PRIMEIRA VEZ EM LAS VEGAS

Quanto tempo, onde ir e o que comer na capital americana do entretenimento.

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Casamento em Las Vegas

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Capital americana do entretenimento ou Disney para adultos, Las Vegas é a cidade mais kitsch que já visitei. Um contraste entre a ostentação americana e a dolce vita – Onde turistas oscilam entre letreiros luminosos que dão vida às longas noites e as piscinas de luxuosos hotéis, principal refresco para a ressaca e para os dias que são, quase sempre, bem quentes.

Localizada aos pés do deserto Mojave e próxima à fronteira dos estados de Utah, Arizona e Califórnia, é cercada de paisagens naturais maravilhosas, fazendo com que seja um ótimo destino para uma roadtrip.

Como chegar

No momento, não há voos diretos do Brasil. A melhor opção é voando direto de American Airlines para Los Angeles – ótima ideia incluir as duas cidades no roteiro. Ademais, Delta voa com conexão em Atlanta, Copa conecta no Panamá, e uma opção mais longa é a com a United, descendo primeiro em Chicago.

Quanto tempo ficar

Um fim de semana longo, bem planejado é mais do que suficiente. Se for esticar para o Grand Canyon, 5 dias é o ideal.

Melhor época para visitar

Para quem vai na primavera/verão, espere o clássico de Vegas: dias de calor na piscina do hotel. Já no inverno, por estar localizada no meio do deserto, faz frio de dia e de noite, e caminhar fica menos impossível. Viajei em fevereiro, e além de não precisar lidar com uma Vegas superlotada, peguei até neve – um evento comum no inverno nas montanhas das cercanias, mas super raro na cidade, mas que se você tiver sorte, pode acontecer.

Transporte

Para curtir apenas a Strip, vale a pena caminhar ou investir em Uber. Agora, se o plano é viajar para as montanhas, ir até a Califórnia ou dar um pulinho no Arizona, aluguel de carro é a melhor e mais conveniente solução. Os preços de aluguel de carro costumam ser bem em conta – aluguei o meu por 30 dólares a diária – e a maioria dos hotéis tem uma locadora própria disponível.

Atenção: Na hora de alugar, vale a pena ficar esperto sobre a política da locadora, que em Vegas costuma ser bem restrita. Evite pagar por milhas e tente retornar o carro no mesmo lugar que ele foi alugado – eu tentei devolver no aeroporto e o preço da diária praticamente dobrou.  

O que fazer

Jogar

Sim, pode ser a sua primeira vez, mas você já deve imaginar que a coisa que os turistas mais fazem é jogar. Sinto que esse é um hábito mais americano – tanto eu quanto meus amigos brasileiros temos pavor de perder dinheiro, ainda mais com a atual cotação do dólar – porém, acho que pelo menos conhecer os cassinos é um exercício válido. Para se arrepender menos, selecione uma quantia pequena de dinheiro que esteja confortável para gastar e aproveite. Gosto bastante desse artigo da CNN que lista cada os melhores cassinos por categoria.

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Conhecer hotéis

Protagonistas quando o assunto é Las Vegas, o papel dos hotéis vai muito além da hospedagem. É neles que ficam concentrados os cassinos, os melhores restaurantes e as melhores lojas. Mesmo que não se hospede em um dos hotéis clássicos (como o Bellagio, Caesar ou Wynn), eles são paradas obrigatórias. Quanto à hospedagem, orçamento, nível de barulho e localização devem ser prioridade. Quer fugir do óbvio? O jornal inglês The Guardian tem uma lista com os alternativos mais interessantes de Vegas.

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Assistir a um show

Vegas não ganhou o título de capital do entretenimento à toa. Com o cair da noite, são tantos shows que é difícil escolher um só. Em sua maioria disponíveis em hotéis, você pode escolher entre comédia, esportes, teatro, música, casas de strip tease (ótimas para dar umas risadas com as amigas na despedida de solteira), ou um dos muitos shows do Cirque du Soleil. Eu assisti o O, espetáculo aquático do Cirque du Soleil no Bellagio.

Visitar um museu inusitado

Verdade seja dita: quase ninguém vai à Las Vegas pretendendo ir ao museu. Mas, se tiver com um tempinho extra e quiser aprender mais sobre a cidade, o Neon Museum é uma ótima escolha para ir à noite. De dia, visite o Erotic Heritage Museum, e se surpreenda com as inesperadas histórias americanas.

Caminhar (e fotografar)

Você pode alugar um carro antigo ou marcar um passeio de limusine, mas nada supera andar a pé pela Strip, a rua mais famosa de Las Vegas. Prepare a sola do sapato – afinal, são mais de 6km de comprimento. Comece pela famosa placa de Welcome to Las Vegas e saia sem destino. Além da Strip, a Fremont Ave, no centro de Vegas, já foi estrela no passado e hoje continua valendo à pena a visita, em especial com um tour noturno guiado.

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Comer muito

Restaurantes não faltam em Vegas, e para todos os gostos. Se dinheiro não é uma questão, o É do chefe José Andres ou a SteakHouse do Gordom Ramsay são ótimas escolhas. Se o plano é partir para um dos famosos buffets, o Wynn tem um brunch maravilhoso no restaurante que é inspirado no clássico Alice no país das maravilhas. Quer um docinho? A rede Milk Bar (que tem os meus cookies favoritos) está no Cosmopolitan. Fora do burburinho da Strip, o Bootlegger serve comida italiana desde 1949. O orçamento está apertado? Tacos el Gordo ou o premiado Ping Pang Pong no hotel Gold Coast.

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Vegas de cima

É verdade que Vegas tem tanta informação visual que chega a ser “poluída”. Que tal dar uma pausa e ver tudo de cima? Quase todos os hotéis tem um rooftop ou restaurante que proporciona uma boa vista aérea – A Voodoo Steakhouse, por exemplo, combina churrascaria e balada. Que tal jantar na torre Eiffel? No hotel Paris você pode, sem nem precisar ir à França. Gosta de aventura? É no hotel Linq que está a maior roda gigante do mundo, a High Roller. O observatório mais clássico? O Stratosphere.

Compras

Assim como qualquer cidade americana, é fácil de encontrar grandes marcas na cidade, além de fácil acesso aos supermercados e lojas de conveniências. Se o intuito da sua viagem é aproveitar os bons preços, uma ida até o Outlet Premium pode ser uma ideia. Se o plano é curtir a região da Strip, praticamente todos os hotéis tem boas lojas. Para compras de luxo, o Bellagio e o Wynn são boas alternativas. Souvenirs estão por todas as partes, mas a ABC é um grande conglomerado de tudo o que você pode querer. Fã de vintage? Meus favoritos são Vintage Vegas Antiques, Buffalo Exchange, Patina Decor, Glam Factory Vintage e claro, a casa de penhor Gold and Silver Pawn, famosa pelo programa de TV homônimo.

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Conhecer os arredores

Como dito na introdução desse post, uma das grandes vantagens de Vegas é a sua localização. Para quem tem alguns dias de férias, vale a pena aproveitar os Parques Nacionais americanos, super preservados e de fácil acesso. O Red Rocks, pode ser facilmente visitado em um bate e volta – fica há aproximadamente 40 minutos. Também em Nevada, separe uns minutinhos para apreciar a escultura do artista Sueco Ugo Rondidone, Seven Magic Mountains, o único ponto de cor que você enxerga na estrada. Se vier de Los Angeles, visite o Death Valley, parte do deserto Mojave considerado o lugar mais quente dos EUA. Esticadinha até Utah? O Zion National Park é um must do. Clássico combo Nevada + Arizona? Sedona, capital nacional dos spas, e o Grand Canyon, não tem erro.

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Se casar

Clichê, eu sei. Mas se você é “o diferentão” da turma, e não quer uma cerimônia qualquer, Las Vegas pode ser uma ótima escolha. Eu contei aqui como fui parar em Las Vegas e, de última hora, arranjei meu próprio casamento.

casamento

Dicas extras

  • Tips: as famosas caixinhas são tradição nos EUA e não devem ser negligenciadas. Em Las Vegas, especialmente, seja generoso com os serviços de alimentação ou spa (uma caixinha justa é 20% do valor do serviço) e turismo (guias).
  • Atrações com animais: Em muitos hotéis, há atrações que incluem animais – que vão de flamingos a golfinhos. Vale lembrar que a condição que esses animais são mantidos é, em geral, desconhecida, e que muitos dele estão totalmente fora do seu habitat natural (lembre-se: poucas espécies sobrevivem naturalmente no deserto). Eu sempre desencorajei esse tipo de atividade, então, leve tudo isso em consideração antes de montar seu roteiro.

Custo geral $$$(moderado)

Antes de viajar aos Estados Unidos, clique aqui para mais informações.

VIAJE PARA A ÁFRICA EM 2019!

O meu roteiro de 6 semanas no Sudeste Africano e saiba por que você deve incluir o continente na sua próxima viagem.

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Leia também: África do Sul – 4 dias em Joanesburgo

Conhecer a África sempre foi um sonho para mim. Quando finalmente pude realizá-lo, fui mais do que premiada: consegui estender a minha passagem pelo continente e visitar vários países no sudeste africano, além de passar uma semana maravilhosa nas ilhas Seychelles. Como dividir meus dias entre as coisas que eu mais queria fazer não foi das tarefas mais fáceis, vou compartilhar por aqui como consegui reunir praia, safári e cidade numa mesma viagem.

E já que o ano acabou de começar e vou te falar por que incluir esse roteiro na lista de destinos maravilhosos para conhecer em 2019.

Meu roteiro

Sáfari, cidade, praia: dias muito felizes na África!

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Joanesburgo: 4 noites

Zimbábue: 3 noites

Zâmbia: 1 noite

Botsuana: 1 noite

Kruger National Park: 4 noites

Cape Town: 14 noites

Seychelles: 7 noites

Tempo para deslocamento e conexões:  5 dias*

Como precisei voltar para Joanesburgo depois de cada parada, acabei passando a noite em algum hotel perto do aeroporto e aproveitando para descansar. Claro que você não precisa fazer isso e pode comprar voos com conexões curtas, mas não fiz isso porque achei arriscado e tinha algum tempo disponível para gastar.  

Sugestão de roteiro para quem tem menos tempo

Nem todo mundo tantos dias livres para viajar. Que tal aproveitar as férias para conhecer os destaques da minha viagem?

África do Sul

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Joanesburgo: 3 noites  

Kruger: 2 noites

Cape Town: 5 noites**

**Vale lembrar que o clima em Cape Town é super instável e várias atrações não funcionam quando o vento está forte ou chovendo. Viajando no outono/inverno, as chances de pegar dias ruins e não conseguir fazer muitas coisas aumentam muito. Sugeri 5/6 dias para conhecer o “básico” de Cape Town, mas se puder ficar mais, fique.  

Zimbábue

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Victoria Falls: 2 noites

Botswana

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Chobe National Park: 2 noites

Seychelles

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Mahé: 3 noites

Praslin: 2 noites

La Digue: 1 noite

Sugestão de roteiros que pretendo fazer em breve

A África é imensa e claro, não consegui fazer nem um terço do que gostaria de ter feito! Depois de muita conversa com os locais e amigos que fiz pelo caminho, me animei (muito) a planejar outros roteiros!

Quênia e Tanzânia – Serigueti + Zanzibar

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A Tânzania fica fora da área do Sudeste Africano, mais precisamente na porção oriental, “ali em cima” de Moçambique. É um país costeiro, limitado pelo Oceano Índico.  O Parque Nacional do Seregueti é parada obrigatória – por lá acontece anualmente a Grande Migração, no qual Gnus, Zebras e Gazelas se movimentam anualmente. Mais umas horinhas de voos e se chega em Zanzibar, o paradisíaco arquipélago e aguas turquesas que pertence ao país. Tanta aventura não foi suficiente? Que tal aproveitar a fronteira e dar um pulo no Quênia e se hospedar junto às girafas no badalado hotel boutique Giraffe Manor?

África do Sul + Moçambique: Garden Route, Maputo, Tofo e Bazaruto

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Tive duas semanas em Cape Town e poderia ter escolhido usar uma dessas semanas para fazer a Garden Route, um trajeto que vai de Mossel Bay a Storm River– numa estrada lindíssima que atravessa a costa sul africana. Não escolhi porque Cape Town tem tanta coisa para fazer que essas duas semanas aí nem foram suficientes.

Numa próxima vez, quero muito incluir Moçambique nessa rota aí, que excluí dessa vez porque o país requer visto com antecedência e não quis me submeter a tais burocracias. Moçambique me parece solar e feliz, rodeada pelo Oceano Atlântico e bom balneários de verão incríveis como Tofo e a ilha paradisíaca de Bazaruto – cara/complicada de chegar, que só rola estando lá perto.

 Uganda + Congo

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Entre um sáfari e outro, descobri que os gorilas na África estão lá pelas bandas de Uganda, mais precisamente no Parque Nacional de Bwindi, na fronteira com o Congo, e claro, fiquei morrendo de curiosidade. E já que estamos na fronteira, por que não dar um pulinho no Congo também né?

Madagascar

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Uma ilha imensa – a quarta maior do planeta – bem pertinho da costa da África e com uma das faunas/floras mais ricas do mundo. O que não falta por lá é Parque Nacional para explorar!

África do Sul + Ilhas Maurício

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Decidir ir para Seychelles não foi simples: me peguei por dias e dias correndo atrás de informações + voos, já que mais pertinho da África do Sul estão as ilhas Maurício. No fim, percebi que o tempo era bem instável por lá em fevereiro/março, período que estaria viajando, e não fui. Quero ir da próxima vez que estiver na África do Sul, o jeito mais fácil de chegar – outra opção é ir via Emirados Árabes.

Para saber mais sobre a minha viagem à África, clique aqui.

 

 

TRADIÇÕES NATALINAS NOS ESTADOS UNIDOS

O que esperar das tradições do clássico natal norte-americano

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Thanksgiving, devendando o feriado americano

Natal ecônomico em Nova York

Mais um natal que chegou, passou e rendeu! Uma das tristezas de morar fora, é não estar tão perto da família e amigos nessa época de fim de ano. Mas tenho que ser sincera e dizer que, enquanto amo revéillon no Brasil, acho que prefiro o natal daqui.

As tradições são super levadas à sério, e mesmo na Flórida (que muitas vezes nem parece EUA, rs), nessa época do ano é tudo tão mágico ❤

Aqui vão as 10 tradições mais presentes nas casas da maioria dos norte-americanos.

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Gingerbread house

No ano passado, construí minha primeira casa de biscoito de gengibre. Não recomendo para pessoas ansiosas/inquietas! O processo em si leva um tempão e faz uma meleca, que acho que faria mais sentido se eu tivesse uns 5 anos haha. A parte mais legal de toda a “construção” com certeza é sentar com toda a família ajudando e no fim, claro, comer tudo.

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Christmas Carols

Ao pé da letra “cantigas de natal”, são as músicas natalinas. Para cada uma delas, deve existir umas 800 versões e elas tocam por TODAS as partes. Sabe quando você vai pro shopping e está tocando “Então é natal”, da Simone? É mais ou menos isso, mas em absolutamente todos os lugares. Neste ano, fiz um passeio de barco turístico com a minha família em Tampa, e advinha? Teve até Christmas Carol Sing alone – resumindo: todos tivemos que cantar com a “banda” enquanto íamos rio abaixo, rs.

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Decoração de natal

Como não amar cidades super iluminadas? É lindo demais! Até comentei que durante a minha viagem à Nova York fiquei realmente impressionada, em especial com as lojas que gastam uma micro-fortuna. As casas não ficam atrás, tem MUITA casa que contrata empresas especializadas em decoração natalina para transformar a casa numa obra de arte.

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Rudolph

Dentre os animais natalinos, o que provavelmente mais se destaca é a rena. Ela é a responsável por puxar o trenó do bom velhinho e Rudolph, um personagem que é  conhecido por ser a “rena de nariz vermelho”, característica que por sempre tê-lo diferenciado das outras renas, se provou util ao precisar liderar as outras renas na missão-trenó, durante as noites de neblina.

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Filmes natalinos

Assim como as canções de natal, eles passam em todos os lugares e, em dezembro, sempre tem algum filme com a temática Natal estreiando no cinema. E sim, esqueceram de mim também é popular por aqui!

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Stocking + Stocking Stuffer

A história das stockings, aquelas meias que vemos embaixo da chaminé, é bem contraditória. Talvez a versão mais aceita date do século 19, é que as meias foram “recheadas” por São Nicolau, como caridade a uma família necessitada. Desde então, pendurar as tais meias é sinônimos de que, em algum momento, até a manhã do natal, elas serão recheadas com presentes, os stocking stuffers. Para esses, em quase qualquer loja de departamento/farmácia/mercado em dezembro tem uma sessão destinada a esses presentinhos, que normalmente não podem ser muito grandes (ou não caberão na meia) e se enquadram mais na categoria de “lembrancinhas” do que de presentes.

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Jantar

A primeira grande diferença com relação ao jantar de natal é que ele acontece na noite de natal. Uau, que surpresa rs! Parece óbvio, mas a maioria de nós brasileiros comemoramos na noite do dia 24, e não na noite do dia 25. Outro detalhe, é que em relação ao horário, assim como no Thanksgiving, o jantar é mais um almojanta (por volta das 17h) do que de um jantar propriamente dito. Por último, o detalhe mais importante, a comida: Presunto, Peru e cramberries são elementos que sempre aparecem. De sobremesa, nada muito importante como o nosso pavê. Normalmente, são servidas bolachinhas de gengibre.

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Presentes

Uma coisa que me deixou bem chocada no meu primeiro natal aqui é a quantidade de presentes. Enquanto nós brasileiros estamos acostumados a ganhar um presente de cada membro da família (quando muito, rs), nos EUA cada membro da família tende a dar váááários presentes, mas claro, com valores menores, geralmente vindo da Stocking. O recorde, é claro, é entre as crianças: já vi criança recebendo cerca de 20 presentes dos avós! Eles são abertos na manhã do dia 25, e nem preciso dizer que esse é um dos momentos mais esperados por todo mundo né?

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White Christmas

Enquanto no Brasil estamos acostumados com o calor do verão, na América do norte, é inverno. White Christmas significa Natal Branco e é o que a maioria dos americanos esperam para a noite do natal: muita neve.

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Suéteres

Os suéteres natalinos, ou como chamam por aqui, Ugly Sweater (suéter feio), estão por todas as partes desde novembro. Algumas famílias “competem” para ver quem tem o suéter mais feio, enquanto em outras, é comum ver membros da família com suéteres combinando.

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Secret Santa

Equivalente ao nosso amigo secreto, mas bem menos popular. Vejo mais Secret Santa acontecendo entre colegas de trabalho do que entre família propriamente dita – como acontece na minha por exemplo, no Brasil.

 

Para ler mais sobre tradições Norte-Americanas, clique aqui.

 

ORLANDO: 8 DICAS PRÁTICAS

Orlando, nos Estados Unidos é, muitas vezes, o primeiro destino do viajante internacional e as tarifas aéreas, com preços cada vez mais atrativos, tornam cada dia mais possível realizar o sonho de conhecer o Mickey pessoalmente, rs.

Está de malas prontas e completamente perdido? Prepare o checklist e aproveite o melhor da sua viagem.

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Seguro de saúde

Acho que é a maior e melhor lição que você tirar deste texto: NÃO SAIA DE CASA (PARA NENHUM LUGAR NO MUNDO) SEM COBERTURA! E este não poderia deixar de ser porque, além da paz que faz ter um seguro, os EUA são um dos lugares mais caros do mundo para contratar uma assistência particular. E sim, qualquer coisa pode acontecer, com qualquer e ninguém quer começar as férias já no prejuízo, né?

Prepare o bolso

Muita gente tem a impressão que os americanos vão à Disney toda a semana, mas isso não passa de um GRANDE mito. Visitar os parques é extramente caro e até hoje me impressiono quando escuto que fulano passou uma semana em Orlando e fez um parque por dia. Primeiramente, porque haja disposição e logo em seguida, porque É CARO! E quando me refiro ao preço, vale lembrar que além da entrada, tem alimentação, alguns serviços adicionais (como aluguel de carrinho de bebê) e claro, lembrancinhas (pelo menos uma orelha de Mickey você acabará comprando!).

Aluguel de carro

Uma das coisas mais negativas (pelo menos para mim, que odeio dirigir) é precisar de carro em quase todos os destinos americanos. Orlando não foge à regra: tudo é muito longe e espalhado. A boa notícia é que, em geral, se paga muito pouco para alugar um veículo muito bom. Ponha isso na conta e se estiver viajando com mais gente, só dividir.

Aeroporto

Uma das coisas que mais me impressionou no Aeroporto Internacional de Orlando (MCO) a última vez que estive por lá, com certeza foi a desorganização e demora dos procedimentos. Como as coisas são complicadas! A mala por exemplo, após a retirada na esteira, volta para uma inspeção numa espécie de “check in secundário” e demora pelo menos mais uma hora para ser recolhida. Sem falar os MILHARES de turistas perdidos fazendo com que fique tudo ainda mais difícil. Não seja essa pessoa: siga os passos clássicos (imigração, check-in e recolhimento de bagagens) de acordo com as orientações de um oficial e  facilite a sua vida e a do coleguinha.

América que fala português

Faltou nas aulas de inglês e está com medo de sair do Brasil? Por aqui isso não será um problema! Ainda que brasileiros estejam no mundo todo, Orlando é uma cidade recordista no quesito turistas tupiniquins. E isso é tão sabido, que TODO mundo fala português no aeroporto, parques e algumas lojas.

Conheça os arredores

Uma boa é intercalar o clássico roteiro de compras e parques com os arredores como a cidade de planejada de Walt Disney, Celebration; os Parques Estaduais da Flórida; um passeio pelos famosos airboatsou dar uma pulo no mar em Tampa.  – se quiser ir mais longe: Miami está logo ali, a 380km.

Leia também: Airboat Ride em Inverness, Florida.

Compras

Loja por aqui é o que não falta e com preços infinitamente melhores do que os encontrados no Brasil. Faça uma lista antes de tudo o que precisa e separe um dia ou dois para fazer as compras por localização, afinal não compensa tanto assim viajar para só para comprar (embora muita gente discorde).

Dica: Lembre-se de considerar o câmbio do dia e ver se o item (também disponível no Brasil) vale mesmo a pena ser comprado

Parques

Você não chegou até aqui por nada: chegou a hora de finalmente conhecer o Mickey! Além da Disney propriamente dita, Orlando também é famosa pelo Sea WorldUniversal e Busch Gardens.  O que visitar vai depender do tempo/dinheiro que estão envolvidos na sua viagem. Separe os parques por interesse e distância, se possível se hospede próximo ou dentro dos parques, comece as visitas o mais cedo possível e lembre-se de intervalar os dias com atividades na cidade. Nas pausas, descanse!

Leia também: Planeje a sua viagem para os EUA 

RIO: UMA INTRODUÇÃO

:: Comecei outubro viajando: durante vinte dias, eu e minha família passaremos por Brasil, Argentina e Uruguai. Nesta série, mostro o lado mais turístico e o que não pode passar em branco na sua primeira viagem a esses países. ::

Não é à toa que o Rio de Janeiro é o destino mais conhecido de estrangeiros no Brasil. A cidade reúne (muito democraticamente) montanha, praias e cidade, o que basicamente significa ter muita coisa para fazer e sempre com uma vista de tirar o fôlego.

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Vista da Lagoa Rodrigo de Freitas

Está indo ao Rio pela primeira vez? Dá uma olhada nesse guia super básico sobre a capital carioca.

Como chegar: 

Avião: Existem duas opções de aeroportos – O Santos Dumont, que administra voos domésticos e está localizado na região central da cidade e o Galeão, que fica na Ilha do Governador, a 17 km do Centro (aproximadamente 40 min) e recebe voos de todo o mundo.

Navio: O porto está localizado na região central, no Pier Mauá, e foi eleito diversas vezes como o melhor da América Latina. De lá, saem e chegam grandes navios diariamente. Para consultar a programação, clique aqui.

Ônibus: A rodoviária municipal recebe ônibus de todo o país. Para consultar linhas e horários, clique aqui.

Carro: A 450km de São Paulo, a viagem dura cerca de 5h30 pela via Dutra.

Clima:

Costumo de dizer que o clima do Rio varia entre quente, muito quente e insuportável, rs. Os locais chamam de “frio” (que normalmente ocorre entre maio e agosto) temperaturas ao redor de 20°C, rs.

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Setembro no Rio: sol e calor “moderado”.

Durante o verão (entre dezembro e fevereiro) os termômetros ficam ao redor dos 40°C e a sensação térmica pode chegar a 50°C. Nessa época também temos a alta temporada (férias, feriados e Carnaval), contribuindo para que a cidade fique lotada. Se possível, fuja!

Chuvas podem acontecer durante todo o ano, mas são mais frequentes no verão – dia de intenso calor com fortes chuvas no final da tarde/começo da noite.

O povo:

Nascidos no Rio são conhecidos como carioca, palavra de origem tupi que significa casa do homem branco (referência à colonização).

Segurança:

Assim como no resto do Brasil, é melhor não bobear: evite andar nas ruas durante a noite, pegar táxi na rua (prefira os aplicativos), mantenha seus pertences próximo ao corpo e não saia às ruas com muito dinheiro e passaporte.

Se precisar registrar uma ocorrência durante a estadia, existe no bairro do Leblon uma delegacia direcionada aos turistas, onde o atendimento pode ser feito em outras línguas.

DEAT – Delegacia de Apoio ao Turista – R. Humberto de Campos, 315 – Leblon, Rio de Janeiro – RJ, 22430-190

Transporte:

Transporte público

O transporte público é composta basicamente por ônibus e metrô. Para validar integrações e economizar, vale a pena fazer um RioCard.

Dica extra: Uma opção para economizar saindo dos aeroportos ou da rodoviária, é o ônibus executivo conhecido como Frescão. A linha 2018 (Galeão-Alvorada) é a responsável por esse trajeto por R$16,00 (valor da tabela de 2017).

Transporte particular

UBER, CABIFY e 99POP funcionam bem em toda a área metropolitana, assim como os táxis.

Para evitar qualquer golpe em táxis, sempre recomendo solicitá-los por aplicativos e nunca parar um veículo na rua.

Dica extra: Durante a Family Trip contratei uma van com motorista, afinal estávamos em seis pessoas e seria bem complicado depender sempre de dois táxis. Foi MUITO difícil achar um preço justo com qualquer agência e já estava quase desistindo quando um amigo me recomendou os serviços do Joselito! RECOMENDO MUITO! A van é nova e ele super prestativo. Apesar de não falar inglês, o Joselito também presta serviço com o um guia bilíngue. Para entrar em contato com ele, clique aqui.

Alimentação:

Por ser uma cidade grande, dá para encontrar de tudo. Vou fazer um post contando mais sobre os restaurantes que visitamos na viagem, mas para os ansiosos, já tem post disponível com os meus preferidos (aqui).

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Quer ter a típica experiência carioca? Vá a praia e peça um mate (chá escuro gelado) com biscoito Globo (biscoito de polvilho).

Hospedagem: 

Tem de tudo e para todos os bolsos.

Já fiquei:

Hostels:

Hotéis:

Airbnb:

  • Ipanema: Apartamento que fiquei durante a atual viagem! Enorme, comportou bem o grupo, a uma quadra da praia e pertinho do bar Garota de Ipanema.
  • Leblon: Fiquei com meu namorado no reveillon neste apto de dois quartos no Leblon, que é a melhor locação para quem gosta de comer bem, já que está cercado de restaurantes bons, e ao mesmo tempo, de sossego (trata-se de uma área residencial)

Observação: Em brevepost detalhado falando de hospedagem durante a Family Trip. Aguardem!

Curiosidades:

  • Ao contrário do que muitos turistas pensam, o Carnaval não acontece apenas no Rio, e sim simultaneamente em todo o país, durante quatro dias.
  • Apesar da fama de Copacabana, outras praias são mais propicias para banho, como a desconhecida Prainha, famosa entre os surfistas.
  • Nem só de praia a cidade é feita: Uma das capitais do país, o Centro está cheio de história que vale a pena ser desvendada.
  • O Cristo Redentor, ponto turístico mais visitado, é extremamente lotado em qualquer época do ano e horário, e provavelmente, você não conseguirá uma boa foto por lá.
  • Os corpos que desfilam pelas praias da zona sul são inacreditáveis: é MUITA boa forma junta!

Para ler mais sobre o Rio de Janeiro, clique aqui

 

 

[Family Trip] VIAJANDO COM A FAMÍLIA

Na maioria das vezes, costumo viajar sozinha ou com mais uma pessoa, mas no começo desse ano, recebi uma missão: planejar uma viagem de 20 dias pela América do Sul para minha família americana, que além de não falar uma palavra de português / espanhol, faria a primeira viagem para o hemisfério sul.

Para ler mais sobre América do Sul, clique aqui.

Devo confessar que na empolgação (afinal também viajaria junto), subestimei o desafio e verdade seja dita: foi mais complicado do que pensava.

Nosso roteiro:

A viagem começaria na cidade do Rio de Janeiro, onde nos encontraríamos, seguiria para Búzios, Foz de Iguaçu, Buenos Aires e Colonia Del Sacramento.

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Cogitamos incluir o Chile, mas ficaria inviável para o curto tempo que teríamos disponivel.

Duração:

20 dias – Incluindo o tempo em trânsito.

O grupo:

6 pessoas, misto.

O que levar em conta:

  1. Viajar em grupo sempre é mais complicado do que sozinho. É importante conhecer bem as preferências de cada um.
  2. Muitas vezes, organizar uma viagem assim significa abrir mão dos próprios gostos. Eu por exemplo, fujo de lugares muito turísticos, mas não poderia não levar estrangeiros ao Cristo Redentor estando no Rio de Janeiro.
  3. É importante confirmar e reconfirmar todos os passeios, voos e hotéis, já que imprevistos podem acontecer.
  4. A homogeneidade do grupo: no nosso caso, por exemplo, temos duas idosas, impossibilitando programas noturnos muito longos ou negligenciand as pausas durante o dia.
  5. Faça um roteiro que envolva todos (crianças, adultos e idosos).
  6. Comida é um negócio sério: cheque todas as restrições alimentares.
  7. Por fim: tente se divertir. Parece óbvio, mas quando se está a frente do planejamento de uma viagem, o estresse é tanto que às vezes parece ser impossível aproveitar também.

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No momento, a viagem está em andamento e, obviamente, renderá bons posts.

Para acompanhar em tempo real, clique aqui.

ROTEIRO EM SÃO PAULO – COMPRAS DE DECORAÇÃO

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Leia também: Roteiro em São Paulo – Centro

Minha formação em arquitetura não deixou escapar a paixão por bom design.

Há quem ache decorar uma ação fútil, mas não se engane, os princípios do design e da decoração de qualquer ambiente (necessário, vamos ser realistas, não se vive apenas entre quatro paredes) é proporcionar conforto, bem-estar, praticidade e atender às necessidades diárias da vida. O bom design não é apenas belo, mas também bom realizador de sua ação proposta. Se algum objeto, de qualquer porte, não executa bem a sua tarefa, gera resíduos, se desmonta, não é fácil de manusear, e outros aspectos similares, ele acaba sendo um produto ruim, por mais lindo que seja.

Nem sempre bom design é acessível, sei muito bem disto. Nos últimos anos, grandes lojas de móveis e decoração se instalaram no Brasil com a proposta de aproximar o consumidor deste setor, afirmando reunir bons preços à qualidade.

Na minha opinião, apesar de realmente construírem uma cultura que valoriza e adquire design, estas marcas também são responsáveis pela “padronização” da estética e do visual e tudo parece ter a mesma “cara”. Com o tempo, sinto que nossos espaços ficam se industrializando, se copiando, não tendo mais identidade nem personalidade.

Cada lar tem que ter o seu jeito, seguir seu estilo, e mudar junto com você e com os outros moradores. Buscar identidade na vida deve refletir também no ambiente em que vivemos, por mais que você passe boa parte do tempo fora, a casa deve ser uma extensão de quem vive nela.

Tem coisa mais linda que ter louças e outras peças antigas, e herdadas da família, que pertenceram a outras épocas, foram usadas em celebrações, ou até mesmo no dia-a-dia na casa da avó? Lembro-me sempre das xícaras e pratos alaranjados com desenhos geométricos (dos anos 70, eu acho) que minha avó usava para nos servir o lanche da tarde em sua casa. A licoreira rosê que ela guardava na cristaleira também nunca passou despercebida, e pouco tempo atrás fui saber que foi um presente de seu casamento celebrado nos anos 40.

Mesmo que você não tenha objetos com este valor histórico e sentimental, é uma delícia ir atrás de itens únicos, como estes que mencionei, em antiquários, feiras de antiguidades, e até mesmo comprar itens que você goste e cultivar sua própria história. É assim que tudo sempre começa, não é mesmo?

Para esta missão, resolvi ir atrás de lojas que pudessem vender itens especiais, criativos e que criassem raízes e memória. Não foi tão difícil assim, e listo aqui TRÊS lugares para você ir visitar na cidade e dar aquela “garimpada” gostosa:

COLLECTOR 55

Super descolada, a loja começou apenas online (e realiza um bom serviço neste ramo), mas pode ser deliciosamente visitada na sua unidade em Pinheiros. Uma pequena casa tem os itens expostos nas paredes, prateleiras, mesas e cestos, e aposto que a delicadeza das louças, as estampas das almofadas e mantas, e a rusticidade estilosa de outros itens vão fazer você curtir.

LOJA MOD

Também pequenina, esta loja fica no térreo de um edifício em Higienópolis, em frente a uma das laterais do Parque Buenos Aires (delícia!), e agrega, com muito jeitinho, muitos objetos e mobiliários de pequeno porte. Você roda, roda e roda a loja, querendo tudo, é sempre muito tentador.

LOJA WESTWING

A versão física da tão famosa Westwing chegou a São Paulo a um tempinho, e é uma espécie de “recorte” de tudo que a marca comercializa online. Você deve conhecer o sistema de campanhas que eles realizam no site, como uma espécie de grupo de produtos, em pequenas quantidades (meio que exclusivos), e a loja segue esta mesma linha. Tudo parece irresistível, mas nem sempre muito acessível. Em um grande espaço, a loja cria ambientes, como em uma casa, e expõe os produtos coerentes com cada canto, desde grandes móveis a objetos de cozinha e decoração.

No local também ocorrem atividades gratuitas e eventos aos clientes, como workshops e oficinas. Para participar é só ficar atento nas redes sociais.

Mais informações:

Collector 55 – Rua Mateus Grou, 503 – Pinheiros.

Loja MOD – Rua Alagoas, 503 – Higienópolis.

Westwing – Rua Simpatia, 51 – Vila Madalena.

ENTENDA: DESASTES NATURAIS

Impossível ignorar as notícias e imagens de destruição que tomaram conta do mundo na última semana devido aos estragos causados pelo Furacão Irma.

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Barbuda após a passagem do Furacão Irma – Fonte: CNN

Com isso, muita gente fica apreensiva em planejar as férias nesse período, mas antes de mais nada, vamos entender como esses fenômenos ocorrem e por que, talvez você, como turista, não precise se preocupar tanto assim.

Para classificar a intensidade do furacão, utiliza-se a escala Saffir-Simpson, que varia varia de um a cinco, de acordo com a imagem baixo.

Coast Guard San Juan crews prepare for Hurricane Irma
Fonte: US Department of Defense

Furacão, Tufão, Ciclone ou Tornado.

A nomenclatura pode causar um pouco de confusão, mas furacão, tufão, ciclone e tornado são eventos distintos cuja ocorrência varia.

O ciclone é uma tempestade, formada nos Oceanos, com ventos fortes, que geralmente causa redemoinhos. Para cada localização específica, o ciclone recebe um nome diferente. Quando ocorre no Pacífico recebe o nome de tufão, e no Oceano Atlântico, furacão. Ambos são mais propensos à ocorrência no período que vai de maio a novembro.

O tornado, também se forma a partir de chuvas, mas normalmente ocorrem em áreas continentais (veja mais no vídeo abaixo).

Rota de furacões

A Hurricane Season (ou época de furacões) se inicia no primeiro dia de junho e termina no primeiro dia de novembro. Mesmo durante esse período, a possibilidade de ocorrência de furacões altamente destrutivos é remota, por isso, não deixe de planejar uma viagem só porque está na temporada. Saiba que caso ocorra algo no meio da suas férias, há possibilidade de evacuação e as companhias aéreas irão reorganizar os voos.

Curiosidade: Os furacões recebem nomes para que sejam facilmente lembrados. Estes, são intercalados entre nomes femininos e masculinos e todos os furacões mais destrutivos tem o nome arquivado, não podendo ser repetido.

No Atlântico, boa parte do Caribe, Golfo do México e Sudoeste dos Estados Unidos são atingidos.

As ilhas que estão fora da rota de furação pertencem a porção mais austral do caribe e para quem não quer arriscar, uma boa seria ir para as ilhas ABC (Aruba, Bonaire e Curação).

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Rota do furacão Irma – Fonte: The Guardian

Para classificar a intensidade do furacão, utiliza-se a escala Saffir-Simpson, que varia varia de um a cinco, de acordo com a imagem baixo.

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Fonte: disasterpreparednesscourse.com

Desastres naturais nos EUA 

Todo o foco recente se voltou ao Sudoeste dos Estados Unidos, mais especificamente para a Florida, onde o Irma atingiu boa parte do Estado. Mas o país sofre esporadicamente também com terremotos e tornados. O infográfico abaixo (extraído do New York Times) mostra as áreas com mais risco de desastres naturais nos EUA.

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Clique para ampliar – Fonte: New York Times (30/04/11)

 Para mais dicas úteis, clique aqui.

MORANDO FORA

Com frequência escuto pessoas próximas dizendo que está cada dia mais difícil viver no Brasil por diversas razões, como segurança, desemprego e alto custo de vida.

Por outro lado, também é comum que muita gente, mesmo sem ter planos de ficar fora do Brasil por muito tempo, queira ter a experiência de conhecer e se integrar a uma nova cultura, seja para fazer um curso, aprender uma nova língua ou diversificar o currículo com uma expatriação.

Sempre amei viajar, e em 2012, resolvi juntar o útil ao agradável: viajei para Paris para um intercâmbio acadêmico e, paralelamente, melhorar o meu francês. Claro, estava empolgada e posso afirmar que foi uma das melhores experiências da minha vida.

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Primeiro dia em Paris (2012)

Quando conto essa história, todo mundo imagina a sorte que é acordar, olhando para a Torre Eiffel, sair por aí com uma baguete debaixo do braço, jantando pain au chocolat com champanhe. Clichês a parte, a vida não é bem essa – nem em Paris e em nenhum lugar do mundo.

eiffel tower

Juntando tudo isso, acho que é importante frisar que estar de saída, seja ela definitiva ou temporária, demanda alguns cuidados:

1) Objetivo

Acho que o primeiro passo do planejamento começa por entender o seu objetivo. A ideia é trabalhar, estudar, viajar? Por quanto tempo? Qual valor irá agregar ao seu futuro? Sozinho ou acompanhado?

2) Localização

Não importa para onde você esteja indo, sempre existirão coisas boas e coisas não tão boas assim. Pergunte a si próprio se o país que você planeja viajar atende bem as suas expectativas com relação à localização. Morar na Austrália pode não ser uma boa opção se você pensa em visitar a família com frequência no Brasil, fazer intercâmbio na Dinamarca pode ser complicado para quem não gosta de frio ou ir para os Estados Unidos pode ser bem frustante se você quer viajar para outros estados/países aos finais de semana.

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Uma das vantagens de morar na Europa: poder visitar vários lugares de trem, ônibus ou avião. Na foto, meu primeiro fim de semana fora de Paris, visitando o Castelo de Fontainebleau – na Île de France

3) Língua

Nem sempre é tão simples aprender uma nova língua e, ao mesmo tempo que pode ser um desafio, é essencial. Não são todos os lugares que todo mundo fala inglês como segunda língua, e a sensação de isolamento de não poder se comunicar é um grande motivo para tornar a sua mudança um fiasco.

4) Custo

Dinheiro não cresce em árvore e mesmo que você esteja indo trabalhar, é importante avaliar o custo de vida da região para não se surpreender no futuro. Ah, e sempre viaje com uma reserva de emergência – Alias, você deveria ter uma mesmo que não esteja planejando viajar tão cedo (clique aqui para saber mais).

Quer comparar o custo de vida entre as cidades? Clique aqui e conheça o Expatisan.

Além de mim, tanto a Gabi quanto a Mari, colaboradoras aqui do blog, já passaram/estão passando por experiências fora do Brasil.

“A primeira vez que morei fora foi por pouco tempo: 4 meses. Eu fui para o México fazer um intercâmbio profissional pela AIESEC. A experiência foi curta, mas bem intensa, principalmente por ser a primeira vez que vivia uma mudança desse tipo. As melhores lembranças que tenho são as amizades que fiz na cidade em que vivi (Aguascalientes): a hospitalidade do povo mexicano é realmente mágica. A maior dificuldade foi me adaptar à comida, que além de muito picante, era bem gordurosa e os horários das refeições são completamente diferentes do nosso (tudo bem mais tarde: café às 11h-12h, almoço às 16h, jantar depois das 21h).

A segunda experiência de morar fora estou vivendo agora, dessa vez na Espanha. O contexto é completamente diferente: vim pois meu marido ganhou uma bolsa de estudos no país, e, como ele tem nacionalidade espanhola, decidimos que era hora de executar esse plano que já tínhamos em mente. Faz um ano que estou na Espanha e o ponto mais difícil tem sido a integração. Como trabalhamos em casa, temos pouco convívio com as pessoas da cidade, fizemos poucos amigos por enquanto. Eu sinto falta de ter alguém para conversar e que entenda tudo o que digo, rs. A maior vantagem é a possibilidade de desfrutar de muitas coisas que não conseguíamos no Brasil, desde bons restaurantes, até produtos top de linha no supermercado, a facilidade de viajar para destinos encantadores ou mesmo de comprar artigos pessoais que antes eram inacessíveis.

As dicas práticas mais valiosas que posso dar para quem pretende morar fora são: 1) pesquise o funcionamento de tudo no país, conheça as principais leis e os comportamentos a evitar. Muitas vezes o que é permitido no Brasil pode ser proibido em outros lugares, e mesmo uma postura que parece simples no nosso país pode nos comprometer quando estamos em outro. Agora, a dica 2: traduza e legalize documentos que possam ser úteis ou necessários no país de destino, desde certidão de casamento, nascimento de filhos, se for o caso, certificados de estudos, comprovações de renda etc. Ter esses documentos no idioma local e reconhecidos legalmente ajuda a tocar a vida, você pode dar seguimento aos estudos, por exemplo, solicitar ou prolongar vistos de permanência e fazer muitos outros trâmites oficiais.”

(Gabriela Morandini – Colaboradora)

Saiba mais sobre a AIESEC clicando aqui

“Acho a expressão “morar fora” muito conveniente. De fato, é estar fora da sua zona de conforto, do seu espaço comum e das referências que construímos ao longo do tempo.

Pode ser complicado, mas também pode ser enriquecedor. Claro, estando sozinho nesta aventura, tudo triplica de tamanho, mas acho, de verdade, que o resultado é ainda mais fortalecedor como experiência.

Nas minhas três situações, breves porém intensas, diria que há em comum três etapas: desconforto, adaptação e comodidade. (Seria muito bom também atingir a fase “pertencimento”, mas passei a ter cada vez mais certeza de que esta sensação é exclusiva de nossa terra mãe).

Como adultos, o início exige concentração, observação e aprendizado. Entender alguns aspectos, como hábitos, cultura, rotina, linguagem (dominando, ou não, o idioma local, estrangeiros soam como estrangeiros) e preços (afinal, dinheiro não nasce em árvore!) demandam tempo e dedicação, mas quando mais absorvidos, fazem a confiança crescer. Na minha opinião, quando se está longe de tudo, este é um dos sentimentos mais agradáveis de se adquirir.

O momento seguinte representa consolidar seu espaço na sua nova comunidade e retomar hábitos comuns, do dia a dia, que parecem simples e banais, mas fundamentais para o bem-estar (e, sinceramente, só notei quanto viver o “básico” é bom ao conseguir realizar estas simples tarefas). Fazer compras, usar o transporte público, cumprimentar vizinhos, se exercitar na praça e pedir comida por telefone são apenas alguns exemplos de atividades que me fortalecem diante da aventura de estar sozinha em lugar “não tão mais” estranho.

O final, e aí varia um pouco de quanto tempo você permanece neste lugar, é se sentir à vontade. “Cômodo” para mim é não ter mais tantos receios, reconhecer caminhos apenas olhando o nome de ruas ou pontos de referência e de algum modo, encontrar seu próprio ritmo em meio a tantas novidades e se sentir bem com aquilo que você construiu, sem fazer comparações com aquilo que você tinha antes.

Por mais sofrido que tudo até possa recer (não quero desanimar ninguém, é sempre muito bom, acreditem!), a experiência sempre parece chegar ao fim quando você, finalmente, se sente em “casa”.

E sei lá, talvez seja para ser assim. Você volta para a outra “casa”, percebe o quanto sentiu saudade… mas daí a saudade passa e você abre a internet e começa a planejar tudo de novo e o “novo” nunca soou tão gostoso.”

(Mariana Dualibi – Colaboradora)

Malas prontas? Convencido que essa será uma das melhores experiências da sua vida? 🙂

 

COMO SE LOCOMOVER EM SÃO PAULO

São Paulo não é para amadores, mas também é bem menos pior do que parece. Nasci, me criei e vivi boa parte da minha vida aqui e nesses meus quase trinta anos, fiz muitos amigos estrangeiros e acompanhei muitos amigos de outros estados se mudando para a capital. E por quê?

De ritmo frenético, barulhenta e às vezes caótica, São Paulo é uma das poucas cidades do mundo que sabe receber tão bem, que muitas vezes quem por aqui chega, não sai mais.

Infelizmente, todos as cidades têm o seu calcanhar de Aquiles, e para mim, o mais sofrido em SP é a locomoção, e a lógica é bem simples: muita gente, espalhada por 1.521 km² e pronto, se instaurou o caos. Mas, pensando nisso, escrevi esse “mini-guia” introdutório para facilitar a vida do transeunte na Selva de Pedra.

Entendendo São Paulo

A cidade de São Paulo é a maior da América Latina e uma das maiores megalópoles do mundo. Ao total, são mais de doze milhões de pessoas que desfilam em ritmo frenético, 24h por dia, 7 dias por semana. Popularmente é divida pelos locais por zona sul, norte, leste, oeste e centro. Há ainda as cidades que cercam a capital e que juntas, correspondem à Região Metropolitana (ver mapa abaixo).

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Fonte: Emplasa

Como toda grande cidade, sofre com o trânsito e excesso de carros e como alternativa, instaurou-se o rodízio de carros na área delimitada abaixo:

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Foto: São Paulo Turismo

Por possuir longas distâncias e um relevo diverso (a região da zona oeste, por exemplo, possui muitas ladeiras), muitas vezes é inviável fazer alguns percursos a pé. Pensando nisso, listo a seguir os meios de locomoção possíveis por aqui.

TRANSPORTE PÚBLICO

Alternativa mais barata (e muitas vezes mais rápida) de circular pela cidade.

Metrô: Método mais rápido de circulação, mas que infelizmente não cobre toda a cidade. Atualmente são seis linhas com um plano de expansão. Para os turistas, é altamente recomendável se hospedar numa região que tenha uma estação próxima. Elas estão sinalizadas e são bem fáceis de serem localizadas. Uma curiosidade bem paulistana: os locais utilizam as catracas do metrô como ponto de encontro.

Informações: 0800 77 07 722

Trens: Similar ao metrô, os trens operam com agilidade porém mais lentamente. Abrange uma área mais periférica da cidade e pode ser utilizado em baldeação com o metrô sem custo adicional.

Informações: 0800 05 50 121

Atenção: Tanto o trem quanto o metrô podem ter horários especiais e/ou estações desabilitada aos finais de semana. Mantenha-se informado entrando com frequência nos sites das operadoras responsáveis (Metrô e CPTM) ou baixando os apps disponíveis (aqui e aqui)


Mapa do Transporte Metropolitano – Clique na imagem para ampliar (Fonte: Metrô SP)
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Ônibus: É o modo mais democrático de circular pela cidade. Diferentemente da malha ferroviária, os ônibus atendem bem todas as regiões da cidade e operam 24h por dia (consulte as linhas noturnas disponíveis, elas podem variar). Com o advento do Bilhete Único, as linhas operam em distância menores, já que as baldeações não são cobradas quando realizadas em até duas horas. A empresa responsável por toda a operação é a SPTrans e pelo site deles é possível verificar as linhas em operação, áreas onde existem corredores de ônibus e informações sobre o Bilhete Único.

Informações: 156

Toda a região da Grande São Paulo é coberta pelo Bilhete Único. Saiba mais aqui.

TRANSPORTE PRIVADO

Ótima alternativa para curtas distâncias ou durante a noite.

Aplicativos: Modo mais seguro e rápido de andar pela cidade, baixe os aplicativos antes de começar seu roteiro. Vale ficar atento aos cupons de desconto que normalmente conseguem reduzir bastante a tarifa.

99táxisEasy: Possuem tanto táxis quanto carros particulares com uma tarifa mais em conta ou executiva.

Uber: Aplicativo mais popular de carros, com boas tarifas e muitos carros em circulação, o que reduz o tempo de espera. Aceita tanto cartão de crédito quanto dinheiro.

Cabify: Opção menos popular, mas com um serviço melhor do que o Uber. Funciona bem em dias de trânsito, já que não opera com tarifa dinâmica, diminuindo os custos para o passageiro.

Dica extra: Para comparar as tarifas de todos os aplicativos e conseguir cupons de desconto exclusivos, baixe o aplicativo VAH (disponível para Android e IoS)

Helicóptero: São Paulo é a cidade com o maior número de helicópteros registrados no mundo. São mais de quatrocentas aeronaves que atendem os endinheirados buscando fugir do tão caótico trânsito. Se esse não for seu caso, vale a pena também contratar o serviço para ter uma vista aérea por alguns minutos. A Helimarte oferece pacotes de horas e até o Cabify lançou o serviço no qual é possível solicitar via aplicativo, popularmente chamado de Cabifly.

Bicicletas: Procurando um meio barato, sustentável e saudável para se locomover? A Prefeitura recentemente revisitou algumas áreas com ciclovias (clique aqui para mais informações). Para alugar, só acessar o site do projeto Bike Sampa ou baixar o aplicativo. O pagamento pode ser feito com cartão de crédito ou Bilhete Único. Ah, e claro, os principais parques da cidade também possuem aluguel de bike.

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Foto: Bike Sampa

Carro próprio: Super não indico essa opção para ninguém, turistas ou locais. O trânsito é complicadíssimo, estacionamentos públicos são raros e os privados, caríssimos. Acho que ter carro por aqui só compensa para quem mora MUITO afastado.

Para saber mais sobre São Paulo, clique aqui.

ORGANIZANDO A VIDA DO VIAJANTE FREQUENTE

Viajar é uma delícia e eu amo, mas já parou para pensar na confusão que pode virar a vida de um viajante frequente? Mudanças bruscas de temperatura/altitude, ar condicionado de avião, fuso horário… São muitos fatores que claramente tiram nosso corpo da rotina e que podem nos debilitar.

As dicas abaixo são para viajantes frequentes mas obviamente se aplicam muito bem a qualquer viajante.

1) Tenha um checklist

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Parece óbvio, mas ter um checklist faz tudo ficar mais fácil. Entre uma viagem e outra, você não precisa ficar fazendo listas e mais listas para checar se não está esquecendo nada: o checklist já está pronto! Claro que para algumas viagens requerem uma atenção especial, mas ter um checklist do básico já poupa bastante tempo (acredite).

2) Programa de milhas em dia

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Para quem viaja muito de avião (ou não), é sempre importante lembrar de registrar todos os voos no Programa de Fidelidade. Se puder escolher, sempre viaje com a mesma aliança e esteja sempre atualizado sobre as vantagem da sua associação. Alguns cartões de crédito também oferecem vantagens especiais.

As principais alianças são: One World, Star Alliance e SkyTeam 

3) Deixe a necessaire de viagem pronta

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Infelizmente, não podemos deixar a mala sempre pronta, já que cada viagem é única e requer ajustes, mas com certeza você pode ter uma necessaire sempre pronta. Para isso, mantenha todos os seus produtos em travel sizes. Eu sou super adepta do travel light, mas acho que não dá pra economizar quando o assunto é necessaire. Tente levar tudo o que você usa no dia-a-dia (em travel size) e talvez alguns extras , já que naturalmente sua pele e cabelo irão sofrer alterações.

4) Faça check-in com antecedência

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A maioria das companhias abre o check-in online entre 72h e 48h antes do voo. Além de poupar um tempão em filas intermináveis no aeroporto, se programar para fazer o check-in antes de sair de casa pode garantir uma assento mais interessante – lembre-se que próximo ao meio o avião chacoalha menos – e quem sabe ainda garantir aquele upgrade para a business class.

Se a ideia é tentar aquele upgrade, não espere o check-in: quanto antes, melhor. Logo depois de comprar a passagem, já peça para entrar na lista – as chances são maiores.

A GOL está oferecendo check-in por reconhecimento facial: mais uma facilidade, já que nem sempre os aplicativos das companhias funcionam bem.

5) Entretenimento sempre

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Poucas coisas são piores que do que passar horas e horas sentada numa máquina voadora sem ter nada para fazer. Se você, assim como eu, morre de medo de avião, esse ócio é mais uma oportunidade para sofrer de pânico dentro de aviões. A menos que você seja daquela rara espécie que dorme (naturalmente) antes do avião decolar e só acorda quando já pousou, melhor usar esse tempo útil em rota e em conexões para adiantar algum trabalho, ler, ouvir música ou até jogar alguma coisa que distraia a mente.

6) Mantenha os documentos em dia

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Manter um arquivo digital e físico com os principais documentos é mais do que essencial para evitar dores de cabeça de última hora. Após a compra da passagem, confirme a necessidade de visto para entrada no país, mantenha uma cópia autenticada do passaporte, e compre um plano de saúde internacional. O certificado de vacinação contra febre amarela está sendo solicitado em vários destinos, devido ao aumento de casos recentes no país, então não espere comprar a passagem: tome a vacina mesmo que não tenha nada em mente para um futuro próximo – ela deve ser tomada com dez dias de antecedência e dura dez anos.

Clique aqui para saber como fazer seu certificado de vacinação.

Ah, e não menos importante: coloque todos esse itens numa bolsinha/carteira destinada a isso.

7) Inclua chá na sua mala

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Eu sei que não é todo mundo que toma/gosta de chá, mas é sempre importante ter alguns saches na bolsa. Isso porque quando viajamos, saímos da rotina, o que é péssimo pro corpo, e a chance de você ter dor de cabeça, problemas gastroentestinais ou de sono, são altos. Imagina se você, que viaja com frequência for tomar um remédio toda vez que se sentir indisposto? Tem um monte de chá que dá um alívio quase que imediato e ainda dá aquela abraçada no corpo por dentro. Meus escolhidos? Sempre tenho comigo boldo, camomila e hortelã (no mínimo) e calculo um sache de cada por dia.

8) Mantenha um kit básico de medicamentos

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Eu sei que acabei de falar que devemos evitar medicação (e mais ainda, automedicação) ao máximo, mas em alguns casos, medicamentos se tornam necessários. Converse com seu médico sobre uma farmácia básica (antialérgicos, antiinflamatorios, analgésicos e tudo o que seja recomendado) para uma emergência. Eu, por exemplo, sou asmática e super alérgica, e apesar de ter tudo sempre controlado, mantenho esse tipo de remédio na bolsa). Ah, e não se esqueça de carregar a medicação com você na bagagem de mão, talvez seja necessário ainda em trânsito. E lembre-se de sempre checar com a companhia aérea as exigências de receita médica.

9) Pelo amor de Deus, beba água.

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Tão batido quanto usar protetor solar, mas sério: beba água. Se manter hidratado faz toda a diferença na saúde em qualquer lugar, no avião então, nem se fala. Se você é como eu que as vezes perde o apetite, enjoa ou qualquer coisa do gênero, tente pelo menos se manter muuuito hidratado. A diferença que a ingestão de água faz é mágica.

10) Snacks. por favor.

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Já é mais que sabido que comida de avião não é das melhores e atualmente, muitas companhias já nem oferecem mais lanches gratuitamente em voos domésticos. Para evitar problemas, carregue sempre algum lanchinho – não precisa ser nada elaborado, mas qualquer coisa é melhor que nada. Confesso que em voos nacionais, por não ter restrição de líquidos, muitas vezes levo até suco, chá (já pronto) e sopa (sim, sou dessas).

11) Fuso horário: o que fazer?

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Eu sou provavelmente a pior pessoa para dar dicas de fuso porque sinto muito quanto viajo – a partir de duas horas de diferença, sempre fico meio perdida, mau-humorada e sem sono ou com sono demais. Dando uma googlada, existem milhares de dicas, mas a verdade é que nem sempre conseguimos chegar um dia (ou vários dias) antes para fazer o ajuste. A única dica que posso dar é: mantenha uma alimentação equilibrada, tome banhos de sol, beba muita água e evite cochilos.

12) Deixe a casa impecável

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A ideia aqui é sair de casa com tudo nos trinques e quando voltar, encontrar uma sensação de paz, e não um pesadelo. Não adianta achar que viajando estamos fugindo de tudo: uma hora sempre voltamos para casa. E sim, ninguém quer chegar de viagem cansado e ter que arrumar a casa. Limpe a geladeira, tire todo o lixo, feche os registros, mantenha os móveis abertos para ajudar na circulação e encontre alguém para ficar com uma cópia das chaves para alimentar os pets, regar as plantas e entrar em caso de emergência.

Leia também:

  • O Pinterest tá cheio de checklists para você não esquecer nada. Escolha seu favorito e baixe aqui.
  • Viciada em cosméticos e ainda assim quer viajar só com a mala de mão? A Estee abriu a necessaire super recheada e ainda assim, compacta.
  • A StarAlliance foi eleita a melhor aliança do ano pela consultoria especializada Skytrax.
  • A revista Casa e Jardim listou os 20 itens essenciais para manter a casa segura enquanto você viaja.

 * Imagens extraídas do Pixebay

Para mais dicas úteis, clique aqui

[INSPIRAÇÃO] BLOGS DE VIAGEM

Muita gente me pergunta por onde começo minhas pesquisas antes de viajar e se sigo diariamente algum blog. Neste post, venho compartilhar meus favoritos [em inglês e em português] de gente que não só viaja, mas escreve muito bem sobre o tema.

Em português [PT]

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Amanda Viaja: Ex-agrônoma e atual blogueira, Amanda escreve também para o Estadão na coluna homônima Amanda Viaja. Seu estilo é mais sucinto e que vai além de roteiros: são diversos textos reflexivos, dicas e roteiros. Já recomendei o canal do Youtube dela aqui no blog algumas vezes, mas caso você não tenha visto, vale a pena se inscrever.

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lala rebelo

Lala Rebelo: Provavelmente o blog pessoal mais completo. Larissa (a.k.a Lala) tem uma didática incrível e fotos maravilhosas, tudo isso em post super bem detalhados. O instagram dela também SURREAL! Queremos todas ser Lala, rs

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Viaje na viagem: Atualizado com frequência, acho que o Viaje na Viagem é um dos blogs em português com mais informação recente. Já falei deles anteriormente aqui quando mencionei o Praiometro, um gráfico que mostra a pluviosidade e os melhores meses para viajar às melhores praias da América Latina.

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Carpe Mundi: Sempre atualizado e com roteiros incríveis, sempre que estou completamente sem ideia de destino para uma determinada situação, entro aqui.

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casa que viaja

Casa que viaja: Blog da Amanda Mormito, que alimentava o melhor guia de Buenos Aires (na minha opinião), o Buenos Aires para Chicas. O blog de Buenos Aires foi descontinuado, uma vez que Amanda migrou das terras porteñas para Cingapura e em seu novo blog, traz um monte de dicas espertas de destinos asiáticos.

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logo-you-must-go 

You must go: Minha descoberta recente, comecei acompanhando pelo Instagram e adoro os stories da Renata Araújo, jornalista por trás do blog. Confesso que as dicas de hotéis às vezes são meio inacessíveis ao público geral, afinal trata-se de conteúdo de luxo, mas ela sempre tem dicas ótimas de restaurantes, tópico que me interessa tanto quanto a viagem em si.

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RBBV-cover2

RBBV: Rede de blog de viagens, reúne uma extensa coleção de posts para todos os destinos possíveis. Buscando por destino, aparece o blog que viajou e a data da viagem. É sempre minha primeira opção de busca quando estou completamente perdida e quero ter uma noção mais geral do lugar que estou indo.

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Em inglês [ING]

clumsy traveler

The clumsy traveller: Eu adoro o Instagram da Sebrin, e acho o máximo essa história de mulher viajando para tudo o que é lado, sem depender de ninguém e sem medo de cara feia, além do título em si já ser bem divertido (em português, a viajante atrapalhada).

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blondeabroad

The blonde abroad: A história da Kirsten é basicamente o sonho de todo mundo: Loira, bonita e rica, residente na Califórnia, com uma carreira bem-sucedida no mercado financeiro. Olhando de longe, parecia que ela já tinha tudo. Até que cansada, largou tudo isso, começou um blog e foi viajar pelo mundo. Hoje, um dos blogs de viagem mais premiados, ela dá dicas de viagem focando em solo traveler.

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points guy

The points guy: Você já pensou em viajar por aí gastando nada ou muito pouco, só com programas de fidelidade? Pois é, Brian Kelly não só pensou como materializou a ideia. Aqui, além das dicas básicas e notícias de viagem, você encontra também as melhores opções de voos/hotéis e tudo o que se tem direito através de programas de fidelidade.

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A-Luxury-Travel-Blog-Top-100-Travel-Sites

A luxury travel blog: Não sou muito fã de conteúdo de luxo porque gosto de viajar o mais barato possível, porém de vez em quando não faz mal a ninguém. No Luxury Travel Blog, todo o conteúdo do tipo está reunido, ou seja, tudo num lugar só!

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TOP 3: INSPIRAÇÃO NO NETFLIX

Fim de semana chegando e o TOP 3 dessa semana vem cheio de inspiração para viajar por lugares lindos sem sair de casa.

Maidentrip

Uma garota de catorze anos que, sozinha, comanda um barco e completa a volta ao mundo.

Você já viu algo tão inspirador? Pois é, eu também não.

 

Laura Dekker era só mais uma menina, como eu e você, mas tinha um plano: dar a volta no mundo (assim como eu, e talvez, você). Até aí, tudo bem, só que ela resolveu fazer isso sozinha, em um barco que ela mesma construiu com ajuda de seu pai.

Duvido que qualquer pai do mundo compraria essa ideia, mas Dick Dekker não só comprou como também enfrentou uma briga judicial na Holanda só para provar que a filha dele era sim capaz (e muito) de fazer essa viagem sozinha e voltar para casa viva.

Maidentrip
Foto inhabitat.com

Me deu vontade de: Por não ter a mesma habilidade com barcos, não me atreveria a sair por aí pilotando um sozinha. Mas ver esse documentário só confirmou as minha suspeitas: WE CAN! Sim, nós mulheres podemos qualquer coisa e se quisermos viajar sozinhas, podemos também. Eu mesma viajei praticamente o Brasil inteira sozinha quando era mais nova e foi maravilhoso! É uma ótima oportunidade de conhecer pessoas e passar a confiar mais na humanidade: na estrada, a gente percebe que sim, tem muita gente boa por aí.

A Kirsten Rich, tem um blog maravilhoso, que ela relata todas as viagens como female solo traveller ao redor do mundo e que também é mega inspirador!

Chasing Ice 

A história aqui é simples – pelo menos na teoria:

O fotógrafo James Balog coloca câmeras em diferentes regiões glaciais do mundo – Groelândia, Islândia e Alasca – para acompanhar, durante um período de três anos, as transformações na paisagem.

O resultado é surreal.

A expedição também dá inicio a um trabalho científico que Balog chamou de The Extreme Ice Survey, no qual seus relatos foram registrados.

chasing ice
Foto: inviteforfilm.com

Me deu vontade de: Só aumentou a minha vontade de sair desbravando geleiras, enquanto elas ainda existem. Morro de vontade de fazer uma roadtrip pelo Alasca e pela Patagônia, apesar de ser o tipo de pessoa que considera frio qualquer coisa abaixo de 25°C, rs. Além disso, o documentário tem um cunho social/político importante, que faz a gente pensar um pouquinho em como as nossas escolhas impactam diretamente no meio ambiente.

Chef’s Table

Essa não é exatamente uma série de viagens e  sim de gastronomia, mas a gente sabe que uma das coisas mais gostosas e instigantes quando viajamos é provar comidas locais, certo?

Pois bem.

Com três temporadas, cada episódio dura aproximadamente uma hora e retratada a trajetória de um chef  até chegar aos dias atuais, incluindo seu prestigiado restaurante e seu famigerado cardápio.

A produção, feita pelo David Gelb – o mesmo do Jiro, the dreams of sushi – é recheada de poesia e a fotografia dos episódios é apenas maravilhosa. ♥

Pode parecer bobo, mas além da linda fotografia, as histórias são sempre tão surreais que é aquele tipo de coisa que você assiste e no segundo seguinte já quer sair por aí dominando o mundo. Ah, e as comidas são um deleite para o estômago e para os olhos!

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Foto: Netflix

No ano passado me inspirei tanto, que depois de assistir a primeira temporada, comprei uma passagem para o Uruguai e fui viver a experiência do Francis Malmann.

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Ah, e claro, vale lembrar que o Brasil tá representadíssimo na segunda temporada com um episódio dedicado ao Alex Atala, chefe paulistano que comanda o premiadíssimo D.O.M., 16° melhor restaurante do mundo (2017)

Me deu vontade de: Sair provando tudo o que é comida por aí, começando por uma roadtrip pela Itália com a parada estratégica (e óbvia!) em Modena para provar o menu do Osteria Francescana, do chef Massimo Bottura – Episódio 1 da 1° temporada.

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