BELÉM E O DIA DOS NAMORADOS

A poucos dias do Dia dos Namorados, resolvi reviver a minha comemoração do ano passado e contar um pouco mais de um lugar pouco óbvio para passar essa data: Belém do Pará.

Leia também: Rota romântica e o sul do país

A primeira coisa que percebi ao procurar destinos “românticos”, é que todos os blogs apontavam para lugares não muito originais. Como em junho está esfriando aqui no Centro-Sul do Brasil e no nordeste é temporada de chuva, vi que ir para o Norte seria uma boa opção se estivesse procurando algum lugar quente e seco, em pleno outono. Por fim, escolhi Belém, no Pará, porque além de ser um lugar que sempre quis ir, as passagens estavam bem baratas para o  fim de semana do dia 12.

Como era a minha primeira empreitada por lá e teria apenas 3 dias, pensei num roteiro bem compacto, que não saísse muito do centro da cidade e que me permitiria visitar os lugares mais especiais (e também turísticos) da cidade. O que eu posso adiantar desses dias? Que foram mágicos e que quero voltar ao Pará o mais breve possível!

Sobre a cidade 

Belém do Pará é a capital do Estado do Pará, primeiro da região norte, fazendo divisa com a região nordeste (Maranhão) e Centro-Oeste (Mato Grosso) e se divide em porção continental e nas ilhas ao redor (39 ilhas ao total).

Fundada em 1616, é a porta de entrada para a Floresta Amazônica – de onde inclusive saem barcos que ancoram em Manaus – e no século XIX foi palco da cabanagem, uma das revoluções populares mais importantes para o país.

Leia também: Hotel de selva: A experiência

De clima extremamente úmido (frequentemente ultrapassando 90%), é a capital mais chuvosa do país. O extremo calor também é característico com temperaturas quase sempre acima de 30 graus.

No segundo domingo de outubro presencia-se um dos eventos mais importantes para o catolicismo no país, o Círio de Nazaré. Uma procissão de mais de 3km que há mais de dois séculos faz romeiros atravessarem a cidade homenageando Nossa Senhora de Nazaré, mãe de Jesus.

Se você (e seu par) são do tipo que adoram aventura, cultura e gastronomia, Belém tem tudo isso por um preço bem acessível. Bons hotéis não costumam ter diárias que ultrapassam R$400 e o valor por km do táxi é de R$3,03 na bandeira 2. Por ser uma capital, existem opções de gastronomia e entretenimento variadas e vôos diários de diversas partes do país. A aventura fica por conta da Floresta Amazônica, onde você pode conhecer superficialmente em um dos passeios peça própria cidade ou ir mais a fundo, pegando um barco e navegando por cerca de  6 dias.

Seu acesso é extremamente simples pelo Aeroporto Internacional Val-de-Cans com operação pelas companhias Azul, Map, GOL, LATAM, TAP, Sete e Surinam.

Onde ficar

Na minha estada de 2 noites, fiquei no Grand Mercure Belém, que fica na Avenida Nazaré, por onde passa o Círio e que, para os amantes de futebol, está na frente da sede do maior time do estado, o Paysandu.

O hotel do grupo Accor tem ótima infra-estrutura, com piscina, restaurante, bar e room-service 24h, além do café da manhã incluído na diária. No quarto, uma coisa que me chamou a atenção foram os amenities, feitos com produtos regionais e alguns livros e quadros com imagens e histórias da cidade.

Passeios imperdíveis

Cidade Velha: Com arquitetura barroca diretamente influenciada pelo italiano Antonio Landi que ali habitou no começo do século XVIII, a Cidade Velha é um deleite para os olhos de amantes de artes. Por ali, além das construções ficam vários museus, teatros e Igrejas que precisarão de pelo menos um dia da sua atenção. Minha sugestão é percorrer as ruas sem um roteiro definido, deixando-se levar pelos encantos da região.

upload_-1(13).jpg
Museu Histórico do Estado do Pará

Mercado Ver-o-Peso: Com certeza a minha atração preferida em Belém! Fundado há 388 anos, continua em operação diariamente vendendo produtos de hortifrutti e artesanato local. É uma viagem à gastronomia amazonense, cheia de cores e cheiros. Não se intimide e pergunte tudo o que quiser aos solícitos vendedores. Eles são ótimos explicando o que é cada coisa e dando receitas locais. Uma curiosidade: o local apesar de turístico, também segue frequentado por locais e vende anualmente cerca de 30 toneladas de açaí por ano

mercado ver-o-peso.jpg
Cores e diversidade no Mercado Ver-o-Peso

Forte do Presépio – Forte localizado na Cidade Velha, foi construído no mesmo ano da fundação de Belém para proteger a cidade de ataques de estrangeiros e hoje preserva também um museu para promover um pouco da história da colonização européia na região da Amazônia.

upload_-1(9).jpg
Cidade Velha no caminho para o Forte

Mangal das Garças: Um parque privado que reúne fauna e flora locais, além de restaurante e observatórios. A foto abaixo é do Farol, que apesar da fila, do calor e do valor adicional de R$10, vale a pena ser visitado. A vista é de tirar o fôlego!

mangal das garças
Do alto no Mangal das Garças

Catedral Metropolitana de Belém: Situada na Cidade Velha, e também de arquitetura barroca, é a Igreja mais antiga da cidade.

upload_-1(3).jpg
Catedral Metropolitana de Belém

Passeio de Barco – Fiz esse passeio pela Valeverde, que saí da Estação das Docas no fim da tarde e dura cerca de uma hora percorrendo a Baía do Guajará ao pôr do sol. No passeio, alguns pontos turísticos avistados são explicados pelo guia, mas acho que o ponto alto mesmo do passeio é a apresentação de dança que acontece no barco. O Pará, além do famoso tecnobrega (olá, Calypso), é conhecido por um ritmo ainda mais tradicional: o Carimbó, que mistura elementos indígenas e africanos. Durante a apresentação, muita música e tanta giração que você vai se perguntar como alguém consegue dançar daquele jeito, num barco, sem passar mal rs.

upload_-1(26)
Vista do barco no fim de tarde

O vídeo abaixo mostra um pouquinho do Carimbó:

O que comer

Para quem não conhece a culinária do norte do Brasil, tão peculiar e difícil de descrever, não sabe o que está perdendo! Hoje em dia eu arrisco dizer que é a minha preferida no Brasil e muito desse amor começou no Pará. Foi por lá que provei pela primeira vez sabores tão amazônicos como Tucupi, Tacacá, Jambu e Bacuri.

Por aqui tudo é um espanto aos desavisados, desde a forma como o açaí é consumido – totalmente sem açúcar e com farinha – até a variedade de frutas e peixes. É um encanto e eu provavelmente não sou a pessoa mais indicada para dar maiores detalhes. Confesso que durante essa viagem comi muita coisa que nem sabia o que era – e que continuo sem saber – mas tudo era maravilhoso. Meu namorado, tão encantado quanto eu, pedia para colocar cupuaçu em tudo: no sorvete, no suco, no chocolate…

Acho que o melhor lugar para ter o primeiro contato com tanta coisa é o Mercado Ver-o-Peso, que comentei anteriormente.

Dos restaurantes, não fui a muitos mas um deles me conquistou. A noite do dia dos namorados não poderia ter sido mais especial: jantar no Remanso do Bosque, que está na lista dos 50 melhores da América Latina pela revista Restaurant. Com elegância e delicadeza, o chefe Thiago Castanho incorporou no cardápio todos os ingredientes locais, com opções à la carte ou menu degustação. Apesar do preço ser bem mais alto do que o encontrado normalmente em Belém, é totalmente pagável. O espaço do restaurante também é lindo e acomoda bem tanto casais, quanto grupos maiores. Na saída, uma lojinha com alguns produtos locais, os quais não resisti e trouxe para casa. Esse é um dos To Do’s obrigatórios em Belém!

E você, já tem planos para o próximo dia 12/06? 

 

TOP 3 – Doçuras imperdíveis em São Paulo

Sempre destaco a diversidade paulistana em meus textos, e é claro que a gastronomia não fica de fora.

Destas vez vou dar destaque às mini delícias que encontramos por aí. Difícil selecionar apenas 3, mas tentei equilibrar estilos e sabores.

1)  Não podia ser diferente: o brigadeiro! Amado por todos (eu, sinceramente, não confio em quem não goste!), tem presença obrigatória em qualquer celebração de aniversário que se preze. Mas você já deve ter notado que, de uns tempos para cá, ele vem também dando às caras em diversas outras ocasiões, e em muitos estilos.

Para muitos, não há a possibilidade de um brigadeiro ser ruim, mas eu discordo desta posição. A combinação de sabores e a qualidade dos produtos faz grande diferença no resultado final.

Para não correr risco algum, vá até a “Maria Brigadeiro” e se entregue de olhos fechados. Pioneira na produção de brigadeiros artesanais, fundada em 2007, a ideia introduzida pela marca foi uma das responsáveis pela popularização e comercialização deste docinho tão brasileiro da forma que encontramos atualmente.

Mas não tenha preconceitos ou pense que é mais um exemplo de “gourmetização”. Sim, sabemos que este fenômeno pode elevar bastante os preços dos produtos, e na maioria das vezes a qualidade não acompanha.

Neste caso não há nada disso, prove para crer. Com rigoroso padrão de qualidade, desde os fornecedores, até o enrolar do docinho (sempre finalizados na hora, para preservar o sabor e a textura originais do brigadeiro), oferece até 20 sabores, e estes, sim, são espetaculares.

É claro que a experiência de experimentá-los nas lojas é incrível, mas também é possível comprar os produtos através da loja online.

ImageResizer.net - oduumfx489pcelo
Foto: Maria Brigadeiro

2)  Os resquícios da colonização e imigração portuguesa são muito presentes em nossa cultura e sociedade, mas os doces da culinária lusitana não recebem muito destaque em meio à outros pratos mais populares. Simples, adocicados e geralmente bem amarelos, costumam ser delicados no sabor e textura.

O Pastel de Nata (ou Pastel de Belém, como é mais lembrado) é um dos clássicos muito bem reproduzidos pela Casa Mathilde, doçaria tradicional portuguesa.

Para muitos é o melhor Pastel de Nata do Brasil, e há quem diga que é tão bom quanto o produzido na terrinha de origem, Portugal.

O propósito dos sócios, todos portugueses, é propagar ao paladar dos consumidores brasileiros o gosto pela tradicional doçaria portuguesa. Pelo o que já pude provar, cumprem a missão. A dica é aguardar a saída de nova fornada antes de fazer o pedido e saboreá-lo ainda quentinho.

Sua unidade no Centro, bem próxima à Estação de Metrô São Bento, tem localização privilegiada e foi a única unidade por muitos anos. Se tiver oportunidade, vá até este espaço no Centro e curta também à vista para o centro antigo da cidade, mas se não foi possível, visite os demais ponto, em Moema, Santana e Paraíso.

Img 2
Foto: Casa Mathilde

3)  Sucesso nos anos 90, o bolo de coco gelado retornou às graças tão gostoso quanto sempre foi! Dentre os itens “vintage” que voltaram à moda, este é um dos meus favoritos. Não só delicioso, ele também ativa em mim memórias boas memórias nostálgicas.

Simples, mas cheia de etapas, a preparação deste bolo ultra molhadinho pode tomar um pouco do seu tempo (mas com certeza valerá à pena!). Para saborear a qualquer hora, não deixe provar a versão – super fiel – à venda na Carole Crema Doces.

Servido como deve ser, a farta fatia vem embrulhada em papel alumínio, sendo doce e gelado na medida certa.

A visita à confeitaria vale à pena pelas outras delícias expostas, mas também é possível comprar através da loja online e fazer encomendas.

Img 3
Foto: Carole Crema

Mais informações:

Maria Brigadeiro – Do Cacau ao Brigadeiro

Rua Capote Valente, 68 – Bairro Pinheiros

Das 11h às 19h

Telefone 3087-3687

Shopping JK Iguatemi

Avenida Presidente Juscelino Kubitschek, 2041, loja 121 Térreo

Das 10h às 22h

Telefone 3152-6120

Casa Mathilde

Praça Antonio Prado, 76 – Centro

De Segunda a Sexta, das 9h às 20h / Sábados e Feriados, das 09h30 às 16h30 / Fechados aos Domingos

Telefone 3106-9605

Avenida Ibirapuera, 2082 – Moema

De Segunda a Quinta, das 9h às 19h30 / Sextas, Sábados, Domingos e Feriados, das 09h às 22h

Telefone 5051-3204

Santana Park Shopping – Rua Conselheiro Moreira de Barros, 2780

De Segunda a Sábado, das 10h às 22h / Domingos e Feriados, das 14h às 20h

Telefone 2208-2714

Shopping Pátio Paulista – Rua Treze de Maio, 1947

De Segunda a Sábado, das 10h às 22h / Domingos e Feriados, das 14h às 20h

Telefone 3171-1725

Carole Crema Doces

Rua da Consolação, 3161 – Bairro Jardins

De Segunda à Sábado, das 10h às 19h

Telefone 3088-7172

PASSEIO POR UM DIA – BOM RETIRO

Tem um dia livre para curtir a cidade? Na minha opinião, não é preciso ser turista para se interessar por explorar uma região nova! Ainda mais em São Paulo! Por aqui, além de muitas áreas bacanas para serem conhecidas, toda hora surge algo novo ou reformulado que chama atenção.

Mas por conta do tamanho de Sampa, e para fazer render seu tempo livre, é importante mapear bem a área a ser visitada e definir os pontos a serem conhecidos levando em consideração deslocamento, horários de funcionamento e distâncias. Minha sugestão neste caso, e em demais grandes cidades que você for conhecer, é destinar um período (manhã, tarde ou noite) ou o dia inteiro para uma determinada região. Desta forma, você se descola uma única vez para o local e tira o maior proveito possível de lá.

Neste post, hoje, vou direcioná-lo a como aproveitar o Bairro Bom Retiro.

Além de ser uma das regiões comerciais mais importantes da cidade, o bairro é carregado de história. A dica é já dar início ao passeio usando o transporte público e acessando a área pela Estação da Luz. A construção, toda inspirada e com peças vindas da Inglaterra, é deslumbrante e repleto de detalhes artísticos na infraestrutura.

Logo em frente, como já mencionada algumas vezes neste blog, está localizada a Pinacoteca de São Paulo, o museu mais antigo da cidade. Aberto ao público das 10h às 18h, frequentar cedo pode garantir mais tempo e tranquilidade para circular pelas instalações.

Se desejar almoçar, você pode optar por conhecer um dos restaurantes gregos mais tradicionais da cidade. O Acrópoles, inaugurado em 1959, é uma casa pequenina e com decoração simples, mas sempre cheio de clientes apaixonados e comida autêntica e boa. Um dos charmes é fazer seu pedido direto para a equipe da cozinha: vá até aos fundos e escolha a delícia grega através de uma vitrine envidraçada. Aos fins de semana, por ter poucas mesas, a fila é grande e a espera exige um pouco de paciência.

Outro grande destaque é ceder algum tempo para conhecer as ruas de comércio de roupas: a mais famosa é a Rua José Paulino, mas nas ruas perpendiculares também são encontradas boas ofertas. Sede de muitas fábricas, as peças comercializadas por lá foram, por muitos anos, destinadas aos logistas através do atacado. Com o passar do tempo, a venda varejo começou a ganhar espaço, mas muitos ainda pensam que por lá os preços baratos representam má qualidade. Mas não vamos generalizar! Sim, como em todo comércio, a oferta é variada e é necessário atenção e bom senso ao comprar. Um ponto negativo ainda praticado em grande parte das lojas é não permitir a prova de roupas, dando como alternativa, em alguns casos, testar as peças por cima de suas próprias roupas.

Se estiver com apetite para um lanche da tarde, vale a pena conhecer a Casa Búlgara e os salgados típicos preparados pela proprietária imigrante e sua filha desde 1976. A especialidade é a bureka, uma espécie de rosquinha de massa folhada recheada (os sabores tradicionais são: queijo búlgaro – preparado na matriz, espinafre com queijo e carne com berinjela).

Para preencher seu dia com mais atrações, que tal conhecer o Sesc Bom Retiro? A dica é conferir as atrações com antecedência, muitas vezes gratuitas ou com preços camaradas, e se programar. Cinema, teatro, exposições, apresentações musicais e aulas interativas podem estar disponíveis.

Mais informações:

Pinacoteca de São Paulo

Praça da Luz, 02 – Bairro Luz

Visitas: Quarta a Segunda, das 10h às 17h30 (com permanência até às 18h)

Ingressos: R$6,00 (inteira) e R$3,00 (meia). Crianças até 10 anos e adultos maiores de 60 não pagam. Gratuidade aos sábados para todos.

Como chegar: Estação da Luz do Metrô e CPTM.

Telefone (11)3324-1000

Restaurante Acrópoles

Rua da Graça, 364- Bairro Bom Retiro

Aberto todos os dias, das 7h30 às 20h

Telefone (11)3223-4386

Casa Búlgara

Rua Silva Pinto, 356 – Bairro Bom Retiro

Segunda a Sexta, das 9h15 às 17h / Sábado, das 10h às 14h

Telefone (11)3222-9849

Sesc Bom Retiro

Alameda Nothmann, 185 – Bairro Bom Retiro

Terça a Sexta, das 9h às 20h30 / Sábado, das 10h às 18h30 / Domingo, das 10h às 17h30

Telefone (11)3332-3600

COMEÇANDO O DIA EM SÃO PAULO

Fim de semana ou a gente quer café na cama ou quer mesmo inovar, né? No último domingo, resolvi esbanjar e fazer um programa matinal famoso em SP, mas que eu ainda não conhecia: o tal Brunch do Emiliano.

Leia também: Brunch por aí

Leia também: TOP 3 experiências gastronômicas no Rio de Janeiro

Opção que fica entre hipster e mamãe-sou-ryca, o brunch acontece todos os finais de semana no restaurante que fica dentro do hotel Emiliano. Pra quem não conhece, o Emiliano é um tradicional e confortável (leia-se: caro) hotel que fica na famosa rua Oscar Freire,  no bairro do Jardins.O brunch, é digamos, uma opção pagável, para se ter acesso a um dos serviços do hotel.

Como funciona

Por um preço fixo, você tem acesso ao cardápio que inclui: champagne, bebidas não alcoólicas (águas e sucos), o couvert (cesta de pães e váááários acompanhamentos – que variam de manteiga a ceviche – mufins, rabanada e bolinhos fritos), prato principal e sobremesa.

Minhas escolhas

Como éramos dois, comer só o couvert já foi puxado – não sei como alguém consegue comer todos os pratos. Então, acabei optando pelo couvert, duas entradas – omelete de parmesão e sopa vichyssoise, macarrons de sobremesa, água e um suco de melancia com gengibre. Fiquei bem tentada a pedir o raviolli de bufála ao sugo, mas não cabia mais nada em mim 😦

brunch2

Quanto custa

R$179,90 (março/2017) – por pessoa.

Vale a pena?

Sim! É uma opção super gostosa, a comida é uma delícia, o serviço é ótimo e o preço, por incrível que pareça, fica bem abaixo de uma almoço completo (entrada-prato principal-sobremesa-bebida) na região dos Jardins. Acho que o passeio vale ainda mais a pena se você for com um grupo de amigos, já que 50% do menu (couvert e sobremesa) pode ser servido como degustação.

Observações

Esse brunch tem mais carinha de almoço. Então, sugiro que você marque depois do meio dia mesmo e não vá esperando opções como cappuccino, chás e geléias. Apesar do couvert ter diversos pães, os pratos principais são, basicamente, inspirações italianas – massas e algumas carnes – que fizeram a fama do restaurante do Emiliano.

Outras opções para café da manhã em São Paulo.

Nem só de ostentação o café da manhã é feito, não é mesmo? São Paulo tá cheio de restaurante para todas as opções de gosto e bolsos. Seguem os meus preferidos:

Mr. Baker – aquele pãozinho na chapa

Disparado o lugar que eu mais tomo café da manhã em SP. Fica aqui do lado de casa e como o próprio nome diz, é uma padaria. Vira e mexe, quando bate a preguiça, passo lá e pego um paozinho, super quentinho e artesanal, mas o bom mesmo é pegar uma mesinha do lado de fora, levar os amigos e o dog (eles são pet friendly) e botar a conversa em dia. Meus preferidos: o gostozo no pão francês (pãozinho na chapa com requeijão), o cappuccino com cacau e canela, ovos mexidos com queijo branco e tomate e pão multi grãos, os bolos (favoritos da vida: cenoura com ganache de chocolate, banana sem glúten e mandioca cremoso)  e os sucos. Aos domingos, é bom ir com o coração aberto: sempre tem uma fila de espera.

R. Pedroso Alvarenga, 655 – Itaim Bibi

Octavio Café – amantes de café

A fama do Octavio se dá, principalmente, pelo café que eles mesmo produzem. A unidade-sede, localizada na Faria Lima, já foi considerada a maior cafeteria da América Latina e está em uma construção tão linda, que só a arquitetura já vale a visita. Além das famosas bebidas que levam o café na composição, minhas escolhas no menu sempre incluem a tapioca, o bolo de banana integral e o parfait de iogurte. Para quem quer saber mais sobre o mundo do café, eles oferecem diversos cursos – só ficar de olho na agenda no site.

Av. Brg. Faria Lima, 2996 – Jardim Paulistano

Tea Connection – amantes de chá

Uma opção saudável e deliciosa é a casa de chá, Tea Connection. Eles servem diversos tipos de blends e infusões, que combinado com os quitutes da casa, agradam gregos e troianos. Pra quem adora um chazinho, mas não sabe muito a respeito, é uma ótima oportunidade de conhecer mais desse mundo – os cardápios são bem explicativos. Aos domingos, a partir das 11h, também é servido um brunch, com buffet e opções de chá.

Alameda Lorena, 1271 – Jardim Paulista

Frutaria São Paulo – opção saudável

Perfeito para aquele dia que você acordou com uma ressaquinha ou que só quer mesmo manter a dieta até aos finais de semana. O menu do Frutaria tem opções sem glúten, sem lactose, vegana…tem de tudo. Aos finais de semana tem também a opção de buffet, com preço fixo, que serve um pouquinho de tudo. Não deixe de provar os sucos funcionais, água de coco – servida no coco e o açaí frutaria, mais puro e com menos açúcar.

R. Bandeira Paulista, 327 – Itaim Bibi

Padoca do Maní – sempre maravilhoso

Se você está em dúvida de onde comer em São Paulo, uma coisa é certa: você nunca vai se decepcionar com nenhum dos restaurantes da rede Maní. A Padoca é só uma versão compacta (e não menos procurada) dos restaurantes da rede. Fica na mesma rua que o Maní, em Pinheiros e tem uma varandinha que é um charme. Qualquer coisa no menu vale a pena, mas não saia se experimentar a cesta de pães e um dos diversos sucos funcionais. Aos finais de semana, não são aceitas reservas, então, chegue cedo ou se prepare para esperar pelo menos, uma horinha na porta.

R. Joaquim Antunes, 138 – Pinheiros

Leia mais: Planeje sua viagem para São Paulo