Mais um natal que chegou, passou e rendeu! Uma das tristezas de morar fora, é não estar tão perto da família e amigos nessa época de fim de ano. Mas tenho que ser sincera e dizer que, enquanto amo revéillon no Brasil, acho que prefiro o natal daqui.
As tradições são super levadas à sério, e mesmo na Flórida (que muitas vezes nem parece EUA, rs), nessa época do ano é tudo tão mágico ❤
Aqui vão as 10 tradições mais presentes nas casas da maioria dos norte-americanos.
Gingerbread house
No ano passado, construí minha primeira casa de biscoito de gengibre. Não recomendo para pessoas ansiosas/inquietas! O processo em si leva um tempão e faz uma meleca, que acho que faria mais sentido se eu tivesse uns 5 anos haha. A parte mais legal de toda a “construção” com certeza é sentar com toda a família ajudando e no fim, claro, comer tudo.
Christmas Carols
Ao pé da letra “cantigas de natal”, são as músicas natalinas. Para cada uma delas, deve existir umas 800 versões e elas tocam por TODAS as partes. Sabe quando você vai pro shopping e está tocando “Então é natal”, da Simone? É mais ou menos isso, mas em absolutamente todos os lugares. Neste ano, fiz um passeio de barco turístico com a minha família em Tampa, e advinha? Teve até Christmas Carol Sing alone – resumindo: todos tivemos que cantar com a “banda” enquanto íamos rio abaixo, rs.
Decoração de natal
Como não amar cidades super iluminadas? É lindo demais! Até comentei que durante a minha viagem à Nova York fiquei realmente impressionada, em especial com as lojas que gastam uma micro-fortuna. As casas não ficam atrás, tem MUITA casa que contrata empresas especializadas em decoração natalina para transformar a casa numa obra de arte.
Rudolph
Dentre os animais natalinos, o que provavelmente mais se destaca é a rena. Ela é a responsável por puxar o trenó do bom velhinho e Rudolph, um personagem que é conhecido por ser a “rena de nariz vermelho”, característica que por sempre tê-lo diferenciado das outras renas, se provou util ao precisar liderar as outras renas na missão-trenó, durante as noites de neblina.
Filmes natalinos
Assim como as canções de natal, eles passam em todos os lugares e, em dezembro, sempre tem algum filme com a temática Natal estreiando no cinema. E sim, esqueceram de mim também é popular por aqui!
Stocking + Stocking Stuffer
A história das stockings, aquelas meias que vemos embaixo da chaminé, é bem contraditória. Talvez a versão mais aceita date do século 19, é que as meias foram “recheadas” por São Nicolau, como caridade a uma família necessitada. Desde então, pendurar as tais meias é sinônimos de que, em algum momento, até a manhã do natal, elas serão recheadas com presentes, os stocking stuffers. Para esses, em quase qualquer loja de departamento/farmácia/mercado em dezembro tem uma sessão destinada a esses presentinhos, que normalmente não podem ser muito grandes (ou não caberão na meia) e se enquadram mais na categoria de “lembrancinhas” do que de presentes.
Jantar
A primeira grande diferença com relação ao jantar de natal é que ele acontece na noite de natal. Uau, que surpresa rs! Parece óbvio, mas a maioria de nós brasileiros comemoramos na noite do dia 24, e não na noite do dia 25. Outro detalhe, é que em relação ao horário, assim como no Thanksgiving, o jantar é mais um almojanta (por volta das 17h) do que de um jantar propriamente dito. Por último, o detalhe mais importante, a comida: Presunto, Peru e cramberries são elementos que sempre aparecem. De sobremesa, nada muito importante como o nosso pavê. Normalmente, são servidas bolachinhas de gengibre.
Presentes
Uma coisa que me deixou bem chocada no meu primeiro natal aqui é a quantidade de presentes. Enquanto nós brasileiros estamos acostumados a ganhar um presente de cada membro da família (quando muito, rs), nos EUA cada membro da família tende a dar váááários presentes, mas claro, com valores menores, geralmente vindo da Stocking. O recorde, é claro, é entre as crianças: já vi criança recebendo cerca de 20 presentes dos avós! Eles são abertos na manhã do dia 25, e nem preciso dizer que esse é um dos momentos mais esperados por todo mundo né?
White Christmas
Enquanto no Brasil estamos acostumados com o calor do verão, na América do norte, é inverno. White Christmas significa Natal Branco e é o que a maioria dos americanos esperam para a noite do natal: muita neve.
Suéteres
Os suéteres natalinos, ou como chamam por aqui, Ugly Sweater (suéter feio), estão por todas as partes desde novembro. Algumas famílias “competem” para ver quem tem o suéter mais feio, enquanto em outras, é comum ver membros da família com suéteres combinando.
Secret Santa
Equivalente ao nosso amigo secreto, mas bem menos popular. Vejo mais Secret Santa acontecendo entre colegas de trabalho do que entre família propriamente dita – como acontece na minha por exemplo, no Brasil.
Para ler mais sobre tradições Norte-Americanas, clique aqui.
Comecei outubro/2017 viajando: durante vinte dias, eu e minha família passamos pelo Brasil, Argentina e Uruguai. Nesta série, mostro o lado mais turístico e o que não se pode passar em branco em sua primeira viagem a esses países.
A minha parte preferida da viagem com certeza foi essa! Foz de Iguaçu é uma delícia e parada obrigatória para todo mundo que está viajando pelo Brasil. Essa foi a minha segunda vez na cidade, então acabarei fazendo algumas comparações com o roteiro da viagem de 2015.
As Cataratas são divididas em dois “parques”: O Parque Nacional do Iguaçu, em Foz de Iguaçu, no Brasil, e o Parque Nacional del Iguazu, em Puerto Iguazu, na Argentina.
Por ser em uma região limítrofe, pouco importa onde se hospedar se estiver com tempo. Se não, defina os passeios com antecedência e veja o que compensa mais. Achei que do lado brasileiro há mais atrações diurnas (ótimo para famílias) enquanto que do lado Argentino, apesar de ter uma queda d’água mais impressionantes (a famosa Gargante del Diablo), há pouco para se fazer durante o dia, mas boas opções de restaurantes e agitos noturnos.
Como chegar
Os dois principais aeroportos são:
Aeroporto Internacional de Foz de Iguaçu (FOZ) – Brasil
Aeroporto Internacional Cataratas del Iguazu (IGR) – Argentina
Pousar no Brasil e ficar na Argentina (e vice-versa) é bem tranquilo. Neste caso, você passará pela imigração por terra, então é preferível fazê-lo tarde da noite ou bem cedinho, para evitar grandes filas.
Sugiro pousar no Aeroporto brasileiro, já que a oferta de voos costuma ser melhor.
Clima
As estações são definidas pela chuva: inverno seco e verão chuvoso. A temperatura é alta durante todo o ano.
Programe a sua visita: O volume das Cataratas atinge o auge durante os meses de setembro e outubro.
Moeda
Real no Brasil e Pesos na Argentina, mas se for fazer os passeios com agências, a cotação é feita com base em dólares. O mesmo também é aceito em alguns estabelecimentos e em compras feitas no Paraguai.
Visto e imigração
As cataratas estão na fronteira do Brasil (Foz de Iguaçu) com a Argentina (Puerto Iguazu) e muito próximas à fronteira do Paraguai (Ciudad del Este). Para circular entre os países, um RG emitido recentemente já é suficiente para cidadãos brasileiro, embora ache que é mais prático viajar com o passaporte. A imigração por via rodoviária costuma ser bem simples, mas evite horários como começo e fim do dia por causa do trânsito.
Transporte
A localização é determinante também com relação ao transporte. Em 2015, tinha pouco tempo e queria descansar, me hospedei dentro do Parque (do lado Argentino) e não precisei usar nenhum transporte, além do táxi de/para o aeroporto.
Dentro das cidades de Foz de Iguaçu e Porto Iguazu, assim como nos respectivos aeroportos, se encontra táxis com preços amigáveis.
Para as áreas mais remotas, há duas opções:
Carro: Mais barato e permite mais flexibilidade de horários.
Shuttle/ Agência: Mais caro e mais cômodo. Fiz todos os meus passeios com diretamente com o hotel (leia mais abaixo), reservando direto com o concierge (leia mais abaixo).
Onde ficar
Tanto do lado argentino quanto do brasileiro, me hospedei dentro do Parque Nacional.
Em 2015, tive apenas dois dias em Puerto Iguazu e por sorte me hospedei no Sheraton e consegui fazer todos os passeios andando a partir do hotel, o que otimizou demais o meu tempo. O hotel, agora parte do grupo do Meliá, manteve a mesma a estrutura e oferece várias trilhas para o Parque saindo do jardim do hotel.
As áreas comuns incluem restaurante, gift shop, spa, academia e piscina.
Ponto alto da Family Trip foi a hospedagem em Foz: ficamos no Belmond Cataratas e tivemos uma experiência incrível!
O hotel é lindo e é o único dentro do Parque, o que proporciona lindas manhãs e um pôr do sol para lá de exclusivo. Além disso, o serviço é excepcional! O hotel é inteirinho bilíngue (o que fez muita diferença para a parte da minha família que não fala português), e o serviço de concierge nos disponibilizou um guia e um motorista full time!
Outros detalhes que fazem a diferença, é a arrumação do quarto duas vezes por dia com reposição de água e um par de havaianas como welcome gift!
Com certeza foi um dos hotéis mais lindos onde já me hospedei!
As áreas comuns incluem restaurantes (3 no total: um na área da piscina, um casual e um de alta gastronomia), lojas, academia, spa e piscina.
Diárias a partir de R$1500,00
O que fazer
Comparando as duas viagens, uma coisa que percebi é que tem muito mais atividades do lado brasileiro do que do lado argentino.
Na Argentina
Cataratas del Iguazu: O ponto alto do lado argentino das Cataratas é a Garganta del Diablo, a queda mais intensa das Cataratas.
Ice bar: Um bar todo feito de gelo, com temperaturas em torno de 10 graus negativos. Só dá para ficar lá dentro 30 minutos, então é entrar, beber, tirar umas fotos e sair antes de congelar (literalmente).
Casino: Casas de jogos são permitidas na Argentina e é claro, não faltaria em Puerto Iguazu.
Free Shop: O maior Duty Free que já vi na vida está lá, no meio de uma estrada depois da imigração argentina. Não fui, mas acredito que, assim como nos outros free shops do mundo, compense para comprar perfumes e bebidas. Eu deixaria para comprar eletrônicos no Paraguai.
No Brasil
Cataratas do Iguaçu: Você veio até aqui para isso, não é mesmo? A visitação do parque é aberta a todos, mas a vantagem de se hospedar no Belmond é poder ver o pôr do sol com exclusividade (o parque fecha às 17h para os visitantes externos) e claro, ter a comodidade de visitar toda a área à pé. As quedas d’água, entretanto, são mais “suaves” do lado brasileiro, o que não é totalmente ruim, já que a vista também é melhor.
Macuco Safari: Aqui é basicamente a combinação de dois tours: uma curta caminhada pela floresta com o guia e em seguida, o passeio de barco pelas cataratas. O barco não tem muita emoção, totalmente diferente do que fiz na Argentina, e permite uma visão melhor das Cataratas.
Parque das Aves: Não queria fazer, mas fiz e adorei! Super instrutivo, explica a ampla fauna da região e todas as espécies que você pode imaginar de pássaros estão por lá.
Itaipu: Localizada em uma área comum ao Brasil e ao Paraguai, a hidrelétrica tem a maior produção de energia do mundo. Acredite, o tour é bem mais interessante do que parece e dá para aprender muito! Acho esse passeio imperdível!
Templo Budista: Uma atração que ninguém espera encontrar ali, na tríplice fronteira, e que foge totalmente do ecoturismo de Foz. O local é lindo e a entrada é gratuita.
Museu de Cera (Dreamland): Não fui porque acho Museu de Cera tudo meio que a mesma coisa. Acho que é uma opção legal para quem viaja com criança.
Voos de helicóptero: Morro de medo de avião, então pulei essa atividade que também era oferecida pelo hotel. É um sobrevoo de 10 minutos pelas Cataratas dos dois lados. Acredito que deve render ótimas fotos, mas preferi ficar com as fotos que tirei com o drone (dá quase na mesma).
Gastronomia
Apesar de não serem all-inclusive, fiz todas as minhas refeições nos hotéis onde me hospedei.
O café da manhã estava incluído na diária do Belmond e do Sheraton.
O que levar na mala
Roupas leves (shorts, camisetas, regatas)
Capa de chuva
Tênis confortável
Roupa dry-fit
Muitas meias
Biquíni/maiô/ sunga
Havaianas
Óculos de sol
Chapéu/viseira
Necessaire: protetor solar, repelente, desodorante, elásticos/grampos de cabelo
Kit básico de primeiros socorros (na primeira vez, me cortei em uma pedra e na última, fui picada por um marimbondo no primeiro dia).
GoPro
Dicas práticas
Uma coisa que sempre falo para todo mundo que me pede dicas de Foz é: Você ficará molhado durante toda a viagem. Sim, quase todos os passeios envolvem água, e quando não, a umidade e o calor são tão grandes que com certeza, você estará suando.
Prepare-se para andar muito, então não esqueça de incluir um bom par de tênis para as trilhas.
É comum ser “perseguido” por alguns animais, especialmente macacos e coatis. É importante não os alimentar e sempre trancar portas e janelas, assim como ficar atento aos pertences pessoais (sim, já vi macacos “roubando” tênis da varanda de outros hóspedes).
A região central de SP, conhecido como Centrão ou Centro da Cidade é uma área que engloba os bairros da Bela Vista, Bom Retiro, Cambuci, Consolação, República, Liberdade, Sé e Santa Cecília.
Como é sabido, as distâncias em São Paulo – assim como seu trânsito – são imensas, o que muitas vezes dificulta a vida do turista inexperiente. Pensando nisso, levantei as principais atrações que podem ser visitadas as pé, sem grandes dificuldades, compreendendo basicamente a Sé e a República.
A maioria dos passeios são de graça (ou muito baratos) e há opções de gastronomia para todos os bolsos. Então, por que não dar uma chance ao Centrão?
Centro de São Paulo – Imagem: SP-Turismo (clique para ampliar)
Passeios
Praça da Sé + Igreja da Sé: Não se pode negar que, apesar do ambiente hostil, marcado por mendigos e não muito seguro, a Praça da Sé é um cartão postal. Nela, visitar a Igreja da Sé é um to do. Uma das principais construções góticas no Brasil, há visitas guiadas para conhecer a cripta. Em frente à Catedral, não deixe de ver o marco zero da cidade.
Caixa Cultural: Bem pertinho da Praça da Sé, o prédio mantido pela Caixa tem exposições temporárias imperdíveis e o mais importante: gratuitas.
Mosteiro de São Bento: O mosteiro em si, é lindo. Mas a minha parada é sempre para visitar a padaria do mosteiro. Ao entrar, vire à esquerda, num pequeno balcão onde são vendidos pães e bolos feitos pelos monges e o imperdível pão de mel (não deixe de levar)!
CCBB: O prédio do Centro Cultural Banco do Brasil é lindo, e merece a visita. Além do mais, a agenda cultural é extensa, e quando não gratuita, é bem barata. No primeiro andar, um café e a lojinha para a merecida pausa na visita.
Pateo do Collegio: Local onde aconteceu a primeira missão jesuítica no século 16, hoje é aberto à visitação o complexo que integra tanto a Igreja quanto o Museu Anchieta.
BM&F Bovespa: Pelo Centro também fica a bolsa de valores que comanda o Brasil. Além da visitação, são oferecidos diversos cursos gratuitos de economia doméstica e investimentos que merecem ser feitos.
Edifício Copan: Projetado por Niemeyer na década de 50 e de enorme relevância à arquitetura nacional, hoje é um dos cartões-postais da cidade.
Edifício Matarazzo: Também conhecido por Banespinha, por ter sido sede do banco Banespa, atualmente sedia a Prefeitura de São Paulo. Mediante agendamento, há visita guiada que conta a história do prédio e conduz o turista a um (inesperado) jardim suspenso no último andar.
Edificio Martinelli: O prédio mais alto da América Latina por muito tempo, continua sendo um dos mirantes de São Paulo. Infelizmente, encontra-se fechado para visitação no momento.
Teatro Municipal: Um dos prédios mais imponentes do Centro, se puder, não deixe de assistir um espetáculo. Se não, programe a sua visita guiada – ela dura uma hora e acontece diariamente de terça a sábado.
Compras
25 de Março: A rua mais famosa de São Paulo vende absolutamente de tudo! De roupa, a tapetes, passando por coisas de cozinha e eletrônicos. Eu, particularmente, amo para comprar acessórios (bijouterias, bolsas de praia e chapéus). Antes de ir, vale uma passada pelo site para ver a oferta de lojas e produtos e ir com destino certo, poupando tempo e energia.
Dica: No mês de dezembro as lojas da 25 tem o horário estendido e funcionam inclusive aos finais de semana. Porém, se possível, evite! É nessa época do ano que os arredores se tornam intransitáveis. Se não tiver jeito e precisar ir de qualquer forma, tente aproveitar as manhãs, quando está menos cheio.
Shopping 25 de Março: Para os que não gostam de bater perna ao ar livre, uma alternativa na região da 25 é o Shopping homônimo. Com duas unidades (na própria Rua 25 e na Rua Barão de Duprat), mais parece uma galeria, com corners que vendem de tudo.
Galeria Pagé Se o assunto é telefonia e eletrônicos, o lugar é aqui. Na esquina da rua 25 de Março, 170 lojas trazem todas as novidades do setor por preços bem convidativos.
Shopping Light: Ao lado da Estação Anhangabaú do metrô, o prédio histórico que ficou conhecido por ser o Mappin nos anos 90, se reconfigurou no clássico formato de shopping, com lojas e praça de alimentação. No mesmo prédio está uma das sedes da Polícia Federal e alguns outlets, como o da Nike.
Galeria do Rock: Apesar do nome, dos cinco andares + subsolo, apenas dois são, de fato, dedicados ao Rock ‘n Roll, ainda assim, não desmerecendo a visita. Trata-se, provavelmente, do maior local dedicado a objetos de rock. De roupas a CDs raríssimos, se acha de tudo, e melhor, por um preço ótimo!
Rua Santa Efigênia: Próxima à Galeria do Rock, na região da República, a Rua Santa Efigênia é o paraíso dos eletrônicos, aparelhos musicais e acessórios para vídeo games. Deve-se tomar cuidado com as lojas que não emitem/nota e garantia e sempre pedir um descontinho extra na hora da compra.
Gastronomia
Quando o assunto é comida, São Paulo nunca decepciona, e com o centro não é diferente: de italiano a peruano, passando por cafeterias e bares, tem opção para todos os gostos (e bolsos).
Bar Brahma ($$$): o famoso que fica na tal esquina da Av. Ipiranga com a Av. São João. Serve petiscos, lanches e aos sábados, uma famosa feijoada com samba toma conta do quarteirão.
Terraço Itália ($$$$$): Localizado no Edifício Itália, o segundo prédio mais alto de SP (165m), é tradicionalíssimo para comida italiana e jantares românticos com São Paulo de fundo. Reserve com antecedência.
Bar da Dona Onça ($$$): No térreo do Copan e com um cardápio de pratos e petiscos brasileiros muito bem trabalhados, tem um menu de caipirinhas de fazer inveja. Tudo isso num ambiente super descolado. Funciona do meio dia à meia noite: não poderia ser mais paulistano.
Esther Rooftop ($$$$): Mais um mirante merece atenção. No edifício Esther, na República, tem a cozinha autoral de Oliver Anquier, que dessa vez revisita pratos tipicamente brasileiros.
Paribar ($$): Bar descolado, com boas comidinhas e que funciona o dia inteiro. Tem um bônus importante: um brunch completíssimo das 10 às 17h, todos os domingos.
Café Girondino ($$$): Café, restaurante e bar – a tradicional casa que fica pertinho do Mosteiro é minha parada obrigatória para comer uma coisinha quando estou na região. Todos os pratos são deliciosos e bem servidos, mas guarde espaço para a sobremesa: o arroz doce (com toque de limão) é dos deuses!
Rinconcito Peruano ($): Tradicional casa de comida peruana com preço justo e muito visitado pelos imigrantes andinos. Para quem quer comida simples, mas bem feita.
Hamburgueria do Sujinho ($): Filial da tradicional hamburgueria da Consolação, o espaço do centro é menor, com o mesmo cardápio. Em geral, as porções são bem servidas e o hamburguer veggie é ótimo! Não deixe passar também a maionese verde e as batatinhas. Vá preparado e leve dinheiro: eles não aceitam cartão.
Casa Mathilde ($): Doceria portuguesa, como se pode imaginar, tem no longo balcão MUITAS opções de doces amanteigados e cheios de gema na composição. Para acompanhar, a cafeteria serve cafés, chás e alguns salgados.
Mercado Municipal ($$): Comida por aqui não falta, seja nos restaurantes ou nas muitas barraquinhas de comida. Vá com fome e prove as frutas que são oferecidas enquanto caminha e para arrematar a visita, vá de sanduíche de mortadela ou pastel de bacalhau, no famoso Hocca Bar.
Cambridge Hotel: Primeira casa da Gambiarra e anfitrião da famosa festa Gay, a Ursound, o Cambridge tem festas para públicos diversos em uma extensa agenda de eventos.
Club Caravaggio: a festa mais famosa aqui é a Trash 80’s, aos sábados, e que como sugere o nome, tem música retrô dançante.
Love Story: Uma das mais famosas, antigas e democráticas casas de São Paulo, tem festa eletrônica quase todos os dias e um público bem diverso.
Alberta 3: Com uma pegada mais Rock ‘n Roll e público mais descolado, aqui é ótimo para aqueles dias que você está procurando comer um petisco enquanto dança Franz Ferdinand. Da lista, é a minha favorita.
Trackers: Com festas variadas, que vão do Jazz ao Rock Progressivo, às vezes tem música ao vivo.
Dica: As agendas de balada em São Paulo oscilam bastante. Mantenha-se informado pelo site/Facebook das casas.
Transporte
O roteiro acima é todo pensado para ser feito à pé, mas não se iluda: é praticamente impossível ir a todos os lugares em um só dia. Por isso, recomendamos 3 dias (ou mais) para conseguir visitar tudo.
O Centro é muito privilegiado quanto ao acesso via transporte público: muitas linhas de ônibus vindas de praticamente todas as zonas de SP e algumas estações de metrô (Linha vermelha – Sé, Anhangabaú e República e Linha azul – Sé e São Bento).
Um jeito de tornar tudo ainda muito mais fácil e barato é fazer o Bilhete Único, o cartão de transporte paulistano. Com ele, é possível integrar viagens gratuitamente ou com desconto (no caso de ônibus + metrô/ trem).
Uma alternativa ao transporte convencional é utilizar a Linha Turismo. Recém lançado, o ônibus de dois andares funciona como os demais disponíveis em grandes metrópoles do mundo (hop on/ hop off). Por R$40, a linha dá direito a 24h de uso, podendo entrar e sair em qualquer parada durante esse tempo, sendo o primeiro embarque na Luz, em frente ao Parque da Luz, diariamente. Há áudio-guias em português, inglês e espanhol.
Itinerário da Linha Turismo SP – Foto: Veja SP
Horários:
Dias úteis e sábados: saídas às 9h, 12h40 e 16h
Domingos e feriados: saídas às 10h, 13h40 e 17h
Hospedagem
Se você está querendo explorar ao máximo o Centro, uma boa opção é se hospedar por lá. Contudo, lembre-se que durante a noite, deve-se evitar a locomoção à pé, afinal a maioria dos estabelecimentos estão fechados e a as ruas ficam desertas.
Algumas opções de hospedagem (com preços variados), são:
Para quem quer aproveitar o Centro, mas não abre mão de uma noitada, sugiro a hospedagem na Vila Madalena ou no Jardins. Ambos possuem metrô e fácil acesso ao Centro e, de noite, uma vida noturna agitadíssima.
Segurança
Parece óbvio, mas vale a lembrança: evite se locomover a pé à noite, portar objetos de valor, falar/mexer ao celular e usar mochilas. Mantenha todos os pertences junto ao corpo e evite sair pelo Centro após escurecer.
Se necessário, procure ajuda do Posto Policial mais próximo ou a Delegacia de Apoio ao Turista.
DEATUR – DELEGACIA ESPECIALIZADA EM ATENDIMENTO AO TURISTA
R. Cantareira, 390 – Centro, São Paulo – SP – Tel: (11) 3120-4417
Comecei outubro viajando: durante vinte dias, eu e minha família passamos pelo Brasil, Argentina e Uruguai. Nesta série, mostro o lado mais turístico e o que não se pode passar em branco em sua primeira viagem a esses países.
Como tem muita coisa para contar da viagem, os posts virão separados. Sobre a nossa primeira parada, a cidade do Rio de Janeiro, já tem outras informações neste link.
Verdade seja dita: muitas vezes deixamos passar boa parte das atrações turísticas clássicas quando moramos em uma cidade. Isso se explica, em partes, porque quando vivemos em algum lugar, deixamos de lado o senso de turista para tornarmos moradores. Mesmo não morando no Rio, conheço tão bem e já passei tantos dias pela cidade, que simplesmente ignoro a maioria dos lugares que os turistas lotam.
Com a vinda da família para o Brasil, fui obrigada a deixar meu comodismo de lado e me esforçar para colocar em prática uma lista de desejos talvez muito grande para apenas cinco dias.
O que você precisa saber: Apesar de turístico, esse é um passeio delicioso e que indico para todo mundo. A vista lá de cima é linda e ainda dá para parar no restaurante ou em alguma das lanchonetes para comer/beber alguma coisa.
Melhor horário de visita: Pôr do sol
Quanto custa: Adultos* – R$ 80,00; Moradores do RJ/ Crianças de 06 a 12 anos/ Jovens de 13 a 21 anos – R$ 40,00; Crianças menores de 06 anos – Grátis
O que você precisa saber: Por ser o lugar mais visitado do Brasil, muito provavelmente você não conseguirá uma boa foto. Para aumentar as chances, vá pela manhã, horário que costuma ser mais vazio e mais viável de conseguir ingressos.
Para poupar tempo, compre os ingressos com antecedência pela internet.
Melhor horário de visita: Pela manhã, ao abrir.
Quanto custa: R$75 (alta temporada); R$62 (baixa temporada); R$24,50 (Idoso brasileiro), R$49 (de 5 a 11 anos).
O que você precisa saber: Um passeio imperdível para conhecer mais sobre a fauna e flora brasileira. Não deixe de atravessar a rua e tomar um café na deliciosa cafeteria La Bicyclette.
O que você precisa saber: Se prepare para encontrar muita ladeira pelo caminho, mas chegando lá em cima terá uma das vistas mais lindas do Rio. Vários (bons) restaurantes ficam por ali também, faça reserva para o jantar ou Happy Hour e garanta o pôr do sol.
O que você precisa saber: O bairro mais boêmio do Rio, é também onde fica a famosa Escadaria Selaron e os Arcos da Lapa. Se quiser visitá-los, vá no fim da tarde e emende com o Happy Hour.
O que você precisa saber: Perfeito para quem gosta de história e arquitetura. O MAR (Museu de Arte do Rio) e o Museu do Amanhã estão por ali, no Pier Mauá. Evite andar sozinho por lá à noite e cuidado com seus pertences durante todo o dia.
O que você precisa saber: Na Baía de Guanabara, conta com a Marina da Glória, o MAM (Museu de Arte Moderna), pista de skate e dança. Aos domingos fecha para carros, ótimo para passar a tarde.
O que você precisa saber: Diariamente, a partir das 18h, acontece a feira no canteiro central que vende quase tudo. Emende com um lanche no pôr do sol no Forte de Copacabana, na Confeitaria Colombo (aberta até às 19h).
O que você precisa saber: É longe, rs. Isso é o que mais se escuta dos próprios cariocas, já que o trânsito até lá é sempre tão caótico que pode demorar muito. Para quem está hospedado na Zona Sul ou no Centro, recomendo tirar um dia para ir para a Barra e ficar por lá. Curta o dia de praia e emende com um dos ótimos restaurantes da região.
O que você precisa saber: Um dos bairros mais populares no Rio, perfeito para quem quer ficar o dia na praia, almoçar ou jantar em um bom restaurante e ainda emendar um bar/balada durante à noite.
:: Comecei outubro viajando: durante vinte dias, eu e minha família passamos pelo Brasil, Argentina e Uruguai. Nesta série, mostro o lado mais turístico e o que não se pode passar em branco em sua primeira viagem a esses países. ::
Como tem muita coisa para contar da viagem, os posts virão separados. Sobre a nossa primeira parada, a cidade do Rio de Janeiro, já tem outras informações neste link.
Como já mencionei anteriormente, por se tratar de uma cidade grande, é possível economizar (ou não) com a alimentação. Seja saindo para comer em restaurantes mais simples, preparando as refeições em casa ou no hotel, ou ainda aproveitando o melhor da gastronomia local em refinados restaurantes, há opções para todos os bolsos.
Leia mais: Lugares para comemorar uma data especial no RJ.
A ideia aqui é compartilhar por onde estive com a minha família e desde já aviso que são lugares bem turísticos. Ah, e claro, nem todos eles são vegan friendly, já que uma boa carne faz parte da cultura brasileira.
Sua primeira vez no Brasil e não sabe por onde começar? Segue abaixo o meu TOP 5 para iniciantes.
Casa da Feijoada: Não tem como vir ao Brasil e não provar uma boa feijoada. Nossa herança africana, o prato mais brasileiro dos pratos, tem tudo o que a gente mais gosta: carne e feijão. E os acompanhamentos também não fazem feio: arroz, polenta frita, couve, farofa, torresmo… Uma imersão nos sabores brasileiros. O lugar é lindo e a comida é boa e bem servida, mas infelizmente tive um infortuno durante a minha visita: nosso cartão foi trocado por um dos garçons que tentou nos aplicar um golpe de US$8mil. Infelizmente, só percebemos a troca quando chegamos em casa e fomos contactados pelo banco que precisaria confirmar a transação para efetuá-la. Desde então, parte do nosso dia foi destinado a ir à delegacia, cancelar o cartão e etc. Aparentemente esse tem sido um crime comum nos restaurantes cariocas, portanto, fiquem espertos!
UPDATE: A Casa da Feijoada já se pronunciou e se colocou a disposição para acompanhar as investigações juntamente à Polícia do Rio de Janeiro.
Fogo de Chão: A marca, originalmente brasileira, atualmente faz parte de um conglomerado americano. De qualquer forma, não deixa passar em branco as raízes do fogo de chão, uma técnica originalmente gaúcha de se fazer churrasco. Por um preço fixo, se tem direito a um FARTO buffet de saladas e diversos cortes de carne à vontade. Devo dizer que mesmo eu não comendo um pedacinho de carne sequer (afinal, sou vegetariana), saí de lá bem satisfeita com o buffet. Dica: a vista para a Marina é a coisa mais linda! Acho que vale a visita tanto para o almoço quanto para o jantar.
Aprazível: O Aprazível divide opiniões: tem quem ame, tem quem ache que a comida não é tudo isso. Eu amo (e inclusive já dei essa dica aqui). Adoro a entrada de palmito, as saladas, as massas a a sobremesa de cupuaçu. Mas acho que é importante lembrar que a fama do restaurante é, acima de tudo, pela vista. Do alto de Santa Tereza, se vê tudo. Dica: Reserve o primeiro horário do jantar (18:00) para apreciar o pôr do sol enquanto espera pela comida.
Amo esse palmito de entrada no Aprazível
Plage Café: Dentro do famoso Parque Lage (antiga residência colonial), o Plage Café é destino certeiro dos apreciadores de um bom brunch. Aos domingos, o Café oferece um Menu especial, repleto de pães, ovos, frios, geléias, iogurte e frutas. A recomendação é um brunch por casal, porém pedimos dois brunchs para seis pessoas e ainda sobrou! Dica: Não chegue muito tarde, costuma lotar e não aceita reservas.
Brunch no casarão do Parque Lage
Garota de Ipanema: Local onde foi escrita a famosa canção de Tom e Vinicius. Localizado numa famosa esquina em Ipanema (Prudente de Moraes com a rua homônima, Garota de Ipanema) é ótimo para um happy hour ou um jantar mais casual. O forte aqui são os petiscos, dentre eles a carne grelhada na mesa, e os chopes.
:: Comecei outubro viajando: durante vinte dias, eu e minha família passaremos por Brasil, Argentina e Uruguai. Nesta série, mostro o lado mais turístico e o que não pode passar em branco na sua primeira viagem a esses países. ::
Não é à toa que o Rio de Janeiro é o destino mais conhecido de estrangeiros no Brasil. A cidade reúne (muito democraticamente) montanha, praias e cidade, o que basicamente significa ter muita coisa para fazer e sempre com uma vista de tirar o fôlego.
Vista da Lagoa Rodrigo de Freitas
Está indo ao Rio pela primeira vez? Dá uma olhada nesse guia super básico sobre a capital carioca.
Como chegar:
Avião: Existem duas opções de aeroportos – O Santos Dumont, que administra voos domésticos e está localizado na região central da cidade e o Galeão, que fica na Ilha do Governador, a 17 km do Centro (aproximadamente 40 min) e recebe voos de todo o mundo.
Navio: O porto está localizado na região central, no Pier Mauá, e foi eleito diversas vezes como o melhor da América Latina. De lá, saem e chegam grandes navios diariamente. Para consultar a programação, clique aqui.
Ônibus: A rodoviária municipal recebe ônibus de todo o país. Para consultar linhas e horários, clique aqui.
Carro: A 450km de São Paulo, a viagem dura cerca de 5h30 pela via Dutra.
Clima:
Costumo de dizer que o clima do Rio varia entre quente, muito quente e insuportável, rs. Os locais chamam de “frio” (que normalmente ocorre entre maio e agosto) temperaturas ao redor de 20°C, rs.
Setembro no Rio: sol e calor “moderado”.
Durante o verão (entre dezembro e fevereiro) os termômetros ficam ao redor dos 40°C e a sensação térmica pode chegar a 50°C. Nessa época também temos a alta temporada (férias, feriados e Carnaval), contribuindo para que a cidade fique lotada. Se possível, fuja!
Chuvas podem acontecer durante todo o ano, mas são mais frequentes no verão – dia de intenso calor com fortes chuvas no final da tarde/começo da noite.
O povo:
Nascidos no Rio são conhecidos como carioca, palavra de origem tupi que significa casa do homem branco (referência à colonização).
Segurança:
Assim como no resto do Brasil, é melhor não bobear: evite andar nas ruas durante a noite, pegar táxi na rua (prefira os aplicativos), mantenha seus pertences próximo ao corpo e não saia às ruas com muito dinheiro e passaporte.
Se precisar registrar uma ocorrência durante a estadia, existe no bairro do Leblon uma delegacia direcionada aos turistas, onde o atendimento pode ser feito em outras línguas.
DEAT – Delegacia de Apoio ao Turista – R. Humberto de Campos, 315 – Leblon, Rio de Janeiro – RJ, 22430-190
Transporte:
Transporte público
O transporte público é composta basicamente por ônibus e metrô. Para validar integrações e economizar, vale a pena fazer um RioCard.
Dica extra: Uma opção para economizar saindo dos aeroportos ou da rodoviária, é o ônibus executivo conhecido como Frescão. A linha 2018 (Galeão-Alvorada) é a responsável por esse trajeto por R$16,00 (valor da tabela de 2017).
Transporte particular
UBER, CABIFY e 99POP funcionam bem em toda a área metropolitana, assim como os táxis.
Para evitar qualquer golpe em táxis, sempre recomendo solicitá-los por aplicativos e nunca parar um veículo na rua.
Dica extra: Durante a Family Trip contratei uma van com motorista, afinal estávamos em seis pessoas e seria bem complicado depender sempre de dois táxis. Foi MUITO difícil achar um preço justo com qualquer agência e já estava quase desistindo quando um amigo me recomendou os serviços do Joselito! RECOMENDO MUITO! A van é nova e ele super prestativo. Apesar de não falar inglês, o Joselito também presta serviço com o um guia bilíngue. Para entrar em contato com ele, clique aqui.
Alimentação:
Por ser uma cidade grande, dá para encontrar de tudo. Vou fazer um post contando mais sobre os restaurantes que visitamos na viagem, mas para os ansiosos, já tem post disponível com os meus preferidos (aqui).
Quer ter a típica experiência carioca? Vá a praia e peça um mate (chá escuro gelado) com biscoito Globo (biscoito de polvilho).
Ipanema: Apartamento que fiquei durante a atual viagem! Enorme, comportou bem o grupo, a uma quadra da praia e pertinho do bar Garota de Ipanema.
Leblon: Fiquei com meu namorado no reveillon neste apto de dois quartos no Leblon, que é a melhor locação para quem gosta de comer bem, já que está cercado de restaurantes bons, e ao mesmo tempo, de sossego (trata-se de uma área residencial)
Observação: Em breve, post detalhado falando de hospedagem durante a Family Trip. Aguardem!
Curiosidades:
Ao contrário do que muitos turistas pensam, o Carnaval não acontece apenas no Rio, e sim simultaneamente em todo o país, durante quatro dias.
Apesar da fama de Copacabana, outras praias são mais propicias para banho, como a desconhecida Prainha, famosa entre os surfistas.
Nem só de praia a cidade é feita: Uma das capitais do país, o Centro está cheio de história que vale a pena ser desvendada.
O Cristo Redentor, ponto turístico mais visitado, é extremamente lotado em qualquer época do ano e horário, e provavelmente, você não conseguirá uma boa foto por lá.
Os corpos que desfilam pelas praias da zona sul são inacreditáveis: é MUITA boa forma junta!
Na maioria das vezes, costumo viajar sozinha ou com mais uma pessoa, mas no começo desse ano, recebi uma missão: planejar uma viagem de 20 dias pela América do Sul para minha família americana, que além de não falar uma palavra de português / espanhol, faria a primeira viagem para o hemisfério sul.
Devo confessar que na empolgação (afinal também viajaria junto), subestimei o desafio e verdade seja dita: foi mais complicado do que pensava.
Nosso roteiro:
A viagem começaria na cidade do Rio de Janeiro, onde nos encontraríamos, seguiria para Búzios, Foz de Iguaçu, Buenos Aires e Colonia Del Sacramento.
Cogitamos incluir o Chile, mas ficaria inviável para o curto tempo que teríamos disponivel.
Duração:
20 dias – Incluindo o tempo em trânsito.
O grupo:
6 pessoas, misto.
O que levar em conta:
Viajar em grupo sempre é mais complicado do que sozinho. É importante conhecer bem as preferências de cada um.
Muitas vezes, organizar uma viagem assim significa abrir mão dos próprios gostos. Eu por exemplo, fujo de lugares muito turísticos, mas não poderia não levar estrangeiros ao Cristo Redentor estando no Rio de Janeiro.
É importante confirmar e reconfirmar todos os passeios, voos e hotéis, já que imprevistos podem acontecer.
A homogeneidade do grupo: no nosso caso, por exemplo, temos duas idosas, impossibilitando programas noturnos muito longos ou negligenciand as pausas durante o dia.
Faça um roteiro que envolva todos (crianças, adultos e idosos).
Comida é um negócio sério: cheque todas as restrições alimentares.
Por fim: tente se divertir. Parece óbvio, mas quando se está a frente do planejamento de uma viagem, o estresse é tanto que às vezes parece ser impossível aproveitar também.
No momento, a viagem está em andamento e, obviamente, renderá bons posts.
:: Aproveitei o último feriado e viajei a Minas Gerais para passar 5 dias e 4 noites curtindo o melhor da capital mineira e seu entorno. Neste último post, conto como foi visitar Inhotim, o maior museu a céu aberto do mundo. ::
Inhotim é um daqueles lugares que você tem que ir antes de morrer. Sério. Se você não tem ideia do que eu estou falando, trata-se APENAS do maior museu a céu aberto do mundo – e um dos maiores de arte contemporânea.
A história do lugar é magica: uma antiga fazenda, onde o seu proprietário, apaixonado por arte e com um belo acervo de arte contemporânea, resolveu dar vida a uma ideia: construir naquela propriedade, um misto de parque e museu. Pode parecer ambicioso, mas o plano deu muito certo.
Curiosidade: O nome Inhotim surge da abreviação de Timot (Tim) – um aristocrata inglês que vivia na área – e o prefixo Nhô (usado como referência a “Senhor” no dialeto local.
Como chegar
Distante apenas 45km de nova Lima – região metropolitana de BH onde me hospedei (leia mais aqui), o jeito mais fácil de chegar é alugando um carro. A viagem dura cerca de uma hora e meia, devido à estrada bem sinuosa.
Para quem está mochilando, uma ótima opção é contratar o transfer do próprio Instituto que sai de BH (do hotel Holiday Inn ou da Rodoviária). A empresa responsável é a Saritur e custa R$66 (ida e volta).
Onde ficar
A cidade de Brumadinho, onde Inhotim está localizado, é pequena e tem uma crescente infra-estrutura hoteleira. Na minha primeira vez por lá, fui sozinha e me hospedei no único hostel que encontrei, o Hostel 70, e fui super bem recebida (a dona foi até me buscar no Aeroporto de Confins por R$50).
Para quem viaja acompanhado e quer mais conforto, a melhor opção é se hospedar em BH. Desta vez fiquei em Nova Lima, que é distante do Centro de BH, mas mais próxima de Brumadinho.
Quem quer passar mais de um dia na cidade, pode optar por ficar em uma das pousadas parceiras na região (veja aqui).
Onde comer
Inhotim tem dois restaurantes (Tamboril e Oiticica) e um café (Café do Teatro). Além de uns quiosques na entrada. Recomendo levar lanchinhos para fazer durante o dia (talvez até um “mini piquenique” na grama) e utilizar o serviço local apenas a refeição principal. Meu restaurante preferido é o Tamboril, um dos mais centrais, localizado no setor amarelo. O serviço funciona através de buffet e inclui sobremesa por R$79. Já o Oiticica é um restaurante self-service com um preço mais em conta: R$43/ Kg.
Dica: tente chegar no restaurante o mais cedo possível, costuma encher e as filas são desanimadoras. Sem falar que ninguém quer perder muito tempo no restaurante quando se tem toda Inhotim para conhecer
O que fazer
A visita ao Instituto pode ter um viés artístico ou botânico, isso porque além de museu, a propriedade é considerada um Jardim Botânico.
Museu de Arte Contemporânea
Não precisa ser nenhum grande conhecedor de arte para contemplar o acervo de Inhotim. Como já diz o nome, trata-se de um museu de arte contemporânea, logo esqueça todo aquele conceito de arte estática que você ouviu falar antes. Aqui, as obras são feitas não só para serem vistas, mas sentidas, cheiradas, tocadas… Há uma aproximação clara entre o público e o artista, que deixa tudo mais leve.
O acervo está disposto pelo parque e por galerias e existem inúmeros percursos a serem feitos (vide mapa abaixo). Obviamente eu sugiro que se veja tudo, mas como cada um tem seu tempo, se tiver que escolher recomendo sem pestanejar as galerias da Adriana Varejão e do Tunga.
Primeiro piso da galeria da Adriana VarejãoLogo na entrada: Oiticica pelo caminhoNarcissus Garden: Obra da estrelada artista japonesa Yayoi Kusama
Jardim Botânico
Uma coisa que pouca gente sabe é que além de Museu, Inhotim também é considerado um Jardim Botânico. Isso porque são mais de cinco mil espécies, devidamente identificadas e de maneira intencionalmente posicionadas.
O paisagismo é maravilhoso!
Da cor da água à disposição das plantas: tudo milimetricamente pensado!
Dica: Não esqueça seu chapéu, protetor solar e garrafinha de água (há bebedouros espalhados pelo Instituto para refil).
Inhotim é super democrático e recebe bem todos os públicos-alvo. Eu amo esse vídeo da Lu Ferreira que levou a filha para passear por lá:
Quanto tempo
Para olhar tudo com bastante calma, serão necessários ao menos 3 dias. Mas, se você não tem todo esse tempo disponível, separe ao menos um dia no seu roteiro para a visita a Inhotim.
Visitas guiadas: Diariamente são oferecidas visitas guiadas temáticas dentro do Instituto. Basta se informar na recepção – as vagas são limitadas.
Informações adicionais:
Horário de funcionamento:
Terça a sexta-feira: 9h30 às 16h30
Sábado, domingo e feriado: 9h30 às 17h30
Ingressos:
Terça, quinta, sexta, sábado, domingo e feriado: R$ 44,00 (inteira)
Quarta-feira (exceto feriado): entrada gratuita*
Fechado às segundas-feiras
A cidade é cheia de eventos, e tantas opções, sempre frequentes, podem te deixar interessado e fazer você programar tudo rapidinho… mas também tem vezes que vamos deixando para depois e, quando realmente buscamos os ingressos, descobrimos que o espetáculo saiu de cartaz.
(Sério, preciso ter certeza de que não acontece somente comigo…)
Vou listar três opções diferentes e fazer você oficializar o programa!
LÉS MISERABLES
imagem: Divulgação
A história clássica, baseada na obra do escritor Victor Hugo, retorna à São Paulo, desta vez em versão que segue os moldes da adaptação mais recente da peça, lançada em Londres em 2010.
Super envolvente, difícil não conhecer (ou pelo menos reconhecer) algumas canções que embalam este musical histórico. Clássico é clássico.
Tive a oportunidade de assistir recentemente e a montagem é linda, mas para mim, o mais incrível é ter uma orquestra completa tocando por 3 horas (sim, 3 horas!) no decorrer da história. De arrepiar.
RENATO RUSSO – O MUSICAL
Imagem: Divulgação
Curta temporada, o espetáculo estreou no começo deste mês fica em cartaz somente até outubro (se gostou, corre, outubro é logo ali!), e é baseado em depoimentos, reportagens, entrevistas, livros e imagens.
Paralelamente, o MIS, Museu da Imagem e do Som, iniciou a exposição Renato Russo também neste mês, e a junção destes dois eventos pode ser bem interessante para fãs do artista, de sua música, de música em geral e curiosos. Esta, por sua vez, pode ser visitada até janeiro de 2018.
CANTANDO NA CHUVA
Imagem: Divulgação
O filme clássico é adaptado ao teatro e é uma forma de celebrar seus 65 anos de estreia. Com muitos efeitos técnicos especiais e chuva (sim, muita água), promete ser bem realizado e divertido. Em cartaz a pouco tempo, pode ser visto até novembro deste ano.
No último fim de semana embarquei na minha primeira aventura balzaquiana: completar 30 anos em Maragogi (AL), o Caribe brasileiro.
Todos os anos faço o possível para passar o meu aniversário próxima à natureza. Morando em São Paulo, essa decisão é definitiva na hora de começar “meu ano novo particular” com o pé direto. Ano passado viajei às Chapadas dos Veadeiros e foi uma das experiências mais energizadoras da vida. Neste ano, só tinha certeza que queria estar próxima ao mar e o destino me levou a Maragogi, a estrelada cidade em Alagoas, mundialmente conhecida como o “Caribe Brasileiro”.
Praia particular para a aniversariante em Maragogi (AL)
Como chegar:
A 120 km de Recife e a 130 km de Maceió, Maragogi está a 2h de distância de ambas as capitais, não importando muito em qual aeroporto pousar. Para quem vai com mais tempo, recomendo descer em Recife, já que há mais opções culturais na capital pernambucana, assim como na vizinha, Olinda. E para quem só quer saber de praia, ainda dá para emendar com Carneiros e Porto de Galinhas. Uma última razão: o Aeroporto de Guararapes (Recife) oferece maior estrutura e mais voos, o que além de nos dar mais opções de horários, costuma também resultar em preços mais amigáveis.
A estrada entre Recife e Maragogi é a coisa mais linda!
Clima:
Assim como no resto do nordeste, o clima é de calor o ano inteiro! Se puder escolher, vá entre setembro e fevereiro, quando chove menos.
Na minha viagem, em meados de setembro, a temperatura variou entre 23 e 30 graus, mas a sensação térmica é agradável já que venta MUITO!
Onde ficar:
Contrariando todas as estatísticas que levam os turistas às Salinas de Maragogi, o melhor resort do Brasil, queria mesmo era começar meu ano novo longe de badalação e famílias, na maior calmaria possível.
E na busca do meu refúgio encontrei um hotel boutique dos mais intimistas onde já fiquei na vida: o Praiagogi. A descrição usada pelos donos como o menor hotel de charme de Alagoas, não deixa dúvidas: são apenas seis suítes, exclusiva para adultos e um aconchego tão grande que mais parece que você está em uma casa cercado de amigos e família.
Dica: A pousada é super popular entre casais em lua de mel!
Praiagogi: vista aérea
Logo na chegada, uma boa surpresa: fomos recebidos com espumante pela Fernanda, a dona da pousada, que gentilmente nos conduziu a todos os espaços da pousada, nos levou à praia, explicou sobre a maré e nos deixou no quarto já com um presente: uma garrafa de vinho e um cartão como cortesia ao meu aniversário.
E por falar em quarto: UAU! Parecia que tinha caído no Pinterest, rs. Pequeno, aconchegante, simples e super, mas super bem decorado.
Todos os espaços milimetricamente pensados: o banheiro ao fundo, separado por uma porta de vidro (não se preocupem, a privada fica totalmente isolada por uma parede de concreto ao canto), diversas fontes de iluminação – incluindo luzes embaixo da cama – e varanda com rede, separada pela porta azul turquesa linda de viver.
Coisa linda de viver essa porta!
Dentro do próprio quarto há também uma garrafa de água cortesia, uma máquina de Nespresso e diversas cápsulas (o consumo de duas delas são também cortesia), mini bar com bebidas cobradas à parte, TV/DVD e amenities L’Occitane.
Na área comum, há wi-fi gratuito, uma pequena biblioteca e DVDteca, piscina com borda infinita e muitas espreguiçadeiras.
Na varanda do quartoÁrea de lazer comum: livros e DVDs
Tudo isso com um restaurante incrível, ótimo atendimento e essa vista:
Recomendo MUITÍSSIMO a pousada para quem quer curtir o nordeste na maior paz e ser muitíssimo mimado por todo o staff!
Tanta exclusividade tem seu preço: os poucos quartos esgotam rapidamente! Recomendo fazer a reserva com a maior antecedência possível – para esse ano, por exemplo, eles já estão lotados!
Diárias a partir de R$760,00 (com café da manhã e jantar).
O que fazer
Galés de Maragogi
Maragogi é famosa pelas águas cristalinas e piscinas naturais. Grande parte do sucesso vem da maior formação de corais do brasil, as Galés. Esse com certeza é o passeio mais tradicional da região.
Imagem: Wikipedia
Ao lado da Praiagogi, sai um catamarã diariamente com direção às Galés, numa viagem que dura cerca de meia hora. Chegando lá, são mais uma hora, uma hora e meia de aproveitamento. Há aluguel de snorkel para quem quiser fazer.
Apesar de ser super popular, eu acabei não indo às Galés por várias razões:
Falta de tempo: tinha apenas dois dias e gastaria uma manhã apenas para visitar os corais
Os passeios acontecem quando a maré está bem baixa, o que em Alagoas significa estar no barco por volta das 7 da manhã!
Os barcos saem sempre lotados e se você não nada (meu caso), fica bem difícil conseguir uma boa foto
Dependendo da luminosidade e das chuvas, o mar não fica tão cristalino como vemos nas fotos. Como havia chovido bastante na semana anterior, o mar estava bem mais escuro do que o normal.
De qualquer forma, quero muito voltar com mais tempo para fazer a visita e quem estiver de malas prontas com destino à Alagoas, acho que vale a pena agendar. Os preços variam entre R$80 e R$150.
O que comer:
Generalizações são muito complicadas quando se fala em comida nordestina. Isso porque ainda que existam elementos comum, o Nordeste é composto por nove estados, cada um com sua singularidade.
A culinária no Alagoas é marcada pelos Frutos do Mar!
Risoto de frutos do mar do Restaurante Tuyn
Se estiver no nordeste não deixe de provar os clássicos:
Tapioca
Carne seca
Queijo de coalho
Bolo de rolo
Rapadura
Restaurante Tuyn
Como estávamos em uma praia privativa e sem a menor coragem de sair de lá, fizemos as refeições no restaurante da própria pousada, o Tuyn. Além da comodidade, o restaurante está classificado como um dos melhores de Maragogi e oferece várias opções sem lactose e vegetarianas.
Os pratos que pedimos foram:
Badejo com arroz e purê de banana
Risoto de Frutos do Mar
Risoto de Ervas
Pizza de mussarela de búfala, pesto e tomatinhos
Delícia de Morango
Muitos sucos e água de coco
Pizza com uma bela vista!
Tudo estava impecável!
Na noite do meu aniversário, ganhei de sobremesa um bolo de chocolate incrível! Nem gosto muito de chocolate, mas esse bolo estava tão bom que comi quase inteiro, rs.
Vale lembrar que o café da manhã e o jantar já estão inclusos na diária!
E o café da manhã é servido a qualquer hora: acordou, eles oferecem uma cesta de pães e bolos (acompanhado por manteiga, geleia, mel e frios), um prato de frutas e as bebidas e qualquer adicional são pedidos sem custo à la carte – Pedi tapioca, ovo mexido, suco e café.
Muito, muito pão no café da manhã, rs
E todos os dias no fim da tarde também é servido como cortesia um cafezinho com bolo.
Minha formação em arquitetura não deixou escapar a paixão por bom design.
Há quem ache decorar uma ação fútil, mas não se engane, os princípios do design e da decoração de qualquer ambiente (necessário, vamos ser realistas, não se vive apenas entre quatro paredes) é proporcionar conforto, bem-estar, praticidade e atender às necessidades diárias da vida. O bom design não é apenas belo, mas também bom realizador de sua ação proposta. Se algum objeto, de qualquer porte, não executa bem a sua tarefa, gera resíduos, se desmonta, não é fácil de manusear, e outros aspectos similares, ele acaba sendo um produto ruim, por mais lindo que seja.
Nem sempre bom design é acessível, sei muito bem disto. Nos últimos anos, grandes lojas de móveis e decoração se instalaram no Brasil com a proposta de aproximar o consumidor deste setor, afirmando reunir bons preços à qualidade.
Na minha opinião, apesar de realmente construírem uma cultura que valoriza e adquire design, estas marcas também são responsáveis pela “padronização” da estética e do visual e tudo parece ter a mesma “cara”. Com o tempo, sinto que nossos espaços ficam se industrializando, se copiando, não tendo mais identidade nem personalidade.
Cada lar tem que ter o seu jeito, seguir seu estilo, e mudar junto com você e com os outros moradores. Buscar identidade na vida deve refletir também no ambiente em que vivemos, por mais que você passe boa parte do tempo fora, a casa deve ser uma extensão de quem vive nela.
Tem coisa mais linda que ter louças e outras peças antigas, e herdadas da família, que pertenceram a outras épocas, foram usadas em celebrações, ou até mesmo no dia-a-dia na casa da avó? Lembro-me sempre das xícaras e pratos alaranjados com desenhos geométricos (dos anos 70, eu acho) que minha avó usava para nos servir o lanche da tarde em sua casa. A licoreira rosê que ela guardava na cristaleira também nunca passou despercebida, e pouco tempo atrás fui saber que foi um presente de seu casamento celebrado nos anos 40.
Mesmo que você não tenha objetos com este valor histórico e sentimental, é uma delícia ir atrás de itens únicos, como estes que mencionei, em antiquários, feiras de antiguidades, e até mesmo comprar itens que você goste e cultivar sua própria história. É assim que tudo sempre começa, não é mesmo?
Para esta missão, resolvi ir atrás de lojas que pudessem vender itens especiais, criativos e que criassem raízes e memória. Não foi tão difícil assim, e listo aqui TRÊS lugares para você ir visitar na cidade e dar aquela “garimpada” gostosa:
COLLECTOR 55
Super descolada, a loja começou apenas online (e realiza um bom serviço neste ramo), mas pode ser deliciosamente visitada na sua unidade em Pinheiros. Uma pequena casa tem os itens expostos nas paredes, prateleiras, mesas e cestos, e aposto que a delicadeza das louças, as estampas das almofadas e mantas, e a rusticidade estilosa de outros itens vão fazer você curtir.
LOJA MOD
Também pequenina, esta loja fica no térreo de um edifício em Higienópolis, em frente a uma das laterais do Parque Buenos Aires (delícia!), e agrega, com muito jeitinho, muitos objetos e mobiliários de pequeno porte. Você roda, roda e roda a loja, querendo tudo, é sempre muito tentador.
LOJA WESTWING
A versão física da tão famosa Westwing chegou a São Paulo a um tempinho, e é uma espécie de “recorte” de tudo que a marca comercializa online. Você deve conhecer o sistema de campanhas que eles realizam no site, como uma espécie de grupo de produtos, em pequenas quantidades (meio que exclusivos), e a loja segue esta mesma linha. Tudo parece irresistível, mas nem sempre muito acessível. Em um grande espaço, a loja cria ambientes, como em uma casa, e expõe os produtos coerentes com cada canto, desde grandes móveis a objetos de cozinha e decoração.
No local também ocorrem atividades gratuitas e eventos aos clientes, como workshops e oficinas. Para participar é só ficar atento nas redes sociais.
:: Aproveitei o último feriado e viajei a Minas Gerais para passar 5 dias e 4 noites curtindo o melhor da capital mineira e seu entorno. Neste terceiro post, conto como foi meu dia em Ouro Preto, uma das cidades históricas de MG.. ::
Uma das mais cidades mais visitadas em Minas Gerais, Ouro Preto foi a estrela da Mineração no Brasil no século 19. Nomeada inicialmente de Vila Rica, após a independência do Brasil ganhou ares de cidades se tornando a capital de Minas Gerais até 1897, quando Belo Horizonte assumiu esse posto.
Seu nome não é à toa. No século 18, o que mais se achava por aqui era Ouro. E dos bons! E tanta preciosidade a transformou naquela época na maior cidade do Brasil. Junto a Mariana, Congonhas, Sabará e Tiradentes, Diamantina e São João Del Rei, Ouro Preto faz parte do complexo de cidades históricas de MG, que lideraram não só o Ciclo do Ouro no Brasil, mas também a Inconfidência Mineira, a arquitetura (tipicamente barroca) e seu subsequente desenvolvimento literário (o arcadismo).
Tombada pela UNESCO como Patrimônio Nacional desde 1980, atualmente é rota de todo tipo de turista, dona de um dos maiores carnavais do Brasil, festa junina e festival de inverno.
Mas não se admire com os números. Ouro Preto permanece intimista e compartilha até certo provincianismo com seus (apenas) 70 mil habitantes. Você pode passar uma tarde ou uma semana por aqui, o roteiro e a apreciação serão diferentes, mas se você é do tipo que não perde uma boa história por nada, não deixe de passar.
Dica: Recomendo fortemente que a visita a qualquer cidade histórica de MG seja feita com o acompanhamento de um guia.
Como chegar
Ouro Preto está localizada a 100km de Belo Horizonte. Dá para ir:
De carro: Alugando um carro a partir de Belo Horizonte, são aproximadamente duas horas de viagem. É o jeito mais cômodo, você ganha conforto e liberdade para fazer seu próprio horário e quem sabe, combinar a viagem com outras cidades históricas. De ônibus: a rodoviária fica um pouco afastada do centro, mas de la é bem fácil pegar um táxi e chegar ao hotel. Quem faz o trajeto saindo de Belo Horizonte é a Pássaro Verde. De Transfer: existem diversas empresas que fazem essa visita como day tour, a partir de Belo Horizonte ou combinada com outros passeios. A UAI Turismo tem pacotes personalizados que podem atender quem tem pouco tempo ou uma necessidade específica.
Se puder, faça o Caminho Velho pela Estrada Real. São 710km (boa parte sem asfalto), saindo de BH em direção a Paraty. Esse caminho foi aberto para que os Tropeiros pudessem seguir do Rio de Janeiro em busca de ouro em Minas.
Onde ficar
Opções de pousadas e hostels não faltam por aqui. Minha sugestão é se hospedar próximo à Praça Tiradentes, que é basicamente onde tudo acontece. Acabei ficando no Solar do Rosário, um casarão lindo, com mais de um século de história, mas que fica um pouco mais afastado (1km da Praça).
O hotel, cinco estrelas, além de quartos confortáveis, conta com duas piscinas, academia, cobertura com vista panorâmica, restaurante e wi-fi (que funciona bem).
Apesar do inconveniente da distância (afinal é muita ladeira para subir, rs), não posso me queixar da infra-estrutura e atendimento do local.
Diárias a partir de R$360 (com café da manhã)
Dica: Localizada a apenas 300m da Praça Tiradentes, outra opção belíssima de hospedagem é o Grande Hotel Ouro Preto, desenhado pelo Niemeyer.
Por ser uma das cidades mais turísticas de Minas Gerais, Ouro Preto costuma lotar nos feriados e alta temporada (férias). Se puder, evite essas datas. Eu viajei no meio de um feriado nacional e confesso que as ruas super lotadas me incomodaram um pouco.
Onde comer
Como já falei no post anterior, o que não falta são bons lugares com boa comida em Minas Gerais.
Clique aqui para saber mais sobre a culinária mineira
Restaurante Conto de Réis: Fiz duas refeições aqui! A opção no almoço é buffet, super bem servido de comidas típicas. O feijão tropeiro e o pão de queijo daqui são imperdíveis e a vista, coisa de outro mundo. O único contra são as filas: se prepare, porque costuma lotar. É inviável ir sem reserva.
Vista do restaurante
Chocolates Ouro Preto: Parada obrigatória para provar a produção de chocolates, e claro, levar para casa. Eles também funcionam como café, sendo uma ótima parada de frente à Praça para quando a fome aperta no meio da tarde.
Frutos de Goias: Essa foi a única sorveteria que vi, e claro que fui provar. Funciona por kilo, self service e assim como sugere o nome, tem vários sabores tipicamente brasileiros.
O que visitar
Praça Tiradentes: Como já citei anteriormente, este é um bom ponto de partida. Tudo acontece ao seu redor. Não deixe de fotografar a bela estátua Tiradentes, que dá nome à praça.
Museu da inconfidência: Um dos movimentos precursores que levariam à posterior independência do Brasil, a Inconfidência tem um papel protagonista na história da região e do país. É imprescindívela visita para entender Ouro Preto e, claro, a icônica figura de Tiradentes.
Igreja NS do Pilar: A Igreja mais central da cidade, tem uma arquitetura (e um altar) de tirar o fôlego. É possível visitar também o museu que fica na sacristia e traz representações de Arte Sacra para nenhum museólogo botar defeito.
Igreja Sao Francisco de Assis: Mais uma criação barroca, se diferencia por ser uma das grandes obras de Aleijadinho, que escupiu toda a fachada.
Ainda que seja completamente possível visitar os pontos principais de Ouro Preto em um dia, recomendaria pelo menos um fim de semana para aproveitar a cidade com mais calma.
Compras
Para quem gosta de comprinhas, não pode perder a oportunidade de passear pelas lojinhas localizadas nos entorno da Praça Tiradentes. Além das tradicionais cachaças, a região é famosa pelos quartzo rosa e azul. Não faltam joalherias e os preços são bem em conta. Para quem quer trazer uma lembrancinha mais simples, recomendo a Rocalha Artesanatos.
:: Aproveitei o último feriado e viajei a Minas Gerais para passar 5 dias e 4 noites curtindo o melhor da capital mineira e seu entorno. Neste segundo post, trago meu roteiro para curtir o melhor da capital mineira num fim de semana. ::
Para ler os outros posts da série de Minas Gerais, clique aqui.
Não é a toa que Belo Horizonte é uma das capitais mais acolhedoras do país. O mineiro praticamente abre as portas para receber os turistas e transforma a experiência de qualquer viajante em um momento inesquecível. Não bastasse tanta gentileza, a culinária é um deleite, o clima é agradável e dentro do Estado as atrações vão desde cidades históricas à grande metrópole, passando por muita natureza e o maior museu a céu aberto do mundo.
Precisa de mais razões para conhecer esse pedacinho (imperdível) de Brasil?
Como chegar
De localização privilegiada, BH está bem ao centro das outras capitais do sudeste (São Paulo, Rio de Janeiro e Vitória), sendo facilmente acessada por via rodoviária. Caso esteja planejando ir de avião, o Aeroporto Internacional de Confins (a 40km do Centro de BH) recebe voos de todo o país.
De lá, além de táxi e Uber, uma opção mais econômica é pegar o ônibus executivo Conexão Aeroporto, (a partir de R$12,25). As paradas são no Aeroporto da Pampulha, no Ipiranga, no Terminal de Betim e no Terminal Rodoviário de BH.
Onde ficar
A escolha da localização dependerá do propósito da sua viagem. O meu bairro preferido na capital mineira é o Savassi, que não fica muito distante do Centro, tem ótimas opções de compras e restaurantes e vida própria tanto de dia quanto de noite.
Neste post aqui contei tudo sobre o hotel boutique me hospedei na Savassi.
Transporte:
Além do Conexão Aeroporto, que utilizei numa viagem passada a Belo Horizonte, confesso que nunca precisei do transporte público. De qualquer forma, a malha rodoviária é larga, sendo possível se deslocar facilmente de ônibus e há também um curto trajeto no qual é possível se deslocar de metrô.
Mapa do transporte público (2011) – BH Trans (clique para ampliar)
A empresa responsável pela operação é a BH Trans (clique aqui para consultar itinerários e horários).
Culinária
Não dá pra ignorar o tópico. Minas Gerais tem uma das culinárias mais tradicionais do país e se quiser experimentar de tudo um pouco, esteja preparado para ganhar uns quilinhos, já que a carne de porco, derivados de leite e muitos doces açucarados fazem parte do menu.
Alguns itens não dá pra deixar em branco:
Lacticínios: Minas é uma das maiores produtoras de leite e boa parte da sua culinária vem de lactícinios. O queijo de Minas, famoso por ser branquinho e bem curado (salgado), está por toda parte, assim como o doce de leite (o Viçosa é o meu preferido #ficadica) e, claro, o pão de queijo. Cachaças: Carro-chefe da nossa famosa caipirinha, Minas tem as melhores cachaças do Brasil. Para os apreciadores, o Mercado Municipal está cheio de opções (e degustação) de todos os tipos.
Feijão: Outra iguaria amada pelos brasileiros, o feijão faz parte de vários pratos mineiros, entre eles o tutu de feijão – um feijão bem amassadinho com farinha – e o feijão tropeiro, que é a mistura do feijão com farinha, carne de porco e às vezes, ovo.
Restaurantes
Alguns dos meus queridinhos em BH são:
Para almoçar
Café com Letras: Localizado dentro do CCBB, ótimo para dar um pausa na visita daquela exposição mais longa. Não bastasse a localização, o menu é ótimo, e tem desde pratos clássicos da culinária brasileira e italiana, até lanches para os que não querem perder muito tempo. A lista de opções veganas também não faz feio! E o mais importante: tudo com um precinho super digno.
Para a sobremesa
Lullo Gelato: Meu sorvete preferido em BH, não poderia deixar essa dica passar em branco. A fila é sofrida, mas o sorvetinho cremoso, com uma casquinha quentinha feita na hora, é uma bela recompensa!
Chá da tarde
Chacomigo: Como não sou muito fã de café, sempre que viajo dou uma olhada nas casas de chá e o Chacomigo além de ter esse nome divertido, está localizado em Santo Antonio numa casinha super gracinha e com mais de vinte opções de chás a serem combinados com os quitutes, igualmente deliciosos.
Para quando bate a fome no meio do dia
Pão de queijaria: Ir até Minas Gerais e não comer (muito) pão de queijo chega a ser um desacato. Para quem procura uma versão revistada de um aperitivo tão clássico, a Pão de Queijaria oferece vários “sanduíches” de pão de queijo, nos mais diversos sabores. Para os menos aventureiros, a versão clássica também é uma delícia e eles vendem pacotes congelados, perfeito para levar para casa (e continuar comendo).
Para ir a dois
Glouton: Um dos restaurantes mais famosos da cidade e com uma pegada ao mesmo tempo sofisticada e descolada, o restaurante localizado do ladinho da Praça da liberdade, serve pratos contemporâneos com muitos ingredientes locais (o queijo produzido na Serra da Canastra é figurinha carimbada em vários pratos do menu) e uma bela carta de vinhos para harmonização. Não é dos mais baratos, confesso, mas vale a pena para quem procura uma noite para lá de especial.
Percebi que praticamente todas as minhas sugestões estão a uma distância caminhável da Savassi. Tá aí mais um motivo para se hospedar lá!
O que fazer
A falta de mar transformou Belo Horizonte em uma capital boêmia e, sobretudo, feita para ser aproveitada ao ar livre. São muitas as opções para a vivenciar a cidade do lado de fora, desde passeando pelas praças e parques até apreciar uma cervejinha na área externa de muitos dos botecos.
Perto da Savassi
Centro Cultural Banco do Brasil: Com certeza o meu museu preferido em BH. Sempre tem alguma coisa acontecendo (exposição, teatro, música) e o melhor: de graça!
Memorial de Minas Gerais: Em um casarão lindo de frente à Praça da Liberdade, é imperdível para quem quer conhecer um pouquinho mais da história de MG.
Praça da Liberdade: O nome não faz jus ao que esse espacinho verde no meio da Savassi representa. Um misto de praça, parque, pista de cooper, tem de tudo por aqui. Crianças correndo, vendedores de coco e pipoca…e tudo isso cercado de coqueiros e belíssimos prédios de instituições culturais. Merece muito a visita!
Mercado Municipal: Tem dois passeios culturais que amo: visitar casas de célebres que foram transformadas em museus e mercados locais. No Brasil, o meu mercado preferido é o de Belém (tem post aqui), mas por Minas ter uma culinária tão peculiar, acho que vale bastante a visita (principalmente para os malucos por doce de leite).
Mais afastado
Pampulha: Região que tem como cartão postal a Lagoa da Pampulha. Com 18km de extensão, este complexo é com certeza um dos grandes atrativos da cidade. No seu entorno, parque de diversão, hostels e restaurantes. À sua margem, muitos Niemeyers: o Museu de Arte da Pampulha, a Casa do Baile e a Igreja de São Francisco de Assis. Para essa visita, reserve pelo menos uma tarde, tem bastante coisa boa para ver por aqui.
Mineirão: Programa imperdível para quem gosta de futebol, o estádio que sediou a copa do Mundo em 2014 oferece visitas guiadas diariamente. Confira o calendário antes de viajar e se possível, se programe para ver uma partida. Inesquecível!
:: Aproveitei o último feriado e viajei a Minas Gerais para passar 5 dias e 4 noites curtindo o melhor da capital mineira e seu entorno. Neste primeiro post, trago sugestões de hotéis e como foi a hospedagem em dois lugares diferentes dentro da mesma cidade. ::
Savassi é um dos meus bairros preferidos em Belo Horizonte. Cheio de bares, restaurantes e serviços em geral, também está bem próximo à região central e a poucos minutos de diversas atrações turísticas, como a Praça da Liberdade.
Um dos poucos hotéis boutique do bairro, o Royal Savassi tem uma decoração toda especial, aliada a conforto e um ótimo restaurante no térreo, o Amadeus, que também abre diariamente para o público externo. A comida é deliciosa, inclusive no room service, coisa rara em hotéis, e com certeza foi um grande diferencial na hora da reserva: eles estão escalados como o melhor café da manhã em BH nesta faixa de preço no Booking.
Na área comum, academia, Jacuzzi e sauna estão à disposição, assim como um Centro de Convenções no primeiro piso, ótimo para quem está à procura de um espaço bacana para eventos e reuniões. Só achei que ficou faltando um serviço de spa, mas fica a sugestão para o hotel.
Foto: Divulgação Hotel Royal Savassi
Já no quarto, cama confortável (com muuuitos travesseiros), wi-fi gratuito, frigobar, cofre, secador de cabelo, ducha potente e amenities e toalhas Trussardi.
Ainda desconhecida dos turistas, Nova Lima está a 30 km de distância do centro de BH e é um reduto de paz e luxo dentro na área metropolitana. O prestígio da região chegou junto com a instalação do Alphaville, empreendimento que instalou condomínios de luxo e serviços por ali. Apesar de não estar muito próximo da cidade ou aeroporto de Confins (74km), o Mercure Lagoa dos Ingleses é uma ótima opção para visitar os arredores, como Inhotim (a 45km do hotel).
Antigo Caeser Business, o hotel recebe esse nome por estar ao lado da Lagoa dos Ingleses, área particular dentro do Alphaville, que também conta com um shopping de serviços e restaurantes em frente ao hotel.
Lagoa dos Ingleses
Ao contrário do Royal Savassi, o Mercure é um hotel da rede Accor e oferece um serviço standard, com café da manhã bom (mas não excepcional) e room service com opções mais limitadas.
Além da Lagoa, que tem pista de corrida e aluguel de bicicleta, se hospedar aqui é um belo incentivo para se exercitar também dentro do hotel, que tem uma piscina considerável, quadra de tênis e academia.
Foto: Divulgação Accor Hotels
Os quartos são espaçosos, extremamente limpos, com wi-fi gratuito (que muitas vezes funcionava com capacidade bem limitada), cofre, frigobar, ducha e amenities próprios (o shampoo 2 em 1 deixa bastante a desejar).
Recomendo para quem quer fazer o circuito das cidades históricas e/ou Inhotim, sem precisar passar pela cidade.
Observação: A região de Nova Lima é mais fria que a capital, Belo Horizonte (4°C a menos, aproximadamente).
São Paulo não é para amadores, mas também é bem menos pior do que parece. Nasci, me criei e vivi boa parte da minha vida aqui e nesses meus quase trinta anos, fiz muitos amigos estrangeiros e acompanhei muitos amigos de outros estados se mudando para a capital. E por quê?
De ritmo frenético, barulhenta e às vezes caótica, São Paulo é uma das poucas cidades do mundo que sabe receber tão bem, que muitas vezes quem por aqui chega, não sai mais.
Infelizmente, todos as cidades têm o seu calcanhar de Aquiles, e para mim, o mais sofrido em SP é a locomoção, e a lógica é bem simples: muita gente, espalhada por 1.521 km² e pronto, se instaurou o caos. Mas, pensando nisso, escrevi esse “mini-guia” introdutório para facilitar a vida do transeunte na Selva de Pedra.
Entendendo São Paulo
A cidade de São Paulo é a maior da América Latina e uma das maiores megalópoles do mundo. Ao total, são mais de doze milhões de pessoas que desfilam em ritmo frenético, 24h por dia, 7 dias por semana. Popularmente é divida pelos locais por zona sul, norte, leste, oeste e centro. Há ainda as cidades que cercam a capital e que juntas, correspondem à Região Metropolitana (ver mapa abaixo).
Como toda grande cidade, sofre com o trânsito e excesso de carros e como alternativa, instaurou-se o rodízio de carros na área delimitada abaixo:
Foto: São Paulo Turismo
Por possuir longas distâncias e um relevo diverso (a região da zona oeste, por exemplo, possui muitas ladeiras), muitas vezes é inviável fazer alguns percursos a pé. Pensando nisso, listo a seguir os meios de locomoção possíveis por aqui.
TRANSPORTE PÚBLICO
Alternativa mais barata (e muitas vezes mais rápida) de circular pela cidade.
Metrô: Método mais rápido de circulação, mas que infelizmente não cobre toda a cidade. Atualmente são seis linhas com um plano de expansão. Para os turistas, é altamente recomendável se hospedar numa região que tenha uma estação próxima. Elas estão sinalizadas e são bem fáceis de serem localizadas. Uma curiosidade bem paulistana: os locais utilizam as catracas do metrô como ponto de encontro.
Informações: 0800 77 07 722
Trens: Similar ao metrô, os trens operam com agilidade porém mais lentamente. Abrange uma área mais periférica da cidade e pode ser utilizado em baldeação com o metrô sem custo adicional.
Informações: 0800 05 50 121
Atenção: Tanto o trem quanto o metrô podem ter horários especiais e/ou estações desabilitada aos finais de semana. Mantenha-se informado entrando com frequência nos sites das operadoras responsáveis (Metrô e CPTM) ou baixando os apps disponíveis (aqui e aqui)
Mapa do Transporte Metropolitano – Clique na imagem para ampliar (Fonte: Metrô SP)
Ônibus: É o modo mais democrático de circular pela cidade. Diferentemente da malha ferroviária, os ônibus atendem bem todas as regiões da cidade e operam 24h por dia (consulte as linhas noturnas disponíveis, elas podem variar). Com o advento do Bilhete Único, as linhas operam em distância menores, já que as baldeações não são cobradas quando realizadas em até duas horas. A empresa responsável por toda a operação é a SPTrans e pelo site deles é possível verificar as linhas em operação, áreas onde existem corredores de ônibus e informações sobre o Bilhete Único.
Informações: 156
Toda a região da Grande São Paulo é coberta pelo Bilhete Único. Saiba mais aqui.
TRANSPORTE PRIVADO
Ótima alternativa para curtas distâncias ou durante a noite.
Aplicativos: Modo mais seguro e rápido de andar pela cidade, baixe os aplicativos antes de começar seu roteiro. Vale ficar atento aos cupons de desconto que normalmente conseguem reduzir bastante a tarifa.
99táxis e Easy: Possuem tanto táxis quanto carros particulares com uma tarifa mais em conta ou executiva.
Uber: Aplicativo mais popular de carros, com boas tarifas e muitos carros em circulação, o que reduz o tempo de espera. Aceita tanto cartão de crédito quanto dinheiro.
Cabify: Opção menos popular, mas com um serviço melhor do que o Uber. Funciona bem em dias de trânsito, já que não opera com tarifa dinâmica, diminuindo os custos para o passageiro.
Dica extra: Para comparar as tarifas de todos os aplicativos e conseguir cupons de desconto exclusivos, baixe o aplicativo VAH (disponível para Android e IoS)
Helicóptero: São Paulo é a cidade com o maior número de helicópteros registrados no mundo. São mais de quatrocentas aeronaves que atendem os endinheirados buscando fugir do tão caótico trânsito. Se esse não for seu caso, vale a pena também contratar o serviço para ter uma vista aérea por alguns minutos. A Helimarte oferece pacotes de horas e até o Cabify lançou o serviço no qual é possível solicitar via aplicativo, popularmente chamado de Cabifly.
Bicicletas: Procurando um meio barato, sustentável e saudável para se locomover? A Prefeitura recentemente revisitou algumas áreas com ciclovias (clique aqui para mais informações). Para alugar, só acessar o site do projeto Bike Sampa ou baixar o aplicativo. O pagamento pode ser feito com cartão de crédito ou Bilhete Único. Ah, e claro, os principais parques da cidade também possuem aluguel de bike.
Carro próprio: Super não indico essa opção para ninguém, turistas ou locais. O trânsito é complicadíssimo, estacionamentos públicos são raros e os privados, caríssimos. Acho que ter carro por aqui só compensa para quem mora MUITO afastado.
LATIN’S AMERICA´S 50 BEST RESTAURANTS – Caso esteja de passagem pela América Latina, não deixe de conferir a seleção preparada pela revista Restaurant dosmelhores restaurantes da região. Para saber mais, clique aqui.
A minha seleção dos favoritos onde estive recentemente são:
São Paulo
DOM:Restaurante mais famoso do Brasil, sempre marcando presença na listas dos melhores do mundo. O chefe Alex Atala é famoso por ser pioneiro em extrair elementos tradicionais do Brasil e transformá-los em alta gastronomia. Prepare-se para experimentar de tudo um pouco (incluindo formiga, rs) e prepare também o bolso.
Menu: Requintado, com sabores exóticos do norte do Brasil.
Comi: Menu degustação vegetariano
THE WORLD´S BEST RESTAURANTS – O D.O.M. é no nosso representante na lista dos melhores restaurantes do mundo. Clique aqui e conheça a lista.
MANÍ: Restaurante principal da rede (que inclui também o Maní Manioca e a Padoca do Maní), comandado por Helena Rizzo e Daniel Girondo, aposta em culinária orgânica e pratos locais revisitados, os famosos biscoitos de polvilho servidos no couvert mostram bem isso. Acho imprescindível conhecer pelo menos uma vez na vida. É o meu restaurante preferido dessa lista e da vida toda.
Menu: Brasileiro, com opções à la carte ou menu degustação.
Comi: Menu degustação
MANACÁ: Fora da capital, o Manacá está na Praia de Camburi, em São Sebastião. Com um menu à la carte, o restaurante está bem escondidinho pela natureza, numa viela a 200m do mar. Para chegar lá, do estacionamento uma van busca os clientes e os leva até a entrada do restaurante. Um antro de paz para aquele almoço preguiçoso depois de uma manhã de praia.
Menu: Frutos do mar – com opção vegetariana.
Comi: Refogado de vegetais à Tailandesa e arroz basmati
OLYMPE:Do estrelado chefe Claude Troigros, o que mais gosto do Olympe é a forma que a cozinha francesa é apresentada, deliciosa e simplista. O Menu degustação é uma ótima forma de experimentar várias preparações que estão também no menu convencional. O ambiente é intimista, luz baixa, poltrona confortável e atendimento primoroso.
Menu: Francês com opção degustação ou à la carte
Comi: Menu degustação
LASAÍ:Sempre que amigos estrangeiros me pedem uma sugestão de um bom restaurante de comida brasileira, sugiro o Lasaí. Apesar de o chefe Rafa Costa e Silva ter feito escola no exterior, ele gerencia com maestria um menu tipicamente brasileiro – e quando falo tipicamente, me refiro ao cotidianamente. Isso é, ao contrário do DOM que tem uma culinária brasileira mais exótica, por aqui pratos simples como pão de queijo e goiabada aparecem bem combinados entre si. Além do mais, todos os alimentos frescos saem diretamente da horta para a mesa.
PER SE: Recentemente citei o Per Se na minha ida a NYC (aqui) e foi com certeza um dos restaurantes mais especiais (e caros que já fui). Tem uma vista maravilhosa para a Columbus Circus e um atendimento tão primoroso que eu fiquei até com vergonha de tanta educação em um só lugar. Vá se você tem tempo (são muuuitos pratos), dinheiro e não quer perder essa experiência primorosa por nada.
Menu: Apenas menu degustação – Culinária italiana/francesa/americana.
Comi: Menu degustação vegetariano
Para ler mais sobre NYC, clique aqui
Jose Ignacio – Uruguai
PARADOR LA HUELLA: Também na lista dos melhores restaurantes da América do Sul, está localizado em Jose Ignacio, próximo a Punta del Este, no Uruguai. Em clima praiano descontraído e nada afetado, um staff bonito e bem humorado, serve clássicos da culinária uruguaia (muita carne) com o pé na areia (literalmente). Confesso que achei o nível de ruído um pouco alto, talvez pelo intenso movimento + música. Uma alternativa é reservar um horário mais próximo ao fim do dia – a reserva do almoço vai até às 16h – ótimo para aquela “almojanta” depois de um dia de sol e praia.
REMANSO DO BOSQUE: Fui parar no Remanso do Bosque porque sou APAIXONADA pela culinária do norte do Brasil e o trabalho por aqui é tão bem feito que eles estão na lista dos melhores restaurantes da América Latina.
Menu: Regional – Norte do Brasil – com lojinha de produtos locais na saída.
:: Recentemente estive na Amazônia e publiquei as minhas impressões de como foi ficar hospedada em um hotel na selva. Viajei ao Pantanal em novembro/2016, mas acho que vale a pena um review para quem está procurando uma região no Brasil para se aventurar poder comparar as opções disponíveis::
Para ler sobre a experiência do Jungle Lodge na Amazônia, clique aqui.
O Pantanal
Maior planície inundável do planeta, o Pantanal tem 150.000 km²de área e se divide popularmente em Pantanal do norte e do sul, no Mato Grosso e no Mato Grosso do Sul, respectivamente. A biodiversidade é intensa, com alto número de répteis, peixes e aves.
Como chegar
O Aeroporto Internacional de Cuiabá recebe diariamente voos da Azul, Gol, Latam, Passaredo, Avianca e ASTA, vindos das principais capitais do Centro-Sul do Brasil.
Do aeroporto à região de Poconé, porta de entrada do Pantanal, são cerca de 130km (aproximadamente 3h) que podem ser percorridos de:
Transfer: Opção mais cômoda, porém cara. Quando estive no Araras, o transfer do hotel saia por R$223 por trecho/por pessoa, ou seja: praticamente R$1000,00 para um casal. Achei bem caro e por isso resolvemos alugar um carro, que é completamente inútil durante a estadia, já que todos os passeios são feitos com nas jardineiras do próprio hotel.
Carro alugado: Alugamos pela Localiza uma Renault Sandero por quatro dias e o valor total foi a metade do valor do transfer do hotel, além da vantagem de ter flexibilidade de horários. Recomendo FORTEMENTE que se alugue um carro alto e com tração 4×4 porque a estrada é bem precária. Para se ter uma ideia, mesmo com meu namorado sendo um excelente motorista, tivemos dois pneus furados, um deles na volta, e quase perdemos o voo!
Transpantaneira
A primeira parte dos atrativos da viagem pelo Pantanal começa na estrada. A Transpantaneira (ou MT-060) é uma longa reta não-asfaltada que vai de Poconé a Porto Jofre, tem 150km de distância e é um ótimo pólo de observação de animais. É incrível a quantidade de jacarés, andando tranquilamente por ali, pássaros passando baixinho e uma vegetação impressionante.
Muuuuuitos jacarés pela estrada
Quanto tempo
Viajei durante o feriado nacional de Proclamação da República (15/nov) e fiquei quatro dias e três noites no Pantanal e uma noite em Cuiabá.
Achei suficiente, não ficaria nem mais e nem menos.
Clima
Dividido entre seco (abril a setembro) e chuvoso (outubro a março) com temperaturas são altas durante todo o ano.
Mosquitos
Caso sua passagem pelo Pantanal seja no período de chuvas, é importante salientar que ocorre a proliferação de mosquitos nessa época. Nunca vi tantos mosquitos na minha vida – nem em Ilhabela. Use sempre blusa de manga comprida e calças largas e grossas (mulheres, não usem leggings: os mosquitos picam por cima de calças justas, JURO). Além de repelentes, usei tela de proteção para o rosto e camisa jeans todos os dias e ainda assim, voltei com muitas picadas. É altamente recomendável levar pomada antialérgica e antialérgico via oral.
O kit de sobrevivência na mata!
Onde ficar
Assim como comentei no post da Amazônia, ficar dentro da reserva ecológica que se visita faz toda a diferença no aproveitamento da viagem e por isso, escolhi o Araras Eco Lodge.
Localizada na cidade de Poconé, a pousada possui 19 quartos com ar-condicionado, chuveiro quente e amenities regionais, piscina, sala de leitura, loja, restaurante e bar.
Entrada do hotel
O Araras Eco Lodge faz parte da Associação de hotéis Roteiros de Charmeque reúne 70 hotéis com propostas ecológicas, aliados a hotelaria de luxo.
Aqui no blog tem post contando a minha estadia em outro hotel da rede Roteiros de Charme. Clique aqui para ler sobre a viagem a Gramado e o hotel Estalagem St Hubertus.
Como funciona
Pensão: O valor do pacote incluí alimentação completa – Café da manhã (6h-7:30), almoço (11:00 – 12:30), chá da tarde (3:00-3:30) e jantar (19:00-20:30). Os pratos são bem diversificados, servidos em estilo buffet e com opções veganas.
Passeios: São três passeios diários entre as refeições com pausas no hotel durante os horários mais quentes (entre as 10:00 e 15:00).
O pacote para 3 noites com passeios e pensão completa inclusa para um casal custou R$5000,00 (valor em Novembro/2016 – incluindo a taxa de preservação ambiental).
Atrativos
Estar no Pantanal é ter a chance de conviver com diversas espécies. Diferentemente da Amazônia, a vegetação é rasa e espaça, facilitando muito a observação de animais. Dos passeios oferecidos pelo hotel, tivemos a chance de fazer caminhada ecológica matinal e noturna, safáris fotográficos, passeios de barco, torres de observação, cavalgada e luau.
CanoagemVista de uma das torres de observação
Muitas capivaras pelo caminho
Outras opções:
SESC: Opção bem mais barata e que atende bem as necessidades básicas no Pantanal, alguns amigos me recomendaram o hotel do SESC – Hotel Porto Cercado – que também fica em Poconé.
Quando o assunto é “selva”, o Brasil não faz feio. É aqui que fica, além da maior parte da Amazônia, a maior planície inundável do mundo, o Pantanal e também a Mata Atlântica, que percorre praticamente toda a faixa litorânea.
Amazônia
A Amazônia é a maior floresta tropical do mundo e o maior bioma do Brasil, fragmentada em nove países: Brasil, Bolívia, Colômbia, Equador, Venezuela, Guiana, Guiana Francesa, Peru, Suriname.
Só para se ter uma ideia da variedade, só de formigas são mais de 10000 espécies!
O clima é equatoriano, dividido entre seco e chuvoso. Altas temperaturas são comuns durante todo o ano e a umidade é alta (mesmo durante a seca).
O que é um Hotel de Selva?
Hotel de Selva, ou Jungle Lodge, é um hotel que está localizado dentro da floresta e alia conforto à aventura.
Esse tipo de hotel existe no mundo todo – na África por exemplo, vários parques ecológicos tem hotéis exclusivos. Aqui no Brasil, estive em acomodações deste tipo em Foz de Iguaçu, no Pantanal e agora, na Amazônia.
Amazon EcoPark Jungle Lodge
São tantos hotéis de selva com tantas propostas diferentes, que é bem difícil de escolher qual o melhor.
É um dos hotéis com maior infraestrutura dentro da Floresta Amazônica – são cerca de 70 quartos, restaurante, piscinas naturais e praia privativa
Distância: a maioria dos hotéis de selva ficam bem afastados de Manaus – cerca de duas horas de barco ou mais – o que inviabilizaria minha viagem de apenas 4 dias., enquanto que o Ecopark está localizado em um dos afluentes do Rio Negro, o Rio Turumã-Açu, bem pertinho da capital.
Transporte: Por estar a curta distância de Manaus, saindo do aeroporto o deslocamento é feito de carro até uma marina privativa – cerca de dez minutos – e depois de lancha – mais trinta minutos, totalizando apenas quarenta minuto de distância.
Flexibilidade de horários: Dos hotéis que encontrei, o EcoPark foi o único em que poderia solicitar um transfer em horários personalizados – todos os outros tem horários fixos e, em geral, saem bem cedinho pela manhã o que para mim seria impossível, já que meu avião pousou na cidade às 14h.
Por aqui, a sensação é que estamos no exterior, são tantos sotaques e gente de tantos lugares diferentes, que até o mais local do local (também conhecido como caboclo) arrisca algumas palavras em inglês.
Quartos:
Separados em pequenas cabanas de madeira, os quartos são divididos nas categorias tradicional, superior e superior plus, sendo a última a única com televisão.
Os quartos são simples, mas funcionais. Estar no meio da floresta e ainda ter cama, ar condicionado e chuveiro quente, é um luxo.
A recepção disponibiliza também secador de cabelo e cofres.
Pacotes:
Os pacotes são de uma a três noites e incluem transfer, passeios e pensão completa. A agenda de passeios costuma variar, mas normalmente as opções são caminhada ecológica, Floresta dos Macacos, visita à “casa do caboclo”, pescaria, focagem noturna e fenômeno do Encontro das Águas. Há também passeios pagos a parte, como nadar com os botos.
Valor do pacote para uma noite / por pessoa: a partir de R$1035,00 – Inclui alimentação, passeios e transfer.
Atividades:
Por não ser minha primeira vez em um hotel de selva, aproveitei os poucos dias para descansar, curtir a natureza e fiz apenas alguns passeios oferecidos.
Trekking: Acho a caminhada em meio à floresta um dos passeios mais legais. A Amazônia oferece tanta diversidade que é indispensável uma visita guiada para entendê-la.
Passeios noturnos: Diariamente há saídas noturnas para pescaria e focagem. Como a maioria dos animais têm hábitos noturnos, quando escurece é mais fácil de vê-los. Nos dias que estive por lá, encontramos alguns jacarés – mas mais do que os animais, acho rejuvenescedor estar em uma canoa, no meio da floresta, no escuro, só ouvindo os sons da natureza.
Floresta dos macacos: O EcoPark tem um projeto de preservação de macacos resgatados do tráfico ilegal. São cerca de 20 animais em reabilitação em uma pequena ilha a cinco minutos de barco do hotel. A visita é breve e acontece quando eles estão sendo alimentados. Após reabilitados, os animais são liberados.
As atividades variam de acordo com a estação. Como muitos passeios são feitos por via fluvial, dependendo do nível dos rios, se tornam inviáveis.
Não fiz mas queria ter feito:
Encontro das águas: Quando o Rio Negro encontra o Solimões, a fusão não é imediata, devido às diferentes temperaturas, densidades e alcalinidades dos rios, e é aí onde o fenômeno acontece. Depois de 6km, eles finalmente se unem resultando no rio com o maior volume do mundo: o Rio Amazonas.
Infelizmente não tive tempo, pois era um passeio que durava o dia inteiro, mas ouvi muitos elogios dos colegas que foram. Mesmo que você não esteja num hotel de selva, há muitas agências que fazem o passeio saindo de Manaus, já que o encontro acontece na região do Parque Janauari, bem próximo à capital.
Na época de chuvas (de janeiro a junho – quando o rio está mais cheio) o fenômeno fica mais nítido e é mais fácil avistar os animais.
O que comer
Uma das minhas atividades preferidas na região norte do Brasil com certeza é comer. A culinária local é exótica não somente para os estrangeiros, mas também para a maioria dos brasileiros. É tanta comida deliciosa que, muito provavelmente, me esquecerei de mencionar algumas delas, mas se você está com viagem marcada para a a Amazônia, não deixe passar em branco:
Frutas: Poderia escrever um livro sobre o assunto – há quem já teve essa ideia, inclusive, olha aqui – já que sou encantada por esse tópico. Prove a maior quantidade de sabores que conseguir, prometo que não irá se arrepender. Dentre as minhas preferidas estão: cupuaçu, graviola e açaí (que são mais comumente encontradas no resto do país), buriti, bacuri e taperebá.
Peixes: Prove as preparações com algumas espécies locais, como piranhas, tambaquis e pirarucus.
Tucupi: Molho feito a partir da mandioca que é base para várias preparações como Pato no Tucupi ou Tacacá (abaixo).
Tacacá: Uma espécie de sopa, feita com caldo de tucupi – molho à base de tapioca – normalmente leva também jambu e camarões.
Jambu: Planta típica com um aspecto que lembra o agrião. É normalmente usadoa em caldos e quando mastigado deixa uma leve sensação de dormência na língua devido o seu amargor.
X-caboquinho: Um sanduíche simples, facilmente encontrado em Manaus e arredores: Pão, queijo, banana pacova (a.k.a. banana da terra) e tucumã (fruto alaranjado que tem um sabor/textura neutro, como um abacate)
Guaraná Baré: Em toda parte do Brasil tem um Guaraná tradicional – refrigerante feito à base de um fruto brasileiro. No Amazonas, o Guaraná Barê é o regional – produzido atualmente pela Antártica.
Balas de Castanhas do Pará e Cupuaçu: Chamam de bala mas é quase um chocolate. Pode ser recheado com Castanhas do Pará (Brazilian nuts) ou Cupuaçu (meu favorito).
Apesar de morar em São Paulo, quase não fico aqui e quando estou na cidade, estou ocupada #paulistanos haha. Nas minhas quatro semanas de férias, consegui 10 dias inteirinhos para não fazer nada na cidade. Como sou super inquieta e a capital paulista, assim como eu, não pára nunca, aproveitei para encontrar amigos, explorar novos lugares e voltar aos favoritos e claro, descansar um pouquinho.
É impossível acompanhar tudo o que acontece em São Paulo, mas vamos ao que eu consegui fazer:
Parque do Povo • Av. Henrique Chamma, 420 – Chácara Itaim • Um desses oásis no meio da Selva de Pedra. Ali entre a Marginal Pinheiros e a Avenida Cidade Jardim, ótimo para praticar esportes, levar as crianças, fazer picnic, ou deitar na grama e não fazer nada (minha atividade predileta).
Brechós: Sou rata de brechó e amo (tanto que escrevi sobre os meus preferidos aqui). Fiz compras no Capricho à toa [Rua Heitor Penteado, 1096 – Casa 8 – Sumarezinho], Brechó Faria Lima [Av. Brg. Faria Lima, 2355 – 28 – Jardim Paulistano], no Enjoei e no Dinossauro.
Brechó Capricho à Toa
25 de março • Rua 25 de março – Centro • Famosa pelas lojas e barraquinhas, aqui se encontra quase tudo! Como a 25 vive lotada e eu não tenho muita paciência, gosto de ir em julho (atualizar o estoque de bijoux) e em dezembro (comprar lembrancinhas de natal, coisas de praia para as férias de verão e fantasias de carnaval). Acho imperdível passar na chapéus 25, numa loja indiana (amo as cangas e vestidos) e nas lojinhas de bijoux (não tenho uma favorita, vou andando e vendo o que me interessa). Importante lembrar que muitas lojas não aceitam cartão, então leve dinheiro em espécie.
Retrô Hair • R. Augusta, 902 – Cerqueira César • Outra coisa que não tenho muita paciência é para cuidar do meu cabelo, mas como estou em transição capilar, aproveitei para atualizar o corte. O Edu do Retrô Hair cuida do meu cabelo a mais de uma década. Super recomendo, mas se quiser ir, agende com antecedência porque ele é disputado, rs. Ah e vale lembrar que o salão também é lindo e torna aquela ida ao cabeleireiro bem mais agradável.
Festival Fartura • Jockey Club de São Paulo: Av. Lineu de Paula Machado, 1075• No fim de semana de 15 e 16 de junho aconteceu no Jockey o Festival Fartura, um espaço com comidinhas de diversas partes do Brasil com pratos de até R$30.
Casa Cor • Jockey Club de São Paulo: Av. Lineu de Paula Machado, 1075• Entre 23 de maio e 23 de julho realizou-se, também no Jockey, a Casa Cor 2017. O espaço é uma imensa feira anual de design e decoração com espaços idealizados por renomados arquitetos e decoradores, que nos traz as principais tendências no setor. Eu que AMO decoração saí de lá de queixo caído e uma nova pasta no Pinterest repleta de inspirações.
Um dos espaços da Casacor 2017
Restaurantes
O que não falta em São Paulo é lugar para comer – e comer bem. Confesso que esse clima de férias me deixou meio preguiçosa e não quis sair muito do meu quadrado. Mas tudo bem, porque o meu quadrado é um dos bairro que mais gastronômicos de São Paulo, o Itaim Bibi.
Nino Cucina • R. Jerônimo da Veiga, 30 – Jardim Europa •Restaurante badalado de comida italiana no Itaim, tento ir desde que abriu, sem sucesso, e só consegui uma mesa num fim de semana dessa vez porque reservei com 2 meses de antecedência. Achei os preços bons e a comida ok, mas existem milhares de outros restaurantes italianos bem mais gostosos e menos complicados.
Nattu • R. Clodomiro Amazonas, 473 – Vila Nova Conceição • Nunca tinha reparado nesse canto tão próximo de casa que o Foursquare (#ficadica) me recomendou. Um restaurante orgânico, com bastante opções veganas, sem glúten e lactose. Pedi uma sopa de cabotiá com pão sem glúten e meu namorado ficou com a moqueca veggie, ambos estavam bem gostosos. Ah, o menu de sucos e drinks também é bem atrativo.
Jamie’s Italian • Av. Horácio Lafer, 61 – Itaim Bibi • Vou tanto nesse restaurante que nem sei o que dizer dele. Amo o spaguetti a la Norma (tão simples e tão bom) e o Brownie e Pannacota de sobremesa. Acho que define bem o que eu chamaria de Confort Food – ótimo para aqueles dias de TPM ou friozinho.
Cafés
Adoro um cafezinho e aproveitei várias tardes livres que tive esse mês para parar por alguns segundos em cafeterias, ler um livro e pensar na vida.
Le Pain Quotidien • Rua Pais de Araújo, 178 – Itaim Bibi • Várias vezes parei na unidade do Itaim Bibi! Amo a torta de pistache, o chá de hortelã e o cappuccino.
Chá da tarde no Le Pain Quotidien
Urbe •R. Antônio Carlos, 404 – Consolação •Misto de café e bar, na Antonio Carlos, na região do Baixo Augusta, vive lotado! Evite os horários de pico, pegue uma mesa ou sente-se no balcão e peça um drink, um café, um petisco e aproveite mais um dia de férias!
Athenas • R. Augusta, 1449 – Consolação • Na rua Augusta, encontrei um grupo de amigos para botar o papo em dia, beber um vinho e comer muitos quitutes. Eles também têm opções para almoço/lanche rápido e vários cafés.
Caffe Ristoro • Av. Paulista, 37 – Paraíso •Instalado no jardim da Casa das Rosas (leia mais aqui), é maravilhoso ficar aqui num dia de sol, tomando um cafezinho, conversando, lendo e curtindo a vida.
Mr baker • R. Pedroso Alvarenga, 655 – Itaim Bibi • Provavelmente a cafeteria que mais vou em São Paulo por ser do lado de casa e ter pães maravilhosos, sempre que tenho um pouco mais de tempo tomo café da manhã lá.
Se tiver um dia livre e quiser aproveitar algum cantinho da cidade, vou deixar um roteiro aqui para você!
O bairro do Ipiranga é cheio de histórias, e alguns monumentos espalhados pelo bairro podem contar um pouquinho delas.
Inicie o passeio indo ao Parque da Independência, ao lado do Museu Paulista da Universidade de São Paulo (mais conhecido como Museu do Ipiranga). Mesmo fechado para reformas, a construção de 1895 é bela e imponente, e está em frente a uma área de 21 mil m² projetados pelo paisagista belga Arsenius Puttemans, inspirado nos jardins do Palácio de Versalhes. Neste local, aproveite para fazer uma caminhada, andar de skate, descansar na sombra e apreciar a vista.
Se quiser se manter conectado ao passado do bairro, a dica é fazer uma parada para lanchar no Hambúrguer do Seu Oswaldo. Tradição nesta cada não falta! A receita do cheese-salada clássico (elaborada a mais de 50 anos) é mencionada em diversos cantos da cidade, e muito gostosa! Curta sentar no balcão, conversar com os funcionários e saber um pouco mais sobre o segredo do molho de tomate fresco produzido na casa. Tudo é muito simples, e pelo o que me lembro, só aceitam pagamentos em dinheiro.
Ainda li por perto, se estiver acompanhado de crianças, pode ser interessante visitar o Aquário de São Paulo. Destaca-se por ser o maior da América Latina e apresentar cerca de 300 espécies de animais. O custo dos ingressos é alto, então vale conferir se há promoções e pacotes especiais, principalmente neste período de férias.
Para outras atrações diversificadas, vale visitar o Sesc Ipiranga. Sempre menciono o quanto gosto destes espaços, e sei que alguma atividade interessante posso encontrar por lá: teatro, música, dança e oficinas são exemplos. Como sempre, conferir a programação com antecedência pode fazer a diferença!
Se desejar fazer apenas uma paradinha para um mini snack, minha sugestão é conhecer a Damp Sorvetes. Longe de ser como os gelatos cada vez mais populares pela cidade, mas ainda com custo elevado, a casa foi fundada no bairro na década de 70 por amigos italianos e oferece centenas de sabores, dos tradicionais aos mais exóticos, para quem quiser se aventurar. Para se manter no clima Imperial, prove o sabor “O Sorvete do Príncipe”, de chocolate branco belga com avelãs.
Se quiser curtir um fim de noite bem paulistano, que tal uma pizza? A rede Sala VIP, conhecida pelo delivery em vários pontos da cidade, tem um espaço muito bonito e aconchegante por aqui. O salão é grande, mas não deixa de ser intimista e permitir que o cheirinho bom de forno à lenha fique no ar.
Recentemente a página online da Revista Veja São Paulo listou “25 motivos para amar o Ipiranga”. Passe lá para conferir outras curiosidades e dicas.
Comecei meu mês de Julho em Curitiba, onde fiquei por uma semana, e como já conhecia a cidade, aproveitei também um fim de semana para visitar Morretes e Antonina (clique aqui para ler mais).
Desta vez, além de trabalhar, aproveitei para conhecer alguns cantinhos que não tinha ido ainda, mas ao mesmo tempo, levei meu namorado para dar uma volta no roteiro básico da cidade. Ou seja, esse post vale tanto para quem já conhece a cidade quanto para quem está indo pela primeira vez!
Curitiba é a capital do Paraná e com quase dois milhões de habitantes, ocupa o posto de oitava capital no país. É famosa pela baixa taxa de analfabetismo, a melhor educação pública do país, um sistema de transporte eficiente com o maior biarticulado do mundo e muitos parques, o que a torna também uma cidade extremamente arborizada. Também é conhecida como a capital mal-humorada, devido a fama dos seus moradores – eu particularmente, nunca tive nenhuma experiência desagradável com nenhum local, muito pelo contrário.
O que fazer
Jardim Botânico: Definitivamente o cartão-postal da cidade, se você está indo pela primeira vez, não pode deixar de conhecer. Os jardins são lindos e a estufa, uma obra à parte. Em um dia bonito, é garantia de boas fotos.
Ópera de Arame: Um teatro lindo, todo construído em metal (de onde vem o nome), sobre um lago e com uma vegetação de cair o queixo. Também faz parte do to do obrigatório do turista em Curitiba. No subsolo funciona um café e do outro lado da rua, várias lojinhas vendem artesanatos, souvenir e os famosos chips de banana, que eu amo. Logo ao lado, tem outro lugar lindo mas que normalmente é fechado ao público, a Pedreira Paulo Leminski, uma pedreira desativada e que vira e mexe é palco de grandes shows – Pearl Jam, por exemplo, já se apresentou ali.
Museu do Olho: O Museu Oscar Niemeyer ou Museu do Olho (como ficou conhecido por causa do seu formato), foi inaugurado em 2002 e tem sempre uma programação bacana. Se estiver por lá, aproveite a lojinha e o restaurante e não esqueça a máquina fotográfica – como tudo que Niemeyer fez, é de ficar boquiaberto.
Parque Tanguá: O que não falta é parque em Curitiba! A cidade é conhecida pelos milhares de Bosques, Parques e Praças espalhados por toda a cidade, mas acabei escolhendo o Tanguá por ser um dos poucos que não conhecia. Como estive por lá numa quarta-feira, a calma e a tranquilidade que passa estar ali tomando um cafezinho e olhando o horizonte, é impagável. Ele fica bem afastado e talvez valha a pena combinar com uma ida à Opera do Arame.
Mercado Municipal: Amo visitar os Mercados dos lugares que viajo, principalmente os Municipais. Acho que é um ótimo jeito de conhecer um pouco mais sobre a cultura do lugar através da gastronomia e mais importante: dos produtores locais. Essa foi a minha primeira vez no Mercado Municipal de Curitiba e o que mais me chamou a atenção foi a organização – O Mercado é super limpo, com todas as bancas super bem organizadas, zero barulho, nenhum cheiro estranho e vários restaurantes bacanudos. Infelizmente tinha acabado de almoçar, mas a minha sugestão é que você escolha um dos diversos restaurantes que tem por lá e faça a refeição antes de começar a visita.
Sabe todos os produtos de banana que comentei no post de Morretes e Antonina? Praticamente todos eles podem ser encontrados aqui! Ótima oportunidade de conhecer produtos típicos litorâneos sem precisar deixar a capital.
Centro: É no Centro que várias atrações culturais estão concentradas, como a Biblioteca Pública, a Feira do Largo da Ordem (que acontece aos domingos), a Catedral, o prédio da UFPR e o Museu de Arte Contemporânea. Na minha manhã livre, aproveitei para visitar o prédio do Sesc, a rua das Flores – uma rua reservada para pedestres que recebeu esse nome por causa dos canteiros floridos do século passado, alguns permanecendo até hoje.
Se você quer aproveitar o melhor de Curitiba sem carro, a Linha Turismo é um ônibus de dois andares, que passa pelos principais pontos turísticos da cidade. O roteiro de 45km dura cerca de três horas e você pode pegar o ônibus em qualquer ponto. Atenção: Não opera às segundas-feiras. Para mais informações, clique aqui.
Onde comer
Curitiba é um paraíso gastronômico! Com diversas colônias europeias instaladas por ali, se encontra quase todo tipo de gastronomia.
Café do Paço: Ótimo para começar o dia, esse café que também funciona como escola, tem diversos blends de café e muitas opções de comidinha delícia. Fica no lindo prédio do SESC Paço da Liberdade, no Centro, que até 1966 abrigou o gabinete dos prefeitos da Cidade.
Mary Ann Apple Factory: Há um burburinho em Curitiba em torno das famosas maças caramelizadas já conhecidas nos EUA. Tomei conhecimento deste lugar por uma amiga e por coincidência conheci os donos numa festa que fui na cidade. Infelizmente não consegui visitar o espaço e provar as famosas maças, mas só ouvi elogios!
Madero: Acho que tem mais Madero em Curitiba que Mc Donalds, rs. Sério, tem muitos! Meu namorado é super fã da hamburgueria e sempre vai aqui em São Paulo e eu nunca tinha ido. Numa noite fria de domingo, rumamos ao Centro para conhecer a primeira casa e experimentar O MELHOR HAMBÚRGUER DO MUNDO. Como sou vegetariana, é muito difícil um hambúrguer me agradar, e sinceramente, não gostei muito do que comi no Madero, De qualquer forma, se você come carne, recomendo a experiência. Adorei o couvert, a pupunha assada de entrada e as batatinhas.
O hambúrguer vegetariano do Madero
Osteria Capitolina: Amigos locais nos levaram até esse restaurante, que julgam ser um dos mais italianos de Curitiba e que não está em Santa Felicidade – um bairro italiano dentro da cidade. O local é super família, e o dono, um romano, trabalha em conjunto com a sua mulher, uma brasileira, e recebem pessoalmente cada cliente. A comida é uma delícia e o menu super bem servido. Minha sugestão: vá com MUITA fome, porque se come MUITO por aqui (MUITO MESMO). Super recomendo a burrata e o Nhoque ao pesto. E na saída, uma grapa e aquele cafezinho esperto!
Porcini Trattoria: Mais um italiano, desta vez na região do Batel, onde me hospedei. Diferentemente da Osteria, o local é bem mais requintado, porém segue-se comendo bem. A carta de vinhos é generosa e o Nhoque que provei aqui estava delicioso (apesar de um pouco apimentado para o meu gosto). Já a lasanha do meu namorado, acho que ficou a desejar, apesar de linda estava super gordurosa.
Porcini: Um dos muitos gnochis que comi em Curitiba
GreenGo: Refeição vegetariana de bastante qualidade e super bem servida no Batel. Experimentei o falafel com salada e arroz negro e estava uma delícia, e com um preço super acessível. Outra recomendação que tive de amigos locais foi o Gorilla Strong, que acabou de abrir na mesma região, mas que infelizmente não consegui ir.
Quintana Café e Restaurante: Esse café no Batel também serve almoço das 11h às 14h e tem como tema o escritor gaúcho Mario Quitana. No local, além super bem decorado, o restaurante divide espaço com livros e uma lojinha. O almoço tem várias opções saudáveis e serve muito bem pessoas com restrições alimentares.
Passion du Chocolat: Localizada dentro do Shopping Patio Batel, é conhecida pelos famosos macarrons. Como amo o docinho francês, fui lá experimentar e de fato, vale a pena (apesar dos salgados R$7 por unidade).
Hard Rock Cafe: Famoso no mundo inteiro, a unidade de Curitiba é a única no Brasil – talvez por Curitiba também ser conhecida como a Capital do Rock. Pessoalmente, não acho a comida “grandes coisas”, mas o ambiente é legal para encontrar os amigos para uns drinks e quem sabe comprar uma lembrancinha na lojinha (se você estiver ostentando muito).
Botanique: Verdadeiro achado na região mais central, o Botanique é uma casa de plantas que acabou de abrir e que também funciona como restaurante, café e bar. A comida é deliciosa, super fresh e muito vegan friendly! O cardápio é inspirado na cozinha espanhola, com diversas adaptações. De noite, a carta de drinks entra em cena e transforma o estiloso espaço em bar.
:: Eu sou vegetariana e todas as minhas sugestões gastronômicas aqui no blog têm opções sem carne. Também sinalizo sempre que existe opções vegan, lac free e gluten free ::
Onde ficar
Claro que a localização depende do propósito da sua viagem, mas acredito que se a ideia for turistar, uma boa região é a do Batel. Quality Hotel Apesar de diversas opções no bairro, optei ficar no Quality porque o custo benefício me pareceu justo.
Localizado na Alameda Dom Pedro (uma rua sem saída), no Batel, o hotel tem um staff super atencioso, quarto confortável, restaurante no primeiro piso e academia e piscina no rooftop.
Café da manhã bem servido no QualityRooftop do Quality
Nas tarifas, que giram em torno de R$300, está incluso café da manhã e estacionamento.
Pros Localização – Bairro Batel super bem servido de serviços e restaurantes. Quarto – Bom espaço, cama confortável.Banheiro: Ótimo espaço, amenities Natura e boa ducha. WI-FI: Precisei muito de internet nos dias que estive hospedada aqui e em nenhum momento ela deixou de funcionar (AINDA BEM!) Café da manhã – Sortido, com opção de omelete e tapioca feitos na hora, vários sucos e muitos pães.
Contras Nível de ruído – Mesmo estando em uma rua super silenciosa, tive a impressão que as paredes eram de papel! Ouvia-se tudo dos quartos ao lado e acima, o que me incomodou um pouco, já que tive que passar algumas tardes no quarto trabalhando. Sistema de aquecimento – Não consegui ajustar o aquecimento diretamente no quarto e o sistema central do hotel me parece que ficava desligado durante o dia. Restaurante – Apesar do café da manhã ser ótimo, jantei uma noite no restaurante (às segundas-feiras eles têm um buffet de sopas por um preço bem justo) e me decepcionei bastante. Apesar de boas opções a comida estava super salgada! Depois disso, confesso que fiquei com medo de pedir serviço de quarto e acabei saindo ou pedindo delivery em todas as outras refeições. Ficaria no Quality novamente? Acredito que não. Apesar do staff atencioso e do quarto confortável, o barulho e o frio que passei (Curitiba não é brincadeira em Julho) deixaram bastante a desejar. Quanto à localização, existem várias outras opções no Batel, como o Mercure, o Transamérica ou o hypadoNomaa