma imersão nos sabores brasileiros. O lugar é lindo e a comida é boa e bem servida, mas infelizmente tive um infortuno durante a minha visita: nosso cartão foi trocado por um dos garçons que tentou nos aplicar um golpe de US$8mil. Infelizmente, só percebemos a troca quando chegamos em casa e fomos contactados pelo banco que precisaria confirmar a transação para efetuá-la. Desde então, parte do nosso dia foi destinado a ir à delegacia, cancelar o cartão e etc. Aparentemente esse tem sido um crime comum nos restaurantes cariocas, portanto, fiquem espertos!

UPDATE: A Casa da Feijoada já se pronunciou e se colocou a disposição para acompanhar as investigações juntamente à Polícia do Rio de Janeiro.

Fogo de Chão: A marca, originalmente brasileira, atualmente faz parte de um conglomerado americano. De qualquer forma, não deixa passar em branco as raízes do fogo de chão, uma técnica originalmente gaúcha de se fazer churrasco. Por um preço fixo, se tem direito a um FARTO buffet de saladas e diversos cortes de carne à vontade. Devo dizer que mesmo eu não comendo um pedacinho de carne sequer (afinal, sou vegetariana), saí de lá bem satisfeita com o buffet. Dica: a vista para a Marina é a coisa mais linda! Acho que vale a visita tanto para o almoço quanto para o jantar.

AprazívelO Aprazível divide opiniões: tem quem ame, tem quem ache que a comida não é tudo isso. Eu amo (e inclusive já dei essa dica aqui). Adoro a entrada de palmito, as saladas, as massas a a sobremesa de cupuaçu. Mas acho que é importante lembrar que a fama do restaurante é, acima de tudo, pela vista. Do alto de Santa Tereza, se vê tudo. Dica: Reserve o primeiro horário do jantar (18:00) para apreciar o pôr do sol enquanto espera pela comida.

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Amo esse palmito de entrada no Aprazível

Plage Café: Dentro do famoso Parque Lage (antiga residência colonial), o Plage Café é destino certeiro dos apreciadores de um bom brunch. Aos domingos, o Café oferece um Menu especial, repleto de pães, ovos, frios, geléias, iogurte e frutas. A recomendação é um brunch por casal, porém pedimos dois brunchs para seis pessoas e ainda sobrou! Dica: Não chegue muito tarde, costuma lotar e não aceita reservas.

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Brunch no casarão do Parque Lage

Garota de Ipanema: Local onde foi escrita a famosa canção de Tom e Vinicius. Localizado numa famosa esquina em Ipanema (Prudente de Moraes com a rua homônima, Garota de Ipanema) é ótimo para um happy hour ou um jantar mais casual. O forte aqui são os petiscos, dentre eles a carne grelhada na mesa, e os chopes.

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Leia mais:  Roteiros pela América do Sul.

RIO: UMA INTRODUÇÃO

:: Comecei outubro viajando: durante vinte dias, eu e minha família passaremos por Brasil, Argentina e Uruguai. Nesta série, mostro o lado mais turístico e o que não pode passar em branco na sua primeira viagem a esses países. ::

Não é à toa que o Rio de Janeiro é o destino mais conhecido de estrangeiros no Brasil. A cidade reúne (muito democraticamente) montanha, praias e cidade, o que basicamente significa ter muita coisa para fazer e sempre com uma vista de tirar o fôlego.

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Vista da Lagoa Rodrigo de Freitas

Está indo ao Rio pela primeira vez? Dá uma olhada nesse guia super básico sobre a capital carioca.

Como chegar: 

Avião: Existem duas opções de aeroportos – O Santos Dumont, que administra voos domésticos e está localizado na região central da cidade e o Galeão, que fica na Ilha do Governador, a 17 km do Centro (aproximadamente 40 min) e recebe voos de todo o mundo.

Navio: O porto está localizado na região central, no Pier Mauá, e foi eleito diversas vezes como o melhor da América Latina. De lá, saem e chegam grandes navios diariamente. Para consultar a programação, clique aqui.

Ônibus: A rodoviária municipal recebe ônibus de todo o país. Para consultar linhas e horários, clique aqui.

Carro: A 450km de São Paulo, a viagem dura cerca de 5h30 pela via Dutra.

Clima:

Costumo de dizer que o clima do Rio varia entre quente, muito quente e insuportável, rs. Os locais chamam de “frio” (que normalmente ocorre entre maio e agosto) temperaturas ao redor de 20°C, rs.

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Setembro no Rio: sol e calor “moderado”.

Durante o verão (entre dezembro e fevereiro) os termômetros ficam ao redor dos 40°C e a sensação térmica pode chegar a 50°C. Nessa época também temos a alta temporada (férias, feriados e Carnaval), contribuindo para que a cidade fique lotada. Se possível, fuja!

Chuvas podem acontecer durante todo o ano, mas são mais frequentes no verão – dia de intenso calor com fortes chuvas no final da tarde/começo da noite.

O povo:

Nascidos no Rio são conhecidos como carioca, palavra de origem tupi que significa casa do homem branco (referência à colonização).

Segurança:

Assim como no resto do Brasil, é melhor não bobear: evite andar nas ruas durante a noite, pegar táxi na rua (prefira os aplicativos), mantenha seus pertences próximo ao corpo e não saia às ruas com muito dinheiro e passaporte.

Se precisar registrar uma ocorrência durante a estadia, existe no bairro do Leblon uma delegacia direcionada aos turistas, onde o atendimento pode ser feito em outras línguas.

DEAT – Delegacia de Apoio ao Turista – R. Humberto de Campos, 315 – Leblon, Rio de Janeiro – RJ, 22430-190

Transporte:

Transporte público

O transporte público é composta basicamente por ônibus e metrô. Para validar integrações e economizar, vale a pena fazer um RioCard.

Dica extra: Uma opção para economizar saindo dos aeroportos ou da rodoviária, é o ônibus executivo conhecido como Frescão. A linha 2018 (Galeão-Alvorada) é a responsável por esse trajeto por R$16,00 (valor da tabela de 2017).

Transporte particular

UBER, CABIFY e 99POP funcionam bem em toda a área metropolitana, assim como os táxis.

Para evitar qualquer golpe em táxis, sempre recomendo solicitá-los por aplicativos e nunca parar um veículo na rua.

Dica extra: Durante a Family Trip contratei uma van com motorista, afinal estávamos em seis pessoas e seria bem complicado depender sempre de dois táxis. Foi MUITO difícil achar um preço justo com qualquer agência e já estava quase desistindo quando um amigo me recomendou os serviços do Joselito! RECOMENDO MUITO! A van é nova e ele super prestativo. Apesar de não falar inglês, o Joselito também presta serviço com o um guia bilíngue. Para entrar em contato com ele, clique aqui.

Alimentação:

Por ser uma cidade grande, dá para encontrar de tudo. Vou fazer um post contando mais sobre os restaurantes que visitamos na viagem, mas para os ansiosos, já tem post disponível com os meus preferidos (aqui).

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Quer ter a típica experiência carioca? Vá a praia e peça um mate (chá escuro gelado) com biscoito Globo (biscoito de polvilho).

Hospedagem: 

Tem de tudo e para todos os bolsos.

Já fiquei:

Hostels:

Hotéis:

Airbnb:

  • Ipanema: Apartamento que fiquei durante a atual viagem! Enorme, comportou bem o grupo, a uma quadra da praia e pertinho do bar Garota de Ipanema.
  • Leblon: Fiquei com meu namorado no reveillon neste apto de dois quartos no Leblon, que é a melhor locação para quem gosta de comer bem, já que está cercado de restaurantes bons, e ao mesmo tempo, de sossego (trata-se de uma área residencial)

Observação: Em brevepost detalhado falando de hospedagem durante a Family Trip. Aguardem!

Curiosidades:

  • Ao contrário do que muitos turistas pensam, o Carnaval não acontece apenas no Rio, e sim simultaneamente em todo o país, durante quatro dias.
  • Apesar da fama de Copacabana, outras praias são mais propicias para banho, como a desconhecida Prainha, famosa entre os surfistas.
  • Nem só de praia a cidade é feita: Uma das capitais do país, o Centro está cheio de história que vale a pena ser desvendada.
  • O Cristo Redentor, ponto turístico mais visitado, é extremamente lotado em qualquer época do ano e horário, e provavelmente, você não conseguirá uma boa foto por lá.
  • Os corpos que desfilam pelas praias da zona sul são inacreditáveis: é MUITA boa forma junta!

Para ler mais sobre o Rio de Janeiro, clique aqui

 

 

[Family Trip] VIAJANDO COM A FAMÍLIA

Na maioria das vezes, costumo viajar sozinha ou com mais uma pessoa, mas no começo desse ano, recebi uma missão: planejar uma viagem de 20 dias pela América do Sul para minha família americana, que além de não falar uma palavra de português / espanhol, faria a primeira viagem para o hemisfério sul.

Para ler mais sobre América do Sul, clique aqui.

Devo confessar que na empolgação (afinal também viajaria junto), subestimei o desafio e verdade seja dita: foi mais complicado do que pensava.

Nosso roteiro:

A viagem começaria na cidade do Rio de Janeiro, onde nos encontraríamos, seguiria para Búzios, Foz de Iguaçu, Buenos Aires e Colonia Del Sacramento.

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Cogitamos incluir o Chile, mas ficaria inviável para o curto tempo que teríamos disponivel.

Duração:

20 dias – Incluindo o tempo em trânsito.

O grupo:

6 pessoas, misto.

O que levar em conta:

  1. Viajar em grupo sempre é mais complicado do que sozinho. É importante conhecer bem as preferências de cada um.
  2. Muitas vezes, organizar uma viagem assim significa abrir mão dos próprios gostos. Eu por exemplo, fujo de lugares muito turísticos, mas não poderia não levar estrangeiros ao Cristo Redentor estando no Rio de Janeiro.
  3. É importante confirmar e reconfirmar todos os passeios, voos e hotéis, já que imprevistos podem acontecer.
  4. A homogeneidade do grupo: no nosso caso, por exemplo, temos duas idosas, impossibilitando programas noturnos muito longos ou negligenciand as pausas durante o dia.
  5. Faça um roteiro que envolva todos (crianças, adultos e idosos).
  6. Comida é um negócio sério: cheque todas as restrições alimentares.
  7. Por fim: tente se divertir. Parece óbvio, mas quando se está a frente do planejamento de uma viagem, o estresse é tanto que às vezes parece ser impossível aproveitar também.

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No momento, a viagem está em andamento e, obviamente, renderá bons posts.

Para acompanhar em tempo real, clique aqui.

RESTAURANTES INESQUECÍVEIS

Uma dos meus programas preferidos é conhecer novos restaurantes, enquanto viajo ou mesmo dentro da minha própria cidade.

Algumas ocasiões pedem um lugar mais especial, seja ele conhecido pelas estrelas michellin, pela vista, pelo atendimento…

Leia também:

Foodies pelo mundo, uni-vos! 

LATIN’S AMERICA´S 50 BEST RESTAURANTS – Caso esteja de passagem pela América Latina, não deixe de conferir a seleção preparada pela revista Restaurant dos melhores restaurantes da região. Para saber mais, clique aqui.

A minha seleção dos favoritos onde estive recentemente são:

São Paulo

DOM: Restaurante mais famoso do Brasil, sempre marcando presença na listas dos melhores do mundo. O chefe Alex Atala é famoso por ser pioneiro em extrair elementos tradicionais do Brasil e transformá-los em alta gastronomia. Prepare-se para experimentar de tudo um pouco (incluindo formiga, rs) e prepare também o bolso.

Menu: Requintado, com sabores exóticos do norte do Brasil.

Comi: Menu degustação vegetariano

THE WORLD´S BEST RESTAURANTS – O D.O.M. é no nosso representante na lista dos melhores restaurantes do mundo. Clique aqui e conheça a lista.

MANÍ: Restaurante principal da rede (que inclui também o Maní Manioca e a Padoca do Maní), comandado por Helena Rizzo e Daniel Girondo, aposta em culinária orgânica e pratos locais revisitados, os famosos biscoitos de polvilho servidos no couvert mostram bem isso. Acho imprescindível conhecer pelo menos uma vez na vida. É o meu restaurante preferido dessa lista e da vida toda.

Menu: Brasileiro, com opções à la carte ou menu degustação.

Comi: Menu degustação

MANACÁ: Fora da capital, o Manacá está na Praia de Camburi, em São Sebastião. Com um menu à la carte, o restaurante está bem escondidinho pela natureza, numa viela a 200m do mar. Para chegar lá, do estacionamento uma van busca os clientes e os leva até a entrada do restaurante. Um antro de paz para aquele almoço preguiçoso depois de uma manhã de praia.

Menu: Frutos do mar – com opção vegetariana.

Comi: Refogado de vegetais à Tailandesa e arroz basmati

Para ler mais sobre São Paulo, clique aqui

Rio de Janeiro

OLYMPE: Do estrelado chefe Claude Troigros, o que mais gosto do Olympe é a forma que a cozinha francesa é apresentada, deliciosa e simplista. O Menu degustação é uma ótima forma de experimentar várias preparações que estão também no menu convencional. O ambiente é intimista, luz baixa, poltrona confortável e atendimento primoroso.

Menu: Francês com opção degustação ou à la carte

Comi: Menu degustação

LASAÍ: Sempre que amigos estrangeiros me pedem uma sugestão de um bom restaurante de comida brasileira, sugiro o Lasaí. Apesar de o chefe Rafa Costa e Silva ter feito escola no exterior, ele gerencia com maestria um menu tipicamente brasileiro – e quando falo tipicamente, me refiro ao cotidianamente. Isso é, ao contrário do DOM que tem uma culinária brasileira mais exótica, por aqui pratos simples como pão de queijo e goiabada aparecem bem combinados entre si. Além do mais, todos os alimentos frescos saem diretamente da horta para a mesa.

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Menu: Brasileira – degustacão

Comi: Menu degustação

Para ler mais sobre o Rio, clique aqui

NYC

PER SE: Recentemente citei o Per Se na minha ida a NYC (aqui) e foi com certeza um dos restaurantes mais especiais (e caros que já fui). Tem uma vista maravilhosa para a Columbus Circus e um atendimento tão primoroso que eu fiquei até com vergonha de tanta educação em um só lugar. Vá se você tem tempo (são muuuitos pratos), dinheiro e não quer perder essa experiência primorosa por nada.

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Menu: Apenas menu degustação – Culinária italiana/francesa/americana.

Comi: Menu degustação vegetariano

Para ler mais sobre NYC, clique aqui

Jose Ignacio – Uruguai

PARADOR LA HUELLA: Também na lista dos melhores restaurantes da América do Sul, está localizado em Jose Ignacio, próximo a Punta del Este, no Uruguai. Em clima praiano descontraído e nada afetado, um staff bonito e bem humorado, serve clássicos da culinária uruguaia (muita carne) com o pé na areia (literalmente). Confesso que achei o nível de ruído um pouco alto, talvez pelo intenso movimento + música. Uma alternativa é reservar um horário mais próximo ao fim do dia – a reserva do almoço vai até às 16h – ótimo para aquela “almojanta” depois de um dia de sol e praia.

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Menu: Uruguaio com boas opções de drinks

Comi: Gaspacho e vegetais grelhados

Para ler mais sobre José Ignacio, clique aqui.

Belém do Pará

REMANSO DO BOSQUE: Fui parar no Remanso do Bosque porque sou APAIXONADA pela culinária do norte do Brasil e o trabalho por aqui é tão bem feito que eles estão na lista dos melhores restaurantes da América Latina.

Menu: Regional – Norte do Brasil – com lojinha de produtos locais na saída.

Comi: Menu degustação

Para ler mais sobre Belém do Pará, clique aqui.

 

 

 

PARTE II: CÓRDOBA, AS SERRAS

:: No começo de julho visitei Córdoba, na Argentina e dividi minhas opiniões em dois posts: A cidade e as Serras. Nessa segunda parte, conto um pouco da minha experiência nas famosas Serras Cordobesas e como foi passar a noite em um dos hotéis mais lindos em que já estive. ::

Leia também: A cidade de Córdoba na Argentina

Como comentei no post anterior, apesar de ter achado a capital “mais do mesmo” e  ter ficado ligeiramente decepcionada, especialmente com a qualidade e atendimento dos serviços, me questionei sobre porque Córdoba é um destino tão popular dentro da Argentina.

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Durante muito tempo Córdoba foi muito mais famosa pelas Serras Cordobesas, isto é, as cidades montanhosas que ficam no interior da Província, do que pela capital em si. E eu entendi isso rapidamente quando peguei a estrada.

Como chegar

Acho que vale a pena alugar um carro, pois parte da graça dessa viagem, é poder ir parando nos vilarejos, tomando um café, tirando fotos pelo caminho. Caso a ideia seja um destino específico, como La Cumbrecita, é possível pegar um ônibus da Viação Pajaro Blanco em Villa General Belgrano.

Os vilarejos

Villa Carlos Paz: Amigos argentinos tinham me sugerido parar em Carlos Paz, mas a verdade é que, saindo da capital, não tinha ideia do que encontraria na minha primeira parada. De fato, há muito pouca informação sobre Carlos Paz e a região parece ser um refúgio dos próprios argentinos, já que está localizada a apenas 36km.

Logo na entrada, me espantei porque não pareceu uma vilinha, e sim uma cidade grande! Muito comércio e avenidas, até que fomos parar no lago San Roque e do nada, estávamos no meio da natureza. Por ali ocorrem diversas atividades no verão como canoismo, pescaria e passeios de barco. Por estarmos no inverno, a região estava completamente deserta.

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Seguimos sem entendermos muito os atrativos da cidade até que tcharan: o GPS nos levou a centro e bem, de repente me pareceu que estávamos em Punta del Este!

Muitas, mas muitas lojas e restaurantes e acho que é por ali que o agito acontece. Como estava bem cedo, aproveitamos para parar na Medialuna Calentitas (sim, uma casa de medialunas de…Punta del Este, rs) e tomar café da manhã.

O centro é tão mas tão turístico, que até wifi por lá é gratuito!

E antes de deixar a cidade, fizemos uma parada estratégica para comprar alfajores na fábrica da La Quinta. Nunca tinha experimentado o Alfajor cordobés e olha…MUITO melhor que os outras (sério!). Comprei apenas uma caixa e comi a caixa inteira em 2 dias na Serra, tanto que parei parei no free shop do aeroporto para comprar mais (obviamente com um preço bem menos vantajoso). Minha dica aqui é: Aproveite Carlos Paz para comprar MUITOS alfajores. Sim, tem várias fábricas e com preços bem mais atrativos do que na capital. Acho que vale a viagem, tipo, bate-volta, nem que seja pra comprar alfajor e almoçar…afinal, tão pertinho, não é mesmo?

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Na volta, fomos parados pela polícia rodoviária, e apesar de não estarmos fazendo nada de errado, fiquei apreensiva com a quantidade de postos policiais nas estradas de Córdoba.

Alta Gracia: A 36km de Córdoba, a segunda parada tinha apenas um objetivo: visitar a casa que Che viveu sua infância e adolescência. Nascido em Rosário, Che mudou-se com a família ainda bem pequeno para o interior de Córdoba porque, segundo os médicos, ele precisaria de ar das montanhas para seguir vivendo bem. Asmático crônico, por aqui ele ficou até ingressar na Universidade em Buenos Aires.  A casa que está super bem conservada, é claramente um grande atrativo ao turismo local e tem guias de visitação em diversas línguas.

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Na praça central tem wifi gratuito, uma feira local de artesanatos e algumas opções de cafés e restaurantes.

Villa General Belgrano: Casa da OktoberFest na Argentina, por algumas horas estivemos na Alemanha sem sair da Argentina. A região é uma espécie de Blumenau, com muitas comida argentina em casas alemãs (sim, difícil de entender rs). Paramos para um longo almoço no Cafe Rissen e compramos azeites. Se possível, evite visitar aos finais de semana, fomos num domingo e a cidade estava tão mas tão lotada que deu até vontade de sair dali. No mais, acho que não vale a parada se não for para comer.

Villa los Molinos: Apenas passei de carro por aqui, mas confesso que gostaria de ter ficado pelo menos uma noite. Bem no meio da Ruta 5, e a 90km da capital, tem um lago imenso artificial, chamado Dique Los Molinos, que viabiliza atividades de turismo. Pela estrada, há vários mirantes que rendem fotos maravilhosas  e alguns restaurantes com vista, sem esquecer os vários artesanatos, salames e queijos, vendidos em lojinhas ou nas estradas. Se você estiver indo a La Cumbrecita, se programe para, pelo menos, uma parada rápida na região.

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Calamuchita: A mais distante da capital, Calamuchita ou Valle de Calamuchita está a aproximadamente 150km de distância (ou 2h30min de carro). Cercada por montanhas e lagos e arquitetura européia, é famosa por abrigar a colina mais alta de Córdoba, o Cerro de Champaquí, pólo de turismo de aventura. Quando o assunto é comida, a região é famosa pela produção de berries, mais especificamente das frambuesas de Calamuchita.

La Cumbrecita: Localizado a 120km de Córdoba, esse pequeno vilarejo é considerado um dos mais românticos do país e destino certeiro de lua de mel. Conhecido como Pueblo Peatonal, leva esse nome por não ser permitida a circulação de carros em seu interior. Logo ao chegar, se avista vários guardas que cobraram o equivalente a 80 pesos argentinos para que seu carro seja estacionado na entrada e de lá, se segue a pé.

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Se você estiver hospedado em um dos hotéis da região, não é necessário pagar o estacionamento. Solicite um voucher no próprio hotel e apresente na entrada a um dos guardas de turismo.  Quando fui, não sabia desse detalhe, mas mostrei um email da reserva do hotel no meu celular e não precisei pagar.

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Dentre as atrações, milhares de restaurantes e lojinhas e trilhas fazem a fama do pueblo. Ah, e não se esqueça de usar sapatos bem confortáveis, já que não há asfalto e há grandes inclinações pelo trajeto.

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Por causa da curta distância (aproximadamente duas horas de carro), muita gente faz essa viagem como um bate-volta. Eu recomendo muito passar uma noite na cidade, que tem um clima todo especial e fica ainda mais romântica no inverno.

Dormindo em La Cumbrecita: O hotel dos sonhos

Acredito que grande parte da mágica da nossa viagem às Serras foi o hotel onde ficamos em La Cumbrecita. Como era aniversário do meu namorado, queria um lugar especial e o Casas Viejas parecia uma opção tranquila e afastada da lotação do centrinho.

Pois bem, o lugar superou (E MUITO) as nossas expectativas.

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O nosso primeiro desafio foi chegar lá. Sim, porque quando saímos do Centro de La Cumbrecita, tentamos ir por conta própria usando o GPS. Meus amigos, NÃO FAÇAM ISSO.

Por estar basicamente no meio do nada, o sinal do telefone não funciona e mais: você nunca vai achar esse hotel por conta própria e se o fizer, não conseguirá chegar com um carro convencional.

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Afastado a mais ou menos 3km do centro de La Cumbrecita, está literalmente, no meio de uma montanha. Sem estrada asfaltada, muita terra, neblina e neve, não tente ir por conta própria. Combine antecipadamente com o staff do hotel que horas você deseja que eles tem busquem na entrada do Centro. Você estaciona o carro lá, não paga e eles vão com um jeep buscar você.

Como não sabíamos disso, ficamos dando voltas pela região até termos a fantástica ideia de voltar ao Centro e pedir ajuda. O pessoal do turismo de La Cumbrecita ligou para o hotel e meia hora depois, eles estavam lá, socorrendo a gente.

Já no jeep e pegando a estrada para o hotel, entendemos porque o motorista demorou 30 minutos para dirigir 3km haha.

Até aí pode estar parecendo uma péssima ideia a nossa hospedagem, mas não.

O hotel, super exclusivo, tem apenas 6 quartos, restaurante para refeições (já que obviamente você não vai querer sair de lá pra nada) e um spa que nos recebeu com uma massagem gratuita.

Agora segura esse quarto, essa vista, essa vida.

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O quarto tem uma calefação super eficiente – são três aquecedores e uma lareira – frigobar, varanda externa com balanços e varanda interna com hidromassagem. O banheiro foi o único “ponto negativo” do quarto, já que além de pequeno, não tem aquecimento e água do chuveiro demora MUITO para aquecer (algo totalmente aceitável, lembrando mais uma vez que estávamos no meio do nada).

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As refeições no restaurante também estavam deliciosas, e é servida em 3 passos: entrada, prato principal e sobremesa. Avisei logo no check-in sobre minha restrição alimentar, e o chefe preparou uma opção vegetariana sem nenhum problema.

Quanto ao café da manhã, achei bem mais simples – apenas algumas opções de pães, frutas e bebidas quentes. Fica aí minha crítica ao hotel, que acho que poderia oferecer também opções mais saudáveis como cereais, iogurtes e ovos/omeletes.

No mais, só tenho a agradecer a maravilhosa estadia e todo o staff, super atencioso.

Ah, e não menos importante: eles aceitam cachorros 😉

Diárias a partir de R$750,00 

Leia mais: Planejando a sua viagem para a Argentina

 

 

 

CÓRDOBA [PARTE I]: A CIDADE

:: Estive em Córdoba, Argentina, semana passada e vou dividir as dicas em dois post: a cidade e as serras (hello, Eça de Queirós, haha) ::

Para ler na íntegra a segunda parte desse post, clique aqui.

A cidade

Com quase 1,5 milhões de habitantes, Córdoba é a segunda maior cidade da Argentina e capital da Província homônima. Apesar do tamanho, não espere Buenos Aires. De cunho bem mais intimista, a região foi marcada pelo domínio jesuítico a partir do fim do século XVI, mais especificamente da Ordem Religiosa Companhia de Jesus, que esteve presente também em outros pontos da América com intuito da catequização, por meio da fé e do saber.

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Igrejas por todas as partes
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Arquitetura cheia de história

Como chegar

Localizada a 700km de Buenos Aires, Córdoba fica bem no meio do caminho entre a capital da Argentina e Mendoza. É uma parada estratégica se você estiver viajando de carro pela Argentina.

Se não, saindo do Brasil você pode voar sem conexões partindo do Rio de Janeiro ou São Paulo.

Rio de Janeiro: GOL ou Aerolíneas Argentinas

São Paulo: LATAM.

Voos com conexão costumam ser mais baratos e geralmente a escala é em Buenos Aires.

Clima

Tende a ser extremo: muito quente e chuvoso no verão e muito frio e seco no inverno [com possibilidade de neve]. Por sofrer influência das correntes do Pacífico e da Antártica, venta bastante o ano inteiro.

Durante a minha estadia (começo de julho), a temperatura esteve entre 8 e 16 graus, com uma leve (e atípica) garoa.

O povo

Por ser uma cidade universitária (a Universidade mais antiga da Argentina e uma das mais antigas da América Latina – UNC – fica aqui), é uma cidade jovem. Apesar da empatia da maioria dos locais, senti deveras hostilidade dos serviços locais (garçons, staff do hotel e turismo no geral).

Transporte

Não experimentei o transporte público na cidade, mas ouvi dizer que as linhas de ônibus atendem bem a locomoção.

Taxi funciona bem, UBER ainda não chegou à cidade.

Onde ficar

Centro x Nueva Cordoba: Cordoba tem dois “centros hoteleiros” principais, que são os bairros de Nueva Cordoba e o Centro.

Apesar de ser mais bonitinho, tranquilo e com bons restaurantes, eu não recomendaria Nueva Cordoba para quem está indo pela primeira vez. Isso porque, a maioria das atrações turísticas está no centro e arredores, ou seja, se hospedando no Centro você faz quase tudo a pé e só pega táxi quando quiser ir jantar em um bairro mais afastado.

Windsor Hotel & Tower

Passei duas noites no Windsor, por ser central e ter todos os serviços de um hotel de luxo.

Localizado num casarão antigo a 200m da Plaza San Martin, marco da cidade e início do roteiro turístico clássico, o Windsor desponta (de acordo com o TripAdvisor) como uma das melhores opções de hospedagem na cidade.

Porém, ao chegarmos já nos deparamos com a primeira má-notícia em Córdoba: Após o check-in, subimos para o quarto e não conseguimos passar mais de 2 minutos lá dentro. O quarto 114 era todo de carpete e parecia que tinha morrido alguém lá dentro de tão horrível que estava o cheiro. Voltamos à recepção e trocamos nosso quarto sem problemas – apesar da antipatia do staff. Meu namorado criou a teoria que eles oferecem esse quarto a todos que chegam para ver que vai ficar no “quarto zuado” hahaha.

O quarto – dessa vez o definitivo – era dividido em antessala, com mesa de jantar, frigobar e sofá-cama, banheiro e quarto. No quarto, cama confortável, armários com roupões, e um serviço até então inédito para mim: concierge de travesseiros. Sim, eles deixam na cama dois modelos de travesseiros e um menu com mais 5 tipos e, caso você não se adapte com os modelos na cama, pode ligar sem custo e solicitar um outro modelo.

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Quanto ao que era oferecido pelo hotel, o básico: Concierge, estacionamento, wifi, piscina, restaurante/bar e academia. Acredito que de todos os serviços do hotel, o mais interessante é o restaurante/room service.  O restaurante do hotel, o Sibaris, é considerado o melhor do Centro e um dos melhores de Córdoba. Pedi room service no dia que cheguei e na noite seguinte, jantei no restaurante e em ambas as situações a comida estava maravilhosa (e com opções para celíacos e vegetarianos – algo extremamente difícil de achar na Argentina).

Vale lembrar que o Windsor é um hotel de 4, e não 5 estrelas.

Diárias a partir de R$370,00

Quorum Hotel & SPA

Minha estadia no Quorum foi de última hora: A LATAM me fez perder o voo e precisei passar mais uma noite na cidade. Esse é o hotel mais próximo do Aeroporto (aproximadamente 1,5km) e tem uma ótima infraestrutura (diga-se de passagem, melhor que a do Windsor). Ainda que esteja localizado no meio do nada, tem um Centro Empresarial ao lado, com lanchonete, restaurante e caixa eletrônico. Dentro do hotel, além de uma área de golf e tênis, tem também academia, piscina, spa e restaurante. Usei o spa e os preços eram bem atrativos e o serviço muito bom. No restaurante, o café da manhã era bem servido e o jantar também (embora tenha pedido uma salada que estava estranha). Quanto ao quarto, apesar de localizado no térreo, o nível de ruído foi baixíssimo e a cama super confortável. O banheiro era ENORME!

Diárias a partir de R$460,00

O que fazer

Plaza San Martin: Cartão-postal da cidade, a praça leva o nome do General San Martin, um dos líderes da independência de países latinos (Argentina, Chile e Peru) contra a Espanha. Aqui você encontra também a Catedral de Córdoba, o Cabildo e ponto de partida do ônibus de turismo (leia mais abaixo).

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City Tour: Saindo da Plaza San Martin num trajeto de aproximadamente 1h30 com duas paradas curtas, o ônibus de turismo modelo inglês da década de 60 acompanha um guia com explicações durante a viagem. Infelizmente, não há audioguia ou tradução para outro idioma, inviabilizando o entendimento de estrangeiros. Também não gostei muito da parte que não se pode descer e pegar o ônibus em outro ponto, então não sei se faria de novo.

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Catedral de Córdoba: Imponente Igreja localizada na Plaza San Martin, datada do começo do século XVIII e com estilo neoclássico, carrega diversas heranças dos jesuítas à cidade.

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A presença dos jesuítas na região de Córdoba entre os séculos XVI e XVIII deixou muita história, e claro, diversas Igrejas. Não consegui visitar todas, mas existe um Circuito Jesuítico que lista todas as Instituições a serem visitas na Capital e arredores. Clique aqui para saber mais (em espanhol).

Cabildo de Córdoba: Cabildos eram prédios com iniciativas públicas e o de Córdoba funcionou como sede do Governo e como sede da Polícia. O prédio colonial do século XVII hoje funciona como museu (gratuito) e Centro de Informações Turísticas.

Calle Peatonal: Primeira rua fechada para pedestres da Argentina, atravessa o centro com diversas lojas de roupas, calçados, presentes e restaurantes. Ah, e claro, como toda boa rua do Centro: muita gente (aqui vale o aviso: cuidado com bolsa, carteira, dinheiro e celular!).

Manzana Jesuítica: Parte do Complexo Jesuítico de Córdoba, a Manzana é uma imponente construção em estilo barroco e neoclássica, datada do século XIX e declarada Patrimônio da Humanidade pela UNESCO em 2000.

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Mercado de la Ciudad: Mercado público no Centro com produtos locais. Ótima parada para conhecer mais de alguns produtos típicos da culinária argentina.

Casa Naranja: Centro Cultural de iniciativa privada da operadora Naranja, que realiza ampla programação gratuita de artes.

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Campus da Universidade Nacional de Córdoba: Fundada no século XV, A UNC é a Universidade mais antiga da Argentina e uma das mais antigas da América do Sul. Se pode conhecer mais da história por meio dos tours que eles disponibilizam em espanhol e em inglês.

Parque Sarmiento: Toda cidade que se preze tem um belo parque para chamar de seu, e em Córdoba não é diferente. Com muito verde, rosedais e largos artificiais, teve paisagismo assinado por Carlos Thays e é um ótimo passeio em dias mais quentes.

Nueva Cordoba: Bairro onde fica a sede da UNC e onde muitos estudantes elegeram para chamar de casa. Por ser um bairro jovem, tem muitas opções de entretenimento noturna e bons restaurantes, formando com seu vizinho, o bairro Guemes, um pólo gastronômico.

Onde comer

Como fiquei pouco tempo na cidade, acabei não visitando todos os locais que gostaria. Fiz duas refeições no próprio restaurante do hotel, em um café (que não me lembro o nome) e a última no Gran Vidreo.

Sibaris: Restaurante do hotel Windsor (onde fiquei) e eleito o melhor da região central, o cardápio é variado com muitas carnes e algumas opções de massas. A carta de vinho também é bem interessante. O preço é alto, mas vale a pena.

Gran Vidreo: Dentro de uma galeria de arte, esse restaurante tem um cardápio voltado pra alimentação saudável e com MUITA opção vegetariana. O preço é OK para quem mora em São Paulo, mas acho que acima da média em Córdoba.

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Almoço e cafezinho na Galeria Gran Vidreo

Queria ter ido:

El papagayo: Restaurante mais sofisticado em Nueva Cordoba e que dificilmente se consegue uma mesa, é protagonista na renovação do bairro e da gastronomia local. O menu é degustação e variado – dependendo da época e dos produtos da estação.

Gordó: Instalado na Galeria Barrio, o ponto alto aqui é o vinho. Extenso menu com diversas harmonizações. Como aqui em casa somos grande apreciadores da enogastronomia, ficamos bem interessados e só não fomos porque na noite que teríamos livres, o frio tomou conta da cidade e era inviável sair.

Tribeca: No bairro Guemes, uma espécie de Vila Madalena cordobesa, o Tribeca é uma destilaria que também oferece bons petiscos, música e um belo bar.

Percepção geral

Córdoba apesar de linda e cheia de história não me cativou tanto. Não sei se voltaria sem propósito, só para turistar. Por outro lado, a cidade é ponto de partida para as Serras, que são das paisagens mais lindas da Argentina e, muitas vezes, desconhecidas dos brasileiros.

Custo geral: $$(barato)

Para ler mais dicas quentes sobre a Argentina, clique aqui.

JULHO E O MÊS MAIS COMPLICADO PARA TIRAR FÉRIAS

Sim, metade do ano já se foi. E amanhã, além de ser o dia que você estava esperando para ler a previsão do mês de Susan Miller, é também (muito provavelmente) o dia que começam as suas férias (ou que costumavam começar, na remota infância).

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Inverno na capital argentina em 2011: pode não parecer, mas a temperatura no dia dessa foto era de seis graus Celsius

Odeio dar notícia ruim, mas a gente cresce e descobre que julho só é o pior mês para tirar férias. E explico com fatos:

1) É o único mês que o planeta inteiro está de férias – ou seja, é alta temporada em todos os destinos.

2) E o que significa alta temporada? Sim, altos preços.

3) Além dos altos preços, se você como eu não é muito chegado em muvuca, esse também é um péssimo mês para ficar naquele resort family friendly.

4) E as temperaturas? No hemisfério norte, um calor do cão. No hemisfério sul, um frio congelante. Na região central? Temporada de furacões.

Mas se ainda assim essa é a única época do ano que  você consegue uns diazinhos, bora focar na solução, e não no problema. E aqui vão algumas sugestões:

No hemisfério Norte (verão) – Agora pode ser o momento de visitar aquele país super frio que é inviável ir fora do verão. Vale a pena ficar ligado nas passagens: normalmente os valores chegam a dobrar nesta época do ano.

América do Norte: As opções aqui são inúmeras, mas como tudo nos Estados Unidos está caro e/ou lotado nessa época, que tal fazer uma roadtrip pelo Canadá e terminar lá no Alasca? Além de ser uma maneira mais econômica de se locomover (e de dormir, já que sempre há opções de campings pelo caminho).  Chegando no Alasca, milhares de atividade ao ar livre e sol durante praticamente 24h por dia estão à espera.

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Paisagem de tirar o fôlego no Alasca – Foto: Michael Deyoung 
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Verão na Disney em 2015: Magic Kingdom lotado e um calor sofrível

América Central: Por aqui, é temporada de furacão em praticamente todos os destinos do Mar do Caribe. Ainda que não seja garantido que você presenciará um furacão nessa época, eles são bem prováveis e podem estragar toda a viagem, sem falar que quando não tem furacão, tem chuva na maior parte do tempo. Uma solução nesse caso para quem não abre mão do Caribe, é recorrer a um país que não esteja na rota dos furacões: Barbados, por exemplo. A ilha onde nasceu Rihanna está cheia de praias maravilhosas e por ser somente uma ilha (diferentemente das Bahamas, por exemplo), você consegue percorrê-la toda de carro.

Europa: Que destinos europeus como a Península Ibérica e o Mediterrâneo são hot destinations em julho, não é segredo para ninguém. Mas que tal fugir das super lotações das praias europeias e tentar um destino menos óbvio? Regiões mais ao norte como Groenlândia, Islândia e a Escandinávia se tornam inviáveis de visitar durante grande parte do ano, mas é no verão que ocorre o degelo em boa parte desses países e que as temperaturas ficam mais amenas – ainda que longe do verão que conhecemos, por aqui elas variam entre zero e quinze graus. Os dias são super longos e em algumas regiões o sol dura a noite inteira! Como existem poucos aeroportos que fazem essa rota, minha sugestão é começar pela Escandinávia (Copenhagen tem opções de voo tanto para Islândia quanto para a Groenlândia).

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Verão: época de baleias nas águas da Groenlândia – Foto: Magnus Elander

Ásia: Um dos destinos mais desejados, viajar para o Sudeste Asiático nessa época pode ser uma furada. Isso porque a Ásia tem as monções mais fortes do planeta, que são ventos sazonais que podem provocar fortes tempestades, alagamentos e etc. Na Tailândia, por exemplo, julho é o pior mês para se visitar. Japão, Coréia do Sul e China também devem ser deixados para estações intermediárias (primavera e outono). Mas como o continente é imenso, algumas regiões são mais tranquilas em junho, como Bali, Cingapura e Malásia.

Hemisfério sul (inverno) – Apesar de ser inverno, a temperatura é “suportável” na maioria dos destinos mais populares.

Brasil: Por aqui, grande parte do país continua quente – basicamente o país inteiro do Rio de Janeiro pra cima. O problema: na costa, que engloba parte do sudeste e o nordeste, chove muito. Muito pelo contrário, o Centro-Oeste é super seco e ainda que seja difícil respirar em algumas partes (tipo, Brasília e seus 15% de umidade relativa), é uma ótima época para visitar Bonito ou o Pantanal. Mas, se você gosta de frio, o sul está cheio de destinos lindos (como a Serra Gaúcha e Catarinense) e dependendo do ano, ainda corre o risco de nevar – embora seja difícil de imaginar neve no Brasil, às vezes acontece (só não vale esperar neve nível Groenlândia). Agora, o imperdível do Brasil em julho, na minha opinião, é o norte. Apesar de ser uma região que chove muito, é em meados de julho a época que chove menos e é considerado “verão” no Pará, por exemplo. Escrevi um post sobre Belém (clique aqui para ler) e acho que todo mundo deveria ir e conhecer, além da capital, outras belezas no Estado como Alter do Chão.

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Belém do Pará no Dia dos Namorados de 2016

Dica extra: Sempre que vou para um destino de praia na América Latina, checo o praiomêtro do blog Viaje na Viagem. Normalmente, eles acertam as previsões de chuva!

América do Sul: Saindo de São Paulo e do RJ, vira e mexe aparece promoção de última hora para Buenos Aires, Montevidéu e Santiago. Além de ser uma ótima chance de conhecer essas capitais, você pode aproveitar cidades próximas, como Colonia del Sacramento (no Uruguai) ou visitar uma estação de ski em Valle Nevado (cerca de uma hora de Santiago).  Outra sugestão se você conseguir passagens baratas é visitar o Machu Picchu, no Peru – de maio a setembro é época de seca na região, e na última semana de junho ainda rola a festa Inti Raymi, uma cerimônia Inca/Andina de adoração ao Deus Sol (Inti).

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Colonia del Sacramento: Paz e simpatia no Uruguai

Para acompanhar promoções de último minuto, sempre acompanho os posts do Melhores Destinos e do Viajando Barato Pelo Mundo

África: Essa é a melhor época para fazer um safári! Isso porque ainda que de manhã possa fazer mais frio, as temperaturas são mais suportáveis e o tempo, seco. O destino mais fácil de se chegar, África do Sul (com voos diretos pela South African Airways e pela LATAM) sempre entra em promoção em meados de maio, com datas que normalmente vão do fim de maio até agosto, muito provavelmente porque claramente não é a melhor época do ano para pegar praia. Mas não encane: se tiver a oportunidade de ir nessa época, vá. O país é enorme e com certeza não faltaram atividades (além do safári que já mencionei).

Oceania: É durante o inverno no hemisfério sul que acontece um dos espetáculos mais incríveis da natureza: a aurora austral. Trata-se de uma interação entre a existência de um campo magnético na Terra e o vento solar, e um dos lugares para sua observação é na Nova Zelândia. E se você estiver por lá, aproveite para visitar também uma das muitas estações de ski. 

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Muitas luzes na aurora austral – Foto: Common Wikimedia

Julho está batendo à porta e esse é o melhor período para planejar outra data complicadíssima: o réveillon. A Amanda (do blog Amanda Viaja) fez um vídeo recentemente dando dicas maravilhosas de como se organizar para o fim do ano. Dá uma olhada:

E falando em fim de ano, você já sabe para onde ir em dezembro? Também estou aceitando sugestões! 😉

 

ROTA ROMANTICA E O SUL DO BRASIL

Diferentemente do ano passado, esse ano passei meu dia dos namorados no destino mais visitado por casais apaixonados no Brasil: a Serra Gaúcha. Foram 3 dias e 2 noites em Gramado com um pulinho em Canela, que fica ali do lado.

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Como chegar

Para chegar em Gramado, o caminho mais fácil é de avião, pousando em Porto Alegre (se você estiver fora do Estado). Do aeroporto, são 120km até Gramado – cerca de duas horas de carro – e o caminho mais simples é pela BR-116 e depois a 373.

Esse trajeto foi o que um amigo local me sugeriu, já que devido às chuvas, a qualidade das estradas poderia estar comprometida. Logo, não segui a sugestão do Google Maps e no fim, não sei e nem nunca saberei se fiz bom negócio, rs.

A primeira metade, chamada de Rota Romântica é bem bonita: muitas curvas e flores, realmente encantador. Quando saí da 116 fiquei bem impressionada com a qualidade das estradas, que são bem ruins. Metade do caminho não é asfaltado e como havia chovido muito durante a semana, vários trechos estavam interditados com deslizamentos. Uma recomendação pessoal se você for dirigir, é evitar ir à noite, já que além das estradas esburacadas e o risco de atolamento, a neblina é deixar qualquer um desesperado (não dá para ver nada mesmo ).

Uma alternativa para os mochileiros, é ir de ônibus. A Citral faz o trecho até a Serra e apesar de achar que ter um carro facilita bastante a locomoção por lá, vi que a Rodoviária de Gramado é bem no Centro, ou seja, indo de ônibus você conseguirá fazer visitar as principais atrações de Gramado à pé e pode chamar um táxi para ir a Canela.

Há também um ônibus de turismo (aqueles de dois andares) que faz paradas nos principais pontos turísticos em Gramado e Canela e é uma ótima saída para quem não quer dirigir. Para saber mais, clique aqui.

Caso esteja procurando algum serviço mais personalizado, é possível contratar um transfer ou carro particular com antecedência.

Clima

Por estar em uma zona temperada, o clima aqui é ameno no verão e bem frio no inverno com chuva durante todo o ano. Neblina e geada são frequentes à noite e em casos extremos, pode chegar a nevar.

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Esse azul do céu de gramado ❤

Durante os dias que estive em junho, a temperatura oscilou entre 3 e 14 graus Celsius.

Onde ficar

Existem milhares de opções de hospedagem na região e até a possibilidade de fazer um bate e volta de Porto Alegre. Eu me hospedei no Estalagem St Hubertus, que fica em Gramado.

O hotel é lindo, de frente ao Lago Negro e por ser Dia dos Namorados, já na entrada nos receberam com um espumante.

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Os amenities do banheiro eram todos L’Occitane (AMO!).

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E como cheguei tarde e cansada, pedi room service para o jantar (e estava tão bom que acabei pedindo room service nas duas noites seguintes também).

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Além do conforto do quarto, as áreas comuns do hotel são um charme a parte – Sala de leitura, sala de bilhar, mini biblioteca, sala de TV (SKY HDTV) e de jogos (cartas e xadrez, sala de reuniões (até 16 pessoas), trilha para caminhada em frente ao hotel, piscina térmica coberta e com cascata, sauna, equipamentos para ginástica: bicicleta e esteira e sala de lareira.

Ah e não menos importante: o wifi é gratuito e funciona bem tanto no quarto quanto nas áreas comuns.

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O café da manhã e o chá da tarde estavam incluídos na diária e diariamente, um pouco antes do jantar, deixavam uma térmica com água quente, saquinhos de chá e cookies no quarto.

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Chá da tarde
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Chá com bolacha no quarto todo dia antes de dormir  

Na última noite, fiz massagem e limpeza de pele no spa do hotel e foi uma delícia – além do preço super justo: R$245.

Na saída, o staff nos presenteou com uma foto do casal e uma sacolinha com água, palha italiana e um brinde.

Apenas o hotel mais atencioso no qual já me hospedei.

Diárias a partir de R$800,00.

Roteiro 

Basicamente dividi meu fim de semana em Canela (sábado) e Gramado (domingo).

Canela

Parque Estadual do Caracol: A atração mais visitada em Canela foi a minha escolhida para começar o fim de semana. A 7km do centro, o cartão postal é com certeza a Cascata do Caracol, uma queda d’agua de 131 metros. A trilha de acesso está interditada a alguns anos, mas você pode vê-la se fizer o passeio de teleférico. Custa R$42 por pessoa e estudantes não pagam meia (#chateada). O bondinho faz três paradas, sendo que a melhor fotografia é tirada na última (e mais próxima a queda). O Parque é lindo e vale o investimento!

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Mundo a Vapor: Parque/museu dedicado ao processo de maquinário no Brasil, em especial ao trem, aqui se visualiza em miniaturas todos as etapas da industrialização na primeira metade do século XX. O ingresso, no valor de R$30 também dá direito a um passeio de trem.

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Reino do Chocolate:  Espaço dedicado à história do chocolate, estava fechado quando visitei, porém tem uma loja IMENSA de chocolates Caracol, super tradicionais por lá. Ou seja, as compras de chocolate valeram a visita.

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Tanto em Gramado quanto em Canela o que não faltam são chocolateries. Pesquise antes uma marca e tipo de chocolate do seu agrado e dedique uma horinha do seu dia para ir a uma loja específica.

Gramado

Lago Negro: De frente ao hotel que estava hospedada, esse lago tem além de um Parque lindo ao arredor aonde os gaúchos se encontram para conversar e tomar um mate, uma pista de caminhada de 700m e diversas lojinhas com artesanato e comida típica. Fiz o passeio de 20 minutos de pedalinho por R$30 e voltei a ser criança.

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Le Jardin – Parque de Lavanda: O nome do local é um pouco injusto, uma vez que, diferentemente do que acontece nos Lavandários de Cunha, não vi nenhuma área só de lavandas e sim diversas flores e árvores. Apesar disso, o espaço é lindo e vale a visita, e na saída, uma loja vende cosméticos e produtinhos feitos com as flores por lá cultivadas.

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Rua Coberta e Arredores: Provavelmente o lugar mais visitado de Gramado, a rua Coberta é uma rua de 100 metros que, como diz o nome, é coberta e reservada para pedestres. No dia que fui, estava tendo a Feira do Livro de Gramado, com diversas tendas e uma banda tocando jazz ao fundo. Para quem quiser almoçar, vários restaurantes também estão na rua. Saindo de lá, dê uma volta pelo centrinho de Gramado, com várias lojinhas de roupa, comida, artesanato e muitos restaurantes.

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Gastronomia

A gastronomia local é maravilhosa e famosa pelo Café Colonial, uma espécie de Brunch, com bebidas quentes, sucos, muitos pães e bolos, tortas e doces. Outras iguarias facilmente encontradas são: vinho e suco de uva (já que a região também é conhecida por suas vinícolas) e queijos.

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Detalhe do Café Colonial do hotel

Como no hotel tanto o café da manhã quanto o chá da tarde estavam inclusos na diária, acabei fazendo poucas refeições fora, uma ótima pedida para economizar!

Em Gramado, a oferta de restaurantes é maior, já que muito do turismo rola em torno da gastronomia e as opções são fartas quando se trata de cozinha européia: restaurantes de comida suíça (e muito fondue), alemã e cantinas italianas estão por toda a parte.

Estes foram os restaurantes onde estive, todos em Gramado:

Cantina Pastasciutta: Almoço do primeiro dia, essa cantina é bem famosa por lá. Estava tão frio que eu só queria saber de comer uma massa bem quentinha e valeu a pena. O único porém é que a fila de espera às 16h era de 40 minutos, então acredito que mais cedo deve ser ainda mais concorrido. As massas são servidas para duas pessoas e tem a opção de pegar antepastos no buffet por um preço de R$11 por 100 gramas.

Alemanha Encantada: Esse lugar é um complexo com restaurante + loja + torre de Observação – chamada Torre da Princesa. Localizado em frente ao Lago Negro, o espaço tipicamente alemão, tem entrada gratuita tanto para o restaurante quanto para a loja e cobra R$8 para subir na Torre, que leva esse nome devido à Rapunzel que fica lá em cima recepcionando os turistas. Não subi na torre, mas parei no restaurante para provar o famoso Apfelstrudel, que estava bom, mas não maravilhoso. Ouvi dizer que o melhor da região é o do Castelinho, que fica em Canela. Quanto à comida, não provei mais nada, mas todos os pratos germânicos estavam com uma cara ótima e a carta de cervejas também me pareceu bem interessante.

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La Maison de La Fondue: Como já sugere o nome, o carro chefe aqui é o Fondue. São diversas opções, das quais algumas nunca tinha ouvido falar (tipo, Fondue de peixe) e alguns acompanhamentos clássicos da culinária suíça. Estar na Serra no inverno e não experimentar um Fondue é quase um pecado, dadas a oferta de restaurantes desse tipo. Acabei escolhendo este porque era o mais próximo de onde eu estava passeando e tinha uma boa pontuação no Foursquare. O tradicional é pedir o rodízio, mas como estava com o horário apertado, pedi o Fondue de queijo e alguns acompanhamentos. Confesso que não foi o melhor Fondue que comi na vida – em São Paulo, o Hannover e o Chalezinho são melhores. O preço fica na casa de uns R$150 por pessoa para o rodízio e uns R$90 por Fondue individual a la carte.

Custo geral: $$$(moderado)

BELÉM E O DIA DOS NAMORADOS

A poucos dias do Dia dos Namorados, resolvi reviver a minha comemoração do ano passado e contar um pouco mais de um lugar pouco óbvio para passar essa data: Belém do Pará.

Leia também: Rota romântica e o sul do país

A primeira coisa que percebi ao procurar destinos “românticos”, é que todos os blogs apontavam para lugares não muito originais. Como em junho está esfriando aqui no Centro-Sul do Brasil e no nordeste é temporada de chuva, vi que ir para o Norte seria uma boa opção se estivesse procurando algum lugar quente e seco, em pleno outono. Por fim, escolhi Belém, no Pará, porque além de ser um lugar que sempre quis ir, as passagens estavam bem baratas para o  fim de semana do dia 12.

Como era a minha primeira empreitada por lá e teria apenas 3 dias, pensei num roteiro bem compacto, que não saísse muito do centro da cidade e que me permitiria visitar os lugares mais especiais (e também turísticos) da cidade. O que eu posso adiantar desses dias? Que foram mágicos e que quero voltar ao Pará o mais breve possível!

Sobre a cidade 

Belém do Pará é a capital do Estado do Pará, primeiro da região norte, fazendo divisa com a região nordeste (Maranhão) e Centro-Oeste (Mato Grosso) e se divide em porção continental e nas ilhas ao redor (39 ilhas ao total).

Fundada em 1616, é a porta de entrada para a Floresta Amazônica – de onde inclusive saem barcos que ancoram em Manaus – e no século XIX foi palco da cabanagem, uma das revoluções populares mais importantes para o país.

Leia também: Hotel de selva: A experiência

De clima extremamente úmido (frequentemente ultrapassando 90%), é a capital mais chuvosa do país. O extremo calor também é característico com temperaturas quase sempre acima de 30 graus.

No segundo domingo de outubro presencia-se um dos eventos mais importantes para o catolicismo no país, o Círio de Nazaré. Uma procissão de mais de 3km que há mais de dois séculos faz romeiros atravessarem a cidade homenageando Nossa Senhora de Nazaré, mãe de Jesus.

Se você (e seu par) são do tipo que adoram aventura, cultura e gastronomia, Belém tem tudo isso por um preço bem acessível. Bons hotéis não costumam ter diárias que ultrapassam R$400 e o valor por km do táxi é de R$3,03 na bandeira 2. Por ser uma capital, existem opções de gastronomia e entretenimento variadas e vôos diários de diversas partes do país. A aventura fica por conta da Floresta Amazônica, onde você pode conhecer superficialmente em um dos passeios peça própria cidade ou ir mais a fundo, pegando um barco e navegando por cerca de  6 dias.

Seu acesso é extremamente simples pelo Aeroporto Internacional Val-de-Cans com operação pelas companhias Azul, Map, GOL, LATAM, TAP, Sete e Surinam.

Onde ficar

Na minha estada de 2 noites, fiquei no Grand Mercure Belém, que fica na Avenida Nazaré, por onde passa o Círio e que, para os amantes de futebol, está na frente da sede do maior time do estado, o Paysandu.

O hotel do grupo Accor tem ótima infra-estrutura, com piscina, restaurante, bar e room-service 24h, além do café da manhã incluído na diária. No quarto, uma coisa que me chamou a atenção foram os amenities, feitos com produtos regionais e alguns livros e quadros com imagens e histórias da cidade.

Passeios imperdíveis

Cidade Velha: Com arquitetura barroca diretamente influenciada pelo italiano Antonio Landi que ali habitou no começo do século XVIII, a Cidade Velha é um deleite para os olhos de amantes de artes. Por ali, além das construções ficam vários museus, teatros e Igrejas que precisarão de pelo menos um dia da sua atenção. Minha sugestão é percorrer as ruas sem um roteiro definido, deixando-se levar pelos encantos da região.

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Museu Histórico do Estado do Pará

Mercado Ver-o-Peso: Com certeza a minha atração preferida em Belém! Fundado há 388 anos, continua em operação diariamente vendendo produtos de hortifrutti e artesanato local. É uma viagem à gastronomia amazonense, cheia de cores e cheiros. Não se intimide e pergunte tudo o que quiser aos solícitos vendedores. Eles são ótimos explicando o que é cada coisa e dando receitas locais. Uma curiosidade: o local apesar de turístico, também segue frequentado por locais e vende anualmente cerca de 30 toneladas de açaí por ano

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Cores e diversidade no Mercado Ver-o-Peso

Forte do Presépio – Forte localizado na Cidade Velha, foi construído no mesmo ano da fundação de Belém para proteger a cidade de ataques de estrangeiros e hoje preserva também um museu para promover um pouco da história da colonização européia na região da Amazônia.

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Cidade Velha no caminho para o Forte

Mangal das Garças: Um parque privado que reúne fauna e flora locais, além de restaurante e observatórios. A foto abaixo é do Farol, que apesar da fila, do calor e do valor adicional de R$10, vale a pena ser visitado. A vista é de tirar o fôlego!

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Do alto no Mangal das Garças

Catedral Metropolitana de Belém: Situada na Cidade Velha, e também de arquitetura barroca, é a Igreja mais antiga da cidade.

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Catedral Metropolitana de Belém

Passeio de Barco – Fiz esse passeio pela Valeverde, que saí da Estação das Docas no fim da tarde e dura cerca de uma hora percorrendo a Baía do Guajará ao pôr do sol. No passeio, alguns pontos turísticos avistados são explicados pelo guia, mas acho que o ponto alto mesmo do passeio é a apresentação de dança que acontece no barco. O Pará, além do famoso tecnobrega (olá, Calypso), é conhecido por um ritmo ainda mais tradicional: o Carimbó, que mistura elementos indígenas e africanos. Durante a apresentação, muita música e tanta giração que você vai se perguntar como alguém consegue dançar daquele jeito, num barco, sem passar mal rs.

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Vista do barco no fim de tarde

O vídeo abaixo mostra um pouquinho do Carimbó:

O que comer

Para quem não conhece a culinária do norte do Brasil, tão peculiar e difícil de descrever, não sabe o que está perdendo! Hoje em dia eu arrisco dizer que é a minha preferida no Brasil e muito desse amor começou no Pará. Foi por lá que provei pela primeira vez sabores tão amazônicos como Tucupi, Tacacá, Jambu e Bacuri.

Por aqui tudo é um espanto aos desavisados, desde a forma como o açaí é consumido – totalmente sem açúcar e com farinha – até a variedade de frutas e peixes. É um encanto e eu provavelmente não sou a pessoa mais indicada para dar maiores detalhes. Confesso que durante essa viagem comi muita coisa que nem sabia o que era – e que continuo sem saber – mas tudo era maravilhoso. Meu namorado, tão encantado quanto eu, pedia para colocar cupuaçu em tudo: no sorvete, no suco, no chocolate…

Acho que o melhor lugar para ter o primeiro contato com tanta coisa é o Mercado Ver-o-Peso, que comentei anteriormente.

Dos restaurantes, não fui a muitos mas um deles me conquistou. A noite do dia dos namorados não poderia ter sido mais especial: jantar no Remanso do Bosque, que está na lista dos 50 melhores da América Latina pela revista Restaurant. Com elegância e delicadeza, o chefe Thiago Castanho incorporou no cardápio todos os ingredientes locais, com opções à la carte ou menu degustação. Apesar do preço ser bem mais alto do que o encontrado normalmente em Belém, é totalmente pagável. O espaço do restaurante também é lindo e acomoda bem tanto casais, quanto grupos maiores. Na saída, uma lojinha com alguns produtos locais, os quais não resisti e trouxe para casa. Esse é um dos To Do’s obrigatórios em Belém!

E você, já tem planos para o próximo dia 12/06? 

 

[SÃO PAULO] ITAIM BIBI ALÉM DO BUSINESS

Da série dos roteiros pela cidade, vamos começar a semana no bairro que muita gente começa mesmo a semana: Itaim Bibi.

Pólo comercial em São Paulo, nove em cada dez executivos trabalham por aqui. É aqui que fica a sede de praticamente todos os bancos e empresas de tecnologia (Facebook, Google, Linkedin, Twitter…) e que passam milhares de paulistanos diariamente.  Antes que você rapidamente comece a associar tudo isso a um trânsito caótico, gente estressada e muito prédio, viemos dizer que sim, é possível agregar valor até àquele cantinho de São Paulo que faz muita gente acordar cedo na segunda de manhã.

Gastronomia

Esse tópico é polêmico e merece muitos posts, isso porque o Itaim Bibi é um dos bairros mais gastronômicos da cidade (ao lado de Moema, Jardins e Vila Madalena). A seguir meus hotspots, muitos dos quais já apareceram aqui no blog em outras oportunidades. 

Café da manhã

Mr Baker: Provavelmente o lugar que mais frequento em São Paulo. Pelo menos umas três vezes na semana tomo café por aqui e é por aqui que paro quando no caminho para casa estou de bobeira e quero um café. O lugar é pequeno, mas aconchegante, os funcionários são ótimos, os pães uma delícia e o Wi-fi é gratuito e aberto (sim, não tem nem senha!). Precisa de mais?

Octavio Café: Pra quem gosta de café de verdade, esse é um MUST GO na cidade. O espaço, além de lindo, serve uma linha de café própria com diferentes torras, tem sempre uma exposição de arte no segundo andar, wi-fi grátis e o prédio por si só, é de ficar horas admirando. O ponto negativo? Desde o ano passado, eles não funcionam mais aos finais de semana, quando o espaço é reservado apenas para eventos. Adorava ir aos finais de semana, pedir um brunch e ficar divagando…#chateada

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Café e bolinho de banana

Frutaria São Paulo: Tá empenhado na dieta ou só quer tomar um café mais levinho? Pronto, achou seu lugar! Pet-friendly, com estacionamento de bikes e sempre uma opção saudável, a Frutaria é ótima tanto para o café, quanto para qualquer outra refeição. Super recomendo o açaí frutaria, uma versão sem açúcar mas não menos maravilhosa. Aos finais de semana, tem buffet também com um preço super honesto.

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Açaí da Frutaria

Almoço

Jamie’s Italian: Primeiro restaurante do chefe-estrela, é um dos meus preferidos por motivo de: o lugar é bem espaçoso e quase nunca tenho que esperar muito e além das massas maravilhosas, eles têm a melhor sobremesa de SP: o famoso brownie com caramelo salgado, pipoca e sorvete.

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Vapiano: Primeira filial brasileira da rede alemã, é ótima porque combina praticidade com comida italiana, que é uma coisa que a gente ama. As refeições são servidas em estações de acordo com o tipo de prato (entrada, salada, massas e pizzas). Tem também uma estação-bar, com vários drinks, mas eu gosto mesmo dos chás gelados que eles fazem por lá.

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Um dos cardápios do Vapiano

Coco Bambu: A famosa rede de restaurantes e frutos do mar tem uma sede linda na Avenida Juscelino Kubtischek com três andares e vista para a cidade. Funciona bem para almoços e grandes grupos. Ah, e a comida, é claro, é maravilhosa!

Jantar

Cantaloup: Lugar lindo, atendimento ótimo e comida melhor ainda: combo perfeito para ter uma ótima noite. O lugar fica meio escondido atrás de uma fachada de madeira, pode ser um pouco complicado achar, mas fica bem na frente do Limonn. Ah, eles tem mesas bem grandes, então funciona para aquela reunião com a família/amigos também.

Marakuthai: Amo, amo, amo! Culinária tailandesa com ingredientes brasileiros, o menu é o mesmo que o do Jardins, com um ambiente mais descolado. Tem opções vegetarianas e panelinha de brigadeiro para a sobremesa que deixa qualquer um suspirando.

Pomodori: Ótimo para jantares mais intimistas, que pedem uma ocasião especial. Esse restaurante italiano fica numa esquina e apesar de pequeno, é lindo tanto por dentro quanto por fora. A carta de vinhos é ótima, não deixe passar a chance de harmonizar.

Lanches rápidos

Le Pain Quotidien: Padaria que está presente nos quatro cantos desse mundinho, mas que é uma ótima opção se você tá atrás de um almoço tardio ou se só quer um lanchinho mesmo. Sempre escolho uma das tartines, a sopa do dia e de sobremesa, o docinho de pistache e um café. Aos finais de semana, tem também menu de brunch.

Madureira Sucos: Como já entrega o nome, o carro chefe são os sucos – tem todas as combinações possíveis. Para combinar, os sanduíches e as sopas são ótimos e para o café da manhã, são diversas opções que você pode comer tanto no segundo andar quanto no balcão do térreo.

Havanna Café: Rede de alfajores argentina, o café recém inaugurado fica dentro da Livraria Saraiva.

Joy Juice: Outra casa de sucos, mas o que faz sucesso aqui são os wraps. Dá para escolher um do menu ou montar o seu e o mesmo esquema é o mesmo para as saladas. Ótima opção saudável.

Pão com Carne: Essa casinha na rua Joaquim Floriano faz o maior sucesso, vive com gente pelas calçadas. A ideia é simples: um menu de hambúrguer com poucas variações, para pegar e comer rapidinho em pé, por ali mesmo. Os preços são bem atrativos, vale a pena experimentar.

Santo Grão: Mais um dos lugares que mais frequento no Itaim. Um café fofo que, além de café e brunch aos finais de semana, serve pratos deliciosos. De picadinho a moqueca, uma das coisas que mais gosto aqui é o petit gateau de doce de leite, e claro, o cafezinho. Além da loja física, o delivery é ótimo: a comida chega super rápido e vem impecavelmente embalada e bem quentinha.

Sorvetes:

Le Botteghe Di Leonardo: Minha favorita, além dos mais diversos sabores, opções gluten free e lac free, eles tem um picolé para cachorro e área para os pets. Ah, cafezinhos e docinhos estão no menu também!

Cuordi Crema: Além dos sorvetes, servem café e docinhos. Os macarrons valem a pena, sempre compro uma caixinha e trago para casa.

Gelateria Parmalat: Pequena sorveteria que fica no Brascan, tem meu sorvete de leite preferido, cremoso e bem leve.

Davvero: Premiada sorveteria, tem o meu cone preferido: fininho e crocante. Os sorvetes cremosos são meus favoritos, com destaque para os sabores como Tiramissu e Cheesecake.

E mais…

Caso você esteja passeando por aqui às terças-feiras, saiba que ainda dá para comer aquele pastelzinho exxxperto com um caldo de cana na feira, que fica na rua Prof. Tamandaré Toledo, das 6h às 13h.

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Feira livre

Bares

Boteco São Bento: A unidade do Itaim do Boteco São Bento fica numa movimentada esquina (Leopoldo x João Cachoeira) e vive lotada! O bar funciona diariamente do meio dia às 2 da manhã, serve almoço, buffet de feijoada aos sábados, mas é a partir de quinta a noite que a coisa começa a pegar fogo. Para quem gosta de bar com uma pegada baladinha, à noite a música alta complica a vida de quem quer ir para o bar conversar, mas soa bem interessante para quem tá afim de paquera e agito.

Peppino: Nova empreitada dos donos do Nino Cucina, restaurante italiano que abriu ano passado e já é considerado um dos melhores da cidade, o bar se destaca como sendo o primeiro bar italiano da cidade. Abre de segunda a sábado para almoço e jantar e promete fugir do menu clássico, com drinks exclusivos e quitutes diferenciados.

Banana Café: Mais um lugar para quem gosta de fervo. Localizado no meio do Itaim, faz às vezes tanto de executivos, que no fim do dia procuram um happy hour animado, quanto dos jovens que estão atrás um esquenta antes da balada. O Banana, que era famoso nos anos noventa, reabriu e além da carta de drinks, se diferencia pela programação musical, sempre com um dj aumentando o barulho, rs.

Boteco Boa Praça: Recém aberto, confesso que nunca fui. O que chama a atenção aqui é a ideia de fazer um bar aberto, como se fosse uma praça mesmo. Arvores e luzinhas dão um ar todo especial ao lugar. Sempre que passo por lá, está lotado, seja aos finais de tarde, seja bem à noite. Do cardápio, destaque para o menu de cerveja, que ajuda a reafirmar as vezes de boteco do local.

Arte

Está atrás de inspiração artística? Vale visitar a Galeria Marilia Razuk, que reune a nata dos mais diversos artistas contemporâneos num mix que sempre dá certo. As exposições são ótimas!

Diversão

Cinema Kinoplex: Procurando um cineminha? No complexo Brascan, um shopping aberto, está um dos cinemas da rede Kinoplex, sempre com todos os lançamentos e salas VIP. Ah, e se você estiver por lá e quiser beliscar uma coisinha, vale a pena passar antes na Lojas Americanas que fica na rua Joaquim Floriano, já que a lanchonete do cinema não tem muita opção.

Parque do povo: Aquele dia de sol e você aí pensando em ir ao Ibirapuera? Saiba que entre os diversos outros parques da cidade, um deles fica aqui na região do Itaim. Cheio de verde, com quadras e pista de caminhada/corrida, o Parque do povo abriu em 2008 e é um oásis no meio do caos. Vale ficar atento à programação que é diferenciada aos finais de semana e sempre tem alguma coisa legal acontecendo. Se você está vindo de trem, melhor ainda: fica do ladinho da estão Cidade Jardim.

Compras

A rua João Cachoeira é o centro comercial mais conhecido por aqui. Uma seleção de lojas de tudo – roupas, calçados, eletrônicos, acessórios, supermercados e por aí vai – tudo no mesmo lugar. Começando na avenida Nove de Julho, a rua atravessa a fronteira de bairros e continua do outro lado da Avenida JK, na Vila Nova Conceição.

Transporte

Dá pra percorrer o bairro todo andando, mas se você estiver procurando uma experiência diferente, só pegar uma bike e aproveitar a ciclovia da Faria Lima, o Parque da Cidade ou ainda, em dias mais calmos, aproveitar as ruelas da região.

Dicas: Não se conteve com as sugestões acima e quer saber mais do bairro? Siga o Instagram do @seubibi e claro, o Instagram do @meetmeinsp. E não custa nada lembrar que clicando aqui você também tem trilha sonora pronta para a sua tarde na cidade 😉

FRANCIS MALLMANN E O URUGUAI

Francis Malmamn é um chef argentino, que ainda pequeno se mudou de Buenos Aires para Patagônia e se especializou em culinária argentina da região, se apropriando de técnicas próprias de cozimento através do fogo.

Apesar de hoje ter restaurantes espalhados pela Argentina, Uruguay e até na Florida, eu assim como muita gente, só fui conhecê-lo depois do Netflix.

 

E é aí que começa a minha aventura.

Depois de devorar a primeira temporada de Chef’s Table, encantada pela fotografia e pelas técnicas empregadas pelo chef, ignorei meu vegetarianismo, e de curiosidade aguçada, comprei uma passagem para o Uruguai. O destino? Garzón, uma cidadezinha no meio do nada.

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Como chegar

Garzón fica exatamente no meio do nada. Saindo de Punta del Este, o melhor caminho é pela ruta 9. Digo o melhor caminho, porque quando fui, me perdi diversas vezes, tanto na ida quanto na volta. Boa parte da estrada é de terra e não há nenhuma sinalização.

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Assim que avistar a entrada da cidade (acima), vire à direita caso queira ir para o Garzon. Se quiser visitar umas das Bodegas da região, vire à esquerda.

Spotify: Escute a nossa playlist exclusiva para embalar a sua viagem!

A cidade

A cidade é completamente… fantasma. Chegando lá, avistei umas quatro ruas, ninguém nas ruas, o restaurante e nada mais. A fama do vilarejo veio na última década com a abertura da Bodega e a fama de Francis e abertura de seu restaurante.

O restaurante

O restaurante, à la carte, funciona da seguinte forma: você escolher os pratos do menu e ter uma refeição por lá ou passar a noite e por uma tarifa de US$400 (pessoa) você tem direito a um quarto, café da manhã, almoço, chá da tarde e jantar (com itens do menu), além de bebidas a vontade.

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Bar na área externa

Parece interessante no começo, mas uma coisa que me frustou um pouco é que os menus não mudam. Ou seja, o café da manhã e o chá da tarde são os mesmos, assim como o do almoço e do jantar.

A comida, claro vale a pena e apesar de ser um restaurante especializado em carnes, no meio do Uruguay, consegui boas opções vegetarianas.

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Para quem estiver interessado, além do Garzon, Francis também comanda os restaurantes: Patagonia Sur  em Buenos Aires, Francis Mallmann 1884 e o Siete Fuegos, ambos em Mendoza.

O hotel

O restaurante também abriga um pequeno hotel. Certeza que Francis teve essa ideia devido à necessidade das pessoas que iam jantar por lá e não conseguiam sair depois de uns vinhos e do escuro/lama das estradas.

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O hotel funciona nos fundos do restaurante

E confesso que a ideia é muito comoda, uma vez que você paga um valor fixo por quatro refeições – almoço, lanche da tarde, jantar e café da manhã – e você come até morrer, tira um cochilo e já está por ali para comer de novo.

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O quarto é super confortável, mas não aquecimento suficiente e olhe, essa região é super fria em grande parte do ano. Fui em março e quase congelei de madrugada, apesar de terem nos provido muitas mantas.

Dica: Para reservar, o site diz que você deve enviar um email. Eu mandei quatro e nunca me responderam e advinha? Cheguei lá e não estava em nenhuma lista, nem do hotel e nem do restaurante, mas nos colocaram sem problemas – não estava nem um pouco cheio, apesar de ser um feriado. Logo, se você quiser muito ir, mas nunca responderem seus emails, sugiro que você vá assim mesmo e tente a sorte.

Recomendo?

Sim, se você estiver hospedado na região e tiver um tempo livre. Não sei se recomendaria dormir por lá, a menos que você se empolgue nos vinhos. E mais imperdível que o Garzon se você estiver em Jose Ignacio é o Parador La Huella, falei sobre aqui. Esse sim vale MUITO a pena!

Custo: $$$ (caro)

LENÇÓIS MARANHENSES: INESQUECÍVEL

Não sei você, mas para mim os lençóis maranhenses eram um daqueles lugares-sonho, que fazia meu coração palpitar toda vez que via uma foto, mas que ao mesmo tempo me desencorajava um pouco.

Apesar de incrível, o lugar tem uma logística complicada e um custo alto, e é mais um daqueles que, por essas e outras razões, atrai mais gringos do que brasileiros.

Mas viagem é viagem, né? Uma vez que você toma coragem e compra a passagem, parece que o resto vai tomando forma e quando a gente vê, já está acontecendo.

E comigo foi bem assim que tudo aconteceu. Numa dessas madrugadas de promoções malucas de companhias aéreas, consegui um voo GRU-SLZ em pleno feriado nacional por R$260. Não é o tipo de oportunidade que se pode deixar passar né?

Pois bem, lá vou eu então começar todo o planejamento e foi aí que as coisas começaram a pegar.Apesar de ser um lugar extremamente turístico, as informações por aí ou não eram completas ou simplesmente não batiam.

Aqui vai um resumão do que acho essencial e um pouquinho da experiência num roteiro de três dias no Maranhão.

Leia também: Maragogi, o Caribe brasileiro

Época da visita

Lençóis, como praticamente todo o nordeste é dividido em seca e chuva. É praticamente metade do ano para cada. Eles chamam de “inverno” a época de chuvas, que vai de março a setembro e o resto do ano é a seca.

Tá, mas qual a relevância do clima se já sabemos que verão ou inverno, vai fazer calor?

Se você sonha com as sonhadas lagoas da foto, a época chuvosa é o momento. O pico é em julho, quando além das lagoas estarem cheias, são as férias escolares.

Como chegar 

A partir de São Luís, a viagem até Barreirinhas dura cerca de 3h30min e pode ser feita de avião, carro, van ou ônibus.

Avião: Mais caro e mais confortável, algumas empresas fazem o trecho em voo particular até o Aeroporto Municipal de Barreirinhas. O trecho dura aproximadamente 45 minutos e custa R$300.

Carro: Se você estiver viajando acompanhado e está disposto a revezar a direção e ter autonomia e flexibilidade de horários, é a melhor opção. A diária para carro popular sai por menos de R$100.

Importante: A rodovia é, em geral, boa e não requer grandes habilidades no volante, mas você passará por várias cidadezinhas que são cheias de buracos e têm trechos não asfaltados. É bom averiguar exatamente onde é o seu destino final, alguns hotéis ficam em áreas não asfaltadas e talvez seja necessário um carro 4×4 para chegar em segurança.

Van: Quer comodidade, e pode  pagar um pouco mais que o ônibus e menos que o avião? Com horários pré-agendados, algumas empresas fazem esse trecho de van, buscam no hotel em São Luís ou no aeroporto de SLZ.

Ônibus: Opção mais econômica, é a mais indicada também se você estiver viajando sozinho. A empresa de ônibus responsável pelo trajeto é a Cisne Branco e os horários são São Luís/Barreirinhas: 06h, 8h45, 14h e às 19h30  e a volta Barreirinhas/São Luís – 06h, 9h, 14h e às 18h30.

Onde ficar

A primeira coisa a fazer é decidir qual será seu hub. O Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses é cercado de pequenos povoados e existem algumas opções hoteleira nos arredores que atendem quase todo tipo de viajante. A maioria das pessoas se hospedam em Atins ou Barreirinhas, mas existem outras opções mais afastadas, como por exemplo, Caburé.

Atins: Com opções de hospedagem mais confortável, internet melhor (ouvi falar, rs) e próximo à praia, Atins é um vilarejo que fica na foz do Rio Preguiças e um pouco mais distante de São Luís. De carro a partir de Barreirinhas o trajeto pode demorar até 2h.

Barreirinhas: Maior cidade da região, com mais infra-estrutura e mais procurada por turistas, Barreirinhas foi a minha escolhida nestes dias no Maranhão.

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Porto Preguiças Resort 

Em Barreirinhas, fiquei no Porto Preguiça, melhor hospedagem na região (e também a mais cara).  O hotel não fica a uns 10 minutos do centro da cidade (precisa atravessar uma área não asfaltada que fica um caos quando chove), à beira do Rio Preguiças e tem o essencial, mas de uma forma bem confortável (para os padrões dos arredores): piscina, bar, restaurante, atividades no rio (kayak), salão de jogos, quadras e serviço de massagem.

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Os quartos são “casinhas”, que comportam a partir de três pessoas. Todos têm ar condicionado, ventilador, tv a cabo, varal de roupas, cofre e secador de cabelo.

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O wi-fi, apesar de gratuito, é péssimo. Não funcionam no quarto de jeito nenhum, e pode ser que você tenha a sorte de ter internet em algum momento nas áreas comuns do hotel.

Outra coisa que achei engraçada é que eles tem vários animais que ficam soltos , como galinhas, galos e um ganso. Às quatro da manhã já se escutam os galos que, ainda bem, passam a noite bem longe dos quartos.

Ah, e o estacionamento é gratuito.

Outras opções

Há ainda opção de ficar em destinos menos populares, como Caburé. Neste caso, para chegar no destino pode ser necessário incluir um trecho por barco.

Dica: Existe também a possibilidade de economizar na estadia e fazer um bate-volta de São Luís e eu super não recomendo. Porque além da distância (250km – aproximadamente 3h30), fiquei 3 dias em Barreirinhas e achei super pouco, visto o leque de opções maravilhosas, coisas para fazer não falta e quero voltar para, pelo menos, uma semana.

O que levar

A mala pode ajudar  ou causar muitos problemas numa viagem né?

Diferentemente de quando viajamos para uma cidade grande, algumas aventuras pedem algumas estratégias antes de fechar a mala, e aqui vão as minhas dicas do que levar para os lençóis:

  • Independentemente do tempo que você for passar, tente ser o mais compacto possível. Em tempos de precisar pagar para despachar a mala, se for possível viajar com a malinha de mão, melhor ainda. Existem vários modelos de mochilas também que, você vai comprar uma vez na vida e vai te ajudar muito em várias viagens. A Ana do divirta-se organizando tem um vídeo ótimo em que ela mostra os itens essenciais para um mochilão no nordeste.  Viaje leve sempre!

Spotify: Tá arrumando as malas e quer um empurrãozinho pra se animar? Clica aqui e escuta a nossa playlist exclusiva!

  • Não sabe viver sem maquiagem? Se não estiver com o babyliss em dia nem cogita sair de casa? Uh, vamos rever isso aí! Você passará dias em meio a muito calor e uma umidade sem fim, melhor se limitar ao essencial. O que não pode faltar de verdade nessa necessaire? Protetor solar, hidratante/pós sol, repelente, desodorante, grampos/elásticos/bandana para o cabelo, um bom pente, pasta/escova de dente, shampoo e mascara de cabelo – vale a pena usar máscara no lugar do condicionador para dar uma segurada no frizz.
  • Salto para baladinha, tênis para trekking? Esqueça tudo isso! O único calçado que você vai usar de verdade, será chinelo. Sim, para passeios de barco, para caminhada nos lençóis, para ir à praia, para pegar um forrozinho à noite e para sair para comer. Se você, assim como eu, é da turma dos friorentos, melhor levar um calçado fechado para usar no avião também. Se for muito exagerado/a, leve dois pares de havaianas.
  • Quer postar o look do dia no Instagram? Não superou ainda ter que sair para jantar de chinelo? Aqui vão as minhas sugestões para a mala: biquini (vai usar o tempo todo, leve 2 só para garantir que terá um disponível sempre que o outro estiver secando), short dry-fit, blusinhas (o mais leve possível), canga, short jeans, um vestidinho (caso queira dar uma volta) e um pijama.
  • É a doida dos acessórios?  Já poe na lista um bom chapéu e óculos de sol – vão salvar a sua vida no meio do calorão. Ah, e uma mochila (de preferência das que não molham) para carregar água e snacks nos passeios.

biquini

O que fazer

Nem só de lençóis vive a região! Infelizmente só fiquei 3 dias e vou contar um pouquinho do meu roteiro, todo executado pela Tropical Adventure.

Dia 1 –  São Luís e a chegada em Barreirinhas

Passei a metade do dia em São Luís e dormi no Centro histórico, que é uma lindeza. O hotel, Grand São Luís fica bem ao lado da sede do governo.

Segui para Barreirinhas com um carro alugado numa viagem que durou um pouco mais doe quatro horas (com parada).

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Chegando em Barreirinhas, tirei o resto do dia para descansar na piscina do hotel e comer MUITO.

Dia 2 – Circuito Lagoa Azul – Lençóis Maranhenses

No segundo dia, fiz o roteiro mais clássico em Barreirinhas que é ir visitar o Parque Nacional. Por ser gigante, as empresas de turismo dividem o Parque em circuitos e cobram por cada um desses.

Visitei a lagoa azul porque me pareceu o mais bonito, e como não tinha muito tempo, precisei escolher só um roteiro.

O caminho até lá não é dos mais agradáveis. Uma Toyota atravessa o Rio Preguiças de balsa e percorre um caminho de uns 10km numa estrada péssima…Cruza pequenos lagos, lama e muito buraco no caminho. E por estarmos em época de chuva, fiz todo o caminho embaixo de uma tempestade. Achei divertido, rs.

balsa
Balsa Rio Preguiças

Chegando lá completamente encharcada e morrendo de frio, pulei na primeira lagoa, a dos Toyoteiros – que tem esse nome por ficar próxima ao estacionamento das Toyotas. Nunca vi água tão quentinha e cristalina, que delícia.

De lá, o guia segue com o grupo para mais quatro lagoas, que apesar de lindas, não superam a beleza da primeira.

dunas

lagoa azul

Durante todo o tempo que estive no Parque, a chuva deu uma trégua, e no fim, foi ótimo ter chovido, porque como não existe nenhuma sombra, imagino que deve ser bem desconfortável fazer essa caminhada no sol.

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Pôr do sol no rio Preguiças

Por volta das 17h, o grupo volta para o hotel com uma parada estratégica na próxima à balsa, onde locais vendem cafezinho e tapioca. Há também um bar para comprar bebidas.

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Tapiocas fresquinhas

Dia 3 – Rio Preguiças, Vassouras, Mandacaru e Caburé

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Esse é um daqueles passeios que ninguém leva à sério e posso que gostei tanto (ou até mais) do que a própria visita ao Parque Nacional.

Saímos às 8h da manhã do hotel em uma Toyota até o Porto da cidade no Rio Preguiças, próximo ao centro de Barreirinhas. De lá, uma lancha levou o grupo de doze pessoas para percorrer cerca de 40km pelo Rio, com paradas em Vassouras, Mandacaru e Caburé.

Vassouras, a primeira parada, também é chamada de pequenos Lençóis. Além das dunas e lagoas, tem barraquinhas para comprar comida, redes para descansar e muitos macacos para ver e alimentar (eles vendem bananas em rodelas).

macacos

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Dunas e sol em Vassouras

A próxima parada, Mandacaru é um pequeno vilarejo conhecido pelo Farol que proporciona uma vista 360° tanto do vilarejo, quanto do rio e do mar.

farol

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Vista do farol

Assim que chegar, ignore as lojinhas e a muitas sorveterias e corra para o Farol que costuma ter uma fila bem grande. Por não ter nenhuma sombra e essa parada acontecer por volta das 11h, é bem desagradável ficar esperando embaixo do sol.

Na saída, experimentei um dos milhares de sorvetes caseiros que os locais produzem com frutas regionais. Pedi coco com graviola.

E por fim, a última parada é Caburé. Neste local, o Rio encontra o mar, então dá tanto para ficar pelo rio ou ir para a praia.

Existem alguns poucos restaurantes, e por lá paramos para comer e aproveitamos a praia por mais ou menos 3h.

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Praia de Caburé

Há também um aluguel de quadriciclo e por R$50 (30min), você percorre a praia até o encontro com o mar – são 6km.

Dica: Agendei todos os passeios quando cheguei no hotel, já que há um quiosque da Adventure no próprio Resort, mas caso você não esteja no Porto Preguiças sugiro que as reservas sejam feitas antes da chegada no Maranhão.

Não fiz mas queria ter feito

Flutuação de Cardosa pelo Rio Formigas: O passeio dura meio período – normalmente acontece pela manhã, sendo uma hora  de flutuação e o resto em deslocamento e almoço  – e me pareceu bem divertido. Você desce o rio de boia acompanhado por um guia. O nível é fácil e recomendado para todas as idades. O Rio Formigas é conhecido pela transparência e fica no povoado de Cardosa.

Sobrevoo nos Lençóis: Cheguei a reservar esse passeio mas cancelei de última hora devido ao mau tempo. Quem faz é a AVA e custa R$300 por pessoa.

Dica: Vi muita gente com drone nos Lençóis e confesso que morri de inveja. A vista área deve ser linda. Se tiver, não esqueça de levar seu drone! É a melhor opção para ter uma vista privilegiada, evitar o incômodo que é andar de avião e ainda economizar!

Circuito Lagoa Bonita: Com uma subida íngreme de aproximadamente 30m, esse circuito tem menos lagoas e mais dunas do que o da Lagoa Azul.

Lagoa da Esperança: Diferentemente das outras lagoas, essa é perene – nunca seca! É uma ótima opção caso você esteja viajando no período de seca – entre setembro e abril.

Custo Geral: $$ (barato)

Top 3: EXPERIÊNCIS GASTRONÔMICAS NO RJ

Conhecido mundialmente como “capital do Brasil” pelas belezas naturais, corpos bronzeados e o maior carnaval do mundo, o Rio de Janeiro merece muitos posts. Este é só o primeiro deles, e também a estréia da sessão Top 3 aqui do blog.

Injustamente rejeitado pela vizinha São Paulo – e capital sul-americana da gastronomia – o Rio também proporciona experiência incríveis em restaurantes ótimos e chefes premiados.

Uma prova disso é que, na lista anual publicada pela revista Restaurant com os 50 melhores da América Latina, três são cariocas. Das minhas três recomendações, duas entram nessa lista!

Está com viagem marcada e quer ter uma noite mais do que especial? Lá vão as dicas:

Olympe – 17° melhor restaurante da América Latina 

Restaurante carro chefe dos grupo Troisgros, oferece  menu convencional e menu degustação (que varia muito, mas que quando fui tinha 12 pratos), e mistura pratos clássicos brasileiros com um toque francês.

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Foto: Desetemperados

Encabeçado pelos irmãos Claude e Thomas Troisgros, a posição do restaurante não é a toa. O espaço pequeno e acolhedor no entorno do Jardim Botânico, point de ótimas opções alimentícias, é cheio de gringos que buscam entender um pouco mais da culinária dos chefes-estrela. Com umas dez mesas, o serviço é impecável e a comida maravilhosa, um ambiente calmo e ligeramente silencioso. O menu principial há variações, eu mesma pedi o vegetariano e provei um dos melhores nhoques que já comi nessa vida.

Definitivamente, o meu restaurante preferido no Rio.

Endereço

R. Custódio Serrão – Lagoa, Rio de Janeiro – RJ, 22470-230

Telefone: (21) 2537-8582

Aprazível – Dining with a view

Localizado no morro de Santa Tereza, cercado de natureza e com o mar ao fundo, com certeza uma das vistas mais lindas do Rio de Janeiro. Se você quer curtir um drink with a view, esse é o lugar.

A culinária é prioritariamente brasileira, mas vem de forma bem democrática. São petiscos, drinks e pratos que são servidos durante todo o dia. As estrelas do menu são, com certeza os frutos do mar, mas a minha menção de honra vai para uma entrada: o palmito assado fresco.

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Palmito assado dos deuses
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Baião de dois: sorvete de tapioca com calda de açaí

Endereço

Endereço: R. Aprazível, 62 – Santa Teresa, Rio de Janeiro – RJ, 20241-270

Telefone: (21) 2508-9174

Translado: Por estar localizado no topo de Santa Tereza, sair do restaurante pode ser bem complicado se você estiver dependente de táxi/Uber – afinal, além de estar super isolado, o acesso à internet é bem escasso. Pensando nisso, o restaurante oferece um translado. Para reservar na ida também, só clicar aqui. Na volta, embora seja sugerido também ter reserva, eu consegui um disponível na saída do restaurante.

Lasai – 18° melhor restaurante da América Latina

Imagine a seguinte situação: você acabou de aterrizar no Brasil e não tem ideia do que está fazendo aqui, como se vive, o que se come. Imaginou? Pois bem, neste caso eu recomendaria a você parar no Lasai antes de fazer qualquer outra coisa no país. Do chefe Rafa Costa e Silva, um carioca cheio de inspirações mundanas, acho que é o restaurante que mais resume a culinária brasileira, feito com ingredientes orgânicos – sim, eles têm duas hortas – e totalmente cotidianos. Sem frescura mesmo, sabe? Pão de queijo, goiabada, queijo curado…coisa que todo brasileiro, em qualquer parte do país, já comeu. E mais: conseguiram fazer isso dentro de um menu degustação, sem ficar chato e com muita, mas muita comida (eu já estava sem fôlego quando chegou a hora da sobremesa – as porções são bem fartas).

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Parte do menu: para se comer ajoelhado

Endereço

Rua Conde de Irajá, 191 – Botafogo, Rio de Janeiro – RJ, 22271-020

Telefone: (21) 3449-1854

Importante: Por serem sempre bem concorridos, vale lembrar que é interessante reservar com alguma antecedência, especialmente o Olympe que não tem muitas mesas.

A COWPARADE RETORNA A SÃO PAULO, COLORIDA E DIVERTIDA COMO SEMPRE

“É o maior e mais bem sucedido evento de arte pública no mundo.”

É assim que a CowParade Brasil se apresenta na página oficial. Em sua 10ª edição, ela retorna a São Paulo com a temática “Uma viagem pelo mundo” – bem coerente com a ideia de celebrar o aniversário de uma década do evento.

Desta vez, artistas convidados usam a escultura da vaca como base para homenagear uma das 45 cidades onde já aconteceu a exposição.

Tudo começou com esculturas em formato de vaca produzidas pelo artista suíço Pascal Knapp, em 1998, com a intenção de provocar o riso. Em 2000, os direitos das esculturas foram comprados e surgiu a CowParade Holdings Inc. Mais de 5 mil esculturas foram criadas desde esta nova fase.

Como o próprio artista desejava desde o princípio, o divertimento e o riso são parceiros desta arte. Não dá para evitar dizer que encontrar com estas vaquinhas pela cidade é, no mínimo, inusitado. Muitas vezes, em outras edições, me perguntei o motivo da escolha deste animal e qual a relação dele com os temas e o público. Curiosamente, a resposta pode ser encontrada no próprio site da organização:

“Por que vacas? Há algo de mágico com a vaca. Ela representa coisas diferentes para pessoas diferentes ao redor do mundo: é sagrada, é histórica, mas o sentimento comum é de carinho. Ela simplesmente faz todos sorrirem.”

As vacas podem estar em três poses: em pé, pastando e repousando. Sua forma oferece ângulos e curvas que originam uma tela tridimensional única para os artistas.

São Paulo, a cidade amante da arte de rua, das intervenções e ocupações criativas, das cores e da integração de culturas, não podia deixar de receber esta exposição divertida e popular.

Ficou curioso? Desde o dia 26 de abril, espalhadas pela cidade, você tem a chance de encontrar algumas delas pelo caminho ou, se preferir, ir até seu encontro:

Mais informações e “Mapa das vacas” disponíveis em: www.cowparade.com.br/

SÃO PAULO E AS SEGUNDAS FEIRAS

Segunda feira é mundialmente o dia menos esperado e querido por todos, certo? As justificativas mais comuns talvez sejam: começo da semana, retorno às atividades de trabalho/estudos, preguiça, sono, saudades do fim de semana…

Mas fato é que toda semana tem que começar, e as segundas-feiras são fortes o bastante pra aguentar o tranco! Mas já parou pra pensar quantas vezes você conseguiu tornar este dia indesejado mais gostoso? Algumas vezes ele coincide com um feriado e você aproveita um dia extra de folga, outras vezes expande sua mini viagem de fim de semana para retornar para casa com mais calma, e a tal segundona se torna menos desagradável, não é mesmo?

Os mini feriados que estão acontecendo neste semestre me fez parar para pensar nos visitantes que podem estar circulando pela cidade e terem as segundas-feiras livres. Na maioria das vezes, quando programo uma viagem, fico receosa quanto ao que programar de passeios para este dia da semana. Além de universalmente rejeitado, é também comum em muitos lugares ser o dia de fechamento de restaurantes e museus.

São Paulo é uma cidade cheia de acontecimentos, mas já parou para pensar que este padrão também se repete por aqui, em muitos estabelecimentos?

Está montando seu roteiro de viagem? Fique atento: vou reunir aqui algumas atividades que podem ser incluídas na programação das segundas-feiras para quem esta de passeio pela cidade. (E se você for um morador paulistano de nascença, ou apenas de coração, que tal tentar fazer alguma destas coisas um dia desses? De vez em quando é bom sair da rotina e dar uma chance para a Segunda ser tão legal quanto a Sexta!).

PINACOTECA DE SÃO PAULO – Abre as Segundas-Feiras!

Inusitadamente, o museu de arte mais antigo da cidade, passou a funcionar de Quarta a Segunda, das 10h às 17h30 (com permanência até às 18h).

Com ênfase na produção brasileira de artes visuais do século XIX até a contemporaneidade, a visita vale tanto pelas exposições e significativo acerco (quase 10 mil obras!) quanto pelo edifício – construído no final do século XIX para abrigar o Liceu de Artes e Ofícios, foi amplamente reformado pelo premiado arquiteto Paulo Mendes da Rocha no final dos anos de 1990.

Com audioguia gratuito, e em três idiomas (português, inglês e espanhol), o museu convida seus ouvintes a um roteiro proposto, com duração aproximada de 1h30, ou permite acompanhar livremente as obras que mais lhe interessarem.

Img 1 - Pinacoteca SP
Fonte: Site oficial

MUSEU LASAR SEGALL – Abre as Segundas-Feiras e gratuito!

O museu, idealizado pela esposa do artista, está instalado na antiga residência e ateliê que o próprio habitou. Aberto para visitas de Quarta a Segunda, das 11h às 19h.

Em 1985 foi incorporado à Fundação Nacional Pró-Memória, integrando o IBRAM (Instituto Brasileiro de Museus-Ministério da Cultura).

O espaço reúne um acervo grandioso do artista, desde obras originais do artista, mobiliários, documentos e fotografias. Além disto, atua como centro cultural, realizando visitas monitoradas, cursos de gravura, fotografia, criação literária, projeção de cinema e dispõe de uma enorme biblioteca.

Img 2 - Museu Lasar Segall
Fonte: Site Oficial

SALA SÃO PAULO – Visita monitorada (e tranquila).

Se você estiver pelo Centro, por ter ido à Pinacoteca, aproveite para visitar mais ao redor. Como disse, a Estação da Luz é linda e, apesar das obras de reconstrução da estação e do Museu da Língua Portuguesa após o incêndio, ainda há muito o que se ver e se encantar por lá. Logo ali ao lado temos a Estação de trem Júlio Prestes, ainda em funcionamento pela CPTM, e antiga Estação da Estrada de Ferro Sorocabana, do período áureo do café – hoje sede da Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo.

As visitas devem ser pré-agendadas por telefone ou e-mail, mas com certeza, a vantagem de ir neste dia é aproveitar o passeio com menos movimento e mais calma para conhecer e apreciar o espaço.

O acompanhamento de um guia também é maravilhoso! Aproveite para saber tudo sobre este patrimônio histórico e marco da cidade, o processo de restauro e revitalização realizado nas últimas décadas e o projeto de adequação do local para a construção da Sala de Concertos – listada entre as melhores do mundo – sua acústica e estrutura.

img 3 - Sala São Paulo
Fonte: Site Oficial

CAIXA BELAS ARTES – Preço camarada!

Até pouco tempo atrás, ao pensar em cinema visualizávamos apenas as grandes salas que se instalaram nos muitos Shoppings Centers da cidade, certo? Mas por muito tempo não foi assim: a maioria das salas estava presente em estabelecimentos térreos, nos grandes centros comerciais ou galerias.

Nos últimos anos, depois de alguns acontecimentos pontuais, pudemos observar o retorno de algumas salas quase extintas e o resgate da magia e charme de ir assistir a um filme em cinema de rua, com grandes letreiros, posters iluminados e pipoqueiro na porta.

Para muitos paulistanos, o Caixa Belas Artes é um dos primeiros pontos que vem à cabeça. Primeiramente denominado “Cine Belas Artes” foi inaugurado em 1967 e sua programação alternativa, mesclando filmes de diversas nacionalidades, desde mais artísticos, clássicos à produções contemporâneas, se consolidou como um dos pontos de encontro intelectual e artístico mais importantes da cidade.

Em 2011, ao ser fechado, o movimento popular contra o fechamento da casa foi criado e fortalecido pelas mãos de moradores da cidade, cinéfilos e clientes, coletando mais de 90 mil assinaturas e representando a maior mobilização já ocorrida no Brasil em defesa de um patrimônio cultural. Mas esta linda história não teve um final feliz tão rápido… mesmo com esta ação bem sucedida, não foi possível adiar o encerramento das atividades. Em 2013 houve o tombamento da fachada do cinema pelo Patrimônio Histórico Estadual, e apenas em 2014 a Prefeitura da Cidade de São Paulo, junto à Caixa Econômica Federal, viabilizaram a reabertura do clássico, e amado, cinema de rua.

Não tem como não querer visitar o espaço depois de saber toda esta história de amor e luta, não é mesmo?

Todas as instalações foram reformadas e atualizadas, dando origem a um espaço muito confortável e agradável. Aproveite para também tomar um café, acompanhar a passagem apressada dos pedestres pela Rua da Consolação e ser transportada para outros tempos.

Confira a programação semanal no site clicando aqui

Img 4 - Caixa Belas Artes
Fonte: Estadão

CINESALA – Preço camarada & Parceria com descontos!

A Cinesala é a primeira unidade de um projeto que busca desenvolver cinemas especiais que recuperem, valorizem e promovam o encontro de pessoas em torno de ideias e cultura.

A reforma de um tradicional cinema de rua do bairro, existente desde 1962, valorizou a escala humana e os cuidados artesanal em receber as pessoas, resgatando a sensação nostálgica de ir ao cinema nas décadas passadas.

Em 2015 foi eleita a sala de cinema mais confortável, e pode-se dizer que isto ocorreu devido a um diferencial muito especial: os assentos variam entre poltronas, e sofás (individuais ou duplos). Estes últimos poderiam ser melhor chamados de camas. Sim, com leve inclinação para a região do pescoço e cabeça, você pode assistir aos filmes na maior comodidade possível. O máximo, não é?

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Img 5 - Cinesala
Fonte: Site oficial

RESTAURANTES – Menu Executivo!

São Paulo é conhecida como a “Terra da Garoa”, mas seria muito apropriado também chamá-la de “Terra da Comida Boa”, ´não é mesmo? Sabemos da variedade gastronômica que a cidade reúne, muito por conta da enorme parcela da população que é filha, neta e bisneta de imigrantes. Sem falar dos que próprios estrangeiros, mais recém-chegados aqui. Italianos, espanhóis, portugueses, japoneses, libaneses, chineses, coreanos…

Mas nem sempre comer bem significa comer barato. Em uma ação que vem sendo cada vez mais praticada em outros países, e ainda mais em períodos de crise, muitos restaurantes seguem a tendência e vem investindo na proposta de Menu Executivo para o almoço nos dias úteis da semana. Na minha opinião, é uma forma muito inteligente de atrair clientes para a casa em dias de menor movimento, quando o intervalo de almoço do trabalho não nos permite fazer refeições muito elaboradas e longas, mas ainda gostaríamos de comer algo especial, conhecer um espaço novo e não deixar o dia passar batido.

No geral, a proposta dos restaurantes é oferecer uma combinação de pratos – reunindo alguns itens como couvert ou entrada, prato principal, sobremesa ou bebida – a um preço fixo. Alguns podem ter uma lista fixa de opções ou uma combinação nova todo dia. O bacana para nós clientes é ter a chance de ter uma experiência nova a um valor acessível. Já para os restaurantes, a oportunidade de se apresentar e se tornarem atrativos para outras ocasiões, conquistando novos fregueses.

Curtir a comida boa de São Paulo, novos ambientes e tudo por um custo inferior ao comum é bom demais! Seguem alguns nomes de restaurantes bem avaliados que apresentam propostas assim:

Petí Gastronomia

R$ 43,50 (Menu Completo)

R$ 39,50 (Menu Reduzido)

Rua Cotoxó, 110 – Bairro Perdizes

Jiquitaia

R$ 49,00 (Entrada + Prato Principal + Sobremesa)

Rua Antonio Carlos, 268 – Bairro Consolação

Nino Cucina & Vino

R$ 44,00 (Dois Antepastos + Prato do dia + Fruta)

Rua Jerônimo da Veiga, 30 – Bairro Itaim Bibi

Jamie’s Italian

R$ 59,00 (Entrada + Prato Principal + Sobremesa)

Avenida Horácio Lafer, 61 – Bairro Itaim

Modern Mamma Osteria

R$ 49,00 (Entrada + Prato Principal + Sobremesa do dia)

Rua Manuel Guedes, 160 – Bairro Itaim Bibi

Eataly

Pranzo Veloce: R$ 38,00 (Prato do dia + Água, suco ou refrigerante orgânico + Doce)/R$ 44,00 (com taça de vinho)

Pranzo d´Affare: R$ 52,00 (Antepasto + Prato Principal + Sobremesa)

Avenida Presidente Juscelino Kubitscheck, 1489 – Bairro Vila Olímpia

L’ Entrecôte de Paris

R$ 57,80 (Salada + Prato Único: Entrecôte com fritas)

Rua Pedroso Alvarenga, 1135 – Bairro Itaim Bibi

Rua Ministro Rocha Azevedo, 1041 – Bairro Jardins

Rua Pará, 210 – Bairro Higienópolis

Avenida Magalhães de Castro, 12000, Shopping Cidade Jardim, 3º piso

Avenida Dr. Chucri Zaidan, 902, Shopping Market Place, Piso 1

Rua Engenheiro Stevenson, 10, Shopping West Plaza, Piso Térreo Bloco B

Almodovar

R$ 34,90 (Entrada + Prato Principal + Sobremesa)

Rua dos Pinheiros, 274 – Bairro Pinheiros

Tasca do Zé e da Maria

R$ 59,00 (Entrada + Prato Principal + Sobremesa)

Rua dos Pinheiros, 434 – Bairro Pinheiros

Minha dica é sempre entrar em contato previamente com o restaurante pelo qual se interessou e se informar se é necessário fazer reserva, confirmar o preço e o horário em que a o Menu Executivo é servido.

Mais informações:

Pinacoteca de São Paulo

Praça da Luz, 02 – Bairro Luz

Visitas: Quarta a Segunda, das 10h às 17h30 (com permanência até às 18h)

Ingressos: R$6,00 (inteira) e R$3,00 (meia). Crianças até 10 anos e adultos maiores de 60 não pagam. Gratuidade aos sábados para todos.

Como chegar: A dica é usar o transporte público: localizada logo em frente à também linda, e histórica, Estação da Luz do Metrô e CPTM.

Telefone 3324-1000

Museu Lasar Segall

Rua Berta, 111 – Bairro Vila Mariana

Visitas: Quarta a Segunda, das 11h às 19h

Ingressos: Gratuito.

Como chegar: Fácil acesso pelas Estações Santa Cruz e Vila Mariana do Metrô (Linha 1 – Azul).

Telefone 2159-0400

Sala São Paulo

Praça Júlio Preste,s 16 – Bairro Luz

Visitas: Segunda a Sexta, das 13h às 16h30.

Agendamento prévio obrigatório pelo telefone (11)3367-9573 ou visita@osesp.art.br

*Grupo com mais de 10 pessoas: agendamento obrigatório com no mínimo 5 dias úteis de antecedência.

Ingressos: R$5,00 (inteira) e R$2,50 (meia para estudantes, aposentados e maiores de 60 anos).

Como chegar: A dica é usar o transporte público: está localizada a poucas quadras da Estação da Luz do Metrô e CPTM.

Caixa Belas Artes

Rua da Consolação, 2423 – Bairro Consolação

Ingressos – Segundas-Feiras (exceto feriados): R$18,00 (inteira) e R$9,00 (meia).

*Segunda-feira do trabalhador (exceto feriados): apresentando um documento de trabalho (CTPS; holerite; comprovante de recolhimento do INSS; cartão de autônomo; carteira funcional; etc) o trabalhador paga meia-entrada.

Como chegar: Mais uma vez, use o transporte público: localizada quase na esquina da Avenida Paulista, está ao lado do acesso à Estação Paulista do Metrô (Linha 4-Amarela) e a 5 minutos à pé da Estação Consolação do Metrô (Linha 3-Verde).

Telefone 2894-5781

Cinesala

Rua Fradique Coutinho, 361 – Bairro Pinheiros

Ingressos – Segundas-Feiras (exceto feriados):

Poltrona: R$20,00 (inteira) e R$10,00 (meia)

Sofá Individual: R$32,00 (inteira) e R$16,00 (meia)

Sofá Duplo: R$62,00 (inteira) e R$31,00 (meia)

*Parceria Cinesala + Catraca Livre: Somente às Segundas-Feiras, ao comprar na bilheteria, mencione a parceria e pague preços especiais para cada uma das opções de assento (em qualquer sessão do dia).

Como chegar: Muito fácil usando o transporte público: localizada a 5 minutos à pé do acesso à Estação Fradique Coutinho do Metrô (Linha 4-Amarela).

CHARME NA VILA OLÍMPIA: TORTA NO QUINTAL

Aprendi já faz um tempo que dicas boas vem, muitas vezes, do boca-a-boca. Mas o detalhe extraordinário desta história é que a indicação do micro restaurante especializado em um tipo de prato, nos fundos de uma casa, aconteceu em uma cidade grande (gigante!) como São Paulo.

Sim, a Torta no Quintal tem este nome porque é exatamente esta a proposta do restaurante. Nos fundos de uma loja de roupas, no bairro da Vila Olímpia, uma cozinheira de mão cheia, com alguns funcionários na cozinha, e o marido no balcão e operando o caixa, recebiam dezenas de pessoas esfomeadas e ansiosas para provar as tortas e salada oferecidas no dia.

Com cardápio ditado e opções rotativas, a casa (ou melhor, os fundos) se tornou sucesso. Com comida gostosa, muito bem executada, ingredientes de boa qualidade, bom humor na elaboração das combinações e, não posso deixar de destacar, preço junto, os clientes viraram fãs.

Abertos apenas para almoço e o no restante da tarde, todas as vezes que estive (e não foram poucas, confesso) sempre encontrei fila. Já estou acostumada a pensar em ir a “Torta”, como é mais conhecida, e programar chegar cedo ou avisar meus convidados de que aguardar por nossa vez faz parte do programa.

Sim, o espaço é pequeno e as filas são grandes, mas por mais que a matemática faça sentido nesta operação, esperar não é muito o forte da maioria das pessoas. A justificativa de quem aguarda é o fato de poder encontrar algo realmente especial neste cantinho da cidade. Com muito charme, o ambiente é uma mistura de tecidos, estampas e cores nas paredes, objetos fofos, alguns antigos outros usados de forma inusitada (ralador e jarra de plástico como lustre), flores nas mesas, placas engraçadinhas e muito do que recordamos ou desejamos encontrar nas casas de chácaras, ou de avós e tias.

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Mas é claro que não é somente o espaço que faz o público ir e voltar ao restaurante. A comida é boa demais! A combinação sugerida é sempre a salada do dia (mix de folhas, tomate cereja, cenoura ralada e um topping especial do dia, que variam muito, podendo ser algum tipo de queijo picado, chips de batata, oleaginosa, polvilho e até mesmo pipoca!) e uma fatia de torta: mantendo o estilo, os sabores serão falados e você tem a dura tarefa de escolher um (e já começar a planejar quando voltar para provar os outros!). Todas são maravilhosas e destacam-se: a opção “mix de cogumelos” é super amada, até pelos não vegetarianos, e muito saborosa; a dupla “carne seca com mandioquinha”, coberta com fatias de queijo brie, é rica em sabores bem brasileiros, inusitados para uma torta, e sucesso desde o início das vendas, anos atrás.

Para a experiência ser completa, não abra mão da etapa de sobremesa. Com uma opção melhor que a outra, as tortas doces também são vendidas em fatias (um pouco menores que a versão salgada) e acompanham muito bem um café. Todas são opções geladas, mas a favorita de muitos é a versão com banana: muito suave, o creme da fruta vem acompanhado de canela e chocolate e é realmente surpreendente no paladar. Minhas dicas são a também queridinha de paçoca com chocolate belga: a única em formato menor e redondinho é perfeita para quem gosta de sabores mais amargos; ou a versão de pêssego: com base cremosa da fruta, o creme adocicado no meio contrasta com uma generosa cobertura de chocolate belga amargo. Para os mais tradicionais, as tortas de limão e maracujá também merecem destaque. O conselho é não deixar de provar alguma delas!

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Não há como não dizer, sendo muito sincera (e fã de torta!), que nunca comi torta igual ou melhor que a produzida pela Torta. E posso afirmar, com tranquilidade, que dez entre dez pessoas que provarem irão dizer a mesma coisa. Acredito que a combinação de massa fina e recheio saboroso e farto é o que permite um resultado tão bem executado. Se você guarda na memória a ideia de massa podre e pesada e interior ressecado e sem graça, faça o favor de encontrar um tempinho na sua agenda e atualizar suas definições de torta!

Quando ainda não conhecia o lugar, boatos diziam que até os sucos de frutas e o molho da salada eram especiais. E sim, todos estavam certos! A combinação de mostarda e mel, servida em sua mesa, à vontade, brilha. O agrado foi tanto que é possível comprar esta misturinha deliciosa em frascos no próprio balcão e ser feliz em qualquer lugar! A casa também aceita encomendas de todas as tortas que produzem, sendo necessário apenas um dia de antecedência para confirmação do pedido.

A mais ou menos dois anos, com tanto sucesso, o quintal “cresceu” e o restaurante mudou de endereço, mas ainda mesma rua, apenas 3 quadras de distância do espaço original. Com o mesmo estilo, o novo ambiente agora ocupa todo um sobrado e é maior (mas não se iluda, ainda formam-se filas!) e proporciona melhores condições de trabalho para a equipe e atendimento e acomodação para os clientes.

Img 4 - Restaurante Torta no Quintal

Abrindo no finalzinho da manhã, a Torta no Quintal é o local perfeito para almoçar, ainda mais se estiver um dia quente, mas quase certeza que estará bem ocupada entre 12 e 14 horas. Se não puder esperar, a dica é ir fora do horário de pico. Se almoçar não for possível, não desanime: o café é sempre muito elogiado e combinará muito bem com qualquer docinho servido no dia.

O balcão também sempre apresenta algumas delícias produzidas esporadicamente, como pães de mel, brownies, biscoitinhos e cookies. Fique atento e aproveite!

A Torta no Quintal também pode ser encontrada em alguns aplicativos de entrega de comida, e pode ser uma excelente opção se você mora ou trabalha na região, mas não deixe de conhecê-la pessoalmente (e se apaixonar!)… na correria da cidade, o aconchego e a fofura da Torta alimentam também a alma.

Torta no QuintalTorta no Quintal

Rua Comendador Miguel Calfat, 625

Bairro Vila Olímpia

São Paulo

Telefone 3044-2160