Conhecer a África sempre foi um sonho para mim. Quando finalmente pude realizá-lo, fui mais do que premiada: consegui estender a minha passagem pelo continente e visitar vários países no sudeste africano, além de passar uma semana maravilhosa nas ilhas Seychelles. Como dividir meus dias entre as coisas que eu mais queria fazer não foi das tarefas mais fáceis, vou compartilhar por aqui como consegui reunir praia, safári e cidade numa mesma viagem.
E já que o ano acabou de começar e vou te falar por que incluir esse roteiro na lista de destinos maravilhosos para conhecer em 2019.
Meu roteiro
Sáfari, cidade, praia: dias muito felizes na África!
Joanesburgo: 4 noites
Zimbábue: 3 noites
Zâmbia: 1 noite
Botsuana: 1 noite
Kruger National Park: 4 noites
Cape Town: 14 noites
Seychelles: 7 noites
Tempo para deslocamento e conexões: 5 dias*
Como precisei voltar para Joanesburgo depois de cada parada, acabei passando a noite em algum hotel perto do aeroporto e aproveitando para descansar. Claro que você não precisa fazer isso e pode comprar voos com conexões curtas, mas não fiz isso porque achei arriscado e tinha algum tempo disponível para gastar.
Sugestão de roteiro para quem tem menos tempo
Nem todo mundo tantos dias livres para viajar. Que tal aproveitar as férias para conhecer os destaques da minha viagem?
África do Sul
Joanesburgo: 3 noites
Kruger: 2 noites
Cape Town: 5 noites**
**Vale lembrar que o clima em Cape Town é super instável e várias atrações não funcionam quando o vento está forte ou chovendo. Viajando no outono/inverno, as chances de pegar dias ruins e não conseguir fazer muitas coisas aumentam muito. Sugeri 5/6 dias para conhecer o “básico” de Cape Town, mas se puder ficar mais, fique.
Zimbábue
Victoria Falls: 2 noites
Botswana
Chobe National Park: 2 noites
Seychelles
Mahé: 3 noites
Praslin: 2 noites
La Digue: 1 noite
Sugestão de roteiros que pretendo fazer em breve
A África é imensa e claro, não consegui fazer nem um terço do que gostaria de ter feito! Depois de muita conversa com os locais e amigos que fiz pelo caminho, me animei (muito) a planejar outros roteiros!
Quênia e Tanzânia – Serigueti + Zanzibar
A Tânzania fica fora da área do Sudeste Africano, mais precisamente na porção oriental, “ali em cima” de Moçambique. É um país costeiro, limitado pelo Oceano Índico. O Parque Nacional do Seregueti é parada obrigatória – por lá acontece anualmente a Grande Migração, no qual Gnus, Zebras e Gazelas se movimentam anualmente. Mais umas horinhas de voos e se chega em Zanzibar, o paradisíaco arquipélago e aguas turquesas que pertence ao país. Tanta aventura não foi suficiente? Que tal aproveitar a fronteira e dar um pulo no Quênia e se hospedar junto às girafas no badalado hotel boutique Giraffe Manor?
África do Sul + Moçambique: Garden Route, Maputo, Tofo e Bazaruto
Tive duas semanas em Cape Town e poderia ter escolhido usar uma dessas semanas para fazer a Garden Route, um trajeto que vai de Mossel Bay a Storm River– numa estrada lindíssima que atravessa a costa sul africana. Não escolhi porque Cape Town tem tanta coisa para fazer que essas duas semanas aí nem foram suficientes.
Numa próxima vez, quero muito incluir Moçambique nessa rota aí, que excluí dessa vez porque o país requer visto com antecedência e não quis me submeter a tais burocracias. Moçambique me parece solar e feliz, rodeada pelo Oceano Atlântico e bom balneários de verão incríveis como Tofo e a ilha paradisíaca de Bazaruto – cara/complicada de chegar, que só rola estando lá perto.
Uganda + Congo
Entre um sáfari e outro, descobri que os gorilas na África estão lá pelas bandas de Uganda, mais precisamente no Parque Nacional de Bwindi, na fronteira com o Congo, e claro, fiquei morrendo de curiosidade. E já que estamos na fronteira, por que não dar um pulinho no Congo também né?
Madagascar
Uma ilha imensa – a quarta maior do planeta – bem pertinho da costa da África e com uma das faunas/floras mais ricas do mundo. O que não falta por lá é Parque Nacional para explorar!
África do Sul + Ilhas Maurício
Decidir ir para Seychelles não foi simples: me peguei por dias e dias correndo atrás de informações + voos, já que mais pertinho da África do Sul estão as ilhas Maurício. No fim, percebi que o tempo era bem instável por lá em fevereiro/março, período que estaria viajando, e não fui. Quero ir da próxima vez que estiver na África do Sul, o jeito mais fácil de chegar – outra opção é ir via Emirados Árabes.
Safári é, provavelmente, a primeira coisa que passa na cabeça de muita gente quando escuta a frase “viajar pela África”. Não é à toa. O continente é um dos maiores ecossistemas do mundo e é conhecido por essa forma tão própria de explorá-lo.
Durante as 6 semanas que fiquei no sul da África, aproveitei para fazer os mais variados safáris e, aproveitando, já vou desmistificar alguns mitos e contar alguns segredinhos que talvez, você nunca tenha ouvido falar.
Como?
A imagem que deve estar passando pela sua cabeça agorinha mesmo é um jipe, com um guia sentado e vários turistas de binóculos e roupa cáqui no fundo. É essa a forma talvez mais…clássica, mas o que pouca gente sabe, é que existem diversas formas de se fazer safári.
Obvio que, durante o tempo que passei na África, fiz muito mais do que safáris, mas quando o tópico é natureza, passei pelas mais inesperadas vivências, que foram desde um safári noturno de trem, até ser “assustada” por um hipopótamo embaixo do barco em um lago em Botsuana.
Safári de trem na Zâmbia
Você pode (e deve) explorar o máximo de possibilidades que estiver ao seu alcance.
Quando?
Quando o assunto é clima, é importante saber que no verão (entre outubro e abril), as chuvas são mais comuns, o que é ótimo para a vegetação, mas não tão bom para observar os animais, que acabam “se escondendo” entre os arbustos. No inverno, ao contrário, a seca aumenta, mas a temperatura é mais amena, fazendo dessa a melhor época para visitar o parque.
Estive em basicamente 4 países: Zâmbia, Zimbábue, Botsuana e África do Sul. Apesar de serem países fronteiriços, já adianto que a experiência foi completamente diferente em todos eles.
SAFÁRI NA ÁFRICA DO SUL – KRUGER, O FAMOSÃO.
Em posts anteriores, comentei um pouco da minha experiência na Zâmbia, Zimbábue e Botsuana, mas em nenhum desses lugares estive exclusivamente para fazer safári. E é aí que entra o Kruger, o Parque Nacional na África do Sul. Com certeza você já deve ter ouvido falar do dito cujo: é o maior e mais famoso da África do Sul, e favorito dos brasileiros que (pra variar) estão por todas as partes.
No Kruger fiquei 5 dias inteiros e 4 noites (muito mais que a maioria das pessoas costuma ficar), isolada em um hotel de luxo no meio do nada, vivendo basicamente de dois safáris por dia, cochiladas, massagens e muita comida maravilhosa. Estadia essa que só serviu para reforçar meu tipo de viagem preferido – slow travel (viagem devagar). Tem menos tempo, mas quer fazer? Vi gente ficando uma noite e aproveitando, mas a maioria fica entre 2 e 3 noites e tudo bem também.
Mas não se engane achando que tem que ser milionário para conhecer a África a fundo: de campings a hotéis de luxo, tem alternativas para todos os públicos, o que muda é o nível de conforto x perrengue que você está disposto a ser submetido.
O LODGE
Você não precisa ficar dentro do parque. É ficando fora que a sua viagem provavelmente ficará menos cara. Mas como comentei anteriormente, me dei ao luxo de ficar num desses hotéis do sonho, que a gente só vê em revista de gente rica, rs.
Escolhi o AM LODGE, e foi a melhor escolha que eu poderia ter feito. Foi meu hotel preferido na África, e um dos meus preferidos na vida – e olha que, o que eu já conheci de hotel nesse mundo…
Para chegar até ele, saí de Joanesburgo num avião de hélice da South Africa num voo que durou pouco mais de 30 minutos (graças a Deus!). Desci em Hoedspruit, uma base militar e menor aeroporto que já estive até hoje, e fui de encontro ao transfer.
Alias, uma curiosidade: praticamente todos os lodges oferecem um serviço gratuito de transfer do aeroporto mais próximo. O Kruger, é cercado por três aeroportos: Phalaborwa na porção norte, o Hoedspruit na porção central e o Mpumalanga na porção sul.
Chegando, fomos recepcionados com drinks geladinhos e toalhas úmidas e preenchemos além do formulário de check-in, um formulário com preferências pessoais no quesito comida, bebida e atividades. Em seguida, fomos levados para a nossa villa de carro, já que estávamos isolados por quase 2km da recepção e do prédio principal.
A villa em si daria um outro post, porque nunca vi tanta atenção a detalhes.
O nosso quarto no AM Lodge, que na verdade era uma CASA!
Uma cama gigante, uma sala de estar com tv/internet, minibar com bebidas e snacks inclusos à vontade, banheiro com banheira, chuveiro externo e varanda panorâmica para enumerar alguns dos pontos altos do quarto. Para mim, mais do que isso, era a privacidade: entre uma villa e outra, a distância era grande e do quarto não se ouvia nada além do barulho da selva.
Para alguns, tudo isso pode parecer também um pouco entediante, mas o calendário de atividades, passado praticamente dia a dia, era certeiro e super exclusivo: nosso grupo era formado por 4 pessoas (além do guia e do ranger), e enquanto não estivéssemos fazendo safári, sempre tinha uma atividade no próprio hotel, que iam desde almoço na casa da árvore até jantar de dia dos namorados surpresa, servido no quarto.
Almoçando na casa da árvore
No começo, confesso que para os meus hábitos noturnos, acordar às 5 da manhã não me deixava muito feliz. Porém, com o calor de matar durante o dia, é bem mais razoável o porquê sempre acabávamos tendo que levantar essa hora para o primeiro safári do dia – normalmente são 2 por dia e, ainda bem, o segundo é no pôr do sol.
A única coisa chata de tudo isso? O preço. A exclusividade e mordomia do AM Lodge custam cerca de USD800 por noite.
Por que?
Se ainda não consegui te convencer que essa é uma das experiências mais incríveis que você terá nessa vida, aí vão mais alguns tópicos para aumentar essa reflexão:
Biodiversidade imensa;
Proximidade com a natureza – não importa qual o jeito que você escolha fazer o seu safári, os bichinhos estão todos ali, do seu lado;
Sensação de segurança – É estranho pensar que, mesmo estando a poucos metros de um leão, em nenhum momento me senti como fosse ser atacada. Os bichinhos estão lá na casa deles e realmente, não ligam muito para os visitantes;
A aventura em si é bem democrática – não precisa de muito dinheiro para fazer, mas saiba que se for economizar, a chance de perrengue é maior;
Estar na África – já disse isso, mas não custa repetir: é impagável!
E aí, já preparou as malas?
Para saber mais sobre a minha viagem à África, clique aqui.
Victoria Falls, ou Cataratas do Victoria são as quedas d’água mais famosas do continente africano e uma das maiores do mundo.
O nome em inglês foi dado em homenagem à rainha Victoria da Inglaterra, mas o nome original, em Lozi (idioma local) “Mosi-oa-Tunya, faz mais sentido. Em tradução literal, significa “fumaça que troveja” – isso porque as quedas são tão intensas, que em muitas partes do parque não se vê muito além de fumaça!
É um destino inteiramente turístico, mas muito pouco popular entre os brasileiros. Estive no Zimbábue durante a minha viagem de seis semana pela África e aproveitei para conhecer essa belezinha e os seus países fronteiriços. Se estiver pensando ir ao continente africano, não deixe esse roteiro de fora.
Localização
Localizado no sul da África, as Cataratas dividem território com a Zâmbia e o Zimbábue.
Como chegar
Do Brasil, o modo mais rápido é via Joanesburgo, o qual eu recomendo fortemente que você faça um stopover como eu fiz (saiba mais).
As companhias que voam para o Aeroporto de Victoria Falls, no Zimbábue são: British Airways, South Africa Airways e a Mango (uma low cost africana que pertence à South Africa).
A duração da viagem é de aproximadamente uma hora.
Quanto tempo
Eu fiquei três noites, o suficiente para uma viagem mais “low profile”. Se fosse dividir a hospedagem entre Zâmbia e Zimbábue, ficaria duas noites em cada.
Clima
O verão, entre dezembro e março, é bem quente e úmido, enquanto o inverno, entre junho e setembro, é fresco e seco. A melhor época para ver as cataratas em sua porção mais completa, é a partir de abril. Para ir à Devil’s Pool, setembro e outubro são os melhores meses.
Em fevereiro: muita chuva e pouca visibilidade
Durante o ano, as temperaturas variam entre 35 e 9 graus Celsius.
Em fevereiro, durante a minha visita, vivenciei dias quentes, noites frescas e chuva em 90% do tempo.
Língua
O Zimbábue é o país com a maior quantidade de línguas oficiais no mundo!
Um total de 16 línguas – Chewa, Chibarwe, Inglês, Kalanga, Koisan, Nambya, Ndau, Ndebele, Shangani, Shona, Sotho, Tonga, Tswana, Venda, Xhosa e língua de sinais.
O inglês é a mais comumente usada entre os turistas.
Moeda
Dólar americano
Visto e imigração
O visto tanto para o Zimbábue quanto para a Zâmbia é obrigatório para brasileiros e é emitido sem muitas complicações no aeroporto, na entrada.
Ao chegar no aeroporto, você deve preencher um formulário e entrar na fila adequada para o tipo de visto que você está solicitando. Ele pode ser:
Visto para o Zimbábue: US$50
Visto para a Zâmbia: US$50
Visto combinado para a Zambia e Zimbábue (Kaza): US$80
É exigido de turistas brasileiros a vacina contra a febre amarela. Clique aqui para saber como fazer seu Certificado Internacional de Vacinação.
* O Zimbábue é endêmico malária e apresenta risco de contração ao turista. Antes de viajar, consulte seu médico para prevenção e durante a estadia no país, evite roupas que exponha a pele e sempre use repelente. Caso não tenha sido oferecido, contate o seu hotel sobre a possibilidade de redes de proteção.
Segurança
Achei o Zimbábue relativamente seguro, apesar de ter ouvido relatos de furtos em regiões mais lotadas. Além das recomendações clássicas de segurança – como evitar andar sozinho à noite ou carregar muito dinheiro – eu tomaria cuidado e não daria muita atenção aos vendedores de souvenir. É muito comum que eles (literalmente) persigam os turistas oferecendo produtos em troca de dinheiro ou (pasmem) de objetos pessoais. Aconteceu várias vezes comigo, mas uma das mais estranhas foi quando eu estava fazendo uma trilha com meu namorado, não tinha mais ninguém por perto, e o vendedor seguiu a gente por quase 1km querendo minha camiseta (oi?!) ou a minha bandana em troca de uma girafa de madeira.
Hospedagem
Victoria Falls Hotel ★★★★★
Em um primeiro momento, eu jamais associaria luxo ao Zimbábue – país que, até então, eu conhecia muito pouco ou quase nada. Esse meu conceito (ou desconhecimento) foi rapidamente desmistificado a partir do momento que cheguei no Aeroporto de Victoria Falls e fui recepcionada por um dos motoristas do Victoria Falls Hotel, de uma simpatia ímpar, e uma felicidade genuína que, até hoje só conheci na África.
Existente desde 1904, foi originalmente construído para os trabalhos que estavam construindo a ferrovia Cape to Cairo, que pretendia ser a primeira a atravessar toda África (da África do Sul até o Egito), mas que logo tornou-se inviável e nunca foi concluída. Na década de 70, transformou-se em hotel e hoje leva o selo do grupo Leading Hotel of The World, um dos referencias em hotel de luxo.
O hotel está localizado às margens do Rio Zambezi, dentro do Parque Nacional das Cataratas de Victoria, e essa foi a razão maior pelo qual o escolhi. Apesar do custo elevado dos hotéis dentro do Parque, acho que compensa pela facilidade em deslocamento, a vista e o estresse de não precisar de ingresso ou horário para entrar e sair.
Café da manhã com vista ❤
São 9 opções de quarto diferentes – do básico à suíte presidencial – e além da atração principal, que fica logo à frente, as cataratas, tem também piscinas, spa, livraria, galeria de arte e restaurantes (Livingstone Room e Jungle Junction).
Quanto aos restaurantes, só tenho elogios, de todas as refeições que fiz por lá. Tanto o café da manhã quanto o chá da tarde, são servidos da área externa, o que é um grande diferencial. Para todas as refeições também há opção de serviço de quarto, que funciona 24 horas.
Diárias a partir de USD 400 com café da manhã
O que fazer
A (estratégica) parada em Victoria Falls era para relaxar (a minha viagem pela África durou 6 semanas), e acabei não fazendo nada que exigisse muito esforço por lá. Todos os passeios fiz com próprio hotel, o que deixou tudo ainda mais fácil. Ainda assim, as poucas noites que passei em Victoria Falls foram suficientes para que eu visitasse 2 outros países (Zâmbia e Botsuana).
Ver as cataratas do lado do Zimbábue – A melhor vista das cataratas, especialmente durante a cheia do rio. O ingresso custa 30 dólares, mas está incluso na hospedagem de quem fica no Victoria Falls Hotel.
Ver as cataratas do lado da Zâmbia: Desse lado, a vantagem é poder chegar mais perto das cataratas, mas a queda é menor. Há também a vantagem de poder entrar na Devil’s pool, durante a seca do rio. O ingresso custa o equivalente a 10 dólares e a entrada fica a 50m do controle de imigração.
Entrar na Devil’s Pool: Várias piscinas naturais se formaram pelas Cataratas, e a Devil’s Pool, que fica bem na borda com a queda d’água, é uma delas. Localizada parte zambiana do parque, só é acessível mais ao fim da época seca, de agosto até o fim do ano. Como viajei no fim de fevereiro, os níveis do rio já estavam mais altos, e por isso a atração estava fechada.
Fazer Safári noturno de trem: Sim, na minha ida à África teve Safári a pé, de carro, de barco e até de trem! Essa é uma travessia que começa no Zimbábue no pôr do sol, com parada na ponte que separa os dois países para fotos e jantar. Após a refeição ser servida, já de noite, os passageiros vão para a “varanda” procurar animais. O trem é o Bushtracks Express Train Steam e a viagem de aproximadamente 3 horas custou USD 180 por pessoa.
Atividades com adrenalina: Para os mais aventureiros (mais uma vez, não é meu caso), algumas atividades disponíveis são rafing, tirolesa e bungee jump.
Cruzeiro pelo Rio Zambezi: Existem milhares de tipos de passeios pelo rio – no nascer do sol, no pôr do sol, com jantar, com drinks…enfim, opção para todo mundo.
Voo panorâmico: Várias empresas oferecem voos com duração variada, com valores que começam em USD 100. Acabamos não fazendo – além de eu odiar voar, tínhamos um drone para imagens aéreas.
Visitar Botsuana – Não muito longe dali, fica a fronteira de Botsuana. Uma hora de carro e lá estava eu na fronteira, pronta para fazer safári no Chobe. No total, foram dois: um de barco (aquático) e um de jipe (terrestre), num passeio que durou o dia inteiro. Apesar de todos os outros safáris feitos na África do Sul, a experiência em Botsuana foi totalmente diferente. Por lá, os reis da selva são os elefantes, que estão por toda a parte.
Gastronomia
Ao contrário de todas as experiências gastronômicas que tive na África do Sul, (infelizmente) não comi nada muito local no Zimbabwe. A minha memória gustativa é bem voltada para os chás locais – a maior produtora é a empresa Taganda – os quais tomei diversas vezes, inclusive no chá da tarde. Para quem tiver mais tempo, alguns pratos tradicionais são: sadza (uma espécie de polenta), Muriwo Udenovi (folhas verdes refogadas num molho de amendoim), Mupunga Udenovi (arroz com manteiga de amendoim) e Nyama (um cozido de carne).
O que levar na mala
Prepare mais de uma muda de roupa por dia, porque você vai se molhar! E olha, nem é tanto por causa das cataratas, mas é porque chove bastante em Victoria Falls. Inclua roupas dry fit, capa de chuva e sapatos a prova de água. E claro, não tem como viver sem repelente – lembre-se que a Malária é um risco real no país.
Diria que Cape Town é um Rio de Janeiro com alma californiana. É definitivamente um país dentro da África do Sul e não é estranho, que talvez por essas e outras razões também seja a cidade mais turística do país. É uma cidade ensolarada, de gente jovem e almas gentis, que faz você se sentir em casa em meio a tanta miscigenação (e que bom!).
É a capital legislativa do país e casa de quase 3 milhões de pessoas, vindas de toda parte do mundo – e hello, claro, brasileiros são comuns por aqui.
A duas horas de voo de Joanesburgo, está localizada na região do Cabo, ao sudoeste da África do Sul.
Localização | Imagem: Google Maps
Como chegar
Ainda não existem voos diretos do Brasil e, assim como a maioria dos destinos na África do Sul, uma conexão em Joanesburgo será necessária.
De São Paulo, a South Africa Airways e a LATAM tem voos diretos ao Aeroporto Internacional OR Tambo com aproximadamente 10 horas de duração.
O trânsito na cidade não é dos melhores e você gastará muito tempo e energia alugando um carro. Eu recomendo uma hospedagem próxima ao centro e o uso de uber (que funciona super bem) para visitar qualquer atração mais distante. Se você estiver com pouco tempo, o ingresso de dois dias do ônibus City Sightseeing faz a função tanto de transporte quanto de guia. Para visitar as atrações fora da cidade (como as winelands ou a região de Cape Peninsula), aí sim recomendo o aluguel de carro.
Clima
O clima em Cape Town é bem…instável. Durante todo ano venta muito e não é incomum as oscilações climáticas no decorrer do dia. No verão, entre dezembro e março, as temperaturas são agradáveis, mas faz um friozinho pela manhã – entre 16°C e 28°C. Já no inverno, entre junho e setembro, além do termômetro baixar, as fortes chuvas são comuns.
Gastronomia
Para saber mais sobre a gastronomia do Cabo, clique aqui.
Quanto tempo
Eu fiquei duas semanas e não foi fácil administrar tudo o que eu queria fazer – especialmente quando o tópico era gastronomia. Ainda assim, como a maioria das pessoas não tem todo esse tempo, eu recomendaria pelo menos uma semana.
O que fazer
Cuidado o FOMO (fear of missing out, ou medo de estar perdendo alguma coisa) vai te pegar! Tem tanta, mas tanta coisa para fazer em Cape Town, que me sentia constantemente ansiosa para fazer tudo! Fiz tudo o que gostaria em 2 semanas? Claro que não, e você provavelmente também não conseguirá fazer, mas aqui vai os destaques da cidade e por onde passei – em alguns lugares, mais de uma vez.
Table Mountain: Cape Town é rodeada por montanhas, e a Table Mountain é a mais icônica, aquela que todo mundo – até quem tem menos tempo – sobe para tirar foto. Recebe esse nome porque tem seu cume reto, se assemelhando a uma mesa. É fácil de chegar ao topo com o teleférico, mas imagino que deve ser incrível fazer a trilha – tive preguiça e não fiz, confesso.
Jardim Botânico: O maior Jardim Botânico da África e um dos maiores do mundo, é realmente impressionante a diversidade que se encontra por aqui. Por ser mais afastado – fica localizado em Stellenboch, a uma meia hora do centro – dá para se sentir no interior. É um ótimo lugar para fazer piqueniques e se estiver visitando durante a primavera, não deixe de procurar as Proteas, plantas símbolo do país.
V&A Waterfront: Um complexo bem turístico, mas que é uma delícia de passar umas horas. Tem um shopping imenso, cheio de opções para compras, um aquário bom para levar as crianças e vários passeios de barco, mas o que eu gostei mesmo foram dos restaurantes e das lojinhas de souvenir, espalhadas por toda parte.
Castle of Good Hope: O castelo mais antigo do país, construído no século 17, ainda está ativo – dependendo da hora, você verá a troca da guarda. Transformado em museu, recomendo visitar com um dos tours guiados que acontecem diariamente.
Lion’s Head: Mas uma das montanhas que todo mundo adora ir para fazer a famosa trilha. Eu acabei não tendo tempo de fazer, mas para quem adora Trekking, vale a ida no comecinho do dia ou no fim da tarde, acompanhada de um guia – são aproximadamente 1h30 para chegar ao topo.
Robben Island: Ilha onde está a prisão por onde diversos presos políticos passaram e onde Mandela ficou mais tempo em cárcere, hoje é abriga uma pequena comunidade de pouco mais de 100 pessoas e um museu, que reconta as histórias (de terror), vivida pelos presos do Apartheid. O barco que leva para a ilha sai diariamente em diversos horários, mas vive cheio, então é melhor comprar os ingressos pela internet com alguma antecedência.
Bo Kaap: O bairro todo colorido foi casa de escravos e hoje abriga grande parte da população islâmica de Cape Town. Cheio de lojinhas e com um Spice Market bem interessante, você pode ir por conta própria ou se juntar a um dos dois tours guiados que acontecem diariamente às 14:00 e às 16:20.
Signal Hill: Uma das montanhas que cercam a cidade, a Signal Hill é conhecida por ser um ótimo point para observar o pôr do sol com uma vista incrível. É mais fácil de chegar do que os outros picos da cidade (de carro, uber, ou até mesmo com o ônibus City Sightseeing) e não exige grandes caminhadas para conseguir um lugar privilegiado.
Museu de Arte Contemporânea: Inaugurado em 2017, o Zeitz MOOCA tem um dos maiores acervos de arte contemporânea da África do Sul, somado a uma arquitetura de deixar qualquer um boquiaberto. Por ser relativamente novo, o museu está passando por constantes melhorias, mas vale muito a pena visitar e se juntar a um dos tours guiados, oferecidos pelos curadores.
Company’s Garden: Um parque na região central, cheio de verde e ótimo para um break entre uma atração e outra. Leva esse nome por ser o jardim (garden) mais antigo do país, datado do século 17, onde os europeus costumavam plantar produtos para abastecer os navios que por ali chegavam.
Mergulho com os tubarões: A água gelada é um dos grandes atrativos dos tubarões brancos, que aparecem aos montes na costa da África do Sul. Um dos “esportes” bem comum é a Cage Diving (ou mergulho dentro de uma gaiola). Eu claramente não tive coragem de fazer isso, mas meu namorado fez e (tirando o frio), ele adorou.
Praias: Está viajando no verão e quer perder uns dias pelas praias? Camps Bay é a minha favorita. É a praia onde tudo acontece, com bons restaurantes, gente jovem e muito agito. Quer sossego? Que tal se hospedar em Clifton, um dos metros quadrados mais caros do país?! Gosta de surfar? Do outro lado, ali no Pacífico, Muizenberg atrai turistas de toda a parte do mundo. Porém, não custa nada lembrar: A praia é para curtir da areia, porque as águas são congelantes e ironicamente, mais frias no verão do que no inverno – devido às correntes de degelo da Antártica.
Experiências
Em algumas cidades do mundo, o Airbnb oferece experiências – atividades propostas pelos próprios moradores como forma de emergir na cultura local de um jeito nada óbvio. Cape Town é uma dessas cidades e tive duas experiências por lá.
História do apartheid através de um Tour guiado pelo District 6: Se você não tem a oportunidade de passar pelo museu do Apartheid em Joanesburgo (leia mais aqui), passear pelo District 6, um bairro cheio de história e que ainda traz muitos resquícios do período, é mandatório para não passar ileso a essa história tão recente do país.
Yoga e Brunch em Lllandulo Beach: Definitivamente, uma das coisas mais legais que fiz em Cape Town! A Christi, instrutora de Yoga, oferece essa aula em uma casa linda com vista para o mar e em seguida, serve um brunch maravilhoso – um dos melhores que já comi na vida! Ela comanda também a Hello Happiest, especializada em aulas e retiros. Juro que saí de lá querendo voltar todo dia.
Fora da cidade
West Coast National Park: Se tem uma coisa que tem na África do Sul é Parque Nacional, e claro, é impossível ir em todos. Mas, para fugir do agito turístico dos principais parques e ainda pegar uma estrada em direção ao norte (enquanto todo mundo está indo ao sul), o West Coast é uma ótima alternativa para passar o dia, fazer piquenique ou só sentar para observar os lindos lagos!
Winelands: A África do Sul está entre os dez maiores produtores de vinho do mundo e a região do Cabo é famosa por produzir boa parte deles. Ao redor de Cape Town, existem as Winelands (ao pé da letra, Terras do Vinho) sendo que regiões mais visitadas são Paarl, Stellenboch, Franschhoek, Durbanville e Constantia. Essa última bem pertinho do centro da cidade (cerca de 20 minutos) tem a vinícola mais antiga do país, a Groot Constantia. Já em Paarl, a parada na vinícola Babylonstoren é tão obrigatória quanto almoçar no restaurante deles, o Babel, um antro de comida orgânica e um paraíso tanto para os vegetarianos quanto para os amantes de carne de caça (mas faça reserva antes). Ah, e se sobrar um tempo na cidade, não perca o Afrikaans Museum, ótimo para entender um pouco mais da origem da língua mais falada na região, e o Afrikaans Language Monument, ótimo para fotos.
Cape Peninsula: Basicamente, Cape Península é o nome da região que vai em direção ao sul e contornando toda a costa até a pontinha do país, e é o passeio que todo mundo tira um dia para fazer enquanto está em Cape Town. Apesar do Cabo da Boa Esperança ser o acirrado lugar para tirar fotos – ali tem uma famosa plaquinha – sugiro perder mais tempo em Cape Point, um observatório ao livre que é de tirar o folego. Ah e não exclua do seu roteiro a parada em Simon’s Town, uma cidadezinha simpática onde estão os famosos pinguins africanos.
Não esqueça de levar um casaco, costuma fazer frio na região mesmo no verão!
Adote um Pinguim: a SANCCOB é a única ONG certificada da região que resgata e reabilita pinguins selvagens. Você pode contribuir adotando um pinguim ou sendo um voluntário!
Onde ficar
O jeito mais prático que encontrei para me sentir como parte da cidade foi alugando um apartamento em um dos bairros mais charmosos da cidade, De Waterkant. Localizado no CBD (ou Central Business District, como é chamada a região central da cidade), é uma ótima escolha para quem, assim como eu, adora explorar cafés e restaurantes, e ainda fica a uma distância caminhável do Waterfront. Outras opções de bairros interessantes para o mesmo propósito são Gardens e Green Point.
Vai ficar menos tempo na cidade ou quer ter a comodidade de estar em um hotel? Eu escolheria um desses:
Cape Grace: Hotel cinco estrelas no Waterfront, é lindo de doer. Uma ótima opção para quem tem pouco tempo na cidade: De lá é fácil de acessar as principais atrações e ao mesmo tempo, nos dias que você não quiser ir longe, dá para se manter entretido com as atrações do Waterfront.
Mount Nelson: O hotel mais tradicional de Cape Town – e provavelmente o mais luxuoso também. Pertence ao grupo inglês Belmond, e talvez por isso tem o high tea mais estrelado da cidade. Fica no Gardens, uma região que, como já disse antes, é ótima para comer bem.
The President: Uma das paradas do ônibus City Sightseeing em Sea Point, um dos bairros mais jovens e descolados da cidade, tem quatro restaurantes e um serviço de ioga fazendo a alegria de quem busca uma atmosfera mais leve e ainda confortável em Cape Town.
The Twelve Apostles: Era impossível não notar esse hotel toda vez que passava de carro por Camps Bay. Além da vista privilegiada e de um aclamado spa, ainda tem alguns serviços únicos, como piqueniques para as mais diversas ocasiões – com essa vista, fiquei morrendo de vontade, confesso.
Quanto custa
O custo-benefício de Cape Town é inacreditável. Uma cidade onde se come (e bebe) muito bem e por muito pouco, o transporte (Uber, mais especificamente) é barato e as hospedagens variam, com opções para todos os bolsos.
Comecei outubro/2017 viajando: durante vinte dias, eu e minha família passamos pelo Brasil, Argentina e Uruguai. Nesta série, mostro o lado mais turístico e o que não se pode passar em branco em sua primeira viagem a esses países.
A minha parte preferida da viagem com certeza foi essa! Foz de Iguaçu é uma delícia e parada obrigatória para todo mundo que está viajando pelo Brasil. Essa foi a minha segunda vez na cidade, então acabarei fazendo algumas comparações com o roteiro da viagem de 2015.
As Cataratas são divididas em dois “parques”: O Parque Nacional do Iguaçu, em Foz de Iguaçu, no Brasil, e o Parque Nacional del Iguazu, em Puerto Iguazu, na Argentina.
Por ser em uma região limítrofe, pouco importa onde se hospedar se estiver com tempo. Se não, defina os passeios com antecedência e veja o que compensa mais. Achei que do lado brasileiro há mais atrações diurnas (ótimo para famílias) enquanto que do lado Argentino, apesar de ter uma queda d’água mais impressionantes (a famosa Gargante del Diablo), há pouco para se fazer durante o dia, mas boas opções de restaurantes e agitos noturnos.
Como chegar
Os dois principais aeroportos são:
Aeroporto Internacional de Foz de Iguaçu (FOZ) – Brasil
Aeroporto Internacional Cataratas del Iguazu (IGR) – Argentina
Pousar no Brasil e ficar na Argentina (e vice-versa) é bem tranquilo. Neste caso, você passará pela imigração por terra, então é preferível fazê-lo tarde da noite ou bem cedinho, para evitar grandes filas.
Sugiro pousar no Aeroporto brasileiro, já que a oferta de voos costuma ser melhor.
Clima
As estações são definidas pela chuva: inverno seco e verão chuvoso. A temperatura é alta durante todo o ano.
Programe a sua visita: O volume das Cataratas atinge o auge durante os meses de setembro e outubro.
Moeda
Real no Brasil e Pesos na Argentina, mas se for fazer os passeios com agências, a cotação é feita com base em dólares. O mesmo também é aceito em alguns estabelecimentos e em compras feitas no Paraguai.
Visto e imigração
As cataratas estão na fronteira do Brasil (Foz de Iguaçu) com a Argentina (Puerto Iguazu) e muito próximas à fronteira do Paraguai (Ciudad del Este). Para circular entre os países, um RG emitido recentemente já é suficiente para cidadãos brasileiro, embora ache que é mais prático viajar com o passaporte. A imigração por via rodoviária costuma ser bem simples, mas evite horários como começo e fim do dia por causa do trânsito.
Transporte
A localização é determinante também com relação ao transporte. Em 2015, tinha pouco tempo e queria descansar, me hospedei dentro do Parque (do lado Argentino) e não precisei usar nenhum transporte, além do táxi de/para o aeroporto.
Dentro das cidades de Foz de Iguaçu e Porto Iguazu, assim como nos respectivos aeroportos, se encontra táxis com preços amigáveis.
Para as áreas mais remotas, há duas opções:
Carro: Mais barato e permite mais flexibilidade de horários.
Shuttle/ Agência: Mais caro e mais cômodo. Fiz todos os meus passeios com diretamente com o hotel (leia mais abaixo), reservando direto com o concierge (leia mais abaixo).
Onde ficar
Tanto do lado argentino quanto do brasileiro, me hospedei dentro do Parque Nacional.
Em 2015, tive apenas dois dias em Puerto Iguazu e por sorte me hospedei no Sheraton e consegui fazer todos os passeios andando a partir do hotel, o que otimizou demais o meu tempo. O hotel, agora parte do grupo do Meliá, manteve a mesma a estrutura e oferece várias trilhas para o Parque saindo do jardim do hotel.
As áreas comuns incluem restaurante, gift shop, spa, academia e piscina.
Ponto alto da Family Trip foi a hospedagem em Foz: ficamos no Belmond Cataratas e tivemos uma experiência incrível!
O hotel é lindo e é o único dentro do Parque, o que proporciona lindas manhãs e um pôr do sol para lá de exclusivo. Além disso, o serviço é excepcional! O hotel é inteirinho bilíngue (o que fez muita diferença para a parte da minha família que não fala português), e o serviço de concierge nos disponibilizou um guia e um motorista full time!
Outros detalhes que fazem a diferença, é a arrumação do quarto duas vezes por dia com reposição de água e um par de havaianas como welcome gift!
Com certeza foi um dos hotéis mais lindos onde já me hospedei!
As áreas comuns incluem restaurantes (3 no total: um na área da piscina, um casual e um de alta gastronomia), lojas, academia, spa e piscina.
Diárias a partir de R$1500,00
O que fazer
Comparando as duas viagens, uma coisa que percebi é que tem muito mais atividades do lado brasileiro do que do lado argentino.
Na Argentina
Cataratas del Iguazu: O ponto alto do lado argentino das Cataratas é a Garganta del Diablo, a queda mais intensa das Cataratas.
Ice bar: Um bar todo feito de gelo, com temperaturas em torno de 10 graus negativos. Só dá para ficar lá dentro 30 minutos, então é entrar, beber, tirar umas fotos e sair antes de congelar (literalmente).
Casino: Casas de jogos são permitidas na Argentina e é claro, não faltaria em Puerto Iguazu.
Free Shop: O maior Duty Free que já vi na vida está lá, no meio de uma estrada depois da imigração argentina. Não fui, mas acredito que, assim como nos outros free shops do mundo, compense para comprar perfumes e bebidas. Eu deixaria para comprar eletrônicos no Paraguai.
No Brasil
Cataratas do Iguaçu: Você veio até aqui para isso, não é mesmo? A visitação do parque é aberta a todos, mas a vantagem de se hospedar no Belmond é poder ver o pôr do sol com exclusividade (o parque fecha às 17h para os visitantes externos) e claro, ter a comodidade de visitar toda a área à pé. As quedas d’água, entretanto, são mais “suaves” do lado brasileiro, o que não é totalmente ruim, já que a vista também é melhor.
Macuco Safari: Aqui é basicamente a combinação de dois tours: uma curta caminhada pela floresta com o guia e em seguida, o passeio de barco pelas cataratas. O barco não tem muita emoção, totalmente diferente do que fiz na Argentina, e permite uma visão melhor das Cataratas.
Parque das Aves: Não queria fazer, mas fiz e adorei! Super instrutivo, explica a ampla fauna da região e todas as espécies que você pode imaginar de pássaros estão por lá.
Itaipu: Localizada em uma área comum ao Brasil e ao Paraguai, a hidrelétrica tem a maior produção de energia do mundo. Acredite, o tour é bem mais interessante do que parece e dá para aprender muito! Acho esse passeio imperdível!
Templo Budista: Uma atração que ninguém espera encontrar ali, na tríplice fronteira, e que foge totalmente do ecoturismo de Foz. O local é lindo e a entrada é gratuita.
Museu de Cera (Dreamland): Não fui porque acho Museu de Cera tudo meio que a mesma coisa. Acho que é uma opção legal para quem viaja com criança.
Voos de helicóptero: Morro de medo de avião, então pulei essa atividade que também era oferecida pelo hotel. É um sobrevoo de 10 minutos pelas Cataratas dos dois lados. Acredito que deve render ótimas fotos, mas preferi ficar com as fotos que tirei com o drone (dá quase na mesma).
Gastronomia
Apesar de não serem all-inclusive, fiz todas as minhas refeições nos hotéis onde me hospedei.
O café da manhã estava incluído na diária do Belmond e do Sheraton.
O que levar na mala
Roupas leves (shorts, camisetas, regatas)
Capa de chuva
Tênis confortável
Roupa dry-fit
Muitas meias
Biquíni/maiô/ sunga
Havaianas
Óculos de sol
Chapéu/viseira
Necessaire: protetor solar, repelente, desodorante, elásticos/grampos de cabelo
Kit básico de primeiros socorros (na primeira vez, me cortei em uma pedra e na última, fui picada por um marimbondo no primeiro dia).
GoPro
Dicas práticas
Uma coisa que sempre falo para todo mundo que me pede dicas de Foz é: Você ficará molhado durante toda a viagem. Sim, quase todos os passeios envolvem água, e quando não, a umidade e o calor são tão grandes que com certeza, você estará suando.
Prepare-se para andar muito, então não esqueça de incluir um bom par de tênis para as trilhas.
É comum ser “perseguido” por alguns animais, especialmente macacos e coatis. É importante não os alimentar e sempre trancar portas e janelas, assim como ficar atento aos pertences pessoais (sim, já vi macacos “roubando” tênis da varanda de outros hóspedes).
Agora sim, FELIZ ANO NOVO! Estava meio desaparecida por motivos de: curtindo demais cada cantinho da Colômbia.
E 2018 não poderia ter começado melhor: sombra e água (do Caribe) fresca, comida boa e muita mandiga para fazer esse ano vingar. San Andrés é o melhor dos dois mundos: a latinidade colombiana e a paz do Caribe.
San Andrés, é uma das ilhas do arquipélago caribenho, junto com Providencia e Catalina, que apesar de pertencer à Colômbia desde 1803, está muito mais próxima da Nicarágua.
Um pontinho no Mar do Caribe | Imagem: Google Maps
O voo partindo de Bogotá dura cerca de 2h00 e a partir da Cidade do Panamá, aproximadamente 1h.
Clima
Calor ameno o ano inteiro – entre 22 e 28 graus Celsius – com período de chuvas que vai de agosto a novembro.
Porém, atenção: de acordo com os locais, essa previsão está mudando, tanto que dos 6 dias que fiquei na ilha em janeiro, quatro foram de chuvas.
Língua
Oficialmente, espanhol e crioulo inglês – herança da presença inglesa na ilha. Devido à imensa quantidade de turistas brasileiros, portunhol também é amplamente praticado.
Moeda
Na Colômbia a moeda é o Peso Colombiano. Como é relativamente difícil acha-lo em Casas de Câmbio no Brasil e, considerando que a aceitação de reais é mínima por lá, recomendo levar dólares e trocá-los na entrada do país. Optei sacar todo o dinheiro diretamente do caixa eletrônico ainda no aeroporto, já que precisei de cash para pagar o boleto turístico (leia mais abaixo).
Visto e Imigração
Brasileiros não precisam de visto para entrar na Colômbia, podendo, inclusive, viajar apenas com um RG válido que tenha sido expedido em menos de 10 anos. Já a vacina de febre amarela passou a ser obrigatória em 2017 e sem o Certificado Internacional de Vacinação não te deixarão nem embarcar no voo.
Clique aqui para saber como fazer o seu certificado
Para voos com escala no Panamá, o passaporte é obrigatório.
Boleto turístico: Para entrada na ilha, deve ser adquirido o boleto turístico pelo valor de COP105.000,00. Vendido no guichê da própria companhia aérea na sala de embarque da conexão ou na entrada do país, deve ser pago integralmente em dinheiro na moeda local. Como fiz a minha conexão em Bogotá, saquei o dinheiro por lá mesmo, no caixa eletrônico. Após a imigração, uma das vias do boleto retorna ao passageiro e deve ser guardado e apresentado na saída do país.
A super população é um constante problema em San Andrés, fazendo que a permanência seja restrita: a entrada só é concedida para turistas que portem passagem de ida e de volta.
Transporte
Os meios de transporte mais convencionais para longas distância são a moto e a mula (um carrinho de golfe de alta velocidade, que funciona com combustível). Para quem se hospeda longe do centro, o táxi também é uma opção.
Atenção: Os táxis são super velhos e, muitas vezes difíceis de identificar. Todos operam sem taxímetro, cobrando o quanto quiserem. Para evitar surpresas desagradáveis, é essencial combinar o preço antes de entrar no carro. No aeroporto, há um ponto de táxi na saída, que funciona 24h.
Onde ficar
A coisa que mais li/ouvi é que para aproveitar San Andrés tem que ficar no Centro. Particularmente, discordo. Optei por um hotel super reservado à beira-mar na Praia de Cocoplum, divisa com a Praia de Rocky Cay, na região de San Luís. Achei a praia maravilhosa, além do incomparável sossego, essencial para quem curtir um Caribe mais relax.
Praia de Cocoplum
Atenção: San Andrés é desses lugares quase sempre cheios, mas é de dezembro a março e de junho a agosto que costuma ficar pior. Caso viaje em uma dessas épocas, sugiro reservar com o máximo de antecedência. Quando fui fazer a minha reserva, três meses antes de viajar, encontrei opções limitadíssimas!
Verdade seja dita: o bom serviço não é dos pontos altos de San Andrés, e o mesmo vale para a hotelaria. A ilha é dominada pelo Decameron, rede de resorts locais que funcionam no esquema all inclusive. Confesso que fujo desse tipo de hotel e encontrar um bom hotel que não fosse de rede por lá não foi das tarefas mais facéis.
A principal razão para escolher o Cocoplum foi a localização: suficientemente distante do agito para me garantir alguns dias de paz e descanso.
No TripAdvisor, o hotel divide as opiniões: há quem ame e há quem odeie. Muitos reviews o classificam como muito ruins, falando sobre gente que foi assaltada, staff que abriu o cofre, problemas com a limpeza do quarto, chuveiro que não funcionava, e por aí vai. Sorte ou não, não tive nenhum problema com o hotel e ainda achei as instalações bem melhores que a média, com a vantagem de ser pé na areia.
Em sua área comum conta com uma pequena piscina – usada somente pelas crianças –restaurante, guarda-sol/cadeiras de praia, praia privativa com serviço de bar exclusivo, serviço de massagem e agendamento de passeios.
Economize! San Andrés não tem fonte de água doce, assim sendo, toda água é proveniente de dessalinização.
Área externa: ruim não tava, rs
Os quartos se dividem nas categorias Standard, Family ou Junior. Escolhi a última categoria por ser a única disponível para reserva – que foi feita 3 meses de antecedência – e acomoda bem quatro pessoas em 46 m². São dois cômodos, o primeiro uma ante sala com uma cama de solteiro e um sofá cama, seguido por um quarto com cama queen, TV, cofre, ar condicionado, armários, frigobar e vista para o mar.
Tanto a categoria Junior quanto a Family são ótimas alternativas para quem viaja em família.
Vista do quarto
O banheiro, bem simples, porém espaçoso, tinha uma ducha horrível – bem fraquinha -mas que felizmente operava com água quente 24h.
Atenção: Na maioria dos hotéis, a energia é obtida por placas solares. Dependendo do tempo, o abastecimento pode ser prejudicado, sendo bem comum que do fim da tarde em diante não se tenha água quente. Tomei banho apenas uma vez durante a noite e a água estava aquecida, mas na dúvida, melhor não correr o risco.
Restaurante
O café da manhã é incluso, mas eu diria que foi a única parte negativa da estadia. Há um buffet bem simples com café, leite, iogurte, cereal e pães e um cardápio fica à disposição nas mesas com outras opções, permitindo que cada hospede monte um combo com até três itens, dentre eles ovos, panquecas, queijo, presunto, misto quente, etc. Não era ruim, mas comer a mesma coisa durante seis manhãs seguidas me deixou um pouco entediada, não aguentava mais ver ovos na minha frente no último dia, rs.
Já ao contrário do café, as refeições que não estavam inclusas – almoço e jantar – eram bem gostosas. O cardápio era imenso e foi difícil enjoar, mesmo tendo jantando no hotel várias vezes.
Obs. Apenas o café da manhã estava incluso nas minhas diárias, mas sei que existe uma opção de meia pensão, incluindo também o jantar.
Diárias a partir de R$400.
O que fazer
Compras: Assim como em outros países da América Central, o centro de San Andrés funciona como um enorme Duty Free. Os produtos são isentos de impostos, o que torna bem interessante a compra de importados, com preços bem mais convidativos do que os do aeroporto. Outros itens que valem uma olhada são protetores solar – comprei todos por lá por um preço bem justo – e esmeraldas. Achei os preços de esmeraldas em San Andrés bem melhores do que os de Bogotá e Cartagena, então guarde um dinheirinho se tiver interesse em itens de joalheria.
Tour pela ilha: O jeito mais fácil de conhecer todos os cantinhos da ilha é alugando uma moto ou carrinho de golfe.
Atenção: Existem dois tipos de carrinhos: o carrinho de golfe e o mule, que é a versão motorizada a base de combustível. Se possível, alugue o segundo, que é mais caro, mas bem mais potente.
Se a ideia é somente dar uma volta, sem ficar muito em nenhum lugar, recomendo o aluguel por umas 3h, é mais do que suficiente. Caso tenha alguma atividade planejada, tipo, passar umas horas na West View ou almoçar/jantar, compensa alugar uma diária completa.
Os preços variam bastante, e em alta temporada, quando a demanda é alta, pode sair bem caro. No Renta Car Esmeralda, 3h saiam por COP 180.000 e a diária, COP 450.000.
Rocky Cay: Uma ilhota de 26m2 onde a principal atração é a prática de snorkel e a visita a um navio encalhado. Na maré baixa, se chega lá andando a partir da praia.
Johnny Cay, Haines Cay e El Acuario: Tour mais popular por lá, acontece diariamente, e assim como a ilhota anterior, visa a apreciação da vida marinha por meio de mergulho e/ou snorkelling. Os barcos saem do centro e levam cerca de 15 minutos para chegar na primeira ilha.
La piscinita: Um pedacinho de mar cercado por rochas que formam uma piscina natural.
West View: Uma área privada ótima com trampolim, bar e cadeiras de praia. A entrada custa COP3000,00 por dia.
Praia Spratt Bright: É a praia do centro. A mais cheia, com mais comércio e também uma das mais fáceis de se perceber os famosos 7 tons de azul.
Mergulho: Uma das principais atividades, San Andrés possui a terceira maior extensão de corais do mundo e uma água bem cristalina que favorece a observação de diversas espécies marinhas.
Snorkelling: Para os menos aventureiros, há vários locais de fácil acesso para pratica de snorkelling. É possível comprar os equipamentos no centro ou aluga-los com os guias ou na recepção da maioria dos hotéis.
Parasail: Sobrevoo no mar feito de paraquedas puxado por um barco, dura cerca de 15 minutos e depende essencialmente da condição climática para ser feito.
Visitar as outras ilhas: Providencia e Catalina, as outras ilhas do arquipélago são bem mais calmas que a big sister. Se chega de avião ou de barco.
Noite: Coco Loco é o nome do point da ilha. Fica no Centro e toca prioritariamente ritmos latinos.
Spratt Bright
Reveillon na Colombia
Para quem planeja passar o réveillon na Colômbia, super recomendo a experiência. Estava um pouco apreensiva antes de marcar a viagem porque achei muito pouca informação do que acontecia na ilha durante essa temporada – além do fato que, assim como quase todos os outros lugares do mundo, estaria lotada.
Como desembarquei por lá no dia 29 à noite, não tive muito tempo de agendar nada, mas por sorte, o nosso hotel planejou uma super festa no Acqua Beach Club, um clube de praia, localizado ao lado do hotel, pés na areia na super tranquila praia de CocoPlum. Ou seja, se você, assim como eu, evita muvuca sempre que pode, essa é uma opção interessante para descansar e ao mesmo tempo aproveitar uma festança – se tem uma coisa que os colombianos, assim como nós brasileiros, sabe fazer muito bem, é festa.
A festa custava COP 150.000 para o público externo e foi gratuita para os hospedes do hotel.
Estrutura montada no Acqua Beach ClubApresentação do Carnaval de Barranquilla
O Menu
O cardápio da nossa festa foi bem farto – como costuma ser nas celebrações de fim de ano na Colômbia – e com bastante frutos do mar. Entre os pratos, tivemos:
Polvo apaixonado
Ceviche Costeño
Ceviche de manga
Lombo russo
Salada de lagosta
Salada fresca
Arroz com amêndoa
Degustação de sobremesas
E ao fim, claro, as famosas uvas.
As tradições
Assim como nós temos por hábito vestir branco e pular ondas, eles também têm alguns costumes interessantes. Em toda mesa de fim de ano, há uvas em abundância, já que cada convidado deve comer 12 unidades (uma para cada mês do ano), para trazer sorte e fartura. Outra coisa que achei divertida/macabra é que é costurado um boneco, o qual eles chamam de año viejo, e um pouco antes da meia noite, o boneco é levado para uma área aberta, e queimado – dessa forma, toda a energia ruim do ano anterior é incinerada. E por último, ouvi locais dizendo que à meia-noite, corre-se no quarteirão, em volta de casa, com uma mala vazia. O intuito? Atrair novas viagens durante o ano que se inicia. Confesso que achei essa última interessante e pensei em fazer, não fosse a complicada logística de correr pela areia de branco, com uma mala, haha.
Año viejo sendo queimado
Gastronomia
Fiquei completamente apaixonada pela comida colombiana, super fresca, sortida, e em muitos aspectos parecida com a nossa.
O prato típico é peixe, banana e arroz de coco.
La Regatta: Restaurante de frutos do mar mais famoso/sofisticado. Precisa de reserva com bastante antecedência, acabei não conseguindo ir.
Perú Wok: Um misto de culinária peruana e caribenha, com uma área externa com vista para o mar. Os pratos são SUPER bem servidos, então para quem não come muito, sugiro dividir os pratos principais. O preço é justo pela qualidade/quantidade de comida.
Punta Sur: Localizado ao extremo sul da ilha, talvez seja uma boa parar por lá no dia do tour pela ilha. Mais uma vez, o ponto forte são os frutos do mar, em especial os peixes. Vale a visita pela vista.
The Grog: O restaurante que mais gostei e por sorte, era vizinho ao nosso hotel. Pé na areia, bem simples e barato, provavelmente o melhor peixe de San Andrés está aqui. Abre somente para o almoço e fecha às terças. Recomendo muito!
Mister Panino: Para aqueles dias em que se está cansada de comer frutos do mar, italiano sempre salva. Esse restaurante é o mais popular de comida mediterrânea, fica escondidinho em uma galeria e vale a visita para comer uma boa massa. Recomendo o spaguetti ao pesto que comi, mas, mais uma vez, se não estiver com muita fome, melhor dividir, vem bastante comida.
Da Vanni: Mais um italiano, dessa vez, não tão bom quanto o Mr Panini. O espaço é bem amplo e o cardápio também. A pizza que vi em outras mesas me pareceu melhor que a massa que pedi.
Pallet&Co: Quiosque de picolé em frente à praia de Spratt Bright, não tem erro. Todos são super artesanais e mega cremosos.
Quiosque de sorvete: um retrato da felicidade, rsDoces típicos
O que levar na mala
Protetor solar, hidratante, repelente, roupas leves, sapatilha para mar (evita cortes em corais).
Comecei outubro viajando: durante vinte dias, eu e minha família passamos pelo Brasil, Argentina e Uruguai. Nesta série, mostro o lado mais turístico e o que não se pode passar em branco em sua primeira viagem a esses países.
Como tem muita coisa para contar da viagem, os posts virão separados. Sobre a nossa primeira parada, a cidade do Rio de Janeiro, já tem outras informações neste link.
Verdade seja dita: muitas vezes deixamos passar boa parte das atrações turísticas clássicas quando moramos em uma cidade. Isso se explica, em partes, porque quando vivemos em algum lugar, deixamos de lado o senso de turista para tornarmos moradores. Mesmo não morando no Rio, conheço tão bem e já passei tantos dias pela cidade, que simplesmente ignoro a maioria dos lugares que os turistas lotam.
Com a vinda da família para o Brasil, fui obrigada a deixar meu comodismo de lado e me esforçar para colocar em prática uma lista de desejos talvez muito grande para apenas cinco dias.
O que você precisa saber: Apesar de turístico, esse é um passeio delicioso e que indico para todo mundo. A vista lá de cima é linda e ainda dá para parar no restaurante ou em alguma das lanchonetes para comer/beber alguma coisa.
Melhor horário de visita: Pôr do sol
Quanto custa: Adultos* – R$ 80,00; Moradores do RJ/ Crianças de 06 a 12 anos/ Jovens de 13 a 21 anos – R$ 40,00; Crianças menores de 06 anos – Grátis
O que você precisa saber: Por ser o lugar mais visitado do Brasil, muito provavelmente você não conseguirá uma boa foto. Para aumentar as chances, vá pela manhã, horário que costuma ser mais vazio e mais viável de conseguir ingressos.
Para poupar tempo, compre os ingressos com antecedência pela internet.
Melhor horário de visita: Pela manhã, ao abrir.
Quanto custa: R$75 (alta temporada); R$62 (baixa temporada); R$24,50 (Idoso brasileiro), R$49 (de 5 a 11 anos).
O que você precisa saber: Um passeio imperdível para conhecer mais sobre a fauna e flora brasileira. Não deixe de atravessar a rua e tomar um café na deliciosa cafeteria La Bicyclette.
O que você precisa saber: Se prepare para encontrar muita ladeira pelo caminho, mas chegando lá em cima terá uma das vistas mais lindas do Rio. Vários (bons) restaurantes ficam por ali também, faça reserva para o jantar ou Happy Hour e garanta o pôr do sol.
O que você precisa saber: O bairro mais boêmio do Rio, é também onde fica a famosa Escadaria Selaron e os Arcos da Lapa. Se quiser visitá-los, vá no fim da tarde e emende com o Happy Hour.
O que você precisa saber: Perfeito para quem gosta de história e arquitetura. O MAR (Museu de Arte do Rio) e o Museu do Amanhã estão por ali, no Pier Mauá. Evite andar sozinho por lá à noite e cuidado com seus pertences durante todo o dia.
O que você precisa saber: Na Baía de Guanabara, conta com a Marina da Glória, o MAM (Museu de Arte Moderna), pista de skate e dança. Aos domingos fecha para carros, ótimo para passar a tarde.
O que você precisa saber: Diariamente, a partir das 18h, acontece a feira no canteiro central que vende quase tudo. Emende com um lanche no pôr do sol no Forte de Copacabana, na Confeitaria Colombo (aberta até às 19h).
O que você precisa saber: É longe, rs. Isso é o que mais se escuta dos próprios cariocas, já que o trânsito até lá é sempre tão caótico que pode demorar muito. Para quem está hospedado na Zona Sul ou no Centro, recomendo tirar um dia para ir para a Barra e ficar por lá. Curta o dia de praia e emende com um dos ótimos restaurantes da região.
O que você precisa saber: Um dos bairros mais populares no Rio, perfeito para quem quer ficar o dia na praia, almoçar ou jantar em um bom restaurante e ainda emendar um bar/balada durante à noite.
Quando o assunto é “selva”, o Brasil não faz feio. É aqui que fica, além da maior parte da Amazônia, a maior planície inundável do mundo, o Pantanal e também a Mata Atlântica, que percorre praticamente toda a faixa litorânea.
Amazônia
A Amazônia é a maior floresta tropical do mundo e o maior bioma do Brasil, fragmentada em nove países: Brasil, Bolívia, Colômbia, Equador, Venezuela, Guiana, Guiana Francesa, Peru, Suriname.
Só para se ter uma ideia da variedade, só de formigas são mais de 10000 espécies!
O clima é equatoriano, dividido entre seco e chuvoso. Altas temperaturas são comuns durante todo o ano e a umidade é alta (mesmo durante a seca).
O que é um Hotel de Selva?
Hotel de Selva, ou Jungle Lodge, é um hotel que está localizado dentro da floresta e alia conforto à aventura.
Esse tipo de hotel existe no mundo todo – na África por exemplo, vários parques ecológicos tem hotéis exclusivos. Aqui no Brasil, estive em acomodações deste tipo em Foz de Iguaçu, no Pantanal e agora, na Amazônia.
Amazon EcoPark Jungle Lodge
São tantos hotéis de selva com tantas propostas diferentes, que é bem difícil de escolher qual o melhor.
É um dos hotéis com maior infraestrutura dentro da Floresta Amazônica – são cerca de 70 quartos, restaurante, piscinas naturais e praia privativa
Distância: a maioria dos hotéis de selva ficam bem afastados de Manaus – cerca de duas horas de barco ou mais – o que inviabilizaria minha viagem de apenas 4 dias., enquanto que o Ecopark está localizado em um dos afluentes do Rio Negro, o Rio Turumã-Açu, bem pertinho da capital.
Transporte: Por estar a curta distância de Manaus, saindo do aeroporto o deslocamento é feito de carro até uma marina privativa – cerca de dez minutos – e depois de lancha – mais trinta minutos, totalizando apenas quarenta minuto de distância.
Flexibilidade de horários: Dos hotéis que encontrei, o EcoPark foi o único em que poderia solicitar um transfer em horários personalizados – todos os outros tem horários fixos e, em geral, saem bem cedinho pela manhã o que para mim seria impossível, já que meu avião pousou na cidade às 14h.
Por aqui, a sensação é que estamos no exterior, são tantos sotaques e gente de tantos lugares diferentes, que até o mais local do local (também conhecido como caboclo) arrisca algumas palavras em inglês.
Quartos:
Separados em pequenas cabanas de madeira, os quartos são divididos nas categorias tradicional, superior e superior plus, sendo a última a única com televisão.
Os quartos são simples, mas funcionais. Estar no meio da floresta e ainda ter cama, ar condicionado e chuveiro quente, é um luxo.
A recepção disponibiliza também secador de cabelo e cofres.
Pacotes:
Os pacotes são de uma a três noites e incluem transfer, passeios e pensão completa. A agenda de passeios costuma variar, mas normalmente as opções são caminhada ecológica, Floresta dos Macacos, visita à “casa do caboclo”, pescaria, focagem noturna e fenômeno do Encontro das Águas. Há também passeios pagos a parte, como nadar com os botos.
Valor do pacote para uma noite / por pessoa: a partir de R$1035,00 – Inclui alimentação, passeios e transfer.
Atividades:
Por não ser minha primeira vez em um hotel de selva, aproveitei os poucos dias para descansar, curtir a natureza e fiz apenas alguns passeios oferecidos.
Trekking: Acho a caminhada em meio à floresta um dos passeios mais legais. A Amazônia oferece tanta diversidade que é indispensável uma visita guiada para entendê-la.
Passeios noturnos: Diariamente há saídas noturnas para pescaria e focagem. Como a maioria dos animais têm hábitos noturnos, quando escurece é mais fácil de vê-los. Nos dias que estive por lá, encontramos alguns jacarés – mas mais do que os animais, acho rejuvenescedor estar em uma canoa, no meio da floresta, no escuro, só ouvindo os sons da natureza.
Floresta dos macacos: O EcoPark tem um projeto de preservação de macacos resgatados do tráfico ilegal. São cerca de 20 animais em reabilitação em uma pequena ilha a cinco minutos de barco do hotel. A visita é breve e acontece quando eles estão sendo alimentados. Após reabilitados, os animais são liberados.
As atividades variam de acordo com a estação. Como muitos passeios são feitos por via fluvial, dependendo do nível dos rios, se tornam inviáveis.
Não fiz mas queria ter feito:
Encontro das águas: Quando o Rio Negro encontra o Solimões, a fusão não é imediata, devido às diferentes temperaturas, densidades e alcalinidades dos rios, e é aí onde o fenômeno acontece. Depois de 6km, eles finalmente se unem resultando no rio com o maior volume do mundo: o Rio Amazonas.
Infelizmente não tive tempo, pois era um passeio que durava o dia inteiro, mas ouvi muitos elogios dos colegas que foram. Mesmo que você não esteja num hotel de selva, há muitas agências que fazem o passeio saindo de Manaus, já que o encontro acontece na região do Parque Janauari, bem próximo à capital.
Na época de chuvas (de janeiro a junho – quando o rio está mais cheio) o fenômeno fica mais nítido e é mais fácil avistar os animais.
O que comer
Uma das minhas atividades preferidas na região norte do Brasil com certeza é comer. A culinária local é exótica não somente para os estrangeiros, mas também para a maioria dos brasileiros. É tanta comida deliciosa que, muito provavelmente, me esquecerei de mencionar algumas delas, mas se você está com viagem marcada para a a Amazônia, não deixe passar em branco:
Frutas: Poderia escrever um livro sobre o assunto – há quem já teve essa ideia, inclusive, olha aqui – já que sou encantada por esse tópico. Prove a maior quantidade de sabores que conseguir, prometo que não irá se arrepender. Dentre as minhas preferidas estão: cupuaçu, graviola e açaí (que são mais comumente encontradas no resto do país), buriti, bacuri e taperebá.
Peixes: Prove as preparações com algumas espécies locais, como piranhas, tambaquis e pirarucus.
Tucupi: Molho feito a partir da mandioca que é base para várias preparações como Pato no Tucupi ou Tacacá (abaixo).
Tacacá: Uma espécie de sopa, feita com caldo de tucupi – molho à base de tapioca – normalmente leva também jambu e camarões.
Jambu: Planta típica com um aspecto que lembra o agrião. É normalmente usadoa em caldos e quando mastigado deixa uma leve sensação de dormência na língua devido o seu amargor.
X-caboquinho: Um sanduíche simples, facilmente encontrado em Manaus e arredores: Pão, queijo, banana pacova (a.k.a. banana da terra) e tucumã (fruto alaranjado que tem um sabor/textura neutro, como um abacate)
Guaraná Baré: Em toda parte do Brasil tem um Guaraná tradicional – refrigerante feito à base de um fruto brasileiro. No Amazonas, o Guaraná Barê é o regional – produzido atualmente pela Antártica.
Balas de Castanhas do Pará e Cupuaçu: Chamam de bala mas é quase um chocolate. Pode ser recheado com Castanhas do Pará (Brazilian nuts) ou Cupuaçu (meu favorito).
:: No começo de julho visitei Córdoba, na Argentina e dividi minhas opiniões em dois posts: A cidade e as Serras. Nessa segunda parte, conto um pouco da minha experiência nas famosas Serras Cordobesas e como foi passar a noite em um dos hotéis mais lindos em que já estive. ::
Como comentei no post anterior, apesar de ter achado a capital “mais do mesmo” e ter ficado ligeiramente decepcionada, especialmente com a qualidade e atendimento dos serviços, me questionei sobre porque Córdoba é um destino tão popular dentro da Argentina.
Durante muito tempo Córdoba foi muito mais famosa pelas Serras Cordobesas, isto é, as cidades montanhosas que ficam no interior da Província, do que pela capital em si. E eu entendi isso rapidamente quando peguei a estrada.
Como chegar
Acho que vale a pena alugar um carro, pois parte da graça dessa viagem, é poder ir parando nos vilarejos, tomando um café, tirando fotos pelo caminho. Caso a ideia seja um destino específico, como La Cumbrecita, é possível pegar um ônibus da Viação Pajaro Blanco em Villa General Belgrano.
Os vilarejos
Villa Carlos Paz: Amigos argentinos tinham me sugerido parar em Carlos Paz, mas a verdade é que, saindo da capital, não tinha ideia do que encontraria na minha primeira parada. De fato, há muito pouca informação sobre Carlos Paz e a região parece ser um refúgio dos próprios argentinos, já que está localizada a apenas 36km.
Logo na entrada, me espantei porque não pareceu uma vilinha, e sim uma cidade grande! Muito comércio e avenidas, até que fomos parar no lago San Roque e do nada, estávamos no meio da natureza. Por ali ocorrem diversas atividades no verão como canoismo, pescaria e passeios de barco. Por estarmos no inverno, a região estava completamente deserta.
Seguimos sem entendermos muito os atrativos da cidade até que tcharan: o GPS nos levou a centro e bem, de repente me pareceu que estávamos em Punta del Este!
Muitas, mas muitas lojas e restaurantes e acho que é por ali que o agito acontece. Como estava bem cedo, aproveitamos para parar na Medialuna Calentitas (sim, uma casa de medialunas de…Punta del Este, rs) e tomar café da manhã.
O centro é tão mas tão turístico, que até wifi por lá é gratuito!
E antes de deixar a cidade, fizemos uma parada estratégica para comprar alfajores na fábrica da La Quinta. Nunca tinha experimentado o Alfajor cordobés e olha…MUITO melhor que os outras (sério!). Comprei apenas uma caixa e comi a caixa inteira em 2 dias na Serra, tanto que parei parei no free shop do aeroporto para comprar mais (obviamente com um preço bem menos vantajoso). Minha dica aqui é: Aproveite Carlos Paz para comprar MUITOS alfajores. Sim, tem várias fábricas e com preços bem mais atrativos do que na capital. Acho que vale a viagem, tipo, bate-volta, nem que seja pra comprar alfajor e almoçar…afinal, tão pertinho, não é mesmo?
Na volta, fomos parados pela polícia rodoviária, e apesar de não estarmos fazendo nada de errado, fiquei apreensiva com a quantidade de postos policiais nas estradas de Córdoba.
Alta Gracia: A 36km de Córdoba, a segunda parada tinha apenas um objetivo: visitar a casa que Che viveu sua infância e adolescência. Nascido em Rosário, Che mudou-se com a família ainda bem pequeno para o interior de Córdoba porque, segundo os médicos, ele precisaria de ar das montanhas para seguir vivendo bem. Asmático crônico, por aqui ele ficou até ingressar na Universidade em Buenos Aires. A casa que está super bem conservada, é claramente um grande atrativo ao turismo local e tem guias de visitação em diversas línguas.
Na praça central tem wifi gratuito, uma feira local de artesanatos e algumas opções de cafés e restaurantes.
Villa General Belgrano: Casa da OktoberFest na Argentina, por algumas horas estivemos na Alemanha sem sair da Argentina. A região é uma espécie de Blumenau, com muitas comida argentina em casas alemãs (sim, difícil de entender rs). Paramos para um longo almoço no Cafe Rissen e compramos azeites. Se possível, evite visitar aos finais de semana, fomos num domingo e a cidade estava tão mas tão lotada que deu até vontade de sair dali. No mais, acho que não vale a parada se não for para comer.
Villa los Molinos: Apenas passei de carro por aqui, mas confesso que gostaria de ter ficado pelo menos uma noite. Bem no meio da Ruta 5, e a 90km da capital, tem um lago imenso artificial, chamado Dique Los Molinos, que viabiliza atividades de turismo. Pela estrada, há vários mirantes que rendem fotos maravilhosas e alguns restaurantes com vista, sem esquecer os vários artesanatos, salames e queijos, vendidos em lojinhas ou nas estradas. Se você estiver indo a La Cumbrecita, se programe para, pelo menos, uma parada rápida na região.
Calamuchita: A mais distante da capital, Calamuchita ou Valle de Calamuchita está a aproximadamente 150km de distância (ou 2h30min de carro). Cercada por montanhas e lagos e arquitetura européia, é famosa por abrigar a colina mais alta de Córdoba, o Cerro de Champaquí, pólo de turismo de aventura. Quando o assunto é comida, a região é famosa pela produção de berries, mais especificamente das frambuesas de Calamuchita.
La Cumbrecita:Localizado a 120km de Córdoba, esse pequeno vilarejo é considerado um dos mais românticos do país e destino certeiro de lua de mel. Conhecido como Pueblo Peatonal, leva esse nome por não ser permitida a circulação de carros em seu interior. Logo ao chegar, se avista vários guardas que cobraram o equivalente a 80 pesos argentinos para que seu carro seja estacionado na entrada e de lá, se segue a pé.
Se você estiver hospedado em um dos hotéis da região, não é necessário pagar o estacionamento. Solicite um voucher no próprio hotel e apresente na entrada a um dos guardas de turismo. Quando fui, não sabia desse detalhe, mas mostrei um email da reserva do hotel no meu celular e não precisei pagar.
Dentre as atrações, milhares de restaurantes e lojinhas e trilhas fazem a fama do pueblo. Ah, e não se esqueça de usar sapatos bem confortáveis, já que não há asfalto e há grandes inclinações pelo trajeto.
Por causa da curta distância (aproximadamente duas horas de carro), muita gente faz essa viagem como um bate-volta. Eu recomendo muito passar uma noite na cidade, que tem um clima todo especial e fica ainda mais romântica no inverno.
Dormindo em La Cumbrecita: O hotel dos sonhos
Acredito que grande parte da mágica da nossa viagem às Serras foi o hotel onde ficamos em La Cumbrecita. Como era aniversário do meu namorado, queria um lugar especial e o Casas Viejas parecia uma opção tranquila e afastada da lotação do centrinho.
Pois bem, o lugar superou (E MUITO) as nossas expectativas.
O nosso primeiro desafio foi chegar lá. Sim, porque quando saímos do Centro de La Cumbrecita, tentamos ir por conta própria usando o GPS. Meus amigos, NÃO FAÇAM ISSO.
Por estar basicamente no meio do nada, o sinal do telefone não funciona e mais: você nunca vai achar esse hotel por conta própria e se o fizer, não conseguirá chegar com um carro convencional.
Afastado a mais ou menos 3km do centro de La Cumbrecita, está literalmente, no meio de uma montanha. Sem estrada asfaltada, muita terra, neblina e neve, não tente ir por conta própria. Combine antecipadamente com o staff do hotel que horas você deseja que eles tem busquem na entrada do Centro. Você estaciona o carro lá, não paga e eles vão com um jeep buscar você.
Como não sabíamos disso, ficamos dando voltas pela região até termos a fantástica ideia de voltar ao Centro e pedir ajuda. O pessoal do turismo de La Cumbrecita ligou para o hotel e meia hora depois, eles estavam lá, socorrendo a gente.
Já no jeep e pegando a estrada para o hotel, entendemos porque o motorista demorou 30 minutos para dirigir 3km haha.
Até aí pode estar parecendo uma péssima ideia a nossa hospedagem, mas não.
O hotel, super exclusivo, tem apenas 6 quartos, restaurante para refeições (já que obviamente você não vai querer sair de lá pra nada) e um spa que nos recebeu com uma massagem gratuita.
Agora segura esse quarto, essa vista, essa vida.
O quarto tem uma calefação super eficiente – são três aquecedores e uma lareira – frigobar, varanda externa com balanços e varanda interna com hidromassagem. O banheiro foi o único “ponto negativo” do quarto, já que além de pequeno, não tem aquecimento e água do chuveiro demora MUITO para aquecer (algo totalmente aceitável, lembrando mais uma vez que estávamos no meio do nada).
As refeições no restaurante também estavam deliciosas, e é servida em 3 passos: entrada, prato principal e sobremesa. Avisei logo no check-in sobre minha restrição alimentar, e o chefe preparou uma opção vegetariana sem nenhum problema.
Quanto ao café da manhã, achei bem mais simples – apenas algumas opções de pães, frutas e bebidas quentes. Fica aí minha crítica ao hotel, que acho que poderia oferecer também opções mais saudáveis como cereais, iogurtes e ovos/omeletes.
No mais, só tenho a agradecer a maravilhosa estadia e todo o staff, super atencioso.
Ah, e não menos importante: eles aceitam cachorros 😉
Diferentemente do ano passado, esse ano passei meu dia dos namorados no destino mais visitado por casais apaixonados no Brasil: a Serra Gaúcha. Foram 3 dias e 2 noites em Gramado com um pulinho em Canela, que fica ali do lado.
Como chegar
Para chegar em Gramado, o caminho mais fácil é de avião, pousando em Porto Alegre (se você estiver fora do Estado). Do aeroporto, são 120km até Gramado – cerca de duas horas de carro – e o caminho mais simples é pela BR-116 e depois a 373.
Esse trajeto foi o que um amigo local me sugeriu, já que devido às chuvas, a qualidade das estradas poderia estar comprometida. Logo, não segui a sugestão do Google Maps e no fim, não sei e nem nunca saberei se fiz bom negócio, rs.
A primeira metade, chamada de Rota Romântica é bem bonita: muitas curvas e flores, realmente encantador. Quando saí da 116 fiquei bem impressionada com a qualidade das estradas, que são bem ruins. Metade do caminho não é asfaltado e como havia chovido muito durante a semana, vários trechos estavam interditados com deslizamentos. Uma recomendação pessoal se você for dirigir, é evitar ir à noite, já que além das estradas esburacadas e o risco de atolamento, a neblina é deixar qualquer um desesperado (não dá para ver nada mesmo ).
Uma alternativa para os mochileiros, é ir de ônibus. A Citral faz o trecho até a Serra e apesar de achar que ter um carro facilita bastante a locomoção por lá, vi que a Rodoviária de Gramado é bem no Centro, ou seja, indo de ônibus você conseguirá fazer visitar as principais atrações de Gramado à pé e pode chamar um táxi para ir a Canela.
Há também um ônibus de turismo (aqueles de dois andares) que faz paradas nos principais pontos turísticos em Gramado e Canela e é uma ótima saída para quem não quer dirigir. Para saber mais, clique aqui.
Caso esteja procurando algum serviço mais personalizado, é possível contratar um transfer ou carro particular com antecedência.
Clima
Por estar em uma zona temperada, o clima aqui é ameno no verão e bem frio no inverno com chuva durante todo o ano. Neblina e geada são frequentes à noite e em casos extremos, pode chegar a nevar.
Esse azul do céu de gramado ❤
Durante os dias que estive em junho, a temperatura oscilou entre 3 e 14 graus Celsius.
Onde ficar
Existem milhares de opções de hospedagem na região e até a possibilidade de fazer um bate e volta de Porto Alegre. Eu me hospedei no Estalagem St Hubertus, que fica em Gramado.
O hotel é lindo, de frente ao Lago Negro e por ser Dia dos Namorados, já na entrada nos receberam com um espumante.
Os amenities do banheiro eram todos L’Occitane (AMO!).
E como cheguei tarde e cansada, pedi room service para o jantar (e estava tão bom que acabei pedindo room service nas duas noites seguintes também).
Além do conforto do quarto, as áreas comuns do hotel são um charme a parte – Sala de leitura, sala de bilhar, mini biblioteca, sala de TV (SKY HDTV) e de jogos (cartas e xadrez, sala de reuniões (até 16 pessoas), trilha para caminhada em frente ao hotel, piscina térmica coberta e com cascata, sauna, equipamentos para ginástica: bicicleta e esteira e sala de lareira.
Ah e não menos importante: o wifi é gratuito e funciona bem tanto no quarto quanto nas áreas comuns.
O café da manhã e o chá da tarde estavam incluídos na diária e diariamente, um pouco antes do jantar, deixavam uma térmica com água quente, saquinhos de chá e cookies no quarto.
Chá da tardeChá com bolacha no quarto todo dia antes de dormir
Na última noite, fiz massagem e limpeza de pele no spa do hotel e foi uma delícia – além do preço super justo: R$245.
Na saída, o staff nos presenteou com uma foto do casal e uma sacolinha com água, palha italiana e um brinde.
Apenas o hotel mais atencioso no qual já me hospedei.
Diárias a partir de R$800,00.
Roteiro
Basicamente dividi meu fim de semana em Canela (sábado) e Gramado (domingo).
Canela
Parque Estadual do Caracol: A atração mais visitada em Canela foi a minha escolhida para começar o fim de semana. A 7km do centro, o cartão postal é com certeza a Cascata do Caracol, uma queda d’agua de 131 metros. A trilha de acesso está interditada a alguns anos, mas você pode vê-la se fizer o passeio de teleférico. Custa R$42 por pessoa e estudantes não pagam meia (#chateada). O bondinho faz três paradas, sendo que a melhor fotografia é tirada na última (e mais próxima a queda). O Parque é lindo e vale o investimento!
Mundo a Vapor: Parque/museu dedicado ao processo de maquinário no Brasil, em especial ao trem, aqui se visualiza em miniaturas todos as etapas da industrialização na primeira metade do século XX. O ingresso, no valor de R$30 também dá direito a um passeio de trem.
Reino do Chocolate: Espaço dedicado à história do chocolate, estava fechado quando visitei, porém tem uma loja IMENSA de chocolates Caracol, super tradicionais por lá. Ou seja, as compras de chocolate valeram a visita.
Tanto em Gramado quanto em Canela o que não faltam são chocolateries. Pesquise antes uma marca e tipo de chocolate do seu agrado e dedique uma horinha do seu dia para ir a uma loja específica.
Gramado
Lago Negro: De frente ao hotel que estava hospedada, esse lago tem além de um Parque lindo ao arredor aonde os gaúchos se encontram para conversar e tomar um mate, uma pista de caminhada de 700m e diversas lojinhas com artesanato e comida típica. Fiz o passeio de 20 minutos de pedalinho por R$30 e voltei a ser criança.
Le Jardin – Parque de Lavanda: O nome do local é um pouco injusto, uma vez que, diferentemente do que acontece nos Lavandários de Cunha, não vi nenhuma área só de lavandas e sim diversas flores e árvores. Apesar disso, o espaço é lindo e vale a visita, e na saída, uma loja vende cosméticos e produtinhos feitos com as flores por lá cultivadas.
Rua Coberta e Arredores: Provavelmente o lugar mais visitado de Gramado, a rua Coberta é uma rua de 100 metros que, como diz o nome, é coberta e reservada para pedestres. No dia que fui, estava tendo a Feira do Livro de Gramado, com diversas tendas e uma banda tocando jazz ao fundo. Para quem quiser almoçar, vários restaurantes também estão na rua. Saindo de lá, dê uma volta pelo centrinho de Gramado, com várias lojinhas de roupa, comida, artesanato e muitos restaurantes.
Gastronomia
A gastronomia local é maravilhosa e famosa pelo Café Colonial, uma espécie de Brunch, com bebidas quentes, sucos, muitos pães e bolos, tortas e doces. Outras iguarias facilmente encontradas são: vinho e suco de uva (já que a região também é conhecida por suas vinícolas) e queijos.
Detalhe do Café Colonial do hotel
Como no hotel tanto o café da manhã quanto o chá da tarde estavam inclusos na diária, acabei fazendo poucas refeições fora, uma ótima pedida para economizar!
Em Gramado, a oferta de restaurantes é maior, já que muito do turismo rola em torno da gastronomia e as opções são fartas quando se trata de cozinha européia: restaurantes de comida suíça (e muito fondue), alemã e cantinas italianas estão por toda a parte.
Estes foram os restaurantes onde estive, todos em Gramado:
Cantina Pastasciutta:Almoço do primeiro dia, essa cantina é bem famosa por lá. Estava tão frio que eu só queria saber de comer uma massa bem quentinha e valeu a pena. O único porém é que a fila de espera às 16h era de 40 minutos, então acredito que mais cedo deve ser ainda mais concorrido. As massas são servidas para duas pessoas e tem a opção de pegar antepastos no buffet por um preço de R$11 por 100 gramas.
Alemanha Encantada:Esse lugar é um complexo com restaurante + loja + torre de Observação – chamada Torre da Princesa. Localizado em frente ao Lago Negro, o espaço tipicamente alemão, tem entrada gratuita tanto para o restaurante quanto para a loja e cobra R$8 para subir na Torre, que leva esse nome devido à Rapunzel que fica lá em cima recepcionando os turistas. Não subi na torre, mas parei no restaurante para provar o famoso Apfelstrudel, que estava bom, mas não maravilhoso. Ouvi dizer que o melhor da região é o do Castelinho, que fica em Canela. Quanto à comida, não provei mais nada, mas todos os pratos germânicos estavam com uma cara ótima e a carta de cervejas também me pareceu bem interessante.
La Maison de La Fondue: Como já sugere o nome, o carro chefe aqui é o Fondue. São diversas opções, das quais algumas nunca tinha ouvido falar (tipo, Fondue de peixe) e alguns acompanhamentos clássicos da culinária suíça. Estar na Serra no inverno e não experimentar um Fondue é quase um pecado, dadas a oferta de restaurantes desse tipo. Acabei escolhendo este porque era o mais próximo de onde eu estava passeando e tinha uma boa pontuação no Foursquare. O tradicional é pedir o rodízio, mas como estava com o horário apertado, pedi o Fondue de queijo e alguns acompanhamentos. Confesso que não foi o melhor Fondue que comi na vida – em São Paulo, o Hannover e o Chalezinho são melhores. O preço fica na casa de uns R$150 por pessoa para o rodízio e uns R$90 por Fondue individual a la carte.
Não sei você, mas para mim os lençóis maranhenses eram um daqueles lugares-sonho, que fazia meu coração palpitar toda vez que via uma foto, mas que ao mesmo tempo me desencorajava um pouco.
Apesar de incrível, o lugar tem uma logística complicada e um custo alto, e é mais um daqueles que, por essas e outras razões, atrai mais gringos do que brasileiros.
Mas viagem é viagem, né? Uma vez que você toma coragem e compra a passagem, parece que o resto vai tomando forma e quando a gente vê, já está acontecendo.
E comigo foi bem assim que tudo aconteceu. Numa dessas madrugadas de promoções malucas de companhias aéreas, consegui um voo GRU-SLZ em pleno feriado nacional por R$260. Não é o tipo de oportunidade que se pode deixar passar né?
Pois bem, lá vou eu então começar todo o planejamento e foi aí que as coisas começaram a pegar.Apesar de ser um lugar extremamente turístico, as informações por aí ou não eram completas ou simplesmente não batiam.
Aqui vai um resumão do que acho essencial e um pouquinho da experiência num roteiro de três dias no Maranhão.
Lençóis, como praticamente todo o nordeste é dividido em seca e chuva. É praticamente metade do ano para cada. Eles chamam de “inverno” a época de chuvas, que vai de março a setembro e o resto do ano é a seca.
Tá, mas qual a relevância do clima se já sabemos que verão ou inverno, vai fazer calor?
Se você sonha com as sonhadas lagoas da foto, a época chuvosa é o momento. O pico é em julho, quando além das lagoas estarem cheias, são as férias escolares.
Como chegar
A partir de São Luís, a viagem até Barreirinhas dura cerca de 3h30min e pode ser feita de avião, carro, van ou ônibus.
Avião: Mais caro e mais confortável, algumas empresas fazem o trecho em voo particular até o Aeroporto Municipal de Barreirinhas. O trecho dura aproximadamente 45 minutos e custa R$300.
Carro: Se você estiver viajando acompanhado e está disposto a revezar a direção e ter autonomia e flexibilidade de horários, é a melhor opção. A diária para carro popular sai por menos de R$100.
Importante: A rodovia é, em geral, boa e não requer grandes habilidades no volante, mas você passará por várias cidadezinhas que são cheias de buracos e têm trechos não asfaltados. É bom averiguar exatamente onde é o seu destino final, alguns hotéis ficam em áreas não asfaltadas e talvez seja necessário um carro 4×4 para chegar em segurança.
Van: Quer comodidade, e pode pagar um pouco mais que o ônibus e menos que o avião? Com horários pré-agendados, algumas empresas fazem esse trecho de van, buscam no hotel em São Luís ou no aeroporto de SLZ.
Ônibus: Opção mais econômica, é a mais indicada também se você estiver viajando sozinho. A empresa de ônibus responsável pelo trajeto é a Cisne Branco e os horários são São Luís/Barreirinhas: 06h, 8h45, 14h e às 19h30 e a volta Barreirinhas/São Luís – 06h, 9h, 14h e às 18h30.
Onde ficar
A primeira coisa a fazer é decidir qual será seu hub. O Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses é cercado de pequenos povoados e existem algumas opções hoteleira nos arredores que atendem quase todo tipo de viajante. A maioria das pessoas se hospedam em Atins ou Barreirinhas, mas existem outras opções mais afastadas, como por exemplo, Caburé.
Atins: Com opções de hospedagem mais confortável, internet melhor (ouvi falar, rs) e próximo à praia, Atins é um vilarejo que fica na foz do Rio Preguiças e um pouco mais distante de São Luís. De carro a partir de Barreirinhas o trajeto pode demorar até 2h.
Barreirinhas: Maior cidade da região, com mais infra-estrutura e mais procurada por turistas, Barreirinhas foi a minha escolhida nestes dias no Maranhão.
Porto Preguiças Resort
Em Barreirinhas, fiquei no Porto Preguiça, melhor hospedagem na região (e também a mais cara). O hotel não fica a uns 10 minutos do centro da cidade (precisa atravessar uma área não asfaltada que fica um caos quando chove), à beira do Rio Preguiças e tem o essencial, mas de uma forma bem confortável (para os padrões dos arredores): piscina, bar, restaurante, atividades no rio (kayak), salão de jogos, quadras e serviço de massagem.
Os quartos são “casinhas”, que comportam a partir de três pessoas. Todos têm ar condicionado, ventilador, tv a cabo, varal de roupas, cofre e secador de cabelo.
O wi-fi, apesar de gratuito, é péssimo. Não funcionam no quarto de jeito nenhum, e pode ser que você tenha a sorte de ter internet em algum momento nas áreas comuns do hotel.
Outra coisa que achei engraçada é que eles tem vários animais que ficam soltos , como galinhas, galos e um ganso. Às quatro da manhã já se escutam os galos que, ainda bem, passam a noite bem longe dos quartos.
Ah, e o estacionamento é gratuito.
Outras opções
Há ainda opção de ficar em destinos menos populares, como Caburé. Neste caso, para chegar no destino pode ser necessário incluir um trecho por barco.
Dica: Existe também a possibilidade de economizar na estadia e fazer um bate-volta de São Luís e eu super não recomendo. Porque além da distância (250km – aproximadamente 3h30), fiquei 3 dias em Barreirinhas e achei super pouco, visto o leque de opções maravilhosas, coisas para fazer não falta e quero voltar para, pelo menos, uma semana.
O que levar
A mala pode ajudar ou causar muitos problemas numa viagem né?
Diferentemente de quando viajamos para uma cidade grande, algumas aventuras pedem algumas estratégias antes de fechar a mala, e aqui vão as minhas dicas do que levar para os lençóis:
Independentemente do tempo que você for passar, tente ser o mais compacto possível. Em tempos de precisar pagar para despachar a mala, se for possível viajar com a malinha de mão, melhor ainda. Existem vários modelos de mochilas também que, você vai comprar uma vez na vida e vai te ajudar muito em várias viagens. A Ana do divirta-se organizando tem um vídeo ótimo em que ela mostra os itens essenciais para um mochilão no nordeste. Viaje leve sempre!
Não sabe viver sem maquiagem? Se não estiver com o babyliss em dia nem cogita sair de casa? Uh, vamos rever isso aí! Você passará dias em meio a muito calor e uma umidade sem fim, melhor se limitar ao essencial. O que não pode faltar de verdade nessa necessaire? Protetor solar, hidratante/pós sol, repelente, desodorante, grampos/elásticos/bandana para o cabelo, um bom pente, pasta/escova de dente, shampoo e mascara de cabelo – vale a pena usar máscara no lugar do condicionador para dar uma segurada no frizz.
Salto para baladinha, tênis para trekking? Esqueça tudo isso! O único calçado que você vai usar de verdade, será chinelo. Sim, para passeios de barco, para caminhada nos lençóis, para ir à praia, para pegar um forrozinho à noite e para sair para comer. Se você, assim como eu, é da turma dos friorentos, melhor levar um calçado fechado para usar no avião também. Se for muito exagerado/a, leve dois pares de havaianas.
Quer postar o look do dia no Instagram? Não superou ainda ter que sair para jantar de chinelo? Aqui vão as minhas sugestões para a mala: biquini (vai usar o tempo todo, leve 2 só para garantir que terá um disponível sempre que o outro estiver secando), short dry-fit, blusinhas (o mais leve possível), canga, short jeans, um vestidinho (caso queira dar uma volta) e um pijama.
É a doida dos acessórios? Já poe na lista um bom chapéu e óculos de sol – vão salvar a sua vida no meio do calorão. Ah, e uma mochila (de preferência das que não molham) para carregar água e snacks nos passeios.
O que fazer
Nem só de lençóis vive a região! Infelizmente só fiquei 3 dias e vou contar um pouquinho do meu roteiro, todo executado pela Tropical Adventure.
Dia 1 – São Luís e a chegada em Barreirinhas
Passei a metade do dia em São Luís e dormi no Centro histórico, que é uma lindeza. O hotel, Grand São Luís fica bem ao lado da sede do governo.
Segui para Barreirinhas com um carro alugado numa viagem que durou um pouco mais doe quatro horas (com parada).
Chegando em Barreirinhas, tirei o resto do dia para descansar na piscina do hotel e comer MUITO.
Dia 2 – Circuito Lagoa Azul – Lençóis Maranhenses
No segundo dia, fiz o roteiro mais clássico em Barreirinhas que é ir visitar o Parque Nacional. Por ser gigante, as empresas de turismo dividem o Parque em circuitos e cobram por cada um desses.
Visitei a lagoa azul porque me pareceu o mais bonito, e como não tinha muito tempo, precisei escolher só um roteiro.
O caminho até lá não é dos mais agradáveis. Uma Toyota atravessa o Rio Preguiças de balsa e percorre um caminho de uns 10km numa estrada péssima…Cruza pequenos lagos, lama e muito buraco no caminho. E por estarmos em época de chuva, fiz todo o caminho embaixo de uma tempestade. Achei divertido, rs.
Balsa Rio Preguiças
Chegando lá completamente encharcada e morrendo de frio, pulei na primeira lagoa, a dos Toyoteiros – que tem esse nome por ficar próxima ao estacionamento das Toyotas. Nunca vi água tão quentinha e cristalina, que delícia.
De lá, o guia segue com o grupo para mais quatro lagoas, que apesar de lindas, não superam a beleza da primeira.
Durante todo o tempo que estive no Parque, a chuva deu uma trégua, e no fim, foi ótimo ter chovido, porque como não existe nenhuma sombra, imagino que deve ser bem desconfortável fazer essa caminhada no sol.
Pôr do sol no rio Preguiças
Por volta das 17h, o grupo volta para o hotel com uma parada estratégica na próxima à balsa, onde locais vendem cafezinho e tapioca. Há também um bar para comprar bebidas.
Tapiocas fresquinhas
Dia 3 – Rio Preguiças, Vassouras, Mandacaru e Caburé
Esse é um daqueles passeios que ninguém leva à sério e posso que gostei tanto (ou até mais) do que a própria visita ao Parque Nacional.
Saímos às 8h da manhã do hotel em uma Toyota até o Porto da cidade no Rio Preguiças, próximo ao centro de Barreirinhas. De lá, uma lancha levou o grupo de doze pessoas para percorrer cerca de 40km pelo Rio, com paradas em Vassouras, Mandacaru e Caburé.
Vassouras, a primeira parada, também é chamada de pequenos Lençóis. Além das dunas e lagoas, tem barraquinhas para comprar comida, redes para descansar e muitos macacos para ver e alimentar (eles vendem bananas em rodelas).
Dunas e sol em Vassouras
A próxima parada, Mandacaru é um pequeno vilarejo conhecido pelo Farol que proporciona uma vista 360° tanto do vilarejo, quanto do rio e do mar.
Vista do farol
Assim que chegar, ignore as lojinhas e a muitas sorveterias e corra para o Farol que costuma ter uma fila bem grande. Por não ter nenhuma sombra e essa parada acontecer por volta das 11h, é bem desagradável ficar esperando embaixo do sol.
Na saída, experimentei um dos milhares de sorvetes caseiros que os locais produzem com frutas regionais. Pedi coco com graviola.
E por fim, a última parada é Caburé. Neste local, o Rio encontra o mar, então dá tanto para ficar pelo rio ou ir para a praia.
Existem alguns poucos restaurantes, e por lá paramos para comer e aproveitamos a praia por mais ou menos 3h.
Praia de Caburé
Há também um aluguel de quadriciclo e por R$50 (30min), você percorre a praia até o encontro com o mar – são 6km.
Dica: Agendei todos os passeios quando cheguei no hotel, já que há um quiosque da Adventure no próprio Resort, mas caso você não esteja no Porto Preguiças sugiro que as reservas sejam feitas antes da chegada no Maranhão.
Não fiz mas queria ter feito
Flutuação de Cardosa pelo Rio Formigas: O passeio dura meio período – normalmente acontece pela manhã, sendo uma hora de flutuação e o resto em deslocamento e almoço – e me pareceu bem divertido. Você desce o rio de boia acompanhado por um guia. O nível é fácil e recomendado para todas as idades. O Rio Formigas é conhecido pela transparência e fica no povoado de Cardosa.
Sobrevoo nos Lençóis: Cheguei a reservar esse passeio mas cancelei de última hora devido ao mau tempo. Quem faz é a AVA e custa R$300 por pessoa.
Dica: Vi muita gente com drone nos Lençóis e confesso que morri de inveja. A vista área deve ser linda. Se tiver, não esqueça de levar seu drone! É a melhor opção para ter uma vista privilegiada, evitar o incômodo que é andar de avião e ainda economizar!
Circuito Lagoa Bonita: Com uma subida íngreme de aproximadamente 30m, esse circuito tem menos lagoas e mais dunas do que o da Lagoa Azul.
Lagoa da Esperança: Diferentemente das outras lagoas, essa é perene – nunca seca! É uma ótima opção caso você esteja viajando no período de seca – entre setembro e abril.
O título, meramente irônico, serve para ilustrar como me senti quando descobri que iria para o Texas. A primeira coisa que pensei, foi de fato, nos Cowboys, e só reforcei essa ideia quando, ainda na imigração, respondi ao oficial que estava indo para San Antonio e ele, depois de um risinho soltou um “ye-haaa”.
Tinha exatos 8 dias – que não acho que foram tão bem divididos assim – para passar por 3 cidades: Austin, San Marcos e San Antonio.
Expectativa x realidade
Austin:
Com certeza uma das minhas cidades preferidos nos EUA! Minha expectativa, que já era alta, foi superada pelo pouco tempo que passei na cidade. Infelizmente, peguei um super frio, o que me desanima muito. A cidade é super arborizada e tem várias áreas abertas de lazer, como ciclovias e parques – o que me motiva muito a voltar no verão. É lá também que fica o campus da Universidade do Texas, uma das grandes Universidades americanas, e como acontece em toda cidade universitária, tem uma atmosfera super jovem e festeira. Em toda esquina você cruza algum barzinho ou restaurante, na sexta avenida (a Vila Madalena deles), vários bares agitam a vida noturna, e em qualquer buraco que você se meta, tem alguma música boa acontecendo (não importa se você tá no bar ou no mercado: a cidade é muito musical!). Não bastassem todos esses motivos, Austin também sedia o SXSW, um evento gigante que acontece todo ano em meados de março e junta tecnologia, business e cultura em diversos espaços pela cidade.
San Marcos
Passei apenas uma tarde na cidade e acabei parando por curiosidade, estava totalmente fora do meu roteiro original. Minha impressão? Até agora, melhor lugar para fazer compras nos EUA. Os outlets são tão maravilhosos e com preços tão atrativos como os da Florida, porém sem a muvuca dos arredores de Orlando. Se estiver passando por lá, pare.
San Antonio
Não sabia muito bem o que esperar de San Antonio além do Alamo, então tudo o que eu vi/fiz na cidade, foi novidade. Além de ser um lugar cheio de história, a cidade é linda e o povo, super solicito. Se tiver oportunidade de ir, vá. Acho que até 3 dias na cidade é suficiente.
Roteiro:
Dia 1 {sábado} – Chegada
Cheguei no Texas pelo Aeroporto de San Antonio, de Delta, mas saindo do Brasil existem vôos direto paras Dallas e Houston pela American. Optei descer em San Antonio porque era a cidade que ficaria mais tempo e na hora de voltar, seria mais prático. O voo atrasou super e acabei chegando pela noite e super cansada. Não deu ânimo de fazer nada além de pegar o carro e dirigir para Austin (pouco mais de uma hora de viagem). Em Austin, fiquei no Kimpton, num quarto no canto no nono andar, com uma vista mais do que privilegiada.
Dia 2 {domingo} – Austin + Lake Travis
Esse era o único dia inteiro que teria em Austin, e por isso, tentei extrair o máximo da cidade. Confesso que a temperatura tava desanimadora (que chegou a -2C). Ainda assim, acordei animada, tomei café no restaurante do próprio hotel, o Geraldine’s, e parti em rumo à primeira parada: o Graffiti Park.
Café da manhã do Geraldine’s
Dica: Se você se hospedar no Kimpton, o restaurante à noite funciona como bar e tem música ao vivo de qualidade praticamente todos os dias – na noite anterior, uma banda de jazz tinha tocado. O atendimento é ótimo e a comida é maravilhosa. Imperdível.
O Graffiti Park é um museu a céu aberto, onde os grafites são feitos pelos visitantes. Fica numa área meio escondidinha e apesar de ser uma visita rápida, vale a pena para tirar fotos.
Dica: Se quiser deixar sua marca nas paredes do Grafitti Park, não se esqueça de levar tinta em spray. O lugar é super democrático e qualquer um pode interagir com as paredes.
Depois da rápida parada para fotos no Grafitti Park, incluí no roteiro um passeio que não planejava, mas que é clássico e vale super a pena: o Capitólio
O Capitólio é a sede do governo no Texas, e é o segundo maior dos EUA (perdendo somente para o de Washington!). O lugar é lindo (tanto a área externa quanto o interior do prédio) e nos primeiros andares funcionam como um museu, com imagens e história de todo mundo que passou por ali (como George W Bush, que governou o Estado de 1995 a 2000).
Amo visitar campus e achei que seria uma boa, já que além de tudo, era fim de semana e o último das férias escolares, o que deixaria tudo bem mais calmo para a minha visita.
E por fim, um pulinho para visitar o Blantom Museum of Art (que fica dentro da Universidade) e tomar um cafezinho – já que acabei pulando o almoço.
Foto: Blanton Museum of Art
Dica: Se você tiver um tempinho, do outro lado da rua está o Bullock, um museu da história do Texas e que parecer ser super interessante. Infelizmente não consegui ir, mas diversos amigos americanos me recomendaram esse passeio.
De lá, arrisquei fazer uma viagem para os arredores de Austin (que durou cerca de uma hora) e fui até o condado de Travis, visitar o famoso Lake Travis, um reservatório formado pelo Rio Colorado, o maior rio do Texas e o décimo oitavo maior dos EUA.
Durante o verão, acontecem várias atividades no lago, mas como neste dia estava extremamente frio, só consegui mesmo tirar umas fotos e ir embora. A entrada custou U$10.
Lake Travis
O lugar é lindo, mas se você, assim como eu, estiver atrás apenas de um cenário bonito para as fotos, sugiro que você pare em algum restaurante ou morro da região, ao invés e de pagar para ir até o lago.
Saindo de lá, fui almoçar no The Oasis, que fica bem em cima do lago e tem uma vista maravilhosa. O restaurante é mexicano, então se você, assim como eu, não tem muita tolerância para pimenta, é bom avisá-los: pouca pimenta ainda vai ser muita pimenta, e no Texas, eles levam esse negócio de pimenta mais a sério que em qualquer outro lugar dos EUA.
Hora de pegar a estrada de volta pra Downtown e como já era noite, uma paradinha no Whole Foods. Além de ser meu supermercado preferido no mundo, a unidade que fica no Lamar Blvd (entre a 5th e a 6th avenida) foi a primeira dos EUA. Sim, o Whole Foods nasceu em Austin! O mercado é enorme e além de todas as opções naturebas, tem vários corners que funcionam como restaurantes e dá pra comer por lá ou pedir para levar. Fui no restaurante asiático e pedi um lamen para viagem e foi um dos melhores que comi na vida.
Foto: Whole Foods Market
Já sem coragem e morrendo de frio, terminei minha noite comendo meu lamen, embaixo do cobertor no hotel.
Dia 3 {segunda} – Outlets de San Marcos
Depois de acordar e tomar uma café da manhã reforçado no Cenote’s (uns 5 minutos andando a partir do hotel), hora de fazer check-out e partir para San Antonio.
Mas antes, uma paradinha em San Marcos!
San Marcos é uma cidadezinha que fica exatamente no meio do caminho entre Austin e San Antonio e que, apesar do tamanho, aparece quase todo ano listada em alguma publicação importante como uma das melhores cidades para se viver nos EUA.
Acabei não conhecendo a cidade porque passei o dia nos Outlets (Premium Outlets e Tanger, um em frente ao outro).
Photo: Premium Outlets
Já cheia de sacolas, segui viagem para San Antonio.
Até quinta-feira fiquei hospedada no Hyatt Regency, uma espécie de hotel fazenda, que fica a uns 20km do centro da cidade.
Dia 4 {terça-feira}, dia 5{quarta-feira}, dia 6 {quinta-feira} – Rancho em San Antonio
Interessante a experiência de ficar 4 dias em um Rancho no Texas. Nestes dias, fiquei trabalhando no hotel, onde dividi meu tempo em: trabalho, dormir, comer e ficar no spa, haha. Fiz todos os possíveis tratamentos no spa! O lugar é uma delícia e tem parque aquático, 3 restaurantes (um deles estava em reforma quando estive lá), lojinhas, trilhas pelo hotel, quadra de golfe e…spa (rs).
Mesmo que longe do centro, a uma curta distância de carro dá para encontrar os clássicos americanos, como Walgreen’s, Target, etc. Como gastei minha cota (e paciência em compras nos Outlets), tirei esses dias para aproveitar o hotel.
Dica: No verão, as opções de diversão são muito maiores. No hotel, por exemplo, o complexo aquático estava fechado no inverno. Outra atração ali pertinho, o SeaWorld, também não abre no inverno.
Dia 6 {sexta-feira} – Downtown San Antonio
Foto: Site Oficial
Hora de fazer as malas, deixar o rancho pra trás e conhecer San Antonio de verdade. Migrei para o Hotel Contessa, que fica na River Walk e que foi por onde comecei o passeio.
River Walk
A River Walk é uma região que fica à margem do rio (por isso, esse nome) cheia de lojinhas, hotéis e restaurantes. Após uma curta caminhada, estávamos no Alamo.
Alamo
O Alamo, que hoje funciona como museu, foi o local de uma das expedições missionárias que aconteceram na região e que, no século XIX presenciou uma tomada mexicana que dizimou milhares de soldados e que culminou com a independência do Texas, que até então fazia parte do México. É um passeio indispensável para entender um pouco da anexação do Texas aos Estados Unidos.
Como parte da minha adoração por arranha-céus, saindo do Alamo dei uma caminhada até o Tower of Americas.
Tower of Americas
Não achei imperdível, mas a minha sugestão caso você queira muito fazer, é deixar para o fim da tarde, já que além de ver o pôr do sol, dá para jantar no restaurante que fica no último andar.
Voltando para a River Walk, comecei a noite no passeio de barco.
O passeio dura mais ou menos uns quarenta minutos e custa U$10. Apesar de acompanhar um guia que faz a narração, achei bem complicado entender o que ele estava falando por causa do barulho nos arredores. De qualquer forma, super recomendo.
E por fim, já morta com farofa, fui para o restaurante do hotel comer maravilhosos nhoques (porque nhoque a gente come em qualquer lugar do mundo) e dormir.
Dia 7 {sábado}: Volta ao Brasil
Dia de correr para o Dunkin Donuts para um rápido café da manhã e preparar a volta ao Brasil. Partindo de San Antonio, tive uma conexão em Atlanta e 9h depois, cá estava em São Paulo!
Importante!
Clima: Não se engane quando alguém falar que não faz frio no Texas. De dezembro a fevereiro faz frio sim, especialmente em Austin. Em San Antonio a temperatura esteve agradável na maior parte do tempo (entre 15 e 22 graus Celsius). Quanto ao verão, não posso afirmar, mas já ouvi que é um calor insuportavelmente quente. Se puder, assim como em qualquer lugar do mundo, tente viajar em estações amenas (primavera/outono).
Mais um detalhe que me chamou atenção foi a alta de pólen no período que estive por lá, no fim do inverno. Nunca tinha sentido isso, mas é uma alergia eterna. Se você, assim como eu também é cheio dos ites, muito provavelmente não se adaptará muito bem a esse período.
Transporte: Não pesquisei muito sobre transporte público, mas acho que ter um carro alugado é a opção mais viável, principalmente se você quiser viajar entre as cidades. Vale ficar atento que em Austin, o Uber foi suspenso. Então, o jeito vai ser pegar táxi. Em San Antonio, ficando na Downtown dá para fazer tudo a pé.
Comida: Como em todas as grandes capitais, as opções de alimentação são bem democráticas, mas vale ficar atento às opções em cidades menores do Texas que oferecem basicamente comida Tex-Mex, que para muita gente é maravilhosa, mas eu odiei, rs. Em Austin a oferta era ótima, inclusive com opções vegetarianas em quase todos os lugares.