CARTAGENA: GASTRONOMIA DEMOCRÁTICA

Entre cores e sabores, um dos grandes – talvez o maior – atrativo da princesinha do Caribe é a gastronomia. Aqui, uma longa (e deliciosa lista) de onde comer em Cartagena.

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Gastronomia democrática é a descrição que mais faz sentido para mim quando penso em comer em Cartagena.  Isso porque a cidade tem tanta opção de restaurante, que não é difícil agradar praticamente todo mundo. Confesso que sou chata com comida – além de ter muitas restrições alimentares, sou bem exigente com o que como – e mesmo assim, a Colômbia, e em especial Cartagena, encheram minha alma (e meu estômago) de alegrias.

Por isso, achei que falar de comida em Cartagena mereceria uma atenção especial, até porque, posso comentar cada restaurante com a propriedade de quem comeu em praticamente todos, rs.

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Café da manhã – Brunch

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Imagem: Divulgação | Crepes and Waffles

Crepes and Waffles: No meu primeiro dia da cidade fiquei em choque ao passar em frente desse restaurante e ver uma fila dobrando a esquina. Pouco tempo depois, entendi a razão de tamanho alvoroço em frente ao que me pareceu só mais uma lanchonete em meio a tantas outras na cidade. A rede, que na verdade está espalhada pela América do Sul (inclusive no Brasil), é um misto de sorveteria, lanchonete e café e, uma ótima opção para fazer qualquer uma das refeições durante o dia. Listei para o café da manhã porque recomendo muito os waffles que dão nome ao estabelecimento com um cafezinho, mas também estive lá para jantar e provei os sanduíches no pão pita e as sopas. Ótimo para aqueles dias que rola uma preguiça de se arrumar pra sair, mas ao mesmo tempo se quer comer algo gostoso.

La brioche: Imbatível no quesito internet rápida e gratuita, é uma opção maravilhosa para os nômades digitais, rs. O menu não fica atrás e eles fazem ótimos combos para o café da manhã, que mais uma vez, podem ser consumidos a qualquer hora do dia. A croissanterie é bem diversificada e vale a pena experimentar, assim como os smothies – mais do que essenciais no calorzão da cidade.

Ábacos libros: Um cantinho imperdível para quem ama literatura, essa livraria toda cheia de charme, tem um cafeteria, que além de bebidas quentes, serve alguns petiscos rápidos. Minha sugestão é o café gelado ou um dos chás quentes da casa nova iorquina Harney & Sons.

Se volvió Prispri: Espaço pequeno e com decoração fofa, o Prispri tem um menu especial para o café da manhã – que funciona até às 11h – e várias outras opções que também servem de almoço ou lanche, muitas delas vegetarianas. É um ótimo local para experimentar o pan de bono, o famoso pão de queijo colombiano. Ah, e diferentemente das outras sugestões dessa lista, o wifi aqui não só não está disponível, como tem uma placa bem grande desenconrajando os clientes a usar celular e proibindo o uso de laptops no estabelecimento.

Juan Valdez: Sinceramente, não achei o café imperdível, porém bons petiscos e uns drinks bem gelados valem a visita aos Starbucks Colombiano. Quer trazer uma lembrancinha em conta? Os sacos de caramelos de café são bem diferentes e com certeza agradarão quem gosta de café.

Almoço / Jantar

O prato típico da região é arroz de coco, patacones (um empanado de banana da terra) e peixe. No almoço, as famílias tradicionalmente começam a refeição com uma sopa, que costuma variar o sabor. 

Juan del Mar: Meu favorito na cidade. É um restaurante de frutos do mar e provavelmente será o melhor peixe que você experimentará por lá. As porções, mesmo individuais costumam ser grandes e ter acompanhamentos, então divida. Entre eu e meu namorado, pedimos o peixe mediterrâneo, patacones, arroz de coco, uma salada, um ceviche além do couvert e das bebidas. Sobrou comida! Ah, as limonadas (tanto a de yerbabuena quanto a de coco), são as melhores que provei na Colombia.

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Carmen: Um dos mais aclamados (e caros) restaurantes da cidade, serve pratos típicos, porém revisitados. Achei a comida maravilhosa, mas acho que só vale o investimento se for para experimentar o menu degustação, que pode ser de 5 ou 7 passos. Pedi o de 5 passos com harmonização e valeu muito a pena. No meu caso, o menu era 100% ovolacteovegetariano, e os pratos me surpreenderam muito positivamente. Minha única “reclamação” seria com relação ao tamanho dos pratos, que eram enormes… Cada porção era praticamente uma porção normal, o que me fez deixar o quarto prato, um risoto de cogumelos maravilhoso, quase inteiro. Das opções servidas, meu favorito foi o terceiro prato: um risoto de quinoa com tomates e cenoura – o molho era de comer rezando!

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Menu vegetariano de 5 passos no Carmen 

 

Maria: Em um dos dias que estava sem muita disposição, atravessei a rua e fui ao Maria, que também está entre os melhores da Colombia (só descobri essa informação chegando lá). Achei o menu decepcionante para vegetarianos, mas entre as entradas, haviam 2 opções veganas e escolhi o ceviche de quinoa enquanto que meu namorado foi de tacos e ceviche convencional. Acabamos ficando só com as entradinhas mesmo, mas o menu principal me pareceu interessante, especialmente aos que gostam de frutos do mar.

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Ceviche vegano no Maria

1621: Mais um queridinho da alta gastronomia, localizado dentro do Sofitel, hotel cheio de história que me hospedei nos primeiros dias, achei o preço justo apesar do ambiente sofisticado. Pedi uma salada de quinoa com cítricos e sobremesa, um sorbet de lulo, fruta típica com sabor que lembra laranja. Se não estiver no hotel, reserve. E se possível, tente ficar em uma das mesas do jardim, vale muito a pena.

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No jardim do Sofitel provando o menu do 1621

Restaurante El Claustro: O outro restaurante do Sofitel, com menos fama e preços mais amigos. Comi por lá umas 2 vezes, afinal, estava hospedada no hotel, mas para quem vem de fora, o recomendaria para o café da manhã (um dos melhores que já comi na vida) ou para o chá da tarde, que acontece diariamente no saguão.

El Santíssimo: Outro restaurante badalado no Centro, a graça aqui é um menu todo “engraçadinho” no qual cada prato recebe um nome relacionado à santíssima Trindade. O cardápio de sobremesa, por exemplo, é composto dos sete pecados capitais. A proposta é trazer à mesa um menu caribenho, redesenhado por técnicas francesas. O espaço é imenso, lindamente decorado. Funciona bem tanto para casais quanto para grupos.

Candé: Meu segundo restaurante preferido dessa lista. O ambiente é uma graça, o atendimento é ótimo e eu fui surpreendida muito positivamente pela comida. A ideia aqui, assim como Juan del Mar é pratos típicos da culinária colombiana costeña, porém MUITO bem feitos. Como cortesia, formos recebidos com uma mini porção de yuca no açúcar, que me pareceu muito estranho quando vi, mas que me dá água na boca de lembrar. Gostei também que, além da maioria dos acompanhamentos serem vegans, um dos pratos principais é vegetariano e foi a minha escolha: quibes de lentilha, com arroz de coco e feijão preto e uma saladinha de guacamole. UMA DELÍCIA, e super farto, nem consegui terminar de comer.

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Veggie cheio de sabor no Candé

Yuca é um tubérculo bastante popular na região andina que se assemelha bastante em textura, cor e sabor à mandioca.

Andante, Allegro, Vivacce: Estava com tanta fome neste dia, que parei no primeiro restaurante italiano que vi pela frente. A surpresa, foi boa. O ambiente é bem intimista e o dono fica ali na porta a noite toda, dando as boas-vindas. Pedi o ravióli de zucca e estava uma delícia. Já meu namorado não deu tanta sorte com a massa com frutos do mar.

Vera: Localizado dentro do Hotel Tcherassi, não fui, mas vi tanta gente falando bem que resolvi coloca-lo aqui na lista. Especializado em culinária italiana, pode ser uma boa para fugir da comida local por um dia. Segundo nosso concierge, é impossível fazer reserva lá (seja por email ou telefone), mas quase sempre se consegue uma mesa arriscando a ida sem reserva prévia.

La Cocina de Socorro: Localizado em Getsemaní, foi o eleito pelo nosso guia para sermos introduzido à culinária colombiana. Verdade seja dita: já estávamos na Colômbia há 10 dias, mas trata-se dos clássicos que já comentei nos outros restaurantes. O preço é mais amigo, comparado com os bons restaurantes do Centro.

Marea by Rausch: A marca Rausch na Colombia é tão forte quanto a Atala no Brasil, quando se trata de alta gastronomia. O duo, formado pelos irmãos Jorge and Mark Rausch, vive sendo premiado e o restaurante Criterion, em Bogotá, vive por aí nas listas dos melhores do mundo. Em Cartagena, o Marea, propõe um menu cheio de frutos do mar e uma vista impagável do Centro Histórico. Fui? Não, por falta de tempo, mas fiquei com vontade.

Bons Drinks

Se tem uma coisa para não se sentir falta na cidade são de muitos e bons bares. Mesmo não sendo a pessoa mais alcoólatra que conheço, visitei alguns lugares que podem ser tanto um bom esquenta como a noitada por si só.

Quer provar algo bem típico e tem disposição para o álcool? Vá de Coco Loco, a colombiana combinação de rum, vodca, tequila, creme de coco e limão.

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Pôr do sol no Cafe del Mar

Cafe del Mar: Se tem um motivo pelo qual esse lugar é famoso, certamente não é os drinks. Sim, é aqui o pôr do sol mais bonito da cidade e essa foi a minha razão principal para conhecer. Dada a fama que lhe foi atribuída, chegue cedo para garantir uma boa vista. Vale lembrar que existe uma consumação miníma (não tenho certeza, mas acho que era 30 mil pesos) e que não é dos lugares mais baratos. Quando estive por lá, provei o drink com o nome da casa Café del Mar, a limonada de limão (MA-RA-VI-LHO-SA), uma porção de chips de banana (patacon) e uma tábua de frios que acompanha uns paezinhos. A conta fechou em 120 mil pesos.

El báron: Na praça San Pedro Claver, não poderia ser mais central. É um desses bares que tem tudo o que a gente precisa: bons drinks, bom atendimento e boa localização. Chegue no começo da noite e peça uma mesa do lado de fora – sim, o balcão é lindo mas não compensa quando dá para acompanhar o movimento da cidade.

Café Havana: O bar mais famoso da cidade fica em Getsemaní, onde a vida noturna é pra lá de anima. Muita salsa e drinks típicos embalam a noite até às 4 da manhã. É uma experiência bem turística, mas interessante.

Bazurto Social Clube: Estava na minha lista e infelizmente, não consegui ir. O bar que é meio restaurante, tem uma decoração kitsch e era um dos favoritos de García Marquez, o mais famoso escritor colombiano. Atenção na hora de planejar a sua visita: funciona de quarta a sábado, a partir das 22h.

Hard Rock Café: Sempre acabo no Hard Rock mais interessada na lojinha do que no restaurante propriamente dito. Acho a comida cara e sem graça, mas pode ser uma boa opção de happy hour com os amigos.

Alquímico: Em frente a um dos hóteis que me hospedei na Calle del Colegio, esse bar, super descolado tem música alta e gente bonita. Diria que por si só ele já faz a noitada. Para quem gosta de um ambiente mais sofisticado com drinks criativos e comida boa, recomendo.

Sorveterias

Quando bater o desespero no calor intenso de Cartagena, minhas sugestões são a La Paletería e Gelateria Paradiso. Ambas localizadas no Centro Histórico, a primeira, como o próprio nome sugere, vende picolés, enquanto a segunda, mais tradicional e eleita por muitos a melhor da cidade. Para um sorvete mais “divertido”, a Mr. Cool vende um Gelato Molecular, na Calle del Colegio.

Comidas de rua

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Las Pelanqueras: Andando pelo centro, você verá diversas vezes algumas mulheres de vestimentas super coloridas, andando para cima e para baixo com bacias de frutas na cabeça.

Mercado de Bazurto: O popular mercado de rua acontece bem cedinho e é bem similar às nossas feiras livres no Brasil. A graça aqui está em poder experimentar e conhecer um pouquinho de tudo que é produzido e comido nas mesas colombianas. Um passeio gostoso e que foge do óbvio.

Café: Não tem como fugir de café estando na Colombia né? Para uma experiência ainda mais autêntica, carrinhos gourmet vendem drinks de café (na sua maioria, gelados) pelo Centro. Recomendo: Café com Baileys!

Arepas: É o salgado tipicamente colombiano – diria que equivale à nossa coxinha, rs – feito de milho e com recheios diversos. Especialmente em Cartagena, o recheio mais tradicional é de ovos, mas o meu favorito é o de queijo. Eles são facilmente encontrados em quase todas as esquinas sendo preparadas por vendedores ambulantes.

Clique aqui para ler mais sobre a minha viagem à Colômbia 

 

TOP 3: CAFÉ DA MANHÃ NOS EUA

Uma coisa é certa: difícil visitar os Estados Unidos Unidos e não voltar com uns quilinhos a mais. É tanta coisa gostosa (e açucarada), que não é fácil se controlar.

Algo que sempre me chamou muito a atenção é a predileção por café da manhã salgado, diferentemente do café típico francês, por exemplo, no qual as estrelas principais são as geleias e confeitaria.

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Meu café da manhã no Texas: Hash browns, omelete, torradas, geleias, chá, suco e parfait de iogurte

Cafe da manhã x Brunch

A palavra surge da combinação das palavras breakfast (café da manhã) e lunch (almoço), e a ideia é que seja uma refeição mais tardia que o café, misturando pratos das duas refeições. Ao contrário do que muita gente pensa, no dia a dia os americanos não tomam um café da manhã super completo como vemos em filmes. Muitos, inclusive, se satisfazem com um café e um bagel comprado no caminho do trabalho.

Já no brunch, é o momento no qual amigos e famílias se reúnem aos finais de semana, algo como o nosso tradicional “almoço de domingo” no Brasil. Normalmente acontece a partir das 11 da manhã e vai até o meio da tarde. É sempre iniciado com uma mimosa (combinação de espumante com suco de laranja, seguido por pães, ovos, batatas, bacon, salmão, salada, panquecas, waffles, sucos e cafés.

Clique aqui para conhecer meus brunchs preferidos em NYC

O almoço normalmente é “pulado” e a próxima refeição, o jantar, começa bem cedo – a partir das 17h (contei mais sofre essa tradição do jantar no fim da tarde aqui).

Os favoritos

Batatas: Hash Brown e  Roasted Potatoes

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A primeira vez que cheguei numa cadeia de hotéis norte-americanos, fora dos Estados Unidos, me choquei com a quantidade de batatas no buffet. Provei e me apaixonei instantaneamente, tanto que sempre faço aqui em casa aos finais de semana. A batata é assada, servida com uns temperinhos que combinam perfeitamente com omelete e bacon! Uma variação bastante popular e que também amo, são os hash browns. Estes, são as batatas raladas, modeladas como se fossem pequenas panquecas e grelhadas no azeite.

Breakfast Burrito

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Achei excêntrico. A primeira vez que ouvi falar de breakfast burrito, foi na California, região bastante influenciada pela culinária mexicana. Basicamente é uma massa de burrito recheada com ovos, queijo e bacon, mas que pode sofrer variações (abacate e feijão preto, por exemplo). Confesso que gosto do mais simples possível, apenas com ovos e queijos, mas o limite para o recheio é o céu.

Quer aprender a fazer? Olha essas sugestões do Buzzfeed!

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Blueberry, strawberry, raspeberry, blackberry… Os países do norte são um prato cheio para quem ama essas frutinhas, tão raras e caras no nosso querido Brasil. Nas compotas, panquecas, muffins ou in natura servidas com iogurte e granola (o famoso parfait), elas estão por todas as partes! Uma dica de passeio imperdível para quem for ficar por mais tempo nos EUA, é passear pelas farmer’s markets (feira livre), que acontecem na rua uma vez por semana e comprar frutas, bacon e ovos, frescos e orgânicos, direto do produtor.

Para mais curiosidades sobre os Estados Unidos, clique aqui.

SÃO PAULO: FAVORITOS DE FÉRIAS 

Apesar de morar em São Paulo, quase não fico aqui e quando estou na cidade, estou ocupada #paulistanos haha. Nas minhas quatro semanas de férias, consegui 10 dias inteirinhos para não fazer nada na cidade. Como sou super inquieta e a capital paulista, assim como eu, não pára nunca, aproveitei para encontrar amigos, explorar novos lugares e voltar aos favoritos e claro, descansar um pouquinho.

É impossível acompanhar tudo o que acontece em São Paulo, mas vamos ao que eu consegui fazer:

Parque do Povo • Av. Henrique Chamma, 420 – Chácara Itaim • Um desses oásis no meio da Selva de Pedra. Ali entre a Marginal Pinheiros e a Avenida Cidade Jardim, ótimo para praticar esportes, levar as crianças, fazer picnic, ou deitar na grama e não fazer nada (minha atividade predileta).

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Brechós: Sou rata de brechó e amo (tanto que escrevi sobre os meus preferidos aqui). Fiz compras no Capricho à toa [Rua Heitor Penteado, 1096 – Casa 8 – Sumarezinho], Brechó Faria Lima [Av. Brg. Faria Lima, 2355 – 28 – Jardim Paulistano], no Enjoei e  no Dinossauro.

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Brechó Capricho à Toa

25 de marçoRua 25 de março – Centro • Famosa pelas lojas e barraquinhas, aqui se encontra quase tudo! Como a 25 vive lotada e eu não tenho muita paciência, gosto de ir em julho (atualizar o estoque de bijoux) e em dezembro (comprar lembrancinhas de natal, coisas de praia para as férias de verão e fantasias de carnaval). Acho imperdível passar na chapéus 25, numa loja indiana (amo as cangas e vestidos) e nas lojinhas de bijoux (não tenho uma favorita, vou andando e vendo o que me interessa). Importante lembrar que muitas lojas não aceitam cartão, então leve dinheiro em espécie.

Retrô Hair • R. Augusta, 902 – Cerqueira César • Outra coisa que não tenho muita paciência é para cuidar do meu cabelo, mas como estou em transição capilar, aproveitei para atualizar o corte. O Edu do Retrô Hair cuida do meu cabelo a mais de uma década. Super recomendo, mas se quiser ir, agende com antecedência porque ele é disputado, rs. Ah e vale lembrar que o salão também é lindo e torna aquela ida ao cabeleireiro bem mais agradável.

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Festival Fartura • Jockey Club de São Paulo: Av. Lineu de Paula Machado, 1075   No fim de semana de 15 e 16 de junho aconteceu no Jockey o Festival Fartura, um espaço com comidinhas de diversas partes do Brasil com pratos de até R$30.

Casa Cor • Jockey Club de São Paulo: Av. Lineu de Paula Machado, 1075  Entre 23 de maio e 23 de julho realizou-se, também no Jockey, a Casa Cor 2017. O espaço é uma imensa feira anual de design e decoração com espaços idealizados por renomados arquitetos e decoradores, que nos traz as principais tendências no setor. Eu que AMO decoração saí de lá de queixo caído e uma nova pasta no Pinterest repleta de inspirações.

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Um dos espaços da Casacor 2017

Restaurantes

O que não falta em São Paulo é lugar para comer – e comer bem. Confesso que esse clima de férias me deixou meio preguiçosa e não quis sair muito do meu quadrado. Mas tudo bem, porque o meu quadrado é um dos bairro que mais gastronômicos de São Paulo, o Itaim Bibi.

Nino Cucina • R. Jerônimo da Veiga, 30 – Jardim Europa • Restaurante badalado de comida italiana no Itaim, tento ir desde que abriu, sem sucesso, e só consegui uma mesa num fim de semana dessa vez porque reservei com 2 meses de antecedência. Achei os preços bons e a comida ok, mas existem milhares de outros restaurantes italianos bem mais gostosos e menos complicados.

Nattu • R. Clodomiro Amazonas, 473 – Vila Nova Conceição • Nunca tinha reparado nesse canto tão próximo de casa que o Foursquare (#ficadica) me recomendou. Um restaurante orgânico, com bastante opções veganas, sem glúten e lactose. Pedi uma sopa de cabotiá com pão sem glúten e meu namorado ficou com a moqueca veggie, ambos estavam bem gostosos. Ah, o menu de sucos e drinks também é bem atrativo.

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Jamie’s Italian • Av. Horácio Lafer, 61 – Itaim Bibi • Vou tanto nesse restaurante que nem sei o que dizer dele. Amo o spaguetti a la Norma (tão simples e tão bom) e o Brownie e Pannacota de sobremesa. Acho que define bem o que eu chamaria de Confort Food – ótimo para aqueles dias de TPM ou friozinho.

Cafés

Adoro um cafezinho e aproveitei várias tardes livres que tive esse mês para parar por alguns segundos em cafeterias, ler um livro e pensar na vida.

Leia também: Começando o dia em São Paulo

Le Pain Quotidien • Rua Pais de Araújo, 178 – Itaim Bibi • Várias vezes parei na unidade do Itaim Bibi! Amo a torta de pistache, o chá de hortelã e o cappuccino.

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Chá da tarde no Le Pain Quotidien

Urbe R. Antônio Carlos, 404 – Consolação • Misto de café e bar, na Antonio Carlos, na região do Baixo Augusta, vive lotado! Evite os horários de pico, pegue uma mesa ou sente-se no balcão e peça um drink, um café, um petisco e aproveite mais um dia de férias!

Athenas • R. Augusta, 1449 – Consolação • Na rua Augusta, encontrei um grupo de amigos para botar o papo em dia, beber um vinho e comer muitos quitutes. Eles também têm opções para almoço/lanche rápido e vários cafés.

Caffe Ristoro • Av. Paulista, 37 – Paraíso • Instalado no jardim da Casa das Rosas (leia mais aqui), é maravilhoso ficar aqui num dia de sol, tomando um cafezinho, conversando, lendo e curtindo a vida.

Mr baker • R. Pedroso Alvarenga, 655 – Itaim Bibi • Provavelmente a cafeteria que mais vou em São Paulo por ser do lado de casa e ter pães maravilhosos, sempre que tenho um pouco mais de tempo tomo café da manhã lá.

 

 

ROTA ROMANTICA E O SUL DO BRASIL

Diferentemente do ano passado, esse ano passei meu dia dos namorados no destino mais visitado por casais apaixonados no Brasil: a Serra Gaúcha. Foram 3 dias e 2 noites em Gramado com um pulinho em Canela, que fica ali do lado.

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Como chegar

Para chegar em Gramado, o caminho mais fácil é de avião, pousando em Porto Alegre (se você estiver fora do Estado). Do aeroporto, são 120km até Gramado – cerca de duas horas de carro – e o caminho mais simples é pela BR-116 e depois a 373.

Esse trajeto foi o que um amigo local me sugeriu, já que devido às chuvas, a qualidade das estradas poderia estar comprometida. Logo, não segui a sugestão do Google Maps e no fim, não sei e nem nunca saberei se fiz bom negócio, rs.

A primeira metade, chamada de Rota Romântica é bem bonita: muitas curvas e flores, realmente encantador. Quando saí da 116 fiquei bem impressionada com a qualidade das estradas, que são bem ruins. Metade do caminho não é asfaltado e como havia chovido muito durante a semana, vários trechos estavam interditados com deslizamentos. Uma recomendação pessoal se você for dirigir, é evitar ir à noite, já que além das estradas esburacadas e o risco de atolamento, a neblina é deixar qualquer um desesperado (não dá para ver nada mesmo ).

Uma alternativa para os mochileiros, é ir de ônibus. A Citral faz o trecho até a Serra e apesar de achar que ter um carro facilita bastante a locomoção por lá, vi que a Rodoviária de Gramado é bem no Centro, ou seja, indo de ônibus você conseguirá fazer visitar as principais atrações de Gramado à pé e pode chamar um táxi para ir a Canela.

Há também um ônibus de turismo (aqueles de dois andares) que faz paradas nos principais pontos turísticos em Gramado e Canela e é uma ótima saída para quem não quer dirigir. Para saber mais, clique aqui.

Caso esteja procurando algum serviço mais personalizado, é possível contratar um transfer ou carro particular com antecedência.

Clima

Por estar em uma zona temperada, o clima aqui é ameno no verão e bem frio no inverno com chuva durante todo o ano. Neblina e geada são frequentes à noite e em casos extremos, pode chegar a nevar.

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Esse azul do céu de gramado ❤

Durante os dias que estive em junho, a temperatura oscilou entre 3 e 14 graus Celsius.

Onde ficar

Existem milhares de opções de hospedagem na região e até a possibilidade de fazer um bate e volta de Porto Alegre. Eu me hospedei no Estalagem St Hubertus, que fica em Gramado.

O hotel é lindo, de frente ao Lago Negro e por ser Dia dos Namorados, já na entrada nos receberam com um espumante.

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Os amenities do banheiro eram todos L’Occitane (AMO!).

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E como cheguei tarde e cansada, pedi room service para o jantar (e estava tão bom que acabei pedindo room service nas duas noites seguintes também).

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Além do conforto do quarto, as áreas comuns do hotel são um charme a parte – Sala de leitura, sala de bilhar, mini biblioteca, sala de TV (SKY HDTV) e de jogos (cartas e xadrez, sala de reuniões (até 16 pessoas), trilha para caminhada em frente ao hotel, piscina térmica coberta e com cascata, sauna, equipamentos para ginástica: bicicleta e esteira e sala de lareira.

Ah e não menos importante: o wifi é gratuito e funciona bem tanto no quarto quanto nas áreas comuns.

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O café da manhã e o chá da tarde estavam incluídos na diária e diariamente, um pouco antes do jantar, deixavam uma térmica com água quente, saquinhos de chá e cookies no quarto.

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Chá da tarde
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Chá com bolacha no quarto todo dia antes de dormir  

Na última noite, fiz massagem e limpeza de pele no spa do hotel e foi uma delícia – além do preço super justo: R$245.

Na saída, o staff nos presenteou com uma foto do casal e uma sacolinha com água, palha italiana e um brinde.

Apenas o hotel mais atencioso no qual já me hospedei.

Diárias a partir de R$800,00.

Roteiro 

Basicamente dividi meu fim de semana em Canela (sábado) e Gramado (domingo).

Canela

Parque Estadual do Caracol: A atração mais visitada em Canela foi a minha escolhida para começar o fim de semana. A 7km do centro, o cartão postal é com certeza a Cascata do Caracol, uma queda d’agua de 131 metros. A trilha de acesso está interditada a alguns anos, mas você pode vê-la se fizer o passeio de teleférico. Custa R$42 por pessoa e estudantes não pagam meia (#chateada). O bondinho faz três paradas, sendo que a melhor fotografia é tirada na última (e mais próxima a queda). O Parque é lindo e vale o investimento!

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Mundo a Vapor: Parque/museu dedicado ao processo de maquinário no Brasil, em especial ao trem, aqui se visualiza em miniaturas todos as etapas da industrialização na primeira metade do século XX. O ingresso, no valor de R$30 também dá direito a um passeio de trem.

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Reino do Chocolate:  Espaço dedicado à história do chocolate, estava fechado quando visitei, porém tem uma loja IMENSA de chocolates Caracol, super tradicionais por lá. Ou seja, as compras de chocolate valeram a visita.

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Tanto em Gramado quanto em Canela o que não faltam são chocolateries. Pesquise antes uma marca e tipo de chocolate do seu agrado e dedique uma horinha do seu dia para ir a uma loja específica.

Gramado

Lago Negro: De frente ao hotel que estava hospedada, esse lago tem além de um Parque lindo ao arredor aonde os gaúchos se encontram para conversar e tomar um mate, uma pista de caminhada de 700m e diversas lojinhas com artesanato e comida típica. Fiz o passeio de 20 minutos de pedalinho por R$30 e voltei a ser criança.

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Le Jardin – Parque de Lavanda: O nome do local é um pouco injusto, uma vez que, diferentemente do que acontece nos Lavandários de Cunha, não vi nenhuma área só de lavandas e sim diversas flores e árvores. Apesar disso, o espaço é lindo e vale a visita, e na saída, uma loja vende cosméticos e produtinhos feitos com as flores por lá cultivadas.

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Rua Coberta e Arredores: Provavelmente o lugar mais visitado de Gramado, a rua Coberta é uma rua de 100 metros que, como diz o nome, é coberta e reservada para pedestres. No dia que fui, estava tendo a Feira do Livro de Gramado, com diversas tendas e uma banda tocando jazz ao fundo. Para quem quiser almoçar, vários restaurantes também estão na rua. Saindo de lá, dê uma volta pelo centrinho de Gramado, com várias lojinhas de roupa, comida, artesanato e muitos restaurantes.

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Gastronomia

A gastronomia local é maravilhosa e famosa pelo Café Colonial, uma espécie de Brunch, com bebidas quentes, sucos, muitos pães e bolos, tortas e doces. Outras iguarias facilmente encontradas são: vinho e suco de uva (já que a região também é conhecida por suas vinícolas) e queijos.

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Detalhe do Café Colonial do hotel

Como no hotel tanto o café da manhã quanto o chá da tarde estavam inclusos na diária, acabei fazendo poucas refeições fora, uma ótima pedida para economizar!

Em Gramado, a oferta de restaurantes é maior, já que muito do turismo rola em torno da gastronomia e as opções são fartas quando se trata de cozinha européia: restaurantes de comida suíça (e muito fondue), alemã e cantinas italianas estão por toda a parte.

Estes foram os restaurantes onde estive, todos em Gramado:

Cantina Pastasciutta: Almoço do primeiro dia, essa cantina é bem famosa por lá. Estava tão frio que eu só queria saber de comer uma massa bem quentinha e valeu a pena. O único porém é que a fila de espera às 16h era de 40 minutos, então acredito que mais cedo deve ser ainda mais concorrido. As massas são servidas para duas pessoas e tem a opção de pegar antepastos no buffet por um preço de R$11 por 100 gramas.

Alemanha Encantada: Esse lugar é um complexo com restaurante + loja + torre de Observação – chamada Torre da Princesa. Localizado em frente ao Lago Negro, o espaço tipicamente alemão, tem entrada gratuita tanto para o restaurante quanto para a loja e cobra R$8 para subir na Torre, que leva esse nome devido à Rapunzel que fica lá em cima recepcionando os turistas. Não subi na torre, mas parei no restaurante para provar o famoso Apfelstrudel, que estava bom, mas não maravilhoso. Ouvi dizer que o melhor da região é o do Castelinho, que fica em Canela. Quanto à comida, não provei mais nada, mas todos os pratos germânicos estavam com uma cara ótima e a carta de cervejas também me pareceu bem interessante.

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La Maison de La Fondue: Como já sugere o nome, o carro chefe aqui é o Fondue. São diversas opções, das quais algumas nunca tinha ouvido falar (tipo, Fondue de peixe) e alguns acompanhamentos clássicos da culinária suíça. Estar na Serra no inverno e não experimentar um Fondue é quase um pecado, dadas a oferta de restaurantes desse tipo. Acabei escolhendo este porque era o mais próximo de onde eu estava passeando e tinha uma boa pontuação no Foursquare. O tradicional é pedir o rodízio, mas como estava com o horário apertado, pedi o Fondue de queijo e alguns acompanhamentos. Confesso que não foi o melhor Fondue que comi na vida – em São Paulo, o Hannover e o Chalezinho são melhores. O preço fica na casa de uns R$150 por pessoa para o rodízio e uns R$90 por Fondue individual a la carte.

Custo geral: $$$(moderado)

PUNTA PARA INICIANTES

Já estive em Punta várias vezes, mas resolvi reunir aqui o essencial para você que está de passagem pelo Uruguai e talvez, não tenha muito tempo.

Punta fica na região de Maldonado, no Uruguay, país que fica aqui do ladinho da gente, e que tem pouco mais de 3 milhões de pessoas. SIM. Difícil ser parâmetro para uma nação gigante como o Brasil.

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Ao falar do Uruguay, resolvi não começar falando da capital, Montevideo, porque apesar da proximidade com o Brasil, ainda é um lugar que os brasileiros ficam relutantes em conhecer. Já ouvi muito “não tem nada pra fazer no Uruguay”, “Montevideo é para aposentados” e por aí vai. Claro, essas afirmações não são em vão. A população (assim como no resto do mundo) está envelhecendo e os jovens, vendo poucas oportunidades no pequeno país, acabam migrando para os países vizinhos. Em um outro post posso comentar da minha experiência na capital, mas vamos voltar ao foco.

Como muita gente ainda enxerga Punta como capital do entretenimento e luxo na América do Sul, vamos falar um pouco mais dessa cidade, que é muito mais do que mostra o programa do Amaury Jr.

Como chegar

Avião: O modo mais fácil é chegar via avião pelo aeroporto local, que fica na região de Maldonado,  há uns 20km do centro de Punta. Existem voos diários e diretos saindo do Brasil pela LATAM e pela Azul.
Carro: Uma opção mais em conta, é descer em Montevideo e dirigir ou pegar um ônibus até punta. Se você optar por alugar um carro e tiver mais tempo, separe um tempo para algumas paradas estratégicas no caminho como a Piriápolis e Punta Ballena
Barco: Você também pode optar pelo Buquebus. Saindo de Buenos Aires (com “conexão” em Colonia ou Montevideo) dura por volta de 5h, ou de Montevideo direto. É uma viagem supertranquila, você pode levar seu carro, tem lanchonete, bar e free shop.

Spotify: Quer deixar a sua viagem mais animada? Escute a nossa playlist exclusiva!

Clima

Bem típico uruguayo: calor suportável entre dezembro e março (entre 28 e 35 graus Celsius) e frio no resto do ano, atingindo o pico entre junho e julho (que pode chegar bem próximo a zero). E, independentemente da época, venta muito o ano inteiro.

Língua

Espanhol, com algumas variantes do espanhol falado na América Platina (Área que cobre Paraguay, Uruguay e Argentina).

O povo

Super amigável e receptivo, é com certeza um dos pontos altos da viagem. Você tem a sensação de estar numa vila, mesmo estando na capital. Em punta, tem mais um plus: por ser uma cidade que vive essencialmente no verão e de turismo, o atendimento em todos os estabelecimentos é muito bom também.

Transporte

A minha sugestão, caso você queira passar mais do que uma noite, é alugar um carro. Existem poucos táxis na região e o transporte público é bem escasso também. Se você se hospedar no centro, é possível fazer praticamente tudo a pé, mas o entorno da região também é lindo e é um desperdício pular algumas praias mais afastadas.

Onde ficar

Dessa vez, diferentemente das outras, resolvi ficar em hotel. Escolhi o 20 Hotel pela localização e preço. Fica entre as ruas 27 e 20 (daí que vem o nome) e é relativamente novo. No Tripadvisor vi pouquíssimas resenhas e resolvi me arriscar pelo que o próprio site do hotel mostrava. Não me arrependi. Os quartos apesar de pequenos são bem espaçosos e claros e o serviço do hotel é ótimo. O café da manhã é bem simples, típico uruguayo (cheio de medialunas que amo tanto <3) e farto. Ah, um detalhe importante: tem estacionamento gratuito.

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20 Hotel – Foto: divulgação

Outra hospedagem em Punta, que já usei diversas vezes, é Airbnb – normalmente sai mais em conta e tem muita opção disponível.

Quer sossego? Corre pra Jose Ignacio! Uma das minhas regiões favoritas no litoral uruguayo, a área é famosa por abrir casas de famosos que querem fugir da agitação de Punta. As opções de hotéis em Jose Ignacio são super limitadas, então se joga no Airbnb!

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A 30km de Punta, Jose Ignacio é só amor

Tá rico e quer conforto? Duas opções ótimas: O famoso Conrad, que fica à beira-mar, bem no meio do fervo e o Fasano Las Piedras, que fica mais afastado, para quem quer uma experiência de luxo e natureza, ao mesmo tempo.

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Conrad Hotel & Casino

O que comer 

Da culinária uruguaya, alguns itens não podem ficar de fora. São eles:

Chivito: O prato mais tradicional, na verdade é um sanduíche gigante que tem tudo dentro. O mais próximo que temos disso é o famoso x-tudo brasileiro. Existe em diversas versões (até vegetariana).

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Chivito, o X-tudo uruguayo

Medialuna: Croissant com uma caldinha de açucar (NHAMI)
Buñuelos: São bolinhos fritos, bem parecidos com os nossos bolinhos de chuva, mas por lá eles também existem em versões salgadas.
Alfajores e Dulce de leche: Famosos em toda a região platina, parece óbvio, mas não é. Não deixe de provar todas as variações possíveis. Meus favoritos? O Alfajor caseiro de Maicena e Vauquitas, um docinho de doce de leite argentino, mas fácil de ser encontrado no Uruguay.
Heladeria Freddo: Temos aqui no Brasil também, mas se estiver no verão em Punta, não deixe essa chance passar! Em quase todas as esquinas tem um Freddo!

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Curiosidade: Apesar da culinária uruguaya ser bastante popular pela sua carne, o Uruguay, muito diferentemente da Argentina, tem opções vegetarianas de quase todos os pratos em quase todos os lugares mais turísticos.

Os restaurantes

Na lista dos 50 melhores restaurantes da América Latina da revista Restaurant, o Uruguay tem dois no ranking, ambos na região de Maldonado: um em Punta e outro em Jose Ignacio. Em Punta, o La Bourgogne ocupa a posição 46 da lista com culinária tipicamente francesa e em Jose Ignacio, o classificado em 23, é o Parador La Huella. Nesta minha última visita, tive a chance de dar um pulo em Jose Ignacio para um late lunch e foi uma experiência bem inesquecível.  

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Restaurante pé na areia em Punta del Este

As opções? Além de carne, obviamente, vegetais e gaspacho de entrada e drinks!

Outra opção também fora da cidade, é a paradinha estratégica na Casapueblo, que fica em Punta Ballenas. O hotel-museu tem um restaurante delicioso que vale um almoço, o Las Terrazas.

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Casapueblo

No meu caso, foi mais uma pitstop para um lanchinho no caminho para Punta.

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Lanchinho à beira-mar

Quanto custa

Para os padrões sul-americanos, Punta está um pouco acima da média nos quesitos hospedagem, alimentação, etc. Ainda assim, por estar muito próxima ao Brasil e ter voos relativamente baratos, não é uma viagem impossível de fazer. Sempre há opções mais em conta, principalmente com relação à hospedagem. Uma dica, se você gosta mais de sossego é se hospedar em Jose Ignacio (que também é mais barata) ou ainda em Montevideo (e fazer um bate-volta até o litoral).

Custo:  $$$(moderado)

COMEÇANDO O DIA EM SÃO PAULO

Fim de semana ou a gente quer café na cama ou quer mesmo inovar, né? No último domingo, resolvi esbanjar e fazer um programa matinal famoso em SP, mas que eu ainda não conhecia: o tal Brunch do Emiliano.

Leia também: Brunch por aí

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Opção que fica entre hipster e mamãe-sou-ryca, o brunch acontece todos os finais de semana no restaurante que fica dentro do hotel Emiliano. Pra quem não conhece, o Emiliano é um tradicional e confortável (leia-se: caro) hotel que fica na famosa rua Oscar Freire,  no bairro do Jardins.O brunch, é digamos, uma opção pagável, para se ter acesso a um dos serviços do hotel.

Como funciona

Por um preço fixo, você tem acesso ao cardápio que inclui: champagne, bebidas não alcoólicas (águas e sucos), o couvert (cesta de pães e váááários acompanhamentos – que variam de manteiga a ceviche – mufins, rabanada e bolinhos fritos), prato principal e sobremesa.

Minhas escolhas

Como éramos dois, comer só o couvert já foi puxado – não sei como alguém consegue comer todos os pratos. Então, acabei optando pelo couvert, duas entradas – omelete de parmesão e sopa vichyssoise, macarrons de sobremesa, água e um suco de melancia com gengibre. Fiquei bem tentada a pedir o raviolli de bufála ao sugo, mas não cabia mais nada em mim 😦

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Quanto custa

R$179,90 (março/2017) – por pessoa.

Vale a pena?

Sim! É uma opção super gostosa, a comida é uma delícia, o serviço é ótimo e o preço, por incrível que pareça, fica bem abaixo de uma almoço completo (entrada-prato principal-sobremesa-bebida) na região dos Jardins. Acho que o passeio vale ainda mais a pena se você for com um grupo de amigos, já que 50% do menu (couvert e sobremesa) pode ser servido como degustação.

Observações

Esse brunch tem mais carinha de almoço. Então, sugiro que você marque depois do meio dia mesmo e não vá esperando opções como cappuccino, chás e geléias. Apesar do couvert ter diversos pães, os pratos principais são, basicamente, inspirações italianas – massas e algumas carnes – que fizeram a fama do restaurante do Emiliano.

Outras opções para café da manhã em São Paulo.

Nem só de ostentação o café da manhã é feito, não é mesmo? São Paulo tá cheio de restaurante para todas as opções de gosto e bolsos. Seguem os meus preferidos:

Mr. Baker – aquele pãozinho na chapa

Disparado o lugar que eu mais tomo café da manhã em SP. Fica aqui do lado de casa e como o próprio nome diz, é uma padaria. Vira e mexe, quando bate a preguiça, passo lá e pego um paozinho, super quentinho e artesanal, mas o bom mesmo é pegar uma mesinha do lado de fora, levar os amigos e o dog (eles são pet friendly) e botar a conversa em dia. Meus preferidos: o gostozo no pão francês (pãozinho na chapa com requeijão), o cappuccino com cacau e canela, ovos mexidos com queijo branco e tomate e pão multi grãos, os bolos (favoritos da vida: cenoura com ganache de chocolate, banana sem glúten e mandioca cremoso)  e os sucos. Aos domingos, é bom ir com o coração aberto: sempre tem uma fila de espera.

R. Pedroso Alvarenga, 655 – Itaim Bibi

Octavio Café – amantes de café

A fama do Octavio se dá, principalmente, pelo café que eles mesmo produzem. A unidade-sede, localizada na Faria Lima, já foi considerada a maior cafeteria da América Latina e está em uma construção tão linda, que só a arquitetura já vale a visita. Além das famosas bebidas que levam o café na composição, minhas escolhas no menu sempre incluem a tapioca, o bolo de banana integral e o parfait de iogurte. Para quem quer saber mais sobre o mundo do café, eles oferecem diversos cursos – só ficar de olho na agenda no site.

Av. Brg. Faria Lima, 2996 – Jardim Paulistano

Tea Connection – amantes de chá

Uma opção saudável e deliciosa é a casa de chá, Tea Connection. Eles servem diversos tipos de blends e infusões, que combinado com os quitutes da casa, agradam gregos e troianos. Pra quem adora um chazinho, mas não sabe muito a respeito, é uma ótima oportunidade de conhecer mais desse mundo – os cardápios são bem explicativos. Aos domingos, a partir das 11h, também é servido um brunch, com buffet e opções de chá.

Alameda Lorena, 1271 – Jardim Paulista

Frutaria São Paulo – opção saudável

Perfeito para aquele dia que você acordou com uma ressaquinha ou que só quer mesmo manter a dieta até aos finais de semana. O menu do Frutaria tem opções sem glúten, sem lactose, vegana…tem de tudo. Aos finais de semana tem também a opção de buffet, com preço fixo, que serve um pouquinho de tudo. Não deixe de provar os sucos funcionais, água de coco – servida no coco e o açaí frutaria, mais puro e com menos açúcar.

R. Bandeira Paulista, 327 – Itaim Bibi

Padoca do Maní – sempre maravilhoso

Se você está em dúvida de onde comer em São Paulo, uma coisa é certa: você nunca vai se decepcionar com nenhum dos restaurantes da rede Maní. A Padoca é só uma versão compacta (e não menos procurada) dos restaurantes da rede. Fica na mesma rua que o Maní, em Pinheiros e tem uma varandinha que é um charme. Qualquer coisa no menu vale a pena, mas não saia se experimentar a cesta de pães e um dos diversos sucos funcionais. Aos finais de semana, não são aceitas reservas, então, chegue cedo ou se prepare para esperar pelo menos, uma horinha na porta.

R. Joaquim Antunes, 138 – Pinheiros

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