ONDE (E O QUE) COMER EM CAPE TOWN

Cape Town tem tanto restaurante bom que fica até difícil escolher onde comer. Prepare-se para a extensa lista de todos os lugares que comi enquanto estava na cidade e daqueles que gostaria de ter ido se tivesse mais tempo.

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prato cenico 2

Se gula é um pecado, prepare-se para não sair ileso de Cape Town. Uma cidade jovem e muito misturada, tem (como já era de se esperar) comida do mundo todo e com uma vantagem que supera cidades como São Paulo, NYC e Londres: é muito mais barata!

Não importa se você está indo para ficar dois dias ou um mês, com certeza sairá da cidade deixando muita coisa para traz. Uma prova de que isso é uma grande verdade, é que, enquanto eu fazia a lista dos restaurantes pelos quais passei, não pude ignorar os que não tive tempo de conhecer.

Reservas

Alguns restaurantes são bem competitivos e conseguir uma mesa pode demorar dois meses (vide Test Kitchen). Mas uma coisa é certa: a maioria dos bons restaurantes cobram pela reserva – um valor que é abatido no valor total da conta. Portanto, cheque sempre a política de cancelamento e não reserve se não tem certeza. Um bom app para baixar antes mesmo de chegar na cidade é o Dineplan, usado pela maioria dos estabelecimentos, possibilita tanto fazer uma reserva de última hora, como administrar as reservas mais complicadas (como as que exigem antecedência e pré-pagamento).

Por onde comi em Cape Town

Waterfront

Marina de Cape Town e point (ultra) turístico

Mondiall: No Waterfront tem vários restaurantes e é bem difícil de escolher, sendo que o Mondiall é provavelmente um dos mais ecléticos, ótimo para receber grandes turmas e agradar todo mundo. Tem opção de brunch, bar, jantar… e com uma culinária bem mista.

Minha escolha: Gnocchi do chefe

Vista Marina: Caro e bem mediano, achei. O menu é bem básico, para aqueles dias que a gente não está querendo nada muito diferente. Como o próprio nome sugere, o ponto alto é a vista, que acabei não aproveitando por conta de uma noite de neblina em Cape Town. Como o lugar também tem um bar externo, pode ser uma boa opção para começar a noite.

Minha escolha: Entrada mediterrânea e pizza

Mar e Sol: Um restaurante português, para quando bate aquela saudadezinha de casa. A comida é uma delícia, mas o que vale a pena aqui mesmo é a vista, bem de frente para a Marina. O restaurante não fecha entre almoço e jantar, então se puder, vá lá pelas 16h, quando o espaço está mais vazio, e peça uma mesa no piso superior.

Minha escolha: Peixe do dia

Sea Point

Mojo Market: Funcionando diariamente, é de domingo (quando tem música ao vivo) que esse mercado vira uma das atrações preferidas em Sea Point. Reune diversos stands com pratos rápidos de todas as partes do mundo e algumas lojinhas com produção local de moda e acessórios.

Minha escolha: Sanduiche de falafel no pita

Centro

The Fork: Restaurante à la espanhol de tapas, desses bons para ir com os amigos no happy hour. O menu de tapas é bem extenso e tem opção para todo mundo. A parte boa? Como elas são bem tamanho “coquetel”, dá para experimentar várias diferentes.

Minha escolha: Tapas do dia – pedi 5 tapas para 2 pessoas

Truth Coffee Roasting: Eleito a melhor cafeteria do mundo pelo Daily Telegraph, é indispensável a visita até para quem não gosta de café. O menu é completo e serve desde “padaria” até almoço/brunch. Tive a infelicidade de visitar esse lugar na minha última semana da cidade, mas tenho certeza que se tivesse ido antes, almoçaria lá todos os dias, rs.

Minha escolha: Cafés e confeitaria

Solo: Tinha alta expectativa com esse restaurante, mas confesso que saí meio decepcionada. O lugar é todo bonitinho (tem uma área externa onde é fácil esquecer o barulho do Centro), e assim como o Truth Coffee, tem boas sugestões tanto para café da manhã quanto para almoço. Fui no café e além de ter recebido uma refeição OK, muitos dos itens do cardápio não estavam disponíveis, uma pena .

Minha escolha: Ovos mexidos + smoothie do dia

True Italic: Apesar das muitas opções de restaurantes bons, foi bem difícil achar um italiano simples, desses que não precisa de reserva, para uma vontade repentina que surgiu em uma noite mais fria. Terminei no True Italic, que era o mais próximo de onde estava hospedada e tinha uma (última) mesa disponível quando cheguei, já depois das nove da noite. O ambiente e o menu são bem simples, mas o nhoque que pedi supriu levemente a minha vontade de carboidrato. Se puder se planejar, faça reserva em outro (eu sugiro o Il Leone).

Minha escolha: Nhoque clássico

Gardens

O bairro dos restaurantes/bares descolados

Black Sheep*: Queridinho dos descolados de Cape Town, vive lotado. Apesar da fama, da boa comida e da localização, é um restaurante mais tranquilo, desses que não precisa se arrumar demais para ir. O menu é semanal e bem eclético, com um pé no orgânico, e outro na culinária sul-africana.

Minha escolha: menu vegetariano da semana

Kloof Street House**: A minha escolha para provar comida local! Bem menos turístico do que o Mama África, por exemplo, tem uma decoração linda, gente descolada e um menu típico, mas bem revisitado – algumas opções não são tão apimentadas como a maioria dos pratos sul-africanos. Não importa a hora, vive lotado!

Minha escolha: Assado de lentilha e alcachofra com cenoura, puré de cumin e avocado.

Camps Bay

Roundhouse**: Meu restaurante preferido por vários motivos: serviço impecável, comida autoral e deliciosa, vista incrível e um preço tão bom, que parece não pagar tudo isso. É um restaurante fino, ou seja, tem dresscode, um garçom por mesa e o menu é degustação (com opção vegetariana). São 8 pratos e do amuse bouche até a sobremesa, só melhora. Separe um tempo – a minha experiência demorou mais de 3 horas – reserve, e vá com o coração aberto, não tem como se arrepender. Dica: a harmonização com vinho é, definitivamente, um must do.

Minha escolha: Menu Degustação vegetariano.

Der Waterkant

The Loading Bay: Queridinho dos locais, tem uma pegada meio hipster, e divide o espaço com duas lojas (uma de roupas masculinas e uma Aesop). O menu é bem saudável e faz tanto às vezes de café quanto de restaurante para um almoço rápido. O cardápio de sucos é imperdível, uma ótima opção para quem quer ter um detox no meio de tanta comilança em Cape Town.

Minha escolha: Green Goodness

Constantia

Simon’s*: Uma das vantagens de Constantia, é poder conhecer algumas boas vinícolas sem precisar sair da cidade. Aqui fica a vinícola mais antiga da Cidade do Cabo, a Groot Constantia, e seus dois restaurantes: o Johnkersuis e o Simon’s.  O último, mais casual, tem um preço mais acessível e reservas não precisam ser feitas com tanta antecedência. É bom, mas nada excepcional – uma parada estratégica para quando estiver visitando a região.

Minha escolha: Massa napolitana

Kirstenboch

The Kirstenboch Tea Room: Dentro do Jardim Botânico, este restaurante serve muito mais do que os chás que dão nome ao lugar. O menu é enorme e super eclético, com várias opções vegetarianas e veganas – uma coisa que me impressionou bastante foi como as garçonetes eram treinadas para sugerir pratos para cada dieta específica, algo bem raro, especialmente para os veganos, que quase sempre precisam explicar o que eles podem comer.

Minha escolha: Hamburguer vegetariano

Newsland

Região de vinícolas dentro da cidade

Myoga**: Dos restaurantes que fui com menu degustação, esse foi o mais barato – com certeza a melhor opção se você não quer gastar muito, mas ao mesmo tempo, quer ter uma experiência única. O restaurante fica em uma vinícola na Grande Cape Town, dá para ir tranquilamente de táxi, e está dentro de um hotel que é a coisa mais linda.

Minha escolha: Menu vegetariano de cinco passos

Não fui, mas queria ter ido

Woodstock

O bairro artsy – diversos grafites e galerias

Test Kitchen**: Considerado o melhor restaurante da cidade e premiadíssimo. As reservas devem ser feitas com muita, muita antecedência – a agenda abre 2 meses antes e vive lotada.

The Pot Luck**: Do mesmo grupo do Test Kitchen, tem um ambiente mais descontraído, um menu mais em conta e abre tanto para o almoço quanto para o jantar.

Constantia

La Colombe**: Para quem procura uma experiência única em vinícolas, essa é uma parada obrigatória. É um misto de culinária francesa e asiática bem no estilo fine dining.

Centro

Skinny Legs: Intitulado como Luxury Café, me parece ser meio café, meio bistrô, com pratos clássicos revisitados – e bastante opção vegetariana. Fiquei com bastante vontade de tomar um café por lá.

Sea Point

The Creamery: Uma coisa que fiquei ligeiramente decepcionada em Cape Town foi em relação às sorveterias: não achei tantas quanto estava esperando. A The Creamery é unanimidade quanto o assunto é sorvete: em todos os rankings ela é a líder.

Der Waterkant

Il Leone*: Um dos poucos italianos que encontrei perto do apartamento que estava e as três vezes que tentei, não consegui – vive lotado.  O lugar também nunca responde às solicitações de reserva por email, por tanto, se você for, melhor arriscar um dia durante a semana, e o quanto mais cedo possível.

Grand Daddy Rooftop: Na verdade, um hotel. A graça do lugar é o rooftop que tem uma programação especial todos os dias e um cinema ao ar livre que serve snacks e bebidas enquanto passa todos os tipos de clássicos do cinema.

Green Point

Gold*: Muitos turistas pensam no Mama Africa quando o assunto é experimentar a clássica culinária africana. Ao invés, eu recomendaria ir ao Gold, favorito entre os locais e mais autêntico.

The Crypt*: Adoro Jazz Bar e esse além de ser super central, tem esse nome porque é, literalmente, uma cripta. Ademais, a programação diária de jazz é sempre surpreendente, assim como o bom gosto do menu.

Camps Bay

Café Caprice: Camps Bay é famosinha pela agitação e muito acontece neste misto de restaurante e bar. Conhecido por estar sempre cheio de gente bonita, também é famoso por ser o point das celebridades que visitam a cidade.

* Reservas devem ser feitas com antecedência

** Reservas devem ser feitas com antecedência e são cobradas – verifique a política de cancelamento.

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PARA AMAR CAPE TOWN E NEM TANTO

Os prós e os contras da cidade mais badalada da África do Sul

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ÁFRICA DO SUL – UM RESUMO

Antes de viajar para a África do Sul, a coisa que mais ouvi foi “você precisa conhecer Cape Town, não tem como não se apaixonar por aquela cidade”. E claro, fui mais uma vítima, caí de amores. Mas uma coisa que me incomodou um pouco antes de viajar, enquanto ainda procurava saber mais do dia-a-dia da cidade – sim, sou dessas turistas que adora viver a cidade como morasse lá de verdade – foi o excesso de elogios pela cidade. Entendo, não é para menos, a cidade é linda mesmo. Mas será que quem vive lá não tem nada a reclamar? Com mais de três milhões de habitantes vindos do mundo inteiro, conversei com alguns locais e tirei minhas próprias conclusões do melhor e do pior de Cape Town.

Para amar

Geografia

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Não tem como não sorrir em um lugar cercado de montanhas e com praias lindas por todas as partes. Me sentia engolida – no bom sentido – toda vez que percebia onde estava. O céu mais azul do que qualquer outro verão por aí e o pôr do sol mais sutil. Para amar cada segundo.

Meio Europa, meio Califórnia

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De todos os lugares que estive pela África, posso afirmar que foi em Cape Town que encontrei uma cidade mais organizada, limpa e com uma cara de primeiro mundo. Apesar da geografia lembrar muito o Rio de Janeiro, senti uma vibe mais Califórnia, com muita vida ao ar livre e comida saudável.

Infraestrutura

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Uma das vantagens de estar em uma cidade grande é poder contar com uma infraestrutura igualmente desenvolvida – e nesse quesito Cape Town não decepciona. São milhares de opções de entretenimento, gastronomia, transporte, hospitais e por aí vai.

Restaurante

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Como se come bem! Além da culinária local, que sofreu bastante influência asiática – em especial a cozinha Cape Malay – se encontra todos os tipos de gastronomias, desde as mais econômicas até restaurantes premiadíssimos (como o Test Kitchen). Os meus bairros preferidos para comer bem foram o De Waterkant, Greenpoint e Camps Bay.

Custo de vida

custo de vida

A cidade mais cara e mais turística da África do Sul consegue ser imensamente mais barata que São Paulo e com um custo benefício que compensa mais do que qualquer viagem para a Europa.

Pessoas

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Uma das cidades mais miscigenadas do mundo! É difícil de acreditar que a pouco mais de duas décadas a população vivia totalmente segredada pelo regime do apartheid. E por onde se passa, se vê sorrisos. Ah e os imigrantes, eles são muito bem recebidos, tá? Tanto que a comunidade brasileira não para de crescer (posso me mudar para lá também?) rs.

Nem tanto

Trânsito

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Acho que desde o primeiro momento que pisei na cidade, foi a coisa que mais me chamou atenção. Parte do problema também deve ter sido um reflexo da alta temporada, mas uma cidade sem metrô e com tanta acontecendo por toda a parte, é quase impossível não pegar o carro para se locomover, e aí, já viu. Fiquei chocadíssima quando demorei uma hora e meia para ir de Green Point até o Jardim Botânico em Kirstenboch – Detalhe: sem trânsito, demora-se 15 minutos para percorrer essa distância de 13km.

Clima

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Uma das minhas principais escolhas para eleger Cape Town como minha casa na África do Sul no verão, com certeza foram os famosos dias ensolarados com vista para o mar. O problema é que o clima é totalmente instável na região – e pelo que me contaram, é bem pior durante o outono e a primavera. Mesmo durante os dias quentes e ensolarados, era bem comum se deparar com temperaturas na casa dos 16°C à noite. Ah e sobre os ventos então, não sei nem o que dizer…oh lugar que venta! Com certeza não foi à toa que os navegadores nomearam o sul da Península como Cabo das Tormentas.

Falta d’água

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Só fui me dar conta do fator água quando já estava em solo africano. Como Cape Town foi a minha última parada no sudeste africano, encontrei muita gente pelo caminho me advertindo para “tomar longos banhos antes de chegar lá”. Pode ser que, dependendo de quando você está lendo esse texto, essa informação não faça mais sentido, mas em fevereiro de 2018 Cape Town enfrentou a maior seca dos últimos 100 anos! A falta de chuva nos anos anteriores levou a cidade a racionar para manter os baixos reservatórios ativos. Apesar das casas não sofrerem tanto (tinha agua normalmente no Airbnb que fiquei), avisos por toda parte me manteve alerta com relação à economia. Nos estabelecimentos públicos, a maioria das torneiras ficavam fechadas e o sabonete foi substituído pelo álcool gel.

Os turistas

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Prepare-se para encontrar turistas por toda a parte, e nem sempre eles serão generosos. Várias vezes tive que engolir gente cortando filas quilométricas em algum monumento, desperdiçando água mesmo com as placas por toda a parte não nos deixando esquecer sobre a seca e atrapalhando a circulação dos locais. Em resumo: nada diferente do que encontramos em qualquer outra cidade muito turística.

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CAPE TOWN: COMO NÃO SE APAIXONAR?

Praia, natureza e cidade: com um pé no Atlântico e outro no Pacífico, depois de conhecer Cape Town você provavelmente vai querer ficar lá para sempre.

camps bay

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África do Sul – 4 dias em Joanesburgo

Diria que Cape Town é um Rio de Janeiro com alma californiana. É definitivamente um país dentro da África do Sul e não é estranho, que talvez por essas e outras razões também seja a cidade mais turística do país. É uma cidade ensolarada, de gente jovem e almas gentis, que faz você se sentir em casa em meio a tanta miscigenação (e que bom!).

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É a capital legislativa do país e casa de quase 3 milhões de pessoas, vindas de toda parte do mundo – e hello, claro, brasileiros são comuns por aqui.

A duas horas de voo de Joanesburgo, está localizada na região do Cabo, ao sudoeste da África do Sul.

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Localização | Imagem: Google Maps

Como chegar

Ainda não existem voos diretos do Brasil e, assim como a maioria dos destinos na África do Sul, uma conexão em Joanesburgo será necessária.

De São Paulo, a South Africa Airways e a LATAM tem voos diretos ao Aeroporto Internacional OR Tambo com aproximadamente 10 horas de duração.

Visto e imigração

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Transporte

O trânsito na cidade não é dos melhores e você gastará muito tempo e energia alugando um carro. Eu recomendo uma hospedagem próxima ao centro e o uso de uber (que funciona super bem) para visitar qualquer atração mais distante. Se você estiver com pouco tempo, o ingresso de dois dias do ônibus City Sightseeing faz a função tanto de transporte quanto de guia. Para visitar as atrações fora da cidade (como as winelands ou a região de Cape Peninsula), aí sim recomendo o aluguel de carro.

Clima

O clima em Cape Town é bem…instável. Durante todo ano venta muito e não é incomum as oscilações climáticas no decorrer do dia. No verão, entre dezembro e março, as temperaturas são agradáveis, mas faz um friozinho pela manhã – entre 16°C e 28°C. Já no inverno, entre junho e setembro, além do termômetro baixar, as fortes chuvas são comuns.

Gastronomia

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Quanto tempo 

Eu fiquei duas semanas e não foi fácil administrar tudo o que eu queria fazer – especialmente quando o tópico era gastronomia. Ainda assim, como a maioria das pessoas não tem todo esse tempo, eu recomendaria pelo menos uma semana.

O que fazer

Cuidado o FOMO (fear of missing out, ou medo de estar perdendo alguma coisa) vai te pegar! Tem tanta, mas tanta coisa para fazer em Cape Town, que me sentia constantemente ansiosa para fazer tudo! Fiz tudo o que gostaria em 2 semanas? Claro que não, e você provavelmente também não conseguirá fazer, mas aqui vai os destaques da cidade e por onde passei – em alguns lugares, mais de uma vez.  

Table Mountain: Cape Town é rodeada por montanhas, e a Table Mountain é a mais icônica, aquela que todo mundo – até quem tem menos tempo – sobe para tirar foto. Recebe esse nome porque tem seu cume reto, se assemelhando a uma mesa. É fácil de chegar ao topo com o teleférico, mas imagino que deve ser incrível fazer a trilha – tive preguiça e não fiz, confesso.

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Jardim Botânico: O maior Jardim Botânico da África e um dos maiores do mundo, é realmente impressionante a diversidade que se encontra por aqui. Por ser mais afastado – fica localizado em Stellenboch, a uma meia hora do centro – dá para se sentir no interior. É um ótimo lugar para fazer piqueniques e se estiver visitando durante a primavera, não deixe de procurar as Proteas, plantas símbolo do país.

botanical garden

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V&A Waterfront: Um complexo bem turístico, mas que é uma delícia de passar umas horas. Tem um shopping imenso, cheio de opções para compras, um aquário bom para levar as crianças e vários passeios de barco, mas o que eu gostei mesmo foram dos restaurantes e das lojinhas de souvenir, espalhadas por toda parte.

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Castle of Good Hope: O castelo mais antigo do país, construído no século 17, ainda está ativo – dependendo da hora, você verá a troca da guarda. Transformado em museu, recomendo visitar com um dos tours guiados que acontecem diariamente.

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Lion’s Head: Mas uma das montanhas que todo mundo adora ir para fazer a famosa trilha. Eu acabei não tendo tempo de fazer, mas para quem adora Trekking, vale a ida no comecinho do dia ou no fim da tarde, acompanhada de um guia – são aproximadamente 1h30 para chegar ao topo.

Robben Island: Ilha onde está a prisão por onde diversos presos políticos passaram e onde Mandela ficou mais tempo em cárcere, hoje é abriga uma pequena comunidade de pouco mais de 100 pessoas e um museu, que reconta as histórias (de terror), vivida pelos presos do Apartheid. O barco que leva para a ilha sai diariamente em diversos horários, mas vive cheio, então é melhor comprar os ingressos pela internet com alguma antecedência.

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Bo Kaap: O bairro todo colorido foi casa de escravos e hoje abriga grande parte da população islâmica de Cape Town. Cheio de lojinhas e com um Spice Market bem interessante, você pode ir por conta própria ou se juntar a um dos dois tours guiados que acontecem diariamente às 14:00 e às 16:20.

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Signal Hill: Uma das montanhas que cercam a cidade, a Signal Hill é conhecida por ser um ótimo point para observar o pôr do sol com uma vista incrível. É mais fácil de chegar do que os outros picos da cidade (de carro, uber, ou até mesmo com o ônibus City Sightseeing) e não exige grandes caminhadas para conseguir um lugar privilegiado.

Museu de Arte Contemporânea: Inaugurado em 2017, o Zeitz MOOCA tem um dos maiores acervos de arte contemporânea da África do Sul, somado a uma arquitetura de deixar qualquer um boquiaberto. Por ser relativamente novo, o museu está passando por constantes melhorias, mas vale muito a pena visitar e se juntar a um dos tours guiados, oferecidos pelos curadores.

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Company’s Garden: Um parque na região central, cheio de verde e ótimo para um break entre uma atração e outra. Leva esse nome por ser o jardim (garden) mais antigo do país, datado do século 17, onde os europeus costumavam plantar produtos para abastecer os navios que por ali chegavam.

Mergulho com os tubarões: A água gelada é um dos grandes atrativos dos tubarões brancos, que aparecem aos montes na costa da África do Sul. Um dos “esportes” bem comum é a Cage Diving (ou mergulho dentro de uma gaiola). Eu claramente não tive coragem de fazer isso, mas meu namorado fez e (tirando o frio), ele adorou.

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Praias: Está viajando no verão e quer perder uns dias pelas praias? Camps Bay é a minha favorita. É a praia onde tudo acontece, com bons restaurantes, gente jovem e muito agito. Quer sossego? Que tal se hospedar em Clifton, um dos metros quadrados mais caros do país?! Gosta de surfar? Do outro lado, ali no Pacífico, Muizenberg atrai turistas de toda a parte do mundo. Porém, não custa nada lembrar: A praia é para curtir da areia, porque as águas são congelantes e ironicamente, mais frias no verão do que no inverno – devido às correntes de degelo da Antártica.

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Experiências

Em algumas cidades do mundo, o Airbnb oferece experiências – atividades propostas pelos próprios moradores como forma de emergir na cultura local de um jeito nada óbvio. Cape Town é uma dessas cidades e tive duas experiências por lá.

História do apartheid através de um Tour guiado pelo District 6: Se você não tem a oportunidade de passar pelo museu do Apartheid em Joanesburgo (leia mais aqui), passear pelo District 6, um bairro cheio de história e que ainda traz muitos resquícios do período, é mandatório para não passar ileso a essa história tão recente do país.

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Yoga e Brunch em Lllandulo Beach: Definitivamente, uma das coisas mais legais que fiz em Cape Town! A Christi, instrutora de Yoga, oferece essa aula em uma casa linda com vista para o mar e em seguida, serve um brunch maravilhoso – um dos melhores que já comi na vida!  Ela comanda também a Hello Happiest, especializada em aulas e retiros. Juro que saí de lá querendo voltar todo dia.

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Fora da cidade

West Coast National Park: Se tem uma coisa que tem na África do Sul é Parque Nacional, e claro, é impossível ir em todos. Mas, para fugir do agito turístico dos principais parques e ainda pegar uma estrada em direção ao norte (enquanto todo mundo está indo ao sul), o West Coast é uma ótima alternativa para passar o dia, fazer piquenique ou só sentar para observar os lindos lagos!

Winelands: A África do Sul está entre os dez maiores produtores de vinho do mundo e a região do Cabo é famosa por produzir boa parte deles. Ao redor de Cape Town, existem as Winelands (ao pé da letra, Terras do Vinho) sendo que regiões mais visitadas são Paarl, Stellenboch, Franschhoek, Durbanville e Constantia. Essa última bem pertinho do centro da cidade (cerca de 20 minutos) tem a vinícola mais antiga do país, a Groot Constantia. Já em Paarl, a parada na vinícola Babylonstoren é tão obrigatória quanto almoçar no restaurante deles, o Babel, um antro de comida orgânica e um paraíso tanto para os vegetarianos quanto para os amantes de carne de caça (mas faça reserva antes). Ah, e se sobrar um tempo na cidade, não perca o Afrikaans Museum, ótimo para entender um pouco mais da origem da língua mais falada na região, e o Afrikaans Language Monument, ótimo para fotos.

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Cape Peninsula: Basicamente, Cape Península é o nome da região que vai em direção ao sul e contornando toda a costa até a pontinha do país, e é o passeio que todo mundo tira um dia para fazer enquanto está em Cape Town. Apesar do Cabo da Boa Esperança ser o acirrado lugar para tirar fotos – ali tem uma famosa plaquinha – sugiro perder mais tempo em Cape Point, um observatório ao livre que é de tirar o folego. Ah e não exclua do seu roteiro a parada em Simon’s Town, uma cidadezinha simpática onde estão os famosos pinguins africanos.

Não esqueça de levar um casaco, costuma fazer frio na região mesmo no verão!

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Adote um Pinguim: a SANCCOB é a única ONG certificada da região que resgata e reabilita pinguins selvagens. Você pode contribuir adotando um pinguim ou sendo um voluntário!

Onde ficar

O jeito mais prático que encontrei para me sentir como parte da cidade foi alugando um apartamento em um dos bairros mais charmosos da cidade, De Waterkant. Localizado no CBD (ou Central Business District, como é chamada a região central da cidade), é uma ótima escolha para quem, assim como eu, adora explorar cafés e restaurantes, e ainda fica a uma distância caminhável do Waterfront. Outras opções de bairros interessantes para o mesmo propósito são Gardens e Green Point.

Vai ficar menos tempo na cidade ou quer ter a comodidade de estar em um hotel? Eu escolheria um desses:

Cape GraceHotel cinco estrelas no Waterfront, é lindo de doer. Uma ótima opção para quem tem pouco tempo na cidade: De lá é fácil de acessar as principais atrações e ao mesmo tempo, nos dias que você não quiser ir longe, dá para se manter entretido com as atrações do Waterfront.

Mount Nelson: O hotel mais tradicional de Cape Town – e provavelmente o mais luxuoso também. Pertence ao grupo inglês Belmond, e talvez por isso tem o high tea mais estrelado da cidade. Fica no Gardens, uma região que, como já disse antes, é ótima para comer bem.

The President: Uma das paradas do ônibus City Sightseeing em Sea Point, um dos bairros mais jovens e descolados da cidade, tem quatro restaurantes e um serviço de ioga fazendo a alegria de quem busca uma atmosfera mais leve e ainda confortável em Cape Town.

The Twelve Apostles: Era impossível não notar esse hotel toda vez que passava de carro por Camps Bay. Além da vista privilegiada e de um aclamado spa, ainda tem alguns serviços únicos, como piqueniques para as mais diversas ocasiões – com essa vista, fiquei morrendo de vontade, confesso.

Quanto custa

O custo-benefício de Cape Town é inacreditável. Uma cidade onde se come (e bebe) muito bem e por muito pouco, o transporte (Uber, mais especificamente) é barato e as hospedagens variam, com opções para todos os bolsos.

Custo geral $$ (barato)

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ÁFRICA DO SUL: UM RESUMO

Depois de quase um mês na África do Sul, o que não faltam são histórias sobre um dos lugares mais impressionantes que já estive.

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Sáfari| Pôr do sol no Kruger

Já começo dizendo que se você já esteve na África do Sul e não se apaixonou, provavelmente tem alguma coisa errada com você. E se nunca foi, eu darei uma série de motivos pelos quais você não pode deixar a África fora da sua bucket list.

Por que África?

Temos muito mais em comum com a África do que a simples Pangeia (sim, já estivemos geograficamente juntos há 200 milhões de anos). Um continente cheio de cores, de pessoas alegres, solicitas e educadas, comida boa (e barata) e uma opção para todos os tipos de viagem. Gosta de natureza? Tem. Gosta de vinícolas? Tem. Cidade grande? Tem também. Praia? Opa, claro que tem. De mochileiros aos adeptos a roteiros de luxo, tem uma África para todo mundo.  E falando em África do Sul então, o que não faltam são lugares maravilhosos com um custo bem baixo e voos diretos que saem do Brasil diariamente.

A figura de Mandela

É impossível pensar numa introdução à África do Sul sem citar a figura de Nelson Mandela. Claro que eu, você e todo mundo já ouvimos falar dele, mas entender a sua influência no país é uma coisa que eu só fui entender mesmo quando cheguei lá. Nomes de rua, praça, hotéis, escolas, no dinheiro… Por onde se passa tem uma foto do Mandela, militante e presidente do Partido político ANC – African National Congress – que entre outras causas lutava pelo fim do Apartheid*, foi condenado a prisão perpetua e libertado em 1990 após muitas negociações durantes os 27 anos que esteve em cárcere. A sua liberdade foi aclamada internacionalmente, vista pelas ações diplomáticas ao redor do mundo como um dos principais passos para um país livre. Dentro da África do Sul, 120 mil pessoas se reuniram no estádio de Soweto – Township onde Mandela cresceu – para escutar o seu primeiro discurso oficial uma semana após ser liberto.

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Robben Island | A prisão onde Mandela passou 18 anos de sua vida

A movimentação em torno da liberdade de Mandela e outros presos políticos no começo da década de 1990 levaram a mudança da constituição em 1993, o fim do apartheid no ano seguinte e sua eleição. Desde então, ele se tornou o pai da nação, tendo seu aniversário  e o primeiro dia de seu mandato como feriados nacionais, e o dia da sua morte um dos maiores lutos da África do Sul.

Para entender mais dessa história, visite:

  • Robben Island em Cape Town
  • Consititution Hill em Joanesburgo
  • Museu do Apartheid em Joanesburgo
  • Soweto em Joanesburgo

* O Apartheid foi um regime segregacionista que entre 1948 e 1994 separou a África do Sul entre brancos (descendência europeia) e não-brancos (incluía-se pessoas de “cor” – miscigenados – negros e asiáticos).  O regime claramente favorecia os brancos que tinham acesso aos melhores serviços e condições de vida. Durante esse período, criou-se diversas prisões políticas, nas quais toda e qualquer pessoa que discordasse do regime imposto pelo Estado era condenada, muitas vezes, por toda a vida. Da lista de detidos pelo governo, Mandela era considerado o número um, por causa de sua influência política diante à comunidade.

Bandeira

bandeira

Adotada em 1994, com o fim do Apartheid, leva o vermelho do sangue do povo, o azul do céu, o verde das florestas, o amarelo do ouro e por fim, branco e preto, a união das raças.

Informações úteis

Fuso horário: GMT -2, ou seja, 5h de diferença do horário de Brasília

Distância: 7500km – de São Paulo a Joanesburgo – ou, aproximadamente, 11h de voo.

Código (DDI) +027

Telefonia

Usei o chip local da MTN, que mais deu problema do que qualquer outra coisa, portanto recomendo as outras companhias (Vodaphone ou Virgin Mobile).

Paguei R10 pelo chip comprado na Edgars.

O pacote de 1GB de internet custava R49 por semana.

Gastronomia

Depois dos dias que passei por lá, diria que a culinária Sul-Africana, fortemente influenciada por outras cozinhas como a malaia, europeia e pelas inúmeras tribos, é prioritariamente carnívora. A maioria dos pratos tem algum tipo de carne, em especial as carnes dos animais locais de caça, como o kudu. Ser vegetariana não foi função das mais fáceis por lá, e acabei não experimentando muita coisa, mas se você quiser dar uma chance, os pratos mais encontrados por lá são:

Bobotie: Assado de carne. Mais especifica da culinária Cape Malay, influenciada pelos imigrantes malaios na região do Cabo.

Biltong: Carne desidratada de vários animais, normalmente vende em pequenos pacotes para comer como snack.

Chakalaka: Mistura de cenoura ralada, feijão, pimenta e molho, servido como acompanhamento.

Shakshuka: Mix de vegetais, feijões e ovos poché. É um prato típico do norte da África, mas se come bastante também na África do Sul, em especial no café da manhã.

Braai: Churrasco sul-africano com as carnes locais

Pap: À base de milho, uma espécie de polenta branca é servida como acompanhamento.

Ah, e não se esqueça que a África do Sul está entre os dez maiores produtores mundiais de vinho!

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Babyleston | Vinhedo em Paarl
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Groot | Vinhedo em Constantia

Gorjeta: Assim como no Brasil, a gorjeta vem especificada na conta e normalmente é em 10%. Para guias e mensageiros de hotel, é de bom grado dar gorjeta, mas não é malvisto não dar.

Reservas: Nos melhores restaurantes, a reserva é mandatória e requer o pagamento de uma taxa para segurar a mesa, que é reembolsada no fechamento da conta final no estabelecimento. Alguns restaurantes oferecem um cancelamento reembolsável com 48h de antecedência, mas é bom se organizar para evitar perder dinheiro – eu, por exemplo, precisei pagar R1500 quando reservei o Luke Dale-Roberts em Joanesburgo, imagina o prejuízo se não tivesse ido?

Supermercados

Alugou apartamento ou quer só comprar umas coisinhas para deixar na bolsa?

Os mais fáceis de encontrar são o Spar, Pick and Pay e o Woolworths, uma loja enorme de departamento que também vende comida.

Moeda

A moeda nacional é o Rand (abrevia-se R ou ZAR).

Numa conversão simples, R$1,00 = R4,00 (2018).

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Rands | Mandelas por toda parte

Visto e imigração

Brasileiros podem permanecer por 90 dias no país sem necessidade de visto prévio. São indispensáveis o passaporte válido e o Certificado de Vacinação da Febre Amarela.

Clique aqui para saber como fazer seu Certificado Internacional de Vacinação.

Aeroporto

O aeroporto Internacional OR Tambo (JNB) é onde tudo acontece e muito provavelmente você terá que passar por ele, seja para viajar dentro da África do Sul ou para outros países do sudeste africano. É considerado o Aeroporto mais seguros do mundo – eles checam mesmo os documentos e informações umas 10 vezes entre o check-in e o avião – e por sorte tem uma ótima estrutura de restaurantes, salas VIP e hotel, caso sua conexão seja longa.

Para saber mais sobre esse e outros aeroportos na África, clique aqui

Também passei pelo Aeroporto de Cape Town (CPT) rapidamente e pelo Aeroporto de Hoedspruit (HDS) na região do Kruger – que na verdade é um aeroporto militar e o menor que já pousei na vida!

Onde ficar

Passei por várias hospedagens durante o mês, foram elas: 

Em Joanesburgo

Em Cape Town

Airbnb

No Kruger

AM Lodge

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AM LODGE | Minha casinha dos sonhos no meio do Kruger

Playlist

Para se animar enquanto faz as malas, escute a nossa playlist no Spotify clicando aqui.

Leituras recomendadas

Para baixar antes de viajar

A lista de aplicativos que mais usei na África:

  • Orderin: Para pedir delivery de comida
  • Voice Map: Guia de várias atrações não só na África, mas no mundo todo. Você baixa a atração e pode ir ouvindo a história do lugar, dos quadros (se estiver no museu) e por aí vai.
  • Fly SAA: Comprei todas as passagens pela South Africa Airways. Eles vendem também de companhias parceiras por um preço mais em conta. Ex: Mango e South Africa Express
  • South Africa: Guia de turismo oficial do país
  • Dineplan: A maioria dos restaurantes usam o Dineplan para fazer reservas.
  • Culture Trip: Ótima fonte de pesquisa de coisas não-óbvias para fazer, lugares para visitar e bons restaurantes para se aventurar.
  • My MTN: Usei o chip da MTN (não recomendo), mas vale para qualquer operadora que você escolher.

E alguns dos que sempre uso:

  • App in the Air: Sincroniza todas as informações da sua viagem na mesma interface. Algumas funcionalidades são pagas.
  • Google Trips: A mesma função do App in the air, mas totalmente gratuito. Uso os dois porque apesar do App in the air ser mais completo, às vezes ele não sincroniza.
  • Airbnb: Para encontrar apto/quartos.
  • Flight Stats: Para conferir o status dos voos.
  • Google Maps: Ótimo para fazer download da cidade e poder se locomover off-line.
  • Unit Convert: Para converter em reais ou dólares o preço das coisas
  • Google Voice: Para ligações internacionais

Curiosidades

  • Em absolutamente todas as casas/hotéis que fiquei, o interruptor da luz do banheiro fica do lado externo.
  • A tomada é modelo três pinos e a voltagem é 220v.
  • Assim como no Brasil, há flanelinhas ajudando você a estacionar na rua em troca de gorjeta.
  • Os vendedores de souvenir – especialmente em Joanesburgo – são extremamente insistentes, e às vezes até vão sair te perseguindo até você olhar a barraca/produto deles.
  • O país tem 11 línguas oficiais e todo mundo (que conheci) fala ao menos três.
  • Nem sempre você entenderá o inglês deles – o sotaque é forte.
  • Uma das heranças da colonização inglesa, é a direção do lado direito. O mais estranho é o fato que as faixas são sempre ao contrário também – facilitando atropelamentos já que estamos sempre esperando o carro vir do lado contrário.
  • Apesar de Joanesburgo ser a maior cidade do país com quase 4 milhões de habitantes, ela não é a capital. Na verdade, a África do Sul tem três capitais: Pretória (capital administrativa), Cidade do Cabo (capital legislativa) e Bloemfontein (capital judiciária).

Para saber mais sobre a minha viagem à África, clique aqui.