NYC sem roteiro

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E então chegou setembro, e lá vai eu, novamente, atrás de alguma aventura para comemorar meu mês preferido, o começo da primavera no Brasil (e do outono, aqui nos  EUA) e claro, meu aniversário.

Confesso que depois de 30 anos morando em São Paulo, mudar para a Florida me deixa, quase que constantemente, com a sensação de que estou sempre de férias. Por isso, o meu desejo desse ano era ir algum lugar aqui nos EUA que mais me lembrasse minha home town. E lá fui eu, para NY de novo.

Clima

Essa foi minha primeira vez em NY no verão. Por ser fim da estação, a temperatura estava bem amena (entre 20 e 25 graus), sem chuva.

Como o clima oscila muito em NY, especialmente em meia estações, é sempre bom ficar atento aos aplicativos na semana da viagem!

O que fazer

Coisa para fazer é o que não falta em NYC. Como já estive lá outras vezes, pulei várias atrações do roteiro clássico. Fiz também várias pausas super necessárias e, ainda assim,  caminhei cerca de 10km por dia!

Se você tem mais tempo ou é a sua primeira vez, mudando o ritmo dá para fazer MUITO mais!

E esse foi meu itinerário:

Quinta-feira (Dia 1): CHEGADA
A ideia era chegar no fim da tarde/começo da noite, deixar as coisas no hotel e sair para jantar. Porém, uma conexão demorada e as obras no aeroporto LaGuardia mudaram meus planos. Cheguei no hotel em Midtown já perto da meia-noite, exausta. Tomei banho e dormi.

Sexta-feira (Dia 2): UPPER EAST SIDE 
Acordei morrendo de fome, e pedi room service para o café da manhã. Apesar da imensa oferta de cafeterias e restaurantes ao redor, a fome e a preguiça falaram mais alto. Já no fim da manhã, parti para a minha primeira aventura: o Guggenheim. Sou fã da coleção de arte da família e essa era a atraçao que mais queria visitar. Sendo assim, coloquei como a primeira da viagem para riscá-la logo da lista. O preço da entrada é bem amargo (US$25), mas tive uma surpresa ótima ao descobrir que o meu cartão de crédito (Chase) dava direito a um par de ingressos. Comecei o dia economizando 50 dólares, yay!

Depois de muitas horas no museu, a fome bateu e me dei conta que já passava das três. Paramos Le Pain Quotidien (clichê que eu amo!), na unidade da Madison Ave e de lá, segui para o hotel andando.

Do hotel só saí 2 horas depois para jantar e, sem destino, acabei a noite num restaurante grego maravilhoso que, por sorte, ficava na rua do hotel. O local? Kellari Taverna.

Ao contrário do dia anterior, comecei o dia cedinho. Acordei e andei até a Blue Bottle Coffee. Peguei algumas coisinhas e fui comer no Bryant Park, que fica do outro lado da rua. Uma hora depois, vendo a cidade acontecer, segui para a NY Public Library, que fica colada no Bryant. A biblioteca tem tours gratuitos diários, mas no dia que fui, já estavam lotados. Se você realmente tem interesse em fazer o o tour, recomendo chegar cedo (abre às 10).

Em seguida, foi hora de partir pro Chelsea. De todo esse roteiro, a única coisa que tinha planejado era um tour guiado nas galerias da região após o almoço, por isso, a sabia que sábado era dia de Chelsea. Comecei pelo sempre lotado Chelsea Market, onde a escolha do dia foi mediterrâneo no restaurante Miznon. Fechei o almoço com um cafezinho no Starbucks Reserve, uma cafeteria conceito da rede, que funciona também como restaurante e loja.

galleries

De lá, hora do tour. As galerias escolhidas pela guia mudam sazonalmente, mas naquela semana as escolhidas foram: David Zwirner, Tania Bonakdar, Sikkema Jenkins, Lehmann Maupin e Hauser & Wirth.

O tour teve duração de duas horas e achei mega corrido. Também achei as explicações um pouco superficiais. Fiz pelo Airbnb Experiences, mas acho que da próxima vez fecharei com uma agência mais especializada.

Ainda no Chelsea, subi no High Line e andei até o fim (ou começo?!) dele, terminando no The Vessel.

vessel
O Vessel é uma obra de arte interativa. Trata-se de uma escadaria em espiral no meio do novo complexo Hudson Yards, que conta também com um shopping, um museu, condominios de luxo e restaurantes.
É possível subir gratuitamente no The Vessel, mas confesso que depois de um dia inteiro andando, me faltou coragem para encarar 2500 degraus. Preferi sentar na próxima ao Pier 78, recuperar o fôlego e assistir ao pôr do sol.

Já de volta ao hotel e sem muita coragem de ir longe para comer, andei até a Little Brazil, rua cheia de restaurantes brasileiros e jantei no Ipanema. Coxinha, salada de palmito e estrogonofe com batata palha é luxo para quem mora fora.

Domingo (Dia 4): SOHO + WEST VILLAGE

Quando acordei, decidir combinar o West Village e o Soho no mesmo dia. Achei bem audacioso, mas possível, então fui. Como já era esperado, andei MUITO, mas também senti que fiz bastante coisa. A começar pelo Apartamento de Friends.

Em seguida, mais uma série que amo: o apartamento da Carrie Bradshaw de Sex and the City.

 

 

 

A partir daí, só andei. Fui meio que me perdendo pelas ruelas. Que delícia de dia!
Almocei já no fim da tarde no Ceci, restaurante italiano bem mais ou menos, no Midtown.
Hora de voltar pro hotel, se arrumar e ir para a Broadway. Depois de várias tentativas de conseguir ingressos com desconto (tanto pelo site da TKTS quanto pela loteria),  comprei ingresso convencional (cerca de 150 doláres/cada), para ver The Book of Mormons. Amei.
Saindo do musical, fiz uma parada para reabastecer na loja da M&M’s, que fica logo ao lado, e saí correndo da Times Square – odeio muvuca.
Já passava das 10 quando voltei de vez pro hotel, pedi pizza no room service e comi com M&M’s. Saudável.

Segunda-feira (Dia 5): DIA LIVRE
Era meu aniversário e queria ter um dia livre e devagar, assim como eu, rs. Claro que não foi difícil encontrar alguma coisa para fazer. Depois de um café rápido no Gregory’s (eles tem várias opções veganas!), voltei ao Chelsea.
Queria muito visitar a Biennal no Whitney, mas estava com um leve medo de lotação/falta de ingresso. Fui mesmo assim e para minha sorte, estava até bem vazio.

whitney

Algumas horas depois no museu, saí para um brunch em plena segunda-feira (isso sim é um luxo!). No Bubby’s, peguei uma mesa do lado de fora para curtir o NY e escapar do barulho todo que fazia do lado de dentro. De sobremesa? Fui para o Gansevoort Market pegar um sorvetinho. Amo.
Ainda pelas bandas do Chelsea, uma parada tecnológica no Samsung 837, pop-up da Samsung com vários lançamentos. Amo tecnologia e achei bem estratégico, uma vez que estou reformando minha casa e vi várias coisas que me interessaram.

brunch

Saindo da região, peguei o metrô e desci no Washington Square Park para alguns minutos sem fazer nada, seguida de uma visita rapidinha pela NYU, que não fica muito longe.
De volta ao hotel e sem coragem de sair novamente, jantei delivery do By Chloe, restaurante vegano que eu amo!

Terça-feira (Dia 6): COMPRAS 

O  voo de volta era só à noite, mas sabia que estaria suficientemente cansada para fazer algo muito complicado. Como estava hospedada super pertinho da Quinta Avenida, deixei esse dia para as compras.
Tive uma manha bem devagar, com direito a café da manhã na cama, e só deixei o hotel na hora do almoço.
Neste dia, comi tanto no café, que pulei o almoço.
Na Quinta Avenida, fui na COS, &Other Stores, Uniqlo, Saks e Muji.

EXTRA: Outras coisas que amo em NYC e não fiz

  • MOMA: meu museu preferido, estava em reforma e reabriu agora em outubro- Rooftops: Vários bares abrem seus rooftops durante o verão.
  • Brooklyn: Fiquei só em Manhattan, mas adoro atravessar a ponte, principalmente para visitar brechós.
  • Smithsonian Design Museum: fica no Upper East e quase ao lado do Guggenheim. Não conheço e cogitei visitar no primeiro dia, mas acabou não dando tempo.
  • Little Italy: Ótimo para almoçar. Durante o meu tempo na cidade estava acontecendo o Festival de São Genaro e o bairro inteiro estava lotado. Como comentei anteriormente, odeio muvuca, rs.

Onde se hospedar

A cada viagem que faço a NY fico mais certa que o deslocamento é o tópico mais complicado na cidade. Por isso, se você quer aproveitar o melhor da cidade, se hospede nas ilhas de Manhattan ou Brooklyn. Em Manhattan sempre fiquei em Midtown, pela comodidade e grande oferta de hotéis. Agora, se você não ama tanto um burburinho, talvez bairros menos turísticos, como Chelsea ou Tribeca, sejam melhores. Dessa vez, fiquei no Sofitel. A localização é imbátive, dá para fazer muita coisa andando! Outro detalhe importante: a rede faz parte do grupo Accor, perfeito para acumular uns pontinhos ou ainda se hospedar com descontos.
Por ali, também recomendo o Park Lane e o Mandarin Oriental.

Referências

Se assim como eu, você já esteve em NYC algumas vezes e misturar o turismo clássico com atividades locais, sugiro essas referências abaixo, que usei bastante enquanto estava na cidade meio que sem saber (ou como) fazer.

Leia Mais sobre os Estados Unidos aqui

RESTAURANTES INESQUECÍVEIS

Uma dos meus programas preferidos é conhecer novos restaurantes, enquanto viajo ou mesmo dentro da minha própria cidade.

Algumas ocasiões pedem um lugar mais especial, seja ele conhecido pelas estrelas michellin, pela vista, pelo atendimento…

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Foodies pelo mundo, uni-vos! 

LATIN’S AMERICA´S 50 BEST RESTAURANTS – Caso esteja de passagem pela América Latina, não deixe de conferir a seleção preparada pela revista Restaurant dos melhores restaurantes da região. Para saber mais, clique aqui.

A minha seleção dos favoritos onde estive recentemente são:

São Paulo

DOM: Restaurante mais famoso do Brasil, sempre marcando presença na listas dos melhores do mundo. O chefe Alex Atala é famoso por ser pioneiro em extrair elementos tradicionais do Brasil e transformá-los em alta gastronomia. Prepare-se para experimentar de tudo um pouco (incluindo formiga, rs) e prepare também o bolso.

Menu: Requintado, com sabores exóticos do norte do Brasil.

Comi: Menu degustação vegetariano

THE WORLD´S BEST RESTAURANTS – O D.O.M. é no nosso representante na lista dos melhores restaurantes do mundo. Clique aqui e conheça a lista.

MANÍ: Restaurante principal da rede (que inclui também o Maní Manioca e a Padoca do Maní), comandado por Helena Rizzo e Daniel Girondo, aposta em culinária orgânica e pratos locais revisitados, os famosos biscoitos de polvilho servidos no couvert mostram bem isso. Acho imprescindível conhecer pelo menos uma vez na vida. É o meu restaurante preferido dessa lista e da vida toda.

Menu: Brasileiro, com opções à la carte ou menu degustação.

Comi: Menu degustação

MANACÁ: Fora da capital, o Manacá está na Praia de Camburi, em São Sebastião. Com um menu à la carte, o restaurante está bem escondidinho pela natureza, numa viela a 200m do mar. Para chegar lá, do estacionamento uma van busca os clientes e os leva até a entrada do restaurante. Um antro de paz para aquele almoço preguiçoso depois de uma manhã de praia.

Menu: Frutos do mar – com opção vegetariana.

Comi: Refogado de vegetais à Tailandesa e arroz basmati

Para ler mais sobre São Paulo, clique aqui

Rio de Janeiro

OLYMPE: Do estrelado chefe Claude Troigros, o que mais gosto do Olympe é a forma que a cozinha francesa é apresentada, deliciosa e simplista. O Menu degustação é uma ótima forma de experimentar várias preparações que estão também no menu convencional. O ambiente é intimista, luz baixa, poltrona confortável e atendimento primoroso.

Menu: Francês com opção degustação ou à la carte

Comi: Menu degustação

LASAÍ: Sempre que amigos estrangeiros me pedem uma sugestão de um bom restaurante de comida brasileira, sugiro o Lasaí. Apesar de o chefe Rafa Costa e Silva ter feito escola no exterior, ele gerencia com maestria um menu tipicamente brasileiro – e quando falo tipicamente, me refiro ao cotidianamente. Isso é, ao contrário do DOM que tem uma culinária brasileira mais exótica, por aqui pratos simples como pão de queijo e goiabada aparecem bem combinados entre si. Além do mais, todos os alimentos frescos saem diretamente da horta para a mesa.

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Menu: Brasileira – degustacão

Comi: Menu degustação

Para ler mais sobre o Rio, clique aqui

NYC

PER SE: Recentemente citei o Per Se na minha ida a NYC (aqui) e foi com certeza um dos restaurantes mais especiais (e caros que já fui). Tem uma vista maravilhosa para a Columbus Circus e um atendimento tão primoroso que eu fiquei até com vergonha de tanta educação em um só lugar. Vá se você tem tempo (são muuuitos pratos), dinheiro e não quer perder essa experiência primorosa por nada.

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Menu: Apenas menu degustação – Culinária italiana/francesa/americana.

Comi: Menu degustação vegetariano

Para ler mais sobre NYC, clique aqui

Jose Ignacio – Uruguai

PARADOR LA HUELLA: Também na lista dos melhores restaurantes da América do Sul, está localizado em Jose Ignacio, próximo a Punta del Este, no Uruguai. Em clima praiano descontraído e nada afetado, um staff bonito e bem humorado, serve clássicos da culinária uruguaia (muita carne) com o pé na areia (literalmente). Confesso que achei o nível de ruído um pouco alto, talvez pelo intenso movimento + música. Uma alternativa é reservar um horário mais próximo ao fim do dia – a reserva do almoço vai até às 16h – ótimo para aquela “almojanta” depois de um dia de sol e praia.

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Menu: Uruguaio com boas opções de drinks

Comi: Gaspacho e vegetais grelhados

Para ler mais sobre José Ignacio, clique aqui.

Belém do Pará

REMANSO DO BOSQUE: Fui parar no Remanso do Bosque porque sou APAIXONADA pela culinária do norte do Brasil e o trabalho por aqui é tão bem feito que eles estão na lista dos melhores restaurantes da América Latina.

Menu: Regional – Norte do Brasil – com lojinha de produtos locais na saída.

Comi: Menu degustação

Para ler mais sobre Belém do Pará, clique aqui.

 

 

 

39h EM NYC

Leia ouvindo a playlist do Spotifyclique aqui.

New York City é uma das minhas cidades preferidas no mundo. Por sua localização estratégica, muita gente passa por lá em conexão e quer aproveitar o máximo da cidade em pouco tempo.

central park II

 

empire state I

Na minha última ida à cidade em 2016 fiquei apenas dois dias – cheguei sábado às 6h e saí às 21h do domingo – e consegui fazer muita coisa (e ainda dormir bem) durante a minha estadia.

A viagem 

Voei direto de São Paulo (GRU) a NYC (JFK), numa rota que dura quase dez horas.  Como tanto a ida quanto a volta foram feitos em voos noturnos em business class, economizei com hotel e consegui dormir bem. De qualquer forma, acho importante considerar o cansaço, já que para a maioria das pessoas não é tão fácil dormir em aviões.

Clima

O clima é um fator super importante a se considerar na hora de planejar a sua ida a NYC. As temperaturas só são realmente agradáveis (acima de 20 graus) durante julho e setembro. Nos meses de inverno (dezembro a março), a sensação térmica pode chegar a -20 graus Celsius. Quando fui no começo de março, as temperaturas oscilavam entre 0 e 5 graus.

Locomoção

NYC é uma das poucas cidades dos Estados Unidos que tem um transporte público eficiente. A malha metroviária é extensa e eficiente e comprando o metrocard, você faz várias viagens por um preço bem razoável.

A Laura Peruchi tem uma série ótima de como utilizar o metrô.

Como não saí muito da região que estava, fiz praticamente tudo andando e peguei duas curtas corridas de táxi em Manhattan e uma mais longa, até o JFK na volta ao Brasil (estava super atrasada, então não quis arriscar o metrô).

Saindo do aeroporto

No JFK tem um metrô chamado AirTrain, que usei para ir a Manhattan, com direção à Jamaica Station, desembarcando na estação 57, a mais próxima do meu hotel. No vídeo abaixo, a Laura conta com mais detalhes o funcionamento:

Do aeroporto também dá para utilizar serviços de shuttle, táxi e Uber.

Onde se hospedar

Para quem não planeja ficar muito tempo, mas que dormirá na cidade, minha dica é ficar o mais central possível, evitando assim o uso de transportes e otimizando o tempo.

Passei a minha única noite no Park Central, que fica na sétima avenida com a 56, perfeito para andar até a quinta avenida ou até o Central Park.

O hotel é super confortável e apesar de não incluir café da manhã, não faltam opções de restaurantes ao redor, como o Starbucks que fica ao lado da entrada. Como não tem frigobar no quarto, sugiro que não se compre nada que necessite de refrigeração.

Diárias a partir de R$600

O que fazer 

O que não falta é coisa para fazer em NYC, principalmente quando o assunto é cultura e gastronomia. Acho importante ter em mente qual roteiro você quer fazer, pensando se é a sua primeira vez na cidade, se quer focar nos pontos turísticos, etc. No meu caso, fiz algumas coisas clássicas que ainda não tinha feito – tipo, ir a Times Square e subir no Empire States, combinadas com alguns programas mais relax, sem sair muito da região onde estava hospedada.

Se você tem mais tempo, sugiro muito dar um pulo também em Chelsea e em Williansburg, no Brooklyn.

Dia 1: Sábado

Café da manhã no Norma’s: Depois de quase dez horas de voo, metrô para chegar no hotel e um frio de zero graus (mais de trinta graus de diferença da temperatura que estava em São Paulo), merecia um café da manhã dos deuses, e o Norma não fez feio. Dentro do Le Parker Meridien, o restaurante serve café da manhã e almoço e olha, comi tanto que só fui lembrar de ter fome lá pelo fim da tarde, rs.

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Garçom, mais comida por favor? @Norma’s

MoMA: Localizado entre a quinta e a sexta avenida, e pertinho do meu hotel, o Museu de Arte Moderna de NY é um prato cheio para os admiradores de arte contemporânea. Com um acervo super bacana, sempre tem mostras interessantíssimas acontecendo e performances agendadas, além de um calendário de cursos imperdíveis.  Entre um andar e outro, aproveite para tomar um cafezinho no restaurante do segundo piso e não deixe de visitar a lojinha na saída.

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Warhol no MoMA

La Bonne Soupe: Depois de subir e descer os andares do MoMA, voltei para o hotel, tirei um cochilo e fui “almojantar” no La Bonne Soupe. O lugar, confesso que me surpreendeu. De estilo bistrô, com preços bem interessantes, achei no Foursquare enquanto procurava uma recomendação de pratos quentinhos e substanciosos. Comi sopa, salada e pãezinhos e tomei um suco por menos de US$30, ou seja, vale a pena.

Empire State Building: Começo de noite e por que não ter uma vista privilegiada de NY? Do octogésimo sexto andar, são tantas luzes e tanto prédio, que é aquela hora que a gente se toca que realmente está na Big Apple. É o observatório a céu aberto mais alto de NYC e nem preciso dizer que um dos pontos turísticos mais concorridos, né?

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Do observatório do Empire State

Quinta Avenida – Já que estava por ali, para ir ao Empire State, aproveitei para dar uma caminhada nesta que é uma das principais ruas de NYC, pegar um bagel em um dos cafés, tirar algumas fotos e visitar uma das minhas farmácias preferidas no mundo, a Duane Reade.

Times Square – E depois de tentar (sem sucesso), tickets com desconto para espetáculos na Broadway, continuei batendo mais perna, desta vez pela Times Square, tirando fotos e mais fotos e claro, dando um pulinho na loja da M&M para comprar um montão de docinhos.

times square

Dia 2: Domingo

Brunch no Boathouse: Uma vez nos EUA, uma das experiências que recomendo a todo turista, é experimentar o tradicional brunch aos finais de semana. Localizado dentro do Central Park, a vista é de tirar o fôlego, e a comida, de comer rezando. É bem mais barato que o Norma’s, porém igualmente delicioso.

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Típico brunch aos domingos  no Boathouse

Central Park: Se você está indo a NYC pela primeira ou pela décima vez, sempre acho que ir ao Central Park é imperdível. Amo ficar lá, andando, sem fazer nada. Ou comprar um café, sentar e ficar observando a movimentação… Eu nunca canso! E sem falar que é uma das poucas coisas que se pode fazer gratuitamente. Acho que só não recomendo ir ao Central Park nos meses de inverno, caso contrário, não deixe de passar por lá.

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MET: Um dos mais impressionantes museus do mundo, o Metropolitan tem um acervo incomparável. A ala de História Antiga, principalmente grega, é de morrer de amores. E a arquitetura do lugar não faz feio. Com certeza é um lugar que merece mais tempo, mas para quem, assim como eu, ama arte, tem que ir em algum momento da vida.

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História Antiga no MET

Per Se: E para encerrar o fim de semana em NYC, fui jantar no famoso restaurante comandando pelo chefe Thomas Keller. O Per Se é um restaurante americano que usa técnicas da cozinha francesa em um menu de nove passos (com opção vegetariana). Com três estrelas Michellin, é considerado um dos melhores do mundo e reservas são mandatórias. Com certeza, uma experiência inesquecível (US$375/ por pessoa).

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Columbus Circle, vista da janela do Per Se

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