PARAÍSOS AFRICANOS: VICTORIA FALLS

Uma das cataratas mais impressionantes do mundo!

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Victoria Falls, ou Cataratas do Victoria são as quedas d’água mais famosas do continente africano e uma das maiores do mundo.

O nome em inglês foi dado em homenagem à rainha Victoria da Inglaterra, mas o nome original, em Lozi (idioma local) “Mosi-oa-Tunya, faz mais sentido. Em tradução literal, significa “fumaça que troveja” – isso porque as quedas são tão intensas, que em muitas partes do parque não se vê muito além de fumaça!

É um destino inteiramente turístico, mas muito pouco popular entre os brasileiros. Estive no Zimbábue durante a minha viagem de seis semana pela África e aproveitei para conhecer essa belezinha e os seus países fronteiriços. Se estiver pensando ir ao continente africano, não deixe esse roteiro de fora.

Localização

Localizado no sul da África, as Cataratas dividem território com a Zâmbia e o Zimbábue.

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Como chegar

Do Brasil, o modo mais rápido é via Joanesburgo, o qual eu recomendo fortemente que você faça um stopover como eu fiz (saiba mais).

As companhias que voam para o Aeroporto de Victoria Falls, no Zimbábue são: British Airways, South Africa Airways e a Mango (uma low cost africana que pertence à South Africa).

aeroporto do zimbabwe

A duração da viagem é de aproximadamente uma hora.

Quanto tempo

Eu fiquei três noites, o suficiente para uma viagem mais “low profile”. Se fosse dividir a hospedagem entre Zâmbia e Zimbábue, ficaria duas noites em cada.

Clima

O verão, entre dezembro e março, é bem quente e úmido, enquanto o inverno, entre junho e setembro, é fresco e seco. A melhor época para ver as cataratas em sua porção mais completa, é a partir de abril. Para ir à Devil’s Pool, setembro e outubro são os melhores meses.

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Em fevereiro: muita chuva e pouca visibilidade

Durante o ano, as temperaturas variam entre 35 e 9 graus Celsius.

Em fevereiro, durante a minha visita, vivenciei dias quentes, noites frescas e chuva em 90% do tempo.

Língua

O Zimbábue é o país com a maior quantidade de línguas oficiais no mundo!

Um total de 16 línguas – Chewa, Chibarwe, Inglês, Kalanga, Koisan, Nambya, Ndau, Ndebele, Shangani, Shona, Sotho, Tonga, Tswana, Venda, Xhosa e língua de sinais.

O inglês é a mais comumente usada entre os turistas.

Moeda

Dólar americano

Visto e imigração

O visto tanto para o Zimbábue quanto para a Zâmbia é obrigatório para brasileiros e é emitido sem muitas complicações no aeroporto, na entrada.

Ao chegar no aeroporto, você deve preencher um formulário e entrar na fila adequada para o tipo de visto que você está solicitando. Ele pode ser:

Visto para o Zimbábue: US$50

Visto para a Zâmbia: US$50

Visto combinado para a Zambia e Zimbábue (Kaza): US$80

É exigido de turistas brasileiros a vacina contra a febre amarela. Clique aqui para saber como fazer seu Certificado Internacional de Vacinação.

* O Zimbábue é endêmico malária e apresenta risco de contração ao turista. Antes de viajar, consulte seu médico para prevenção e durante a estadia no país, evite roupas que exponha a pele e sempre use repelente. Caso não tenha sido oferecido, contate o seu hotel sobre a possibilidade de redes de proteção.

Segurança

Achei o Zimbábue relativamente seguro, apesar de ter ouvido relatos de furtos em regiões mais lotadas. Além das recomendações clássicas de segurança – como evitar andar sozinho à noite ou carregar muito dinheiro – eu tomaria cuidado e não daria muita atenção aos vendedores de souvenir. É muito comum que eles (literalmente) persigam os turistas oferecendo produtos em troca de dinheiro ou (pasmem) de objetos pessoais. Aconteceu várias vezes comigo, mas uma das mais estranhas foi quando eu estava fazendo uma trilha com meu namorado, não tinha mais ninguém por perto, e o vendedor seguiu a gente por quase 1km querendo minha camiseta (oi?!) ou a minha bandana em troca de uma girafa de madeira.

Hospedagem

Victoria Falls Hotel ★★★★★

Em um primeiro momento, eu jamais associaria luxo ao Zimbábue – país que, até então, eu conhecia muito pouco ou quase nada. Esse meu conceito (ou desconhecimento) foi rapidamente desmistificado a partir do momento que cheguei no Aeroporto de Victoria Falls e fui recepcionada por um dos motoristas do Victoria Falls Hotel, de uma simpatia ímpar, e uma felicidade genuína que, até hoje só conheci na África.

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Existente desde 1904, foi originalmente construído para os trabalhos que estavam construindo a ferrovia Cape to Cairo, que pretendia ser a primeira a atravessar toda África (da África do Sul até o Egito), mas que logo tornou-se inviável e nunca foi concluída. Na década de 70, transformou-se em hotel e hoje leva o selo do grupo Leading Hotel of The World, um dos referencias em hotel de luxo.

O hotel está localizado às margens do Rio Zambezi, dentro do Parque Nacional das Cataratas de Victoria, e essa foi a razão maior pelo qual o escolhi. Apesar do custo elevado dos hotéis dentro do Parque, acho que compensa pela facilidade em deslocamento, a vista e o estresse de não precisar de ingresso ou horário para entrar e sair.

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Café da manhã com vista ❤

São 9 opções de quarto diferentes – do básico à suíte presidencial – e além da atração principal, que fica logo à frente, as cataratas, tem também piscinas, spa, livraria, galeria de arte e restaurantes (Livingstone Room e Jungle Junction).

Quanto aos restaurantes, só tenho elogios, de todas as refeições que fiz por lá. Tanto o café da manhã quanto o chá da tarde, são servidos da área externa, o que é um grande diferencial. Para todas as refeições também há opção de serviço de quarto, que funciona 24 horas.

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Diárias a partir de USD 400 com café da manhã

O que fazer

A (estratégica) parada em Victoria Falls era para relaxar (a minha viagem pela África durou 6 semanas), e acabei não fazendo nada que exigisse muito esforço por lá. Todos os passeios fiz com próprio hotel, o que deixou tudo ainda mais fácil. Ainda assim, as poucas noites que passei em Victoria Falls foram suficientes para que eu visitasse 2 outros países (Zâmbia e Botsuana).

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Ver as cataratas do lado do Zimbábue – A melhor vista das cataratas, especialmente durante a cheia do rio. O ingresso custa 30 dólares, mas está incluso na hospedagem de quem fica no Victoria Falls Hotel.

Ver as cataratas do lado da Zâmbia: Desse lado, a vantagem é poder chegar mais perto das cataratas, mas a queda é menor. Há também a vantagem de poder entrar na Devil’s pool, durante a seca do rio. O ingresso custa o equivalente a 10 dólares e a entrada fica a 50m do controle de imigração.

Entrar na Devil’s Pool: Várias piscinas naturais se formaram pelas Cataratas, e a Devil’s Pool, que fica bem na borda com a queda d’água, é uma delas. Localizada parte zambiana do parque, só é acessível mais ao fim da época seca, de agosto até o fim do ano. Como viajei no fim de fevereiro, os níveis do rio já estavam mais altos, e por isso a atração estava fechada.

Fazer Safári noturno de trem: Sim, na minha ida à África teve Safári a pé, de carro, de barco e até de trem! Essa é uma travessia que começa no Zimbábue no pôr do sol, com parada na ponte que separa os dois países para fotos e jantar. Após a refeição ser servida, já de noite, os passageiros vão para a “varanda” procurar animais. O trem é o Bushtracks Express Train Steam e a viagem de aproximadamente 3 horas custou USD 180 por pessoa.

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jantar no trem

Atividades com adrenalina: Para os mais aventureiros (mais uma vez, não é meu caso), algumas atividades disponíveis são rafing, tirolesa e bungee jump.

Cruzeiro pelo Rio Zambezi: Existem milhares de tipos de passeios pelo rio – no nascer do sol, no pôr do sol, com jantar, com drinks…enfim, opção para todo mundo.

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Voo panorâmico: Várias empresas oferecem voos com duração variada, com valores que começam em USD 100. Acabamos não fazendo – além de eu odiar voar, tínhamos um drone para imagens aéreas.

Visitar Botsuana – Não muito longe dali, fica a fronteira de Botsuana. Uma hora de carro e lá estava eu na fronteira, pronta para fazer safári no Chobe. No total, foram dois: um de barco (aquático) e um de jipe (terrestre), num passeio que durou o dia inteiro. Apesar de todos os outros safáris feitos na África do Sul, a experiência em Botsuana foi totalmente diferente. Por lá, os reis da selva são os elefantes, que estão por toda a parte.

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Gastronomia

Ao contrário de todas as experiências gastronômicas que tive na África do Sul, (infelizmente) não comi nada muito local no Zimbabwe. A minha memória gustativa é bem voltada para os chás locais – a maior produtora é a empresa Taganda – os quais tomei diversas vezes, inclusive no chá da tarde. Para quem tiver mais tempo, alguns pratos tradicionais são: sadza (uma espécie de polenta), Muriwo Udenovi (folhas verdes refogadas num molho de amendoim), Mupunga Udenovi (arroz com manteiga de amendoim) e Nyama (um cozido de carne).

O que levar na mala

Prepare mais de uma muda de roupa por dia, porque você vai se molhar! E olha, nem é tanto por causa das cataratas, mas é porque chove bastante em Victoria Falls. Inclua roupas dry fit, capa de chuva e sapatos a prova de água. E claro, não tem como viver sem repelente – lembre-se que a Malária é um risco real no país.

Quanto custa

$$$ (moderado)

Para saber mais sobre a África, clique aqui

RÉVEILLON EM SAN ANDRÉS

Agora sim, FELIZ ANO NOVO! Estava meio desaparecida por motivos de: curtindo demais cada cantinho da Colômbia.

E 2018 não poderia ter começado melhor: sombra e água (do Caribe) fresca, comida boa e muita mandiga para fazer esse ano vingar. San Andrés é o melhor dos dois mundos: a latinidade colombiana e a paz do Caribe.

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Leia também: Réveillon em Paradise Island, Bahamas

San Andrés, é uma das ilhas do arquipélago caribenho, junto com Providencia e Catalina, que apesar de pertencer à Colômbia desde 1803, está muito mais próxima da Nicarágua.

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Um pontinho no Mar do Caribe | Imagem: Google Maps

Como chegar

Do Brasil, se chega de:

AVIANCA: via Bogotá

LATAM: via Bogotá

COPA: via Cidade do Panamá

O voo partindo de Bogotá dura cerca de 2h00 e a partir da Cidade do Panamá, aproximadamente 1h.

Clima

Calor ameno o ano inteiro – entre 22 e 28 graus Celsius –  com período de chuvas que vai de agosto a novembro.

Porém, atenção: de acordo com os locais, essa previsão está mudando, tanto que dos 6 dias que fiquei na ilha em janeiro, quatro foram de chuvas.

Língua

Oficialmente, espanhol e crioulo inglês – herança da presença inglesa na ilha. Devido à imensa quantidade de turistas brasileiros, portunhol também é amplamente praticado.

Moeda

Na Colômbia a moeda é o Peso Colombiano. Como é relativamente difícil acha-lo em Casas de Câmbio no Brasil e, considerando que a aceitação de reais é mínima por lá, recomendo levar dólares e trocá-los na entrada do país. Optei sacar todo o dinheiro diretamente do caixa eletrônico ainda no aeroporto, já que precisei de cash para pagar o boleto turístico (leia mais abaixo).

Visto e Imigração

Brasileiros não precisam de visto para entrar na Colômbia, podendo, inclusive, viajar apenas com um RG válido que tenha sido expedido em menos de 10 anos. Já a vacina de febre amarela passou a ser obrigatória em 2017 e sem o Certificado Internacional de Vacinação não te deixarão nem embarcar no voo.

Clique aqui para saber como fazer o seu certificado

Para voos com escala no Panamá, o passaporte é obrigatório.

Boleto turístico: Para entrada na ilha, deve ser adquirido o boleto turístico pelo valor de COP105.000,00. Vendido no guichê da própria companhia aérea na sala de embarque da conexão ou na entrada do país, deve ser pago integralmente em dinheiro na moeda local. Como fiz a minha conexão em Bogotá, saquei o dinheiro por lá mesmo, no caixa eletrônico. Após a imigração, uma das vias do boleto retorna ao passageiro e deve ser guardado e apresentado na saída do país.

A super população é um constante problema em San Andrés, fazendo que a permanência seja restrita: a entrada só é concedida para turistas que portem passagem de ida e de volta.

Transporte

Os meios de transporte mais convencionais para longas distância são a moto e a mula (um carrinho de golfe de alta velocidade, que funciona com combustível). Para quem se hospeda longe do centro, o táxi também é uma opção.

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Atenção: Os táxis são super velhos e, muitas vezes difíceis de identificar. Todos operam sem taxímetro, cobrando o quanto quiserem. Para evitar surpresas desagradáveis, é essencial combinar o preço antes de entrar no carro. No aeroporto, há um ponto de táxi na saída, que funciona 24h.

Onde ficar

A coisa que mais li/ouvi é que para aproveitar San Andrés tem que ficar no Centro. Particularmente, discordo. Optei por um hotel super reservado à beira-mar na Praia de Cocoplum, divisa com a Praia de Rocky Cay, na região de San Luís. Achei a praia maravilhosa, além do incomparável sossego, essencial para quem curtir um Caribe mais relax.

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Praia de Cocoplum 

Atenção: San Andrés é desses lugares quase sempre cheios, mas é de dezembro a março e de junho a agosto que costuma ficar pior. Caso viaje em uma dessas épocas, sugiro reservar com o máximo de antecedência. Quando fui fazer a minha reserva, três meses antes de viajar, encontrei opções limitadíssimas!

Cocoplum Hotel ★★★★

Verdade seja dita: o bom serviço não é dos pontos altos de San Andrés, e o mesmo vale para a hotelaria. A ilha é dominada pelo Decameron, rede de resorts locais que funcionam no esquema all inclusive. Confesso que fujo desse tipo de hotel e encontrar um bom hotel que não fosse de rede por lá não foi das tarefas mais facéis.

A principal razão para escolher o Cocoplum foi a localização: suficientemente distante do agito para me garantir alguns dias de paz e descanso.

No TripAdvisor, o hotel divide as opiniões: há quem ame e há quem odeie. Muitos reviews o classificam como muito ruins, falando sobre gente que foi assaltada, staff que abriu o cofre, problemas com a limpeza do quarto, chuveiro que não funcionava, e por aí vai. Sorte ou não, não tive nenhum problema com o hotel e ainda achei as instalações bem melhores que a média, com a vantagem de ser pé na areia.

Em sua área comum conta com uma pequena piscina – usada somente pelas crianças –restaurante, guarda-sol/cadeiras de praia, praia privativa com serviço de bar exclusivo, serviço de massagem e agendamento de passeios.

Economize! San Andrés não tem fonte de água doce, assim sendo, toda água é proveniente de dessalinização.

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Área externa: ruim não tava, rs 

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Os quartos se dividem nas categorias Standard, Family ou Junior. Escolhi a última categoria por ser a única disponível para reserva – que foi feita 3 meses de antecedência – e acomoda bem quatro pessoas em 46 m². São dois cômodos, o primeiro uma ante sala com uma cama de solteiro e um sofá cama, seguido por um quarto com cama queen, TV, cofre, ar condicionado, armários, frigobar e vista para o mar.

Tanto a categoria Junior quanto a Family são ótimas alternativas para quem viaja em família.

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Vista do quarto 

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O banheiro, bem simples, porém espaçoso, tinha uma ducha horrível – bem fraquinha -mas que felizmente operava com água quente 24h.

Atenção: Na maioria dos hotéis, a energia é obtida por placas solares. Dependendo do tempo, o abastecimento pode ser prejudicado, sendo bem comum que do fim da tarde em diante não se tenha água quente. Tomei banho apenas uma vez durante a noite e a água estava aquecida, mas na dúvida, melhor não correr o risco.

Restaurante

O café da manhã é incluso, mas eu diria que foi a única parte negativa da estadia. Há um buffet bem simples com café, leite, iogurte, cereal e pães e um cardápio fica à disposição nas mesas com outras opções, permitindo que cada hospede monte um combo com até três itens, dentre eles ovos, panquecas, queijo, presunto, misto quente, etc. Não era ruim, mas comer a mesma coisa durante seis manhãs seguidas me deixou um pouco entediada, não aguentava mais ver ovos na minha frente no último dia, rs.

Já ao contrário do café, as refeições que não estavam inclusas – almoço e jantar – eram bem gostosas. O cardápio era imenso e foi difícil enjoar, mesmo tendo jantando no hotel várias vezes.

Obs. Apenas o café da manhã estava incluso nas minhas diárias, mas sei que existe uma opção de meia pensão, incluindo também o jantar.

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Diárias a partir de R$400.

O que fazer

Compras: Assim como em outros países da América Central, o centro de San Andrés funciona como um enorme Duty Free. Os produtos são isentos de impostos, o que torna bem interessante a compra de importados, com preços bem mais convidativos do que os do aeroporto. Outros itens que valem uma olhada são protetores solar – comprei todos por lá  por um preço bem justo – e esmeraldas. Achei os preços de esmeraldas em San Andrés bem melhores do que os de Bogotá e Cartagena, então guarde um dinheirinho se tiver interesse em itens de joalheria.

Tour pela ilha: O jeito mais fácil de conhecer todos os cantinhos da ilha é alugando uma moto ou carrinho de golfe.

Atenção: Existem dois tipos de carrinhos: o carrinho de golfe e o mule, que é a versão motorizada a base de combustível. Se possível, alugue o segundo, que é mais caro, mas bem mais potente.

Se a ideia é somente dar uma volta, sem ficar muito em nenhum lugar, recomendo o aluguel por umas 3h, é mais do que suficiente. Caso tenha alguma atividade planejada, tipo, passar umas horas na West View ou almoçar/jantar, compensa alugar uma diária completa.

Os preços variam bastante, e em alta temporada, quando a demanda é alta, pode sair bem caro. No Renta Car Esmeralda, 3h saiam por COP 180.000 e a diária, COP 450.000.

Rocky Cay: Uma ilhota de 26m2 onde a principal atração é a prática de snorkel e a visita a um navio encalhado. Na maré baixa, se chega lá andando a partir da praia.

Johnny Cay, Haines Cay e El Acuario: Tour mais popular por lá, acontece diariamente, e assim como a ilhota anterior, visa a apreciação da vida marinha por meio de mergulho e/ou snorkelling. Os barcos saem do centro e levam cerca de 15 minutos para chegar na primeira ilha.

La piscinita: Um pedacinho de mar cercado por rochas que formam uma piscina natural.

West View: Uma área privada ótima com trampolim, bar e cadeiras de praia. A entrada custa COP3000,00 por dia.

Praia Spratt Bright: É a praia do centro. A mais cheia, com mais comércio e também uma das mais fáceis de se perceber os famosos 7 tons de azul.

Mergulho: Uma das principais atividades, San Andrés possui a terceira maior extensão de corais do mundo e uma água bem cristalina que favorece a observação de diversas espécies marinhas.

Snorkelling: Para os menos aventureiros, há vários locais de fácil acesso para pratica de snorkelling. É possível comprar os equipamentos no centro ou aluga-los com os guias ou na recepção da maioria dos hotéis.

Parasail: Sobrevoo no mar feito de paraquedas puxado por um barco, dura cerca de 15 minutos e depende essencialmente da condição climática para ser feito.

Visitar as outras ilhas: Providencia e Catalina, as outras ilhas do arquipélago são bem mais calmas que a big sister. Se chega de avião ou de barco.

Noite: Coco Loco é o nome do point da ilha. Fica no Centro e toca prioritariamente ritmos latinos.

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Spratt Bright 

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Reveillon na Colombia

Para quem planeja passar o réveillon na Colômbia, super recomendo a experiência. Estava um pouco apreensiva antes de marcar a viagem porque achei muito pouca informação do que acontecia na ilha durante essa temporada – além do fato que, assim como quase todos os outros lugares do mundo, estaria lotada.

Como desembarquei por lá no dia 29 à noite, não tive muito tempo de agendar nada, mas por sorte, o nosso hotel planejou uma super festa no Acqua Beach Club, um clube de praia, localizado ao lado do hotel, pés na areia na super tranquila praia de CocoPlum. Ou seja, se você, assim como eu, evita muvuca sempre que pode, essa é uma opção interessante para descansar e ao mesmo tempo aproveitar uma festança – se tem uma coisa que os colombianos, assim como nós brasileiros, sabe fazer muito bem, é festa.

A festa custava COP 150.000 para o público externo e foi gratuita para os hospedes do hotel.

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Estrutura montada no Acqua Beach Club
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Apresentação do Carnaval de Barranquilla

O Menu

O cardápio da nossa festa foi bem farto – como costuma ser nas celebrações de fim de ano na Colômbia – e com bastante frutos do mar. Entre os pratos, tivemos:

  • Polvo apaixonado
  • Ceviche Costeño
  • Ceviche de manga
  • Lombo russo
  • Salada de lagosta
  • Salada fresca
  • Arroz com amêndoa
  • Degustação de sobremesas
  • E ao fim, claro, as famosas uvas.

As tradições

Assim como nós temos por hábito vestir branco e pular ondas, eles também têm alguns costumes interessantes. Em toda mesa de fim de ano, há uvas em abundância, já que cada convidado deve comer 12 unidades (uma para cada mês do ano), para trazer sorte e fartura. Outra coisa que achei divertida/macabra é que é costurado um boneco, o qual eles chamam de año viejo, e um pouco antes da meia noite, o boneco é levado para uma área aberta, e queimado – dessa forma, toda a energia ruim do ano anterior é incinerada. E por último, ouvi locais dizendo que à meia-noite, corre-se no quarteirão, em volta de casa, com uma mala vazia. O intuito? Atrair novas viagens durante o ano que se inicia. Confesso que achei essa última interessante e pensei em fazer, não fosse a complicada logística de correr pela areia de branco, com uma mala, haha.

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Año viejo sendo queimado

Gastronomia

Fiquei completamente apaixonada pela comida colombiana, super fresca, sortida, e em muitos aspectos parecida com a nossa.

O prato típico é peixe, banana e arroz de coco.

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La Regatta: Restaurante de frutos do mar mais famoso/sofisticado. Precisa de reserva com bastante antecedência, acabei não conseguindo ir.

Perú Wok: Um misto de culinária peruana e caribenha, com uma área externa com vista para o mar. Os pratos são SUPER bem servidos, então para quem não come muito, sugiro dividir os pratos principais. O preço é justo pela qualidade/quantidade de comida.

Punta Sur: Localizado ao extremo sul da ilha, talvez seja uma boa parar por lá no dia do tour pela ilha. Mais uma vez, o ponto forte são os frutos do mar, em especial os peixes. Vale a visita pela vista.

The Grog: O restaurante que mais gostei e por sorte, era vizinho ao nosso hotel. Pé na areia, bem simples e barato, provavelmente o melhor peixe de San Andrés está aqui. Abre somente para o almoço e fecha às terças. Recomendo muito!

Mister Panino: Para aqueles dias em que se está cansada de comer frutos do mar, italiano sempre salva. Esse restaurante é o mais popular de comida mediterrânea, fica escondidinho em uma galeria e vale a visita para comer uma boa massa. Recomendo o spaguetti ao pesto que comi, mas, mais uma vez, se não estiver com muita fome, melhor dividir, vem bastante comida.

Da Vanni: Mais um italiano, dessa vez, não tão bom quanto o Mr Panini. O espaço é bem amplo e o cardápio também. A pizza que vi em outras mesas me pareceu melhor que a massa que pedi.

Pallet&Co: Quiosque de picolé em frente à praia de Spratt Bright, não tem erro. Todos são super artesanais e mega cremosos.

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Pallet & CO
Quiosque de sorvete: um retrato da felicidade, rs
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Doces típicos

O que levar na mala

Protetor solar, hidratante, repelente, roupas leves, sapatilha para mar (evita cortes em corais).

Quanto custa: $$(barato)

Leia mais: Dicas e roteiros para viajar pela América do Sul

 

 

MENDOZA ALÉM DO VINHO

Cidade, montanha e esportes radicais: O potencial de Mendoza, na Argentina, é altíssimo e vai muito além dos seus vinhedos. Aqui, mostro a infinidade de possibilidades e o meu (enxuto) roteiro de quatro dias

Considerada a Oitava Capital Mundial do Vinho, Mendoza está pertinho do Chile e aos pés das Cordilheiras dos Andes. Muito de sua fama vem do turismo, o que faz com que todos os locais saibam receber muito bem.

Mais visitada por brasileiros, europeus e norte-americanos do que por argentinos, fez sua fama graças ao vinho, herança da massiva imigração européia no século 19.

É um destino completo: mescla urbano e natureza e uma gastronomia sem igual. Já pensou em aproveitar um dos muitos feriados que temos no Brasil para dar um pulinho  logo ali?

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Maipú, Mendoza (AR)

Como chegar

Avião: Voo  direto de São Paulo pela GOL e LATAM.
Outras opções são com conexões em Santiago, Buenos Aires ou Cordoba

Carro: Alugando um carro, dá para emendar uma viagem a Córdoba ou a Santiago do Chile. Para os que tem mais tempo, uma alternativa é dirigir de Buenos Aires (1000km).

Ônibus: Diversas empresas fazem esse trecho sendo a mais barata a Central Argentino.

Leia também: [Parte II] Córdoba: As serras

Clima

Desértico – pouca chuva (200mm), verão ameno, inverno bem frio. Grande parte da irrigação do solo vem do degelo dos Andes e isso fica bem claro ao se notar as grandes canaletas que atravessam a cidade com essa função (abaixo).

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Cuidado para não tropeçar na calçada e cair no buraco, rs 

Outro detalhe a se considerar é que, assim como o seu vizinho Chile, está em uma área de atividade tectônica e frequentemente é abalada por sismos e terremotos.

O que fazer

O roteiro se divide pela cidade e seus Cassinos, restaurantes e Parques; o turismo de aventura, (trekking, rafting, ski) e claro, o enoturismo.

Bodegas

Bodega é o nome em espanhol dado às vinícolas.

O enoturismo é o protagonista em Mendoza e não é à toa. É nesta região que são produzidos aproximadamente 70% de todo o vinho nacional (os outros 30% se dividem entre os departamentos do norte – La Rioja, San Juan e Salta).

São mais de 1200 bodegas, sendo quase impossível não encontrar uma do agrado até de quem não gosta de vinho.

Em sua grande maioria, as bodegas se dividem nas regiões de Maipú, Luyan de Cuyo e Valle de Uco.

A melhor época para visitar é próximo à colheita, em fevereiro/março. No primeiro sábado de março acontece a famosa Festa Nacional da Vendímia que agita ainda mais a capital do vinho.

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Da minha seleção, visitei (todas em Maipú):

VISTANDES
Pouco procurado e de produção mais artesanal e de menor escala, o vinho produzido aqui só comercializado na própria bodega ou exportado ao México e a Alemanha. A visita garante uma exclusiva chance de degustação. Um diferencial: também é cultivada a uva Torrontés, originalmente espanhola.

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LA RURAL
Diferentemente da bodega anterior, aqui é produzido o vinho Rutini, largamente exportado ao Brasil e facilmente comprado em qualquer lugar da Argentina. A bodega que era casa do seu fundador, o sr. Rutini no século 19, hoje foi vendida a um banco Argentino e opera paralelamente à RUTINI WINES. Por se tratar de um grande conglomerado e bem conhecida, a visita estava lotada quando a fiz, o que foi um ponto super negativo, além de ter achado todas as explicações meio superficiais. Um diferencial: É nesta bodega que fica o Museo del Vino, um dos mais completos da Argentina. A visita guiada pela bodega passa pelo museu que preserva elementos originais do século 16 e mostra a história da Argentina Colonial por seus objetos.

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FAMÍLIA ZUCCARDI
De todas bodegas essa é a que tem a maior estrutura: vinhedos e restaurantes conversam entre si em um imenso terreno que produz o vinho Zuccardi, também facilmente encontrado na Argentina. O restaurante oferece um menu exclusivo, harmonizado com os principais vinho da casa. Um diferencial: Além dos vinhos, também produz azeites e servem degustação de seus três azeites no almoço: provavelmente os mais gostosos que você provará nessa vida.

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DICAS PRECIOSAS PARA VISITAÇÃO:

  • Não alugue carro, contrate uma agência – Por razões óbvias: álcool e direção não combinam em nenhum lugar do mundo.
  • Priorize a reputação da bodega – Em geral as pessoas escolhem visitar as bodegas que produzem um vinho que já é conhecido. Eu mesma caí nesse erro e alerto que não é porque você gosta de determinado vinho que o tour/guia/vinicola valerá a pena. Como existem muitas opções, a agência é essencial para ajudar na escolha.
  • Faça visitas intercaladas – Mesmo que você seja um grande amante de vinhos, usar todos os seus dias na cidade para visitar bodegas pode ser um pouco fatigante. Intercale os dias de visitação com as outras atrações que a região oferece e, na minha opinião, não gaste mais do que três dias em vinhedos. Lembre-se: você terá a chance de experimentar bons vinhos em praticamente todos os restaurantes em Mendoza.

Fiz toda visitação com a Nossa Mendoza, que como já sugere o nome, está super preparada para receber brasileiros. Mais do que recomendado!

Montanhas

Visitar os Andes é um must do! São paisagens maravilhosas e a chance de ficar aos pés da maior montanha da América do Sul, o Aconcágua!

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Mendoza – Chile: Pela Ruta 7 

O paredão dos Andes separa a Argentina do Chile em paisagens que vão se modificando pelo caminho.

O trajeto pode ser feito por agência ou por conta própria. Por comodidade, aluguei o carro na Hertz, no centro de Mendoza.

A estrada é bem fácil: Ruta 7 na direção Chile. De qualquer forma, vale a pena prestar atenção às questões de segurança, já que acidentes são comuns por ali, seja por ultrapassagens proibidas ou fenômenos da natureza como deslizamentos de terra e nevascas.

No inverno o uso de correntes nas rodas é mandatório e a Polícia local fica bem alerta.

Se puder planejar, visite durante o verão, quando as chances de pegar todas estradas abertas é maior.

Mochileiros: A empresa responsável pelo trajeto de ônibus é a Andesmar

E não se esqueça de levar comidinhas e água, já que não existem muitas conveniências pelo caminho. Roupas de frio também são essenciais: a temperatura chega a zero no verão e a altitude difere 3000m de Mendoza.

A viagem dura cerca de 2:30 e pode ser feita como um bate-volta.

PARADAS

Além da estrada em si ser linda, algumas paradas são estratégicas pelo caminho.

Potrerillos: A 65km está o povoado de Potrerillos, que vale uma rápida parada no mirante da estrada para admirar a Represa de Potrerillos. Inaugurada em 2001, com água azul turquesa proveniente do Rio Mendoza, é responsável pela produção de 60% de energia consumida pelos locais.

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Represa de Potrerillos ao fundo

Uspallata: Primeira “grande cidade” pelo caminho, normalmente é onde se almoça. Há outros serviços como posto de informação turística, posto de gasolina, banco, farmácia e pousadas.

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Praça Central e Informações Turísticas em Uspallata 

Puente del Inca: Distante apenas 3km da entrada do Parque Provincial do Aconcágua, é um pequeno povoado que ficou famoso pela formação rochosa homônima. Por ali é possível fazer um lanche rápido, visitar lojinhas de artesanato/roupas e fotografar a ponte.

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Puente del Inca: No inverno também  se pode observar a formação de estalactites. 

Importante: Por questões de segurança,  a estrada que leva à ponte está fechada, assim como o acesso à mesma que pode ser vista através de um mirante.

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Feira de produtos locais em Puente del Inca

Aconcágua: Montanha mais alta com mais de 8000m, pode ser acessado pelo Parque em uma visita simples ao mirante, pela trilha de 3km que leva Laguna Los Horcones ou ainda, em expedição de semanas que leva ao seu cume.

aconcagua

O Parque do Aconcágua costuma estar aberto entre novembro e fevereiro, mas isso é bem variável. Durante a minha ida na primeira semana de novembro, enfrentei uma nevasca no meio do caminho e não pude chegar lá.

Clique aqui para acompanhar o prognóstico de neve e abertura/fechamento do parque.

Cristo Redentor de los Andes: Um pouco mais a frente do Parque, está em Las Cuevas a estátua do Cristo Redentor. A estrada, sinuosa e de terra não é muito recomendada em veículos convencionais e normalmente fecha com o mal tempo.

Para esquiar

Na mesma ruta, Los Penitentes está a 180km do centro da capital, no povoado de Las Heras. Mais ao sul (4h de Mendoza), está Las Leñas como uma alternativa a Bariloche.

Gastronomia

O que não falta em Mendoza são bons restaurantes. A maioria deles ficam dentro das bodegas ou na região central da cidade.

Por onde passei:

Para comprar vinhos: Winery e Sol y Vino

Onde ficar

Existe basicamente duas opções de hospedagem: na cidade ou no campo.

Se você prefere a paz do campo, uma boa opção é o hotel The Vines, no Valle do Uco, famoso pelos vinhedos e pelo restaurante do famoso chefe Francis Mallmann, o Siete Fuegos.

Outras opções são: o Termas Cacheuta Hotel e Spa, em Cacheuta, região famosa pelas águas termais, as cabanas do Vista Calma em Porterillo com vista para a represa ou o Ayelen, em Los Penitentes, perfeito para esquiar.

Para quem quer aproveitar os arredores de dia e agitada cidade à noite, recomendo o Park Hyatt, onde me hospedei durante esses quatro dias.

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Foto: Park Hyatt Mendoza (Divulgação)

Já havia me hospedado anteriormente no Hyatt em San Antonio, no Texas e por se tratar de um hotel de rede, o serviço é bem semelhante.

Leia também: Texas e os Cowboys

Hotel, Spa & Cassino 

Instalado em um casarão bem em frente à principal praça da cidade, a Plaza Independencia, a infra-estrutura do hotel não deixa à desejar.

Anexo, há um Cassino integrado que funciona das 10:00 às 6:00, uma galeria de arte e o Spa Kaua (com piscina, academia, sauna e hidromassagem) e Business Center no Mezanino. O estacionamento é gratuito para 60 veículos e a parte gastronômica dispõe de cinco restaurantes: Bistro M – restaurante principal; Grill Q – Churrascaria tradicional; Las Terrazas – Lobby bar, que também oferece Afternoon Tea diariamente a partir das 17:00; Uvas Lounge – Bar da piscina e Âmbar Living – bar dentro do Cassino.

Da seleção oferecida pelo hotel, utilizei apenas o Bistro M e o room service para café da manhã todos os dias.

Nota: Assim como a maioria das redes norte-americanas, o café da manhã do Hyatt geralmente não é incluso. Há uma tarifa diferenciada que inclui café da manhã, porém como não era meu caso, fiz a minha seleção personalizada e solicitei por room service pelas manhãs.

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Área da piscina (Park Hyatt)
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Cassino (Park Hyatt)

O wifi é gratuito e liberado dentro de todas as áreas do hotel.

Quartos

Standard, Deluxe, Suite ou View.

Fiquei no Standard King (36 metros quadrados) com vista para o interior do hotel. Achei o quarto OK, cama king bem confortável, mini bar super recheado e estação de trabalho completa, mas o que me chamou a atenção mesmo foi o banheiro. Nunca vi um banheiro tão grande, JURO que metade do quarto era banheiro, haha.

E foi no banheiro que também tive uma surpresa ótima: os amenities! Eles eram todos personalizados pelo próprio hotel com extrato de vinho. Uma delicadeza que amamos!

Na área do banheiro também está o closet, cofre, banheira e ducha.

Saiba mais: Para uma experiência personalizada, contate o Concierge.

Park Hyatt Mendoza ★★★★★
Chile 1124 – Mendoza/ Argentina – Tel: +54 261 441 1234

O que levar na mala

Independentemente da época do ano, leve um tênis bem confortável para as caminhadas e esportes (não necessariamente bota de trekking), vestido clássico (para os jantares), óculos de sol, um casaco de frio e muito hidratante (corporal e labial).

Custo Geral: $$$ (moderado)

MARAGOGI: O CARIBE BRASILEIRO

No último fim de semana embarquei na minha primeira aventura balzaquiana: completar 30 anos em Maragogi (AL), o Caribe brasileiro.

Todos os anos faço o possível para passar o meu aniversário próxima à natureza. Morando em São Paulo, essa decisão é definitiva na hora de começar “meu ano novo particular” com o pé direto. Ano passado viajei às Chapadas dos Veadeiros e foi uma das experiências mais energizadoras da vida. Neste ano, só tinha certeza que queria estar próxima ao mar e o destino me levou a Maragogi, a estrelada cidade em Alagoas, mundialmente conhecida como o “Caribe Brasileiro”.

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Praia particular para a aniversariante em Maragogi (AL)

Como chegar:

A 120 km de Recife e a 130 km de Maceió, Maragogi está a 2h de distância de ambas as capitais,  não importando muito em qual aeroporto pousar. Para quem vai com mais tempo, recomendo descer em Recife, já que há mais opções culturais na capital pernambucana, assim como na vizinha, Olinda. E para quem só quer saber de praia, ainda dá para emendar com Carneiros e Porto de Galinhas. Uma última razão: o Aeroporto de Guararapes (Recife) oferece maior estrutura e mais voos, o que além de nos dar mais opções de horários, costuma também resultar em preços mais amigáveis.

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A estrada entre Recife e Maragogi é a coisa mais linda!

Clima: 

Assim como no resto do nordeste, o clima é de calor o ano inteiro! Se puder escolher, vá entre setembro e fevereiro, quando chove menos.

Na minha viagem, em meados de setembro, a temperatura variou entre 23 e 30 graus, mas a sensação térmica é agradável já que venta MUITO!

Onde ficar:

Contrariando todas as estatísticas que levam os turistas às Salinas de Maragogi, o melhor resort do Brasil, queria mesmo era começar meu ano novo longe de badalação e famílias, na maior calmaria possível.

E na busca do meu refúgio encontrei um hotel boutique dos mais intimistas onde já fiquei na vida: o Praiagogi. A descrição usada pelos donos como o menor hotel de charme de Alagoas, não deixa dúvidas: são apenas seis suítes, exclusiva para adultos e um aconchego tão grande que mais parece que você está em uma casa cercado de amigos e família.

Dica: A pousada é super popular entre casais em lua de mel!

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Praiagogi: vista aérea

Logo na chegada, uma boa surpresa: fomos recebidos com espumante pela Fernanda, a dona da pousada, que gentilmente nos conduziu a todos os espaços da pousada, nos levou à praia, explicou sobre a maré e nos deixou no quarto já com um presente: uma garrafa de vinho e um cartão como cortesia ao meu aniversário.

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E por falar em quarto: UAU! Parecia que tinha caído no Pinterest, rs. Pequeno, aconchegante, simples e super, mas super bem decorado.

Todos os espaços milimetricamente pensados: o banheiro ao fundo, separado por uma porta de vidro (não se preocupem, a privada fica totalmente isolada por uma parede de concreto ao canto), diversas fontes de iluminação – incluindo luzes embaixo da cama – e varanda com rede, separada pela porta azul turquesa linda de viver.

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Coisa linda de viver essa porta!

Dentro do próprio quarto há também uma garrafa de água cortesia, uma máquina de Nespresso e diversas cápsulas (o consumo de duas delas são também cortesia), mini bar com bebidas cobradas à parte, TV/DVD e amenities L’Occitane.

Na área comum, há wi-fi gratuito, uma pequena biblioteca e DVDteca, piscina com borda infinita e muitas espreguiçadeiras.

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Na varanda do quarto
biblioteca
Área de lazer comum: livros e DVDs

Tudo isso com um restaurante incrível, ótimo atendimento e essa vista:

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Recomendo MUITÍSSIMO a pousada para quem quer curtir o nordeste na maior paz e ser muitíssimo mimado por todo o staff!

Tanta exclusividade tem seu preço: os poucos quartos esgotam rapidamente! Recomendo fazer a reserva com a maior antecedência possível – para esse ano, por exemplo, eles já estão lotados!

Diárias a partir de R$760,00 (com café da manhã e jantar).

O que fazer

Galés de Maragogi 

Maragogi é famosa pelas águas cristalinas e piscinas naturais. Grande parte do sucesso vem da maior formação de corais do brasil, as Galés. Esse com certeza é o passeio mais tradicional da região.

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Imagem: Wikipedia

Ao lado da Praiagogi, sai um catamarã diariamente com direção às Galés, numa viagem que dura cerca de meia hora. Chegando lá, são mais uma hora, uma hora e meia de aproveitamento. Há aluguel de snorkel para quem quiser fazer.

Apesar de ser super popular, eu acabei não indo às Galés por várias razões:

  • Falta de tempo: tinha apenas dois dias e gastaria uma manhã apenas para visitar os corais
  • Os passeios acontecem quando a maré está bem baixa, o que em Alagoas significa estar no barco por volta das 7 da manhã!
  • Os barcos saem sempre lotados e se você não nada (meu caso), fica bem difícil conseguir uma boa foto
  •  Dependendo da luminosidade e das chuvas, o mar não fica tão cristalino como vemos nas fotos. Como havia chovido bastante na semana anterior, o mar estava bem mais escuro do que o normal.

Para consultar a Tábua de Marés, clique aqui

De qualquer forma, quero muito voltar com mais tempo para fazer a visita e quem estiver de malas prontas com destino à Alagoas, acho que vale a pena agendar. Os preços variam entre R$80 e R$150.

O que comer: 

Generalizações são muito complicadas quando se fala em comida nordestina. Isso porque ainda que existam elementos comum, o Nordeste é composto por nove estados, cada um com sua singularidade.

A culinária no Alagoas é marcada pelos Frutos do Mar!

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Risoto de frutos do mar do Restaurante Tuyn

Se estiver no nordeste não deixe de provar os clássicos:

  • Tapioca
  • Carne seca
  • Queijo de coalho
  • Bolo de rolo
  • Rapadura

Restaurante Tuyn 

Como estávamos em uma praia privativa e sem a menor coragem de sair de lá, fizemos as refeições no restaurante da própria pousada, o Tuyn. Além da comodidade, o restaurante está classificado como um dos melhores de Maragogi e oferece várias opções sem lactose e vegetarianas.

Os pratos que pedimos foram:

  • Badejo com arroz e purê de banana
  • Risoto de Frutos do Mar
  • Risoto de Ervas
  • Pizza de mussarela de búfala, pesto e tomatinhos
  • Delícia de Morango
  • Muitos sucos e água de coco
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Pizza com uma bela vista!

Tudo estava impecável!

Na noite do meu aniversário, ganhei de sobremesa um bolo de chocolate incrível! Nem gosto muito de chocolate, mas esse bolo estava tão bom que comi quase inteiro, rs.

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Vale lembrar que o café da manhã e o jantar já estão inclusos na diária!

E o café da manhã é servido a qualquer hora: acordou, eles oferecem uma cesta de pães e bolos (acompanhado por manteiga, geleia, mel e frios), um prato de frutas e as bebidas e qualquer adicional são pedidos sem custo à la carte – Pedi tapioca, ovo mexido, suco e café.

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Muito, muito pão no café da manhã, rs

E todos os dias no fim da tarde também é servido como cortesia um cafezinho com bolo.

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O maior capricho no café da tarde

Resumindo: difícil passar fome por aqui, rs

Custo geral: $$$(moderado)

39h EM NYC

Leia ouvindo a playlist do Spotifyclique aqui.

New York City é uma das minhas cidades preferidas no mundo. Por sua localização estratégica, muita gente passa por lá em conexão e quer aproveitar o máximo da cidade em pouco tempo.

central park II

 

empire state I

Na minha última ida à cidade em 2016 fiquei apenas dois dias – cheguei sábado às 6h e saí às 21h do domingo – e consegui fazer muita coisa (e ainda dormir bem) durante a minha estadia.

A viagem 

Voei direto de São Paulo (GRU) a NYC (JFK), numa rota que dura quase dez horas.  Como tanto a ida quanto a volta foram feitos em voos noturnos em business class, economizei com hotel e consegui dormir bem. De qualquer forma, acho importante considerar o cansaço, já que para a maioria das pessoas não é tão fácil dormir em aviões.

Clima

O clima é um fator super importante a se considerar na hora de planejar a sua ida a NYC. As temperaturas só são realmente agradáveis (acima de 20 graus) durante julho e setembro. Nos meses de inverno (dezembro a março), a sensação térmica pode chegar a -20 graus Celsius. Quando fui no começo de março, as temperaturas oscilavam entre 0 e 5 graus.

Locomoção

NYC é uma das poucas cidades dos Estados Unidos que tem um transporte público eficiente. A malha metroviária é extensa e eficiente e comprando o metrocard, você faz várias viagens por um preço bem razoável.

A Laura Peruchi tem uma série ótima de como utilizar o metrô.

Como não saí muito da região que estava, fiz praticamente tudo andando e peguei duas curtas corridas de táxi em Manhattan e uma mais longa, até o JFK na volta ao Brasil (estava super atrasada, então não quis arriscar o metrô).

Saindo do aeroporto

No JFK tem um metrô chamado AirTrain, que usei para ir a Manhattan, com direção à Jamaica Station, desembarcando na estação 57, a mais próxima do meu hotel. No vídeo abaixo, a Laura conta com mais detalhes o funcionamento:

Do aeroporto também dá para utilizar serviços de shuttle, táxi e Uber.

Onde se hospedar

Para quem não planeja ficar muito tempo, mas que dormirá na cidade, minha dica é ficar o mais central possível, evitando assim o uso de transportes e otimizando o tempo.

Passei a minha única noite no Park Central, que fica na sétima avenida com a 56, perfeito para andar até a quinta avenida ou até o Central Park.

O hotel é super confortável e apesar de não incluir café da manhã, não faltam opções de restaurantes ao redor, como o Starbucks que fica ao lado da entrada. Como não tem frigobar no quarto, sugiro que não se compre nada que necessite de refrigeração.

Diárias a partir de R$600

O que fazer 

O que não falta é coisa para fazer em NYC, principalmente quando o assunto é cultura e gastronomia. Acho importante ter em mente qual roteiro você quer fazer, pensando se é a sua primeira vez na cidade, se quer focar nos pontos turísticos, etc. No meu caso, fiz algumas coisas clássicas que ainda não tinha feito – tipo, ir a Times Square e subir no Empire States, combinadas com alguns programas mais relax, sem sair muito da região onde estava hospedada.

Se você tem mais tempo, sugiro muito dar um pulo também em Chelsea e em Williansburg, no Brooklyn.

Dia 1: Sábado

Café da manhã no Norma’s: Depois de quase dez horas de voo, metrô para chegar no hotel e um frio de zero graus (mais de trinta graus de diferença da temperatura que estava em São Paulo), merecia um café da manhã dos deuses, e o Norma não fez feio. Dentro do Le Parker Meridien, o restaurante serve café da manhã e almoço e olha, comi tanto que só fui lembrar de ter fome lá pelo fim da tarde, rs.

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Garçom, mais comida por favor? @Norma’s

MoMA: Localizado entre a quinta e a sexta avenida, e pertinho do meu hotel, o Museu de Arte Moderna de NY é um prato cheio para os admiradores de arte contemporânea. Com um acervo super bacana, sempre tem mostras interessantíssimas acontecendo e performances agendadas, além de um calendário de cursos imperdíveis.  Entre um andar e outro, aproveite para tomar um cafezinho no restaurante do segundo piso e não deixe de visitar a lojinha na saída.

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Warhol no MoMA

La Bonne Soupe: Depois de subir e descer os andares do MoMA, voltei para o hotel, tirei um cochilo e fui “almojantar” no La Bonne Soupe. O lugar, confesso que me surpreendeu. De estilo bistrô, com preços bem interessantes, achei no Foursquare enquanto procurava uma recomendação de pratos quentinhos e substanciosos. Comi sopa, salada e pãezinhos e tomei um suco por menos de US$30, ou seja, vale a pena.

Empire State Building: Começo de noite e por que não ter uma vista privilegiada de NY? Do octogésimo sexto andar, são tantas luzes e tanto prédio, que é aquela hora que a gente se toca que realmente está na Big Apple. É o observatório a céu aberto mais alto de NYC e nem preciso dizer que um dos pontos turísticos mais concorridos, né?

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Do observatório do Empire State

Quinta Avenida – Já que estava por ali, para ir ao Empire State, aproveitei para dar uma caminhada nesta que é uma das principais ruas de NYC, pegar um bagel em um dos cafés, tirar algumas fotos e visitar uma das minhas farmácias preferidas no mundo, a Duane Reade.

Times Square – E depois de tentar (sem sucesso), tickets com desconto para espetáculos na Broadway, continuei batendo mais perna, desta vez pela Times Square, tirando fotos e mais fotos e claro, dando um pulinho na loja da M&M para comprar um montão de docinhos.

times square

Dia 2: Domingo

Brunch no Boathouse: Uma vez nos EUA, uma das experiências que recomendo a todo turista, é experimentar o tradicional brunch aos finais de semana. Localizado dentro do Central Park, a vista é de tirar o fôlego, e a comida, de comer rezando. É bem mais barato que o Norma’s, porém igualmente delicioso.

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Típico brunch aos domingos  no Boathouse

Central Park: Se você está indo a NYC pela primeira ou pela décima vez, sempre acho que ir ao Central Park é imperdível. Amo ficar lá, andando, sem fazer nada. Ou comprar um café, sentar e ficar observando a movimentação… Eu nunca canso! E sem falar que é uma das poucas coisas que se pode fazer gratuitamente. Acho que só não recomendo ir ao Central Park nos meses de inverno, caso contrário, não deixe de passar por lá.

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MET: Um dos mais impressionantes museus do mundo, o Metropolitan tem um acervo incomparável. A ala de História Antiga, principalmente grega, é de morrer de amores. E a arquitetura do lugar não faz feio. Com certeza é um lugar que merece mais tempo, mas para quem, assim como eu, ama arte, tem que ir em algum momento da vida.

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História Antiga no MET

Per Se: E para encerrar o fim de semana em NYC, fui jantar no famoso restaurante comandando pelo chefe Thomas Keller. O Per Se é um restaurante americano que usa técnicas da cozinha francesa em um menu de nove passos (com opção vegetariana). Com três estrelas Michellin, é considerado um dos melhores do mundo e reservas são mandatórias. Com certeza, uma experiência inesquecível (US$375/ por pessoa).

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Columbus Circle, vista da janela do Per Se

Para ler mais sobre os Estados Unidos, clique aqui

HOTEL DE SELVA: A EXPERIÊNCIA

Quando o assunto é “selva”, o Brasil não faz feio. É aqui que fica, além da maior parte da Amazônia, a maior planície inundável do mundo, o Pantanal e também a Mata Atlântica, que percorre praticamente toda a faixa litorânea.

Amazônia

A Amazônia é a maior floresta tropical do mundo e o maior bioma do Brasil, fragmentada em nove países: Brasil, Bolívia, Colômbia, Equador, Venezuela, Guiana, Guiana Francesa, Peru, Suriname.

Só para se ter uma ideia da variedade, só de formigas são mais de 10000 espécies!

O clima é equatoriano, dividido entre seco e chuvoso. Altas temperaturas são comuns durante todo o ano e a umidade é alta (mesmo durante a seca).

O que é um Hotel de Selva? 

Hotel de Selva, ou Jungle Lodge, é um hotel que está localizado dentro da floresta e alia conforto à aventura.

Esse tipo de hotel existe no mundo todo – na África por exemplo, vários parques ecológicos tem hotéis exclusivos. Aqui no Brasil, estive em acomodações deste tipo em Foz de Iguaçu, no Pantanal e agora, na Amazônia.

Amazon EcoPark Jungle Lodge 

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São tantos hotéis de selva com tantas propostas diferentes, que é bem difícil de escolher qual o melhor.

O Juma é um hotel de luxo, a Pousada Uacari é flutuante…

Mas no fim, escolhi o EcoPark porque:

  • É um dos hotéis com maior infraestrutura dentro da Floresta Amazônica – são cerca de 70 quartos, restaurante, piscinas naturais e praia privativa
  • Distância: a maioria dos hotéis de selva ficam bem afastados de Manaus – cerca de duas horas de barco ou mais – o que inviabilizaria minha viagem de apenas 4 dias., enquanto que o Ecopark está localizado em um dos afluentes do Rio Negro, o Rio Turumã-Açu, bem pertinho da capital.
  • Transporte: Por estar a curta distância de Manaus, saindo do aeroporto o deslocamento é feito de carro até uma marina privativa – cerca de dez minutos – e depois de lancha – mais trinta minutos, totalizando apenas quarenta minuto de distância.
  • Flexibilidade de horários: Dos hotéis que encontrei, o EcoPark foi o único em que poderia solicitar um transfer em horários personalizados – todos os outros tem horários fixos e, em geral, saem bem cedinho pela manhã o que para mim seria impossível, já que meu avião pousou na cidade às 14h.

Por aqui, a sensação é que estamos no exterior, são tantos sotaques e gente de tantos lugares diferentes, que até o mais local do local (também conhecido como caboclo) arrisca algumas palavras em inglês.

Quartos:

Separados em pequenas cabanas de madeira, os quartos são divididos nas categorias tradicional, superior e superior plus, sendo a última a única com televisão.

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Os quartos são simples, mas funcionais. Estar no meio da floresta e ainda ter cama, ar condicionado e chuveiro quente, é um luxo.

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A recepção disponibiliza também secador de cabelo e cofres.

Pacotes:

Os pacotes são de uma a três noites e incluem transfer, passeios e pensão completa. A agenda de passeios costuma variar, mas normalmente as opções são caminhada ecológica, Floresta dos Macacos, visita à “casa do caboclo”, pescaria, focagem noturna e fenômeno do Encontro das Águas. Há também passeios pagos a parte, como nadar com os botos.

Valor do pacote para uma noite / por pessoa: a partir de R$1035,00 – Inclui alimentação, passeios e transfer.

Atividades:

Por não ser minha primeira vez em um hotel de selva, aproveitei os poucos dias para descansar, curtir a natureza e fiz apenas alguns passeios oferecidos.

Trekking: Acho a caminhada em meio à floresta um dos passeios mais legais. A Amazônia oferece tanta diversidade que é indispensável uma visita guiada para entendê-la.

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Passeios noturnos: Diariamente há saídas noturnas para pescaria e focagem. Como a maioria dos animais têm hábitos noturnos, quando escurece é mais fácil de vê-los. Nos dias que estive por lá, encontramos alguns jacarés – mas mais do que os animais, acho rejuvenescedor estar em uma canoa, no meio da floresta, no escuro, só ouvindo os sons da natureza.

Floresta dos macacos: O EcoPark tem um projeto de preservação de macacos resgatados do tráfico ilegal. São cerca de 20 animais em reabilitação em uma pequena ilha a cinco minutos de barco do hotel. A visita é breve e acontece quando eles estão sendo alimentados. Após reabilitados, os animais são liberados.

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As atividades variam de acordo com a estação. Como muitos passeios são feitos por via fluvial, dependendo do nível dos rios, se tornam inviáveis.

Não fiz mas queria ter feito:

Encontro das águas: Quando o Rio Negro encontra o Solimões, a fusão não é imediata, devido às diferentes temperaturas, densidades e alcalinidades dos rios, e é aí onde o fenômeno acontece. Depois de 6km, eles finalmente se unem resultando no rio com o maior volume do mundo: o Rio Amazonas.

Infelizmente não tive tempo, pois era um passeio que durava o dia inteiro, mas ouvi muitos elogios dos colegas que foram. Mesmo que você não esteja num hotel de selva, há muitas agências que fazem o passeio saindo de Manaus, já que o encontro acontece na região do Parque Janauari, bem próximo à capital.

Na época de chuvas (de janeiro a junho – quando o rio está mais cheio) o fenômeno fica mais nítido e é mais fácil avistar os animais.

O que comer

Uma das minhas atividades preferidas na região norte do Brasil com certeza é comer. A culinária local é exótica não somente para os estrangeiros, mas também para a maioria dos brasileiros. É tanta comida deliciosa que, muito provavelmente, me esquecerei de mencionar algumas delas, mas se você está com viagem marcada para a a Amazônia, não deixe passar em branco:

  • Frutas: Poderia escrever um livro sobre o assunto – há quem já teve essa ideia, inclusive, olha aqui – já que sou encantada por esse tópico. Prove a maior quantidade de sabores que conseguir, prometo que não irá se arrepender. Dentre as minhas preferidas estão: cupuaçu, graviola e açaí (que são mais comumente encontradas no resto do país), buriti, bacuri e taperebá.
  • Peixes: Prove as preparações com algumas espécies locais, como piranhas, tambaquis e pirarucus.
  • Tucupi: Molho feito a partir da mandioca que é base para várias preparações como Pato no Tucupi ou Tacacá (abaixo).
  • Tacacá: Uma espécie de sopa, feita com caldo de tucupi – molho à base de tapioca – normalmente leva também jambu e camarões.
  • Jambu: Planta típica com um aspecto que lembra o agrião. É normalmente usadoa em caldos e quando mastigado deixa uma leve sensação de dormência na língua devido o seu amargor.
  • X-caboquinho: Um sanduíche simples, facilmente encontrado em Manaus e arredores: Pão, queijo, banana pacova (a.k.a. banana da terra) e tucumã (fruto alaranjado que tem um sabor/textura neutro, como um abacate)
  • Guaraná Baré: Em toda parte do Brasil tem um Guaraná tradicional – refrigerante feito à base de um fruto brasileiro. No Amazonas, o Guaraná Barê é o regional – produzido atualmente pela Antártica.
  • Balas de Castanhas do Pará e Cupuaçu: Chamam de bala mas é quase um chocolate. Pode ser recheado com Castanhas do Pará (Brazilian nuts) ou Cupuaçu (meu favorito).

Para ler mais sobre o Brasil, clique aqui.

Custo geral: $$$(moderado)

 

CÓRDOBA [PARTE I]: A CIDADE

:: Estive em Córdoba, Argentina, semana passada e vou dividir as dicas em dois post: a cidade e as serras (hello, Eça de Queirós, haha) ::

Para ler na íntegra a segunda parte desse post, clique aqui.

A cidade

Com quase 1,5 milhões de habitantes, Córdoba é a segunda maior cidade da Argentina e capital da Província homônima. Apesar do tamanho, não espere Buenos Aires. De cunho bem mais intimista, a região foi marcada pelo domínio jesuítico a partir do fim do século XVI, mais especificamente da Ordem Religiosa Companhia de Jesus, que esteve presente também em outros pontos da América com intuito da catequização, por meio da fé e do saber.

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Igrejas por todas as partes
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Arquitetura cheia de história

Como chegar

Localizada a 700km de Buenos Aires, Córdoba fica bem no meio do caminho entre a capital da Argentina e Mendoza. É uma parada estratégica se você estiver viajando de carro pela Argentina.

Se não, saindo do Brasil você pode voar sem conexões partindo do Rio de Janeiro ou São Paulo.

Rio de Janeiro: GOL ou Aerolíneas Argentinas

São Paulo: LATAM.

Voos com conexão costumam ser mais baratos e geralmente a escala é em Buenos Aires.

Clima

Tende a ser extremo: muito quente e chuvoso no verão e muito frio e seco no inverno [com possibilidade de neve]. Por sofrer influência das correntes do Pacífico e da Antártica, venta bastante o ano inteiro.

Durante a minha estadia (começo de julho), a temperatura esteve entre 8 e 16 graus, com uma leve (e atípica) garoa.

O povo

Por ser uma cidade universitária (a Universidade mais antiga da Argentina e uma das mais antigas da América Latina – UNC – fica aqui), é uma cidade jovem. Apesar da empatia da maioria dos locais, senti deveras hostilidade dos serviços locais (garçons, staff do hotel e turismo no geral).

Transporte

Não experimentei o transporte público na cidade, mas ouvi dizer que as linhas de ônibus atendem bem a locomoção.

Taxi funciona bem, UBER ainda não chegou à cidade.

Onde ficar

Centro x Nueva Cordoba: Cordoba tem dois “centros hoteleiros” principais, que são os bairros de Nueva Cordoba e o Centro.

Apesar de ser mais bonitinho, tranquilo e com bons restaurantes, eu não recomendaria Nueva Cordoba para quem está indo pela primeira vez. Isso porque, a maioria das atrações turísticas está no centro e arredores, ou seja, se hospedando no Centro você faz quase tudo a pé e só pega táxi quando quiser ir jantar em um bairro mais afastado.

Windsor Hotel & Tower

Passei duas noites no Windsor, por ser central e ter todos os serviços de um hotel de luxo.

Localizado num casarão antigo a 200m da Plaza San Martin, marco da cidade e início do roteiro turístico clássico, o Windsor desponta (de acordo com o TripAdvisor) como uma das melhores opções de hospedagem na cidade.

Porém, ao chegarmos já nos deparamos com a primeira má-notícia em Córdoba: Após o check-in, subimos para o quarto e não conseguimos passar mais de 2 minutos lá dentro. O quarto 114 era todo de carpete e parecia que tinha morrido alguém lá dentro de tão horrível que estava o cheiro. Voltamos à recepção e trocamos nosso quarto sem problemas – apesar da antipatia do staff. Meu namorado criou a teoria que eles oferecem esse quarto a todos que chegam para ver que vai ficar no “quarto zuado” hahaha.

O quarto – dessa vez o definitivo – era dividido em antessala, com mesa de jantar, frigobar e sofá-cama, banheiro e quarto. No quarto, cama confortável, armários com roupões, e um serviço até então inédito para mim: concierge de travesseiros. Sim, eles deixam na cama dois modelos de travesseiros e um menu com mais 5 tipos e, caso você não se adapte com os modelos na cama, pode ligar sem custo e solicitar um outro modelo.

quarto windsor

Quanto ao que era oferecido pelo hotel, o básico: Concierge, estacionamento, wifi, piscina, restaurante/bar e academia. Acredito que de todos os serviços do hotel, o mais interessante é o restaurante/room service.  O restaurante do hotel, o Sibaris, é considerado o melhor do Centro e um dos melhores de Córdoba. Pedi room service no dia que cheguei e na noite seguinte, jantei no restaurante e em ambas as situações a comida estava maravilhosa (e com opções para celíacos e vegetarianos – algo extremamente difícil de achar na Argentina).

Vale lembrar que o Windsor é um hotel de 4, e não 5 estrelas.

Diárias a partir de R$370,00

Quorum Hotel & SPA

Minha estadia no Quorum foi de última hora: A LATAM me fez perder o voo e precisei passar mais uma noite na cidade. Esse é o hotel mais próximo do Aeroporto (aproximadamente 1,5km) e tem uma ótima infraestrutura (diga-se de passagem, melhor que a do Windsor). Ainda que esteja localizado no meio do nada, tem um Centro Empresarial ao lado, com lanchonete, restaurante e caixa eletrônico. Dentro do hotel, além de uma área de golf e tênis, tem também academia, piscina, spa e restaurante. Usei o spa e os preços eram bem atrativos e o serviço muito bom. No restaurante, o café da manhã era bem servido e o jantar também (embora tenha pedido uma salada que estava estranha). Quanto ao quarto, apesar de localizado no térreo, o nível de ruído foi baixíssimo e a cama super confortável. O banheiro era ENORME!

Diárias a partir de R$460,00

O que fazer

Plaza San Martin: Cartão-postal da cidade, a praça leva o nome do General San Martin, um dos líderes da independência de países latinos (Argentina, Chile e Peru) contra a Espanha. Aqui você encontra também a Catedral de Córdoba, o Cabildo e ponto de partida do ônibus de turismo (leia mais abaixo).

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City Tour: Saindo da Plaza San Martin num trajeto de aproximadamente 1h30 com duas paradas curtas, o ônibus de turismo modelo inglês da década de 60 acompanha um guia com explicações durante a viagem. Infelizmente, não há audioguia ou tradução para outro idioma, inviabilizando o entendimento de estrangeiros. Também não gostei muito da parte que não se pode descer e pegar o ônibus em outro ponto, então não sei se faria de novo.

city tour bus

Catedral de Córdoba: Imponente Igreja localizada na Plaza San Martin, datada do começo do século XVIII e com estilo neoclássico, carrega diversas heranças dos jesuítas à cidade.

catedral de cordoba

A presença dos jesuítas na região de Córdoba entre os séculos XVI e XVIII deixou muita história, e claro, diversas Igrejas. Não consegui visitar todas, mas existe um Circuito Jesuítico que lista todas as Instituições a serem visitas na Capital e arredores. Clique aqui para saber mais (em espanhol).

Cabildo de Córdoba: Cabildos eram prédios com iniciativas públicas e o de Córdoba funcionou como sede do Governo e como sede da Polícia. O prédio colonial do século XVII hoje funciona como museu (gratuito) e Centro de Informações Turísticas.

Calle Peatonal: Primeira rua fechada para pedestres da Argentina, atravessa o centro com diversas lojas de roupas, calçados, presentes e restaurantes. Ah, e claro, como toda boa rua do Centro: muita gente (aqui vale o aviso: cuidado com bolsa, carteira, dinheiro e celular!).

Manzana Jesuítica: Parte do Complexo Jesuítico de Córdoba, a Manzana é uma imponente construção em estilo barroco e neoclássica, datada do século XIX e declarada Patrimônio da Humanidade pela UNESCO em 2000.

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Mercado de la Ciudad: Mercado público no Centro com produtos locais. Ótima parada para conhecer mais de alguns produtos típicos da culinária argentina.

Casa Naranja: Centro Cultural de iniciativa privada da operadora Naranja, que realiza ampla programação gratuita de artes.

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Campus da Universidade Nacional de Córdoba: Fundada no século XV, A UNC é a Universidade mais antiga da Argentina e uma das mais antigas da América do Sul. Se pode conhecer mais da história por meio dos tours que eles disponibilizam em espanhol e em inglês.

Parque Sarmiento: Toda cidade que se preze tem um belo parque para chamar de seu, e em Córdoba não é diferente. Com muito verde, rosedais e largos artificiais, teve paisagismo assinado por Carlos Thays e é um ótimo passeio em dias mais quentes.

Nueva Cordoba: Bairro onde fica a sede da UNC e onde muitos estudantes elegeram para chamar de casa. Por ser um bairro jovem, tem muitas opções de entretenimento noturna e bons restaurantes, formando com seu vizinho, o bairro Guemes, um pólo gastronômico.

Onde comer

Como fiquei pouco tempo na cidade, acabei não visitando todos os locais que gostaria. Fiz duas refeições no próprio restaurante do hotel, em um café (que não me lembro o nome) e a última no Gran Vidreo.

Sibaris: Restaurante do hotel Windsor (onde fiquei) e eleito o melhor da região central, o cardápio é variado com muitas carnes e algumas opções de massas. A carta de vinho também é bem interessante. O preço é alto, mas vale a pena.

Gran Vidreo: Dentro de uma galeria de arte, esse restaurante tem um cardápio voltado pra alimentação saudável e com MUITA opção vegetariana. O preço é OK para quem mora em São Paulo, mas acho que acima da média em Córdoba.

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Almoço e cafezinho na Galeria Gran Vidreo

Queria ter ido:

El papagayo: Restaurante mais sofisticado em Nueva Cordoba e que dificilmente se consegue uma mesa, é protagonista na renovação do bairro e da gastronomia local. O menu é degustação e variado – dependendo da época e dos produtos da estação.

Gordó: Instalado na Galeria Barrio, o ponto alto aqui é o vinho. Extenso menu com diversas harmonizações. Como aqui em casa somos grande apreciadores da enogastronomia, ficamos bem interessados e só não fomos porque na noite que teríamos livres, o frio tomou conta da cidade e era inviável sair.

Tribeca: No bairro Guemes, uma espécie de Vila Madalena cordobesa, o Tribeca é uma destilaria que também oferece bons petiscos, música e um belo bar.

Percepção geral

Córdoba apesar de linda e cheia de história não me cativou tanto. Não sei se voltaria sem propósito, só para turistar. Por outro lado, a cidade é ponto de partida para as Serras, que são das paisagens mais lindas da Argentina e, muitas vezes, desconhecidas dos brasileiros.

Custo geral: $$(barato)

Para ler mais dicas quentes sobre a Argentina, clique aqui.

INVERNO EM CURITIBA

Comecei meu mês de Julho em Curitiba, onde fiquei por uma semana, e como já conhecia a cidade, aproveitei também um fim de semana para visitar Morretes e Antonina (clique aqui para ler mais).

Desta vez, além de trabalhar, aproveitei para conhecer alguns cantinhos que não tinha ido ainda, mas ao mesmo tempo, levei meu namorado para dar uma volta no roteiro básico da cidade.  Ou seja, esse post vale tanto para quem já conhece a cidade quanto para quem está indo pela primeira vez!

Sobre a cidade

Curitiba é a capital do Paraná e com quase dois milhões de habitantes, ocupa o posto de oitava capital no país. É famosa pela baixa taxa de analfabetismo, a melhor educação pública do país, um sistema de transporte eficiente com o maior biarticulado do mundo e muitos parques, o que a torna também uma cidade extremamente arborizada. Também é conhecida como a capital mal-humorada, devido a fama dos seus moradores – eu particularmente, nunca tive nenhuma experiência desagradável com nenhum local, muito pelo contrário.

O que fazer

Jardim Botânico: Definitivamente o cartão-postal da cidade, se você está indo pela primeira vez, não pode deixar de conhecer. Os jardins são lindos e a estufa, uma obra à parte. Em um dia bonito, é garantia de boas fotos.

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Ópera de Arame: Um teatro lindo,  todo construído em metal (de onde vem o nome), sobre um lago e com uma vegetação de cair o queixo. Também faz parte do to do obrigatório do turista em Curitiba. No subsolo funciona um café e do outro lado da rua, várias lojinhas vendem artesanatos, souvenir e os famosos chips de banana, que eu amo. Logo ao lado,  tem outro lugar lindo mas que normalmente é fechado ao público, a Pedreira Paulo Leminski, uma pedreira desativada e que vira e mexe é palco de grandes shows – Pearl Jam, por exemplo, já se apresentou ali.

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Museu do Olho: O Museu Oscar Niemeyer ou Museu do Olho (como ficou conhecido por causa do seu formato), foi inaugurado em 2002 e tem sempre uma programação bacana. Se estiver por lá, aproveite a lojinha e o restaurante e não esqueça a máquina fotográfica – como tudo que Niemeyer fez, é de ficar boquiaberto.

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Parque Tanguá: O que não falta é parque em Curitiba! A cidade é conhecida pelos milhares de Bosques, Parques e Praças espalhados por toda a cidade, mas acabei escolhendo o Tanguá por ser um dos poucos que não conhecia. Como estive por lá numa quarta-feira, a calma e a tranquilidade que passa estar ali tomando um cafezinho e olhando o horizonte, é impagável. Ele fica bem afastado e talvez valha a pena combinar com uma ida à Opera do Arame.

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Mercado Municipal: Amo visitar os Mercados dos lugares que viajo, principalmente os Municipais. Acho que é um ótimo jeito de conhecer um pouco mais sobre a cultura do lugar através da gastronomia e mais importante: dos produtores locais. Essa foi a minha primeira vez no Mercado Municipal de Curitiba e o que mais me chamou a atenção foi a organização – O Mercado é super limpo, com todas as bancas super bem organizadas, zero barulho, nenhum cheiro estranho e vários restaurantes bacanudos. Infelizmente tinha acabado de almoçar, mas a minha sugestão é que você escolha um dos diversos restaurantes que tem por lá e faça a refeição antes de começar a visita.

Sabe todos os produtos de banana que comentei no post de Morretes e Antonina? Praticamente todos eles podem ser encontrados aqui! Ótima oportunidade de conhecer produtos típicos litorâneos sem precisar deixar a capital.

Centro: É no Centro que várias atrações culturais estão concentradas, como a Biblioteca Pública, a Feira do Largo da Ordem (que acontece aos domingos), a Catedral, o prédio da UFPR e o Museu de Arte Contemporânea. Na minha manhã livre, aproveitei para visitar o prédio do Sesc, a rua das Flores – uma rua reservada para pedestres que recebeu esse nome por causa dos canteiros floridos do século passado, alguns permanecendo até hoje.

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Se você quer aproveitar o melhor de Curitiba sem carro, a Linha Turismo é um ônibus de dois andares, que passa pelos principais pontos turísticos da cidade. O roteiro de 45km dura cerca de três horas e você pode pegar o ônibus em qualquer ponto. Atenção: Não opera às segundas-feiras. Para mais informações, clique aqui.

Onde comer

Curitiba é um paraíso gastronômico! Com diversas colônias europeias instaladas por ali, se encontra quase todo tipo de gastronomia.

Café do Paço: Ótimo para começar o dia, esse café que também funciona como escola, tem diversos blends de café e muitas opções de comidinha delícia. Fica no lindo prédio do SESC Paço da Liberdade, no Centro, que até 1966 abrigou o gabinete dos prefeitos da Cidade.

Mary Ann Apple Factory: Há um burburinho em Curitiba em torno das famosas maças caramelizadas já conhecidas nos EUA. Tomei conhecimento deste lugar por uma amiga e por coincidência conheci os donos numa festa que fui na cidade. Infelizmente não consegui visitar o espaço e provar as famosas maças, mas só ouvi elogios!

Madero: Acho que tem mais Madero em Curitiba que Mc Donalds, rs. Sério, tem muitos! Meu namorado é super fã da hamburgueria e sempre vai aqui em São Paulo e eu nunca tinha ido. Numa noite fria de domingo, rumamos ao Centro para conhecer a primeira casa e experimentar O MELHOR HAMBÚRGUER DO MUNDO. Como sou vegetariana, é muito difícil um hambúrguer me agradar, e sinceramente, não gostei muito do que comi no Madero, De qualquer forma, se você come carne, recomendo a experiência. Adorei o couvert, a pupunha assada de entrada e as batatinhas.

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O hambúrguer vegetariano do Madero

Osteria Capitolina: Amigos locais nos levaram até esse restaurante, que julgam ser um dos mais italianos de Curitiba e que não está em Santa Felicidade – um bairro italiano dentro da cidade. O local é super família, e o dono, um romano, trabalha em conjunto com a sua mulher, uma brasileira, e recebem pessoalmente cada cliente. A comida é uma delícia e o menu super bem servido. Minha sugestão: vá com MUITA fome, porque se come MUITO por aqui (MUITO MESMO). Super recomendo a burrata e o Nhoque ao pesto. E na saída, uma grapa e aquele cafezinho esperto!

Porcini Trattoria: Mais um italiano, desta vez na região do Batel, onde me hospedei. Diferentemente da Osteria, o local é bem mais requintado, porém segue-se comendo bem. A carta de vinhos é generosa e o Nhoque que provei aqui estava delicioso (apesar de um pouco apimentado para o meu gosto). Já a lasanha do meu namorado, acho que ficou a desejar, apesar de linda estava super gordurosa.

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Porcini: Um dos muitos gnochis que comi em Curitiba

GreenGo: Refeição vegetariana de bastante qualidade e super bem servida no Batel. Experimentei o falafel com salada e arroz negro e estava uma delícia, e com um preço super acessível. Outra recomendação que tive de amigos locais foi o Gorilla Strong, que acabou de abrir na mesma região, mas que infelizmente não consegui ir.

Quintana Café e Restaurante: Esse café no Batel também serve almoço das 11h às 14h e tem como tema o escritor gaúcho Mario Quitana. No local, além super bem decorado, o restaurante divide espaço com livros e  uma lojinha. O almoço tem várias opções saudáveis e serve muito bem pessoas com restrições alimentares.

Passion du Chocolat: Localizada dentro do Shopping Patio Batel, é conhecida pelos famosos macarrons. Como amo o docinho francês, fui lá experimentar e de fato, vale a pena (apesar dos salgados R$7 por unidade).

Hard Rock Cafe: Famoso no mundo inteiro, a unidade de Curitiba é a única no Brasil – talvez por Curitiba também ser conhecida como a Capital do Rock. Pessoalmente, não acho a comida “grandes coisas”, mas o ambiente é legal para encontrar os amigos para uns drinks e quem sabe comprar uma lembrancinha na lojinha (se você estiver ostentando muito).

Botanique: Verdadeiro achado na região mais central, o Botanique é uma casa de plantas que acabou de abrir e que também funciona como restaurante, café e bar. A comida é deliciosa, super fresh e muito vegan friendly! O cardápio é inspirado na cozinha espanhola, com diversas adaptações. De noite, a carta de drinks entra em cena e transforma o estiloso espaço em bar.

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:: Eu sou vegetariana e todas as minhas sugestões gastronômicas aqui no blog têm opções sem carne. Também sinalizo sempre que existe opções vegan, lac free e gluten free :: 

Onde ficar  
Claro que a localização depende do propósito da sua viagem, mas acredito que se a ideia for turistar, uma boa região é a do Batel.
Quality Hotel
Apesar de diversas opções no bairro, optei ficar no Quality porque o custo benefício me pareceu justo.
Localizado na Alameda Dom Pedro (uma rua sem saída), no Batel, o hotel tem um staff super atencioso, quarto confortável, restaurante no primeiro piso e academia e piscina no rooftop.

cafe da manha
Café da manhã bem servido no Quality
rooftop hotel
Rooftop do Quality

Nas tarifas, que giram em torno de R$300, está incluso café da manhã e estacionamento.

Pros
Localização – Bairro Batel super bem servido de serviços e restaurantes.
Quarto – Bom espaço, cama confortável.
Banheiro: Ótimo espaço, amenities Natura e boa ducha.
WI-FI: Precisei muito de internet nos dias que estive hospedada aqui e em nenhum momento ela deixou de funcionar (AINDA BEM!)
Café da manhã – Sortido, com opção de omelete e tapioca feitos na hora, vários sucos e muitos pães.


Contras
Nível de ruído – Mesmo estando em uma rua super silenciosa, tive a impressão que as paredes eram de papel! Ouvia-se tudo dos quartos ao lado e acima, o que me incomodou um pouco, já que tive que passar algumas tardes no quarto trabalhando.
Sistema de aquecimento – Não consegui ajustar o aquecimento diretamente no quarto e o sistema central do hotel me parece que ficava desligado durante o dia.
Restaurante – Apesar do café da manhã ser ótimo, jantei uma noite no restaurante (às segundas-feiras eles têm um buffet de sopas por um preço bem justo) e me decepcionei bastante. Apesar de boas opções a comida estava super salgada! Depois disso, confesso que fiquei com medo de pedir serviço de quarto e acabei saindo ou pedindo delivery em todas as outras refeições.

Ficaria no Quality novamente?
Acredito que não. Apesar do staff atencioso e do quarto confortável, o barulho e o frio que passei (Curitiba não é brincadeira em Julho) deixaram bastante a desejar. Quanto à localização, existem várias outras opções no Batel, como o Mercure, o Transamérica ou o hypado Nomaa


Custo geral: $$(barato)

FRANCIS MALLMANN E O URUGUAI

Francis Malmamn é um chef argentino, que ainda pequeno se mudou de Buenos Aires para Patagônia e se especializou em culinária argentina da região, se apropriando de técnicas próprias de cozimento através do fogo.

Apesar de hoje ter restaurantes espalhados pela Argentina, Uruguay e até na Florida, eu assim como muita gente, só fui conhecê-lo depois do Netflix.

 

E é aí que começa a minha aventura.

Depois de devorar a primeira temporada de Chef’s Table, encantada pela fotografia e pelas técnicas empregadas pelo chef, ignorei meu vegetarianismo, e de curiosidade aguçada, comprei uma passagem para o Uruguai. O destino? Garzón, uma cidadezinha no meio do nada.

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Como chegar

Garzón fica exatamente no meio do nada. Saindo de Punta del Este, o melhor caminho é pela ruta 9. Digo o melhor caminho, porque quando fui, me perdi diversas vezes, tanto na ida quanto na volta. Boa parte da estrada é de terra e não há nenhuma sinalização.

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Assim que avistar a entrada da cidade (acima), vire à direita caso queira ir para o Garzon. Se quiser visitar umas das Bodegas da região, vire à esquerda.

Spotify: Escute a nossa playlist exclusiva para embalar a sua viagem!

A cidade

A cidade é completamente… fantasma. Chegando lá, avistei umas quatro ruas, ninguém nas ruas, o restaurante e nada mais. A fama do vilarejo veio na última década com a abertura da Bodega e a fama de Francis e abertura de seu restaurante.

O restaurante

O restaurante, à la carte, funciona da seguinte forma: você escolher os pratos do menu e ter uma refeição por lá ou passar a noite e por uma tarifa de US$400 (pessoa) você tem direito a um quarto, café da manhã, almoço, chá da tarde e jantar (com itens do menu), além de bebidas a vontade.

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Bar na área externa

Parece interessante no começo, mas uma coisa que me frustou um pouco é que os menus não mudam. Ou seja, o café da manhã e o chá da tarde são os mesmos, assim como o do almoço e do jantar.

A comida, claro vale a pena e apesar de ser um restaurante especializado em carnes, no meio do Uruguay, consegui boas opções vegetarianas.

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Para quem estiver interessado, além do Garzon, Francis também comanda os restaurantes: Patagonia Sur  em Buenos Aires, Francis Mallmann 1884 e o Siete Fuegos, ambos em Mendoza.

O hotel

O restaurante também abriga um pequeno hotel. Certeza que Francis teve essa ideia devido à necessidade das pessoas que iam jantar por lá e não conseguiam sair depois de uns vinhos e do escuro/lama das estradas.

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O hotel funciona nos fundos do restaurante

E confesso que a ideia é muito comoda, uma vez que você paga um valor fixo por quatro refeições – almoço, lanche da tarde, jantar e café da manhã – e você come até morrer, tira um cochilo e já está por ali para comer de novo.

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O quarto é super confortável, mas não aquecimento suficiente e olhe, essa região é super fria em grande parte do ano. Fui em março e quase congelei de madrugada, apesar de terem nos provido muitas mantas.

Dica: Para reservar, o site diz que você deve enviar um email. Eu mandei quatro e nunca me responderam e advinha? Cheguei lá e não estava em nenhuma lista, nem do hotel e nem do restaurante, mas nos colocaram sem problemas – não estava nem um pouco cheio, apesar de ser um feriado. Logo, se você quiser muito ir, mas nunca responderem seus emails, sugiro que você vá assim mesmo e tente a sorte.

Recomendo?

Sim, se você estiver hospedado na região e tiver um tempo livre. Não sei se recomendaria dormir por lá, a menos que você se empolgue nos vinhos. E mais imperdível que o Garzon se você estiver em Jose Ignacio é o Parador La Huella, falei sobre aqui. Esse sim vale MUITO a pena!

Custo: $$$ (caro)

HOSPEDAGEM EM BUENOS AIRES

Já estive em Buenos Aires algumas vezes e já vivi as mais diversas experiências de hospedagem.

Leia também: Sugestões de hospedagem mundo afora

Uma das vantagens de viajar muito para um mesmo lugar, é que além de eu poder falar da cidade com um pouco mais de propriedade, posso comentar também um ponto mais do que fundamental que é: onde dormir. Pensando nisso, nesta edição do #sleeepin vou compartilhar com vocês as  experiências que tive no último ano e dar algumas dicas essenciais para evitar cair em uma roubada.

A mais recente:

Semana passada me hospedei em Palermo para uma épica experiência de viagem, daquelas que tudo dá errado. Documentei essa epopeia aqui.

Desta vez, fiquei no hotel Mine, um hotel boutique, assim como quase todos os outros no bairro. Hotel Boutique é um conceito, que geralmente integra algumas características, como: ser um hotel menor, ter o atendimento mais personalizado, estar bem conectado com pequenos detalhes e experiências diferenciadas aos seus hospedes, além de ter um design moderno, com elementos de arte que agregue ao espaço.

Talvez por ser uma cidade que tem forte apego artístico e que preserva até hoje sua arquitetura do começo do século passado, toda inspirada nos prédios de Paris, Buenos aires é cheio desses.

Sempre prefiro passar minhas estadias mais longa em Buenos Aires em Palermo (tanto o Soho quanto o Hollywood) porque acho que se trata de um bairro jovem, alegre, com muita opção de gastronomia e entretenimento, mas que ao mesmo tempo foge do estresse das áreas comerciais, do turismo clássico (centro-san telmo) e que preserva bastante da arquitetura clássica (o que não acontece em Puerto Madero).

Sobre a minha experiência no Mine, já posso adiantar que foi super positiva:

  • O Staff bilíngue de verdade: Como sempre viajo com parte da família americana e que não fala uma palavra de espanhol, isso faz toda a diferença
  • O check-in e o check-out foram super rápidos e, inclusive, já sabiam até o nosso nome antes de passarmos pela porta (não sei como eles conseguem haha)
  • O hotel é lindo e todos os detalhes são super bem pensados
  • Como parte do atendimento personalizado, recebemos cartinha de boas vindas, chocolatinhos, welcome drinks e jornal em inglês todas as manhãs. ♥
  • A localização é maravilhosa e, ainda que longe do metrô, dá pra fazer tudo a pé. E mais importante: na mesma calçada, dois dos restaurantes mais amo (o Ninina e o Fifi)

Áreas comuns: 

  • Piscina com espreguiçadeira, protetor solar e água
  • Jardim com sofá
  • Sala de TV com mini biblioteca e DVDteca
  • Restaurante/bar
  • Wi-fi em todo o hotel
  • Guarda-chuva a disposição – que fez toda a diferença nos dias que estive em BsAs e que não parava de chover

Áreas comuns do hotel

Quarto:

quarto

O quarto era super espaçoso e tinha vista para a piscina. Só amor!

varanda
Acordar todo dia com essa vista
  • TV com DVD
  • Frigobar
  • Chaleira elétrica – para viciados em chá como eu ou para todos os outros argentinos que precisam preparar o mate, rs
  • Mesa
  • Banheiro com amenities, secador de cabelo e uma jacuzzi (sim, uma jacuzzi)
jacuzzi
Sim, uma jacuzzi

A única parte que não consigo opinar é com relação ao café da manhã, que não estava incluso na minha tarifa.

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Detalhes do lustre da entrada

Diárias a partir de R$500 

Outras opções: 

No último tive algumas outras experiências. Foram elas:

Hilton Buenos Aires Hotel: O Hilton é daqueles hotéis que seguem o mesmo padrão (americano) de qualidade no mundo inteiro. Ou seja, é uma opção certeira se você gosta dos serviços. Está localizado em Puerto Madero, a área moderna (e mais cara) da cidade e é uma ótima opção se você está  na cidade a negócios ou se quer fugir um pouco do agito do centro ou do circuito Recoleta – Palermo.

Dazzler Hotel San Telmo: A rede Dazzler tem várias opções espalhadas pela América Latina, com hotéis de diversas categorias. O Dazzle San Telmo que, na verdade, fica no centro, se enquadra num quatro estrelas. É um ótimo custo benefício, porque além de quartos confortáveis e espaçosos, fica muito próximo a estações de metrô e serviços. Infelizmente, à noite, o centro não é muito seguro e fica bem morto, já que é uma área bem comercial. Por outro lado, é bem tranquilo pegar um táxi/uber e se deslocar para áreas mais boêmias como Palermo ou Recoleta.

Holiday Inn Ezeiza: Supresa boa, o Holiday Inn superou minhas expectativas. Isso porque, apesar de já ter me hospedado em outros hotéis da rede, sempre achei o preço pouco atrativo para os serviços que eles oferecem. Apesar de ter ficado por aqui por apenas uma noite, achei o atendimento (que é bilingue de verdade – coisa rara em BsAs), os serviços (room service, café da manhã e shuttle) muito bons. A localização é bem estratégica: é o hotel mais perto do aeroporto de EZE (uns 5 minutos de carro), numa área que realmente não tem nada pra fazer, o hotel é ponto de encontro de pessoas que estão em uma longa conexão ou tiveram algum cancelamento. No meu caso, passei a noite por lá porque meu voo saia as 7h da manhã e não queria madrugar para ir ate Ezeiza, que caso você não saiba, fica a uma hora (sem trânsito) do centro da capital.

L’hotel Palermo: Hotel Boutique super lindo e muito bem localizado. Os serviços são ótimos – tem chá e água saborizada a disposição 24h por dia, o café da manhã uma delícia e o staff, mega atencioso.  Talvez a minha infelicidade tenha sido o quarto que fiquei. Passei um fim de semana neste hotel e por ser uma área MUITO movimentada, não consegui dormir porque o barulho era insuportável. Tinha até gente com corneta embaixo da minha janela às 4 da manhã! JURO! Se você se hospedar por aqui, minha sugestão é ficar num quarto com vista para o jardim ou para os fundos.

Para ler mais sobre a Argentina, clique aqui.

Para mais reviews de hotéis e opções de hospedagem, clique aqui.

MY ATLANTIS EXPERIENCE

:: No último post, contei em linhas gerais, como foram os meus #bahamiandays e, claro, não poderia deixar passar os detalhes da estadia :: 

Leia mais: Um sonho chamado Bahamas

O Atlantis Bahamas é um mundo, e acho que merece um post com as minhas experiências nesses dias mágicos de férias. A ideia central deles, é retratar a cidade perdida de Atlântida, com arquitetura pitoresca e muita extravagância por todos os cantos.

É praticamente a única opção de estadia em Paradise Island e fica a mais ou menos, meia hora do Aeroporto Internacional de Nassau e uns 15min de barco até o centro de Nassau.

Importante: Todas as informações, mapas (sim, você vai se perder no primeiros dias), reserva de jantar e consulta da conta, você consegue fazer pelo app. Baixe antes de viajar! 

O hotel escolhido

O resort possui 5 opções de estadias:  Beach Tower e Coral Towers (econômicos),  The Reef e The Cove (luxo) e o Royal Towers, o mais tradicional, que aparece em todas as fotos e também minha escolha para esse dias.

Em termos de localização dentro do complexo, o Royal Towers ganha em relação aos outros hotéis por ser bem centralizado e ser o prédio que abriga o Cassino, o Aquário-museu (The Dig) e boa parte das atrações do parque aquático, como o famoso tobogã que todo mundo conhece. Por ser bem central, é onde fica a maior concentração de famílias e também onde as esteiras da piscina ficam mais lotadas.

No meu quarto, da categoria Regal Suites, tinha 90m², uma pequena varanda e vista para a praia de Paradise Beach. No quarto, além dos amenities clássicos de banheiro, tínhamos também frigobar e máquina de café/chá, duas garrafas de água gratuitas por dia e wi-fi.

vista do quarto
Vista do quarto

O que fazer 

Aquaventure: É o parque aquático do Atlantis e com certeza, sua maior atração. Tem piscinas e tobogãs para todos os gostos.

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Cercada por água e mais água

Compras: Se você tem dinheiro, meu caro, o céu (ou o Atlantis card) é o limite! Tem muita opção de compra no hotel e, ainda que você não queira comprar nada material, não se preocupe, porque praticamente para todos os serviços inclusos, tem uma opção VIP que você pode pagar a parte. Tem piscina que é privativa, bangalô na piscina pra quem não quer se misturar com a ralé nas esteiras, e por aí vai. Isso sem falar das excursões, Dolphin Cay e por aí vai. Junte tudo isso ao fato ter um shopping tax free com MACGucci, DFV…etc.

Praias: O Atlantis fica basicamente localizado às margens da Paradise Beach (que ocupa grande parte dos entornos do hotel) e de Cove Beach (na região do The Cove). Na primeira, o mar é mais agitado, tem bastante gente oferecendo passeios de jet ski e tranças para os cabelos. Já em Cove Beach, tanto o mar quanto a praia em si são bem mais tranquilos, as esteiras são menos procuradas e mais confortáveis (#ficadica).

Cassino: Fica no prédio do Royal Towers e tem opção (e jogo) para tudo o que é serumaninho. Ah, não sabe jogar? Fica tranquilo! Tem aulas de jogos diariamente também (não falei que eles pensam em tudo?!)

Dolphin Cay: Com certeza minha atração preferida. Um dos pontos altos da minha viagem foi nadar com os golfinhos. Fiz a experiência Shallow (o nado acontece numa área bem rasinha) e é a coisa mais linda de se ver os golfinhos abraçando e se esfregando em você. O que não foi a coisa mais linda do mundo, foi ter que pagar quase 100 dólares por 6 fotos digitais…

dolphin cay
Clap your hands say yeah

Spa: O Mandara Spa também tem as mais diversas opções de massagem, serviços de salão e etc. Se você se estressar com toda essa coisa de praia/piscina/comer demais…é uma opção. Confesso que acabei não indo, até porque na semana seguinte, viajaria pra um Hotel Spa no Texas, e deixei pra relaxar quando cheguei nos EUA.

Parede de Escalada: Uma parede de escada outdoor. Durante o período que estive no hotel, não estava funcionando.

Academia: Super equipada (super mesmo). Sala de musculação, de spinning, de pilates, piscina com raias, vestiários, sauna…e mesmo assim não me animei em colocar o tênis e fazer alguma coisa. Juro que fui até a porta, mas lembrei que tinha um Ben & Jerry’s por ali, aí já sabe…rs

Baladas: Festinhas por aqui também não faltam.  Aura, Moon e o Dragon’s são as opções noturnas. Durante o dia, a festinha mais topzera acontecia na piscina do The Cove, privativa, apenas para quem estava hospedado lá. Lembrando, que diferentemente do Brasil, não existe essa coisa de ver o sol nascer na balada. Normalmente, os clubes fecham por volta das 2h…o Aura, fica aberto até mais tarde (fecha às 4h, e quando digo FECHA, é fecha mesmo haha).

Onde comer 

Opção para comer é o que não falta: São 21 restaurantes e 19 bares!  As opções estão separadas em Refeições finas, Refeições informais, cafés e lanches rápidos e bares.

Os restaurantes que visitei foram:

Refeições finas: 

Café Martinique: Meu preferido. Restaurante francês que acabei indo por acaso, em uma das idas frutadas (sem reserva e consequentemente, sem mesa) à Casa D’Angelo (abaixo). O cardápio francês é bem adaptado, pedi uma sopa e uma salada e meu namorado escolheu alguns aperitivos que dividimos, estava tudo uma delícia!

Casa D’Angelo: Com certeza a maior expectativa x decepção. Queria muito ir neste restaurante desde o primeiro dia e nunca conseguia reservar. O sistema deles (e do app) estava fora do ar e no fim, acabei conseguindo uma reserva na última noite. Tinha gnocchi (minha comida preferida) que parecia imperdível. No fim, O tal do gnocchi nem era tudo isso e meu estômago estranhou muito o tempero, mas a atmosfera é ótima, as sobremesas são ótimas e claro, a sua escolha, diferentemente da minha, pode valer a ida.

Olives: Restaurante de comida mediterrânea que escolhi para jantar no dia 31 antes de ir para a festa na piscina. Fica dentro do Cassino, no prédio do Royal Towers e consegui reservar na própria tarde do dia 31. A comida é uma delícia, carta de vinhos interessante e apesar do barulho que tava, por ser uma noite comemorativa, era possível conversar com o mínimo de dignidade.

Refeições Informais:

Mosaic: Restaurante do The Cove com o buffet de café da manhã mais surreal que já vi na vida! Era tanta opção de comida, que nem sabia por onde começar! Acho que funciona para o jantar também, mas tenho que recomendar o café da manhã deles. Sai uns 60 dólares por pessoa, mas você vai comer MUITO. Prepare-se.

Poseidon’s table: Outro que acabei indo só para o café da manhã, mas que também vale a pena. O preço também é por pessoa e saí uns 45 dólares por pessoa, também em estilo buffet. Fui duas vezes, porque apesar de ter menos opção, gostei mais do que do Mosaic e era mais fácil o acesso: também fica no hall do Royal Towers.

Bimini Road: Restaurante/bar todo bonitinho que fica na Marina e tem como tema a culinária típica. Como passei a maior parte do tempo no Atlantis, achei que seria uma boa opção para provar a comida bahamense. Foi lá que provei os famosos conchs (e que não gostei, rs) e que me diverti com a música local ao vivo, nos finais de semana.

Cafés e lanches rápidos:

Starbucks: A loja principal fica na Marina, mas sempre tinha um quiosque de Starbucks no meio do caminho. Muitas vezes, era meu café da manhã: um muffin, café e suco de maça, que acabava tomando na piscina.

Ben&Jerry’s: Maníaca por sorvete que sou, passei por aqui diversas vezes. Perto das piscinas centrais tem um quiosque, mas a loja fica na Marina Village.

Platos: Provavelmente o lugar que mais visitei: ficava no  hall do Royal Towers, bem pertinho do elevador, e era ótimo para uma refeição rápida, no melhor estilo “to go”. Às vezes pegava um sanduíche ou um croissant + uma bebida para almoçar ou um parfait de iogurte com frutas para o café da manhã.

Beach Bites: Bar perto da piscina central que sempre fazia meu “almoço”: quase sempre um wrap vegetariano, chips e algum suco.

Vale lembrar que em todos os prédios tem lojinhas de conveniência, que também são uma opção para quem quiser comprar alguns snacks para comer durante o dia.

Para quem quiser comprar algumas refeições com antecedências, existem os dining plans, que podem valer a pena se você quiser fazer todas as refeições em restaurantes. Como eu sempre optava por fazer uma refeição decente (jantar), passar o dia na piscina comendo snacks e tomar café da manhã de vez em quando, não compensava para mim.

Qualidade do sono

Apesar de toda a movimentação, o quarto era super silencioso. A única noite que ouvi alguma coisa, foi na noite do reveillon, já que rolou uma festa na piscina a partir das 18h do dia 31. Na hora que voltei para o quarto, umas 2 da manhã, o vuco-vuco já tinha acabado e consegui dormir em paz, sem nenhum problema.

Preços

Os preços são variáveis, dependendo da estadia que você escolher e do estilo de viagem que você fizer. O gasto com alimentação pode ser alto, assim como as atrações que você pode comprar e que não estão incluídas na estadia.

Diárias a partir de R$1500,00

DAY PASS: Se você estiver de passagem pelas Bahamas em um dos cruzeiros que cortam a região, saiba que você pode aproveitar o Atlantis, mesmo sem dormir.  Você pode comprar um daypass e aproveitar todo o lazer que o Resort oferece!