39h EM NYC

Leia ouvindo a playlist do Spotifyclique aqui.

New York City é uma das minhas cidades preferidas no mundo. Por sua localização estratégica, muita gente passa por lá em conexão e quer aproveitar o máximo da cidade em pouco tempo.

central park II

 

empire state I

Na minha última ida à cidade em 2016 fiquei apenas dois dias – cheguei sábado às 6h e saí às 21h do domingo – e consegui fazer muita coisa (e ainda dormir bem) durante a minha estadia.

A viagem 

Voei direto de São Paulo (GRU) a NYC (JFK), numa rota que dura quase dez horas.  Como tanto a ida quanto a volta foram feitos em voos noturnos em business class, economizei com hotel e consegui dormir bem. De qualquer forma, acho importante considerar o cansaço, já que para a maioria das pessoas não é tão fácil dormir em aviões.

Clima

O clima é um fator super importante a se considerar na hora de planejar a sua ida a NYC. As temperaturas só são realmente agradáveis (acima de 20 graus) durante julho e setembro. Nos meses de inverno (dezembro a março), a sensação térmica pode chegar a -20 graus Celsius. Quando fui no começo de março, as temperaturas oscilavam entre 0 e 5 graus.

Locomoção

NYC é uma das poucas cidades dos Estados Unidos que tem um transporte público eficiente. A malha metroviária é extensa e eficiente e comprando o metrocard, você faz várias viagens por um preço bem razoável.

A Laura Peruchi tem uma série ótima de como utilizar o metrô.

Como não saí muito da região que estava, fiz praticamente tudo andando e peguei duas curtas corridas de táxi em Manhattan e uma mais longa, até o JFK na volta ao Brasil (estava super atrasada, então não quis arriscar o metrô).

Saindo do aeroporto

No JFK tem um metrô chamado AirTrain, que usei para ir a Manhattan, com direção à Jamaica Station, desembarcando na estação 57, a mais próxima do meu hotel. No vídeo abaixo, a Laura conta com mais detalhes o funcionamento:

Do aeroporto também dá para utilizar serviços de shuttle, táxi e Uber.

Onde se hospedar

Para quem não planeja ficar muito tempo, mas que dormirá na cidade, minha dica é ficar o mais central possível, evitando assim o uso de transportes e otimizando o tempo.

Passei a minha única noite no Park Central, que fica na sétima avenida com a 56, perfeito para andar até a quinta avenida ou até o Central Park.

O hotel é super confortável e apesar de não incluir café da manhã, não faltam opções de restaurantes ao redor, como o Starbucks que fica ao lado da entrada. Como não tem frigobar no quarto, sugiro que não se compre nada que necessite de refrigeração.

Diárias a partir de R$600

O que fazer 

O que não falta é coisa para fazer em NYC, principalmente quando o assunto é cultura e gastronomia. Acho importante ter em mente qual roteiro você quer fazer, pensando se é a sua primeira vez na cidade, se quer focar nos pontos turísticos, etc. No meu caso, fiz algumas coisas clássicas que ainda não tinha feito – tipo, ir a Times Square e subir no Empire States, combinadas com alguns programas mais relax, sem sair muito da região onde estava hospedada.

Se você tem mais tempo, sugiro muito dar um pulo também em Chelsea e em Williansburg, no Brooklyn.

Dia 1: Sábado

Café da manhã no Norma’s: Depois de quase dez horas de voo, metrô para chegar no hotel e um frio de zero graus (mais de trinta graus de diferença da temperatura que estava em São Paulo), merecia um café da manhã dos deuses, e o Norma não fez feio. Dentro do Le Parker Meridien, o restaurante serve café da manhã e almoço e olha, comi tanto que só fui lembrar de ter fome lá pelo fim da tarde, rs.

normas.jpg
Garçom, mais comida por favor? @Norma’s

MoMA: Localizado entre a quinta e a sexta avenida, e pertinho do meu hotel, o Museu de Arte Moderna de NY é um prato cheio para os admiradores de arte contemporânea. Com um acervo super bacana, sempre tem mostras interessantíssimas acontecendo e performances agendadas, além de um calendário de cursos imperdíveis.  Entre um andar e outro, aproveite para tomar um cafezinho no restaurante do segundo piso e não deixe de visitar a lojinha na saída.

MOMA.jpg
Warhol no MoMA

La Bonne Soupe: Depois de subir e descer os andares do MoMA, voltei para o hotel, tirei um cochilo e fui “almojantar” no La Bonne Soupe. O lugar, confesso que me surpreendeu. De estilo bistrô, com preços bem interessantes, achei no Foursquare enquanto procurava uma recomendação de pratos quentinhos e substanciosos. Comi sopa, salada e pãezinhos e tomei um suco por menos de US$30, ou seja, vale a pena.

Empire State Building: Começo de noite e por que não ter uma vista privilegiada de NY? Do octogésimo sexto andar, são tantas luzes e tanto prédio, que é aquela hora que a gente se toca que realmente está na Big Apple. É o observatório a céu aberto mais alto de NYC e nem preciso dizer que um dos pontos turísticos mais concorridos, né?

empire state vista II.jpg
Do observatório do Empire State

Quinta Avenida – Já que estava por ali, para ir ao Empire State, aproveitei para dar uma caminhada nesta que é uma das principais ruas de NYC, pegar um bagel em um dos cafés, tirar algumas fotos e visitar uma das minhas farmácias preferidas no mundo, a Duane Reade.

Times Square – E depois de tentar (sem sucesso), tickets com desconto para espetáculos na Broadway, continuei batendo mais perna, desta vez pela Times Square, tirando fotos e mais fotos e claro, dando um pulinho na loja da M&M para comprar um montão de docinhos.

times square

Dia 2: Domingo

Brunch no Boathouse: Uma vez nos EUA, uma das experiências que recomendo a todo turista, é experimentar o tradicional brunch aos finais de semana. Localizado dentro do Central Park, a vista é de tirar o fôlego, e a comida, de comer rezando. É bem mais barato que o Norma’s, porém igualmente delicioso.

boathouse.jpg
Típico brunch aos domingos  no Boathouse

Central Park: Se você está indo a NYC pela primeira ou pela décima vez, sempre acho que ir ao Central Park é imperdível. Amo ficar lá, andando, sem fazer nada. Ou comprar um café, sentar e ficar observando a movimentação… Eu nunca canso! E sem falar que é uma das poucas coisas que se pode fazer gratuitamente. Acho que só não recomendo ir ao Central Park nos meses de inverno, caso contrário, não deixe de passar por lá.

central park.jpg

MET: Um dos mais impressionantes museus do mundo, o Metropolitan tem um acervo incomparável. A ala de História Antiga, principalmente grega, é de morrer de amores. E a arquitetura do lugar não faz feio. Com certeza é um lugar que merece mais tempo, mas para quem, assim como eu, ama arte, tem que ir em algum momento da vida.

MET.jpg
História Antiga no MET

Per Se: E para encerrar o fim de semana em NYC, fui jantar no famoso restaurante comandando pelo chefe Thomas Keller. O Per Se é um restaurante americano que usa técnicas da cozinha francesa em um menu de nove passos (com opção vegetariana). Com três estrelas Michellin, é considerado um dos melhores do mundo e reservas são mandatórias. Com certeza, uma experiência inesquecível (US$375/ por pessoa).

per se
Columbus Circle, vista da janela do Per Se

Para ler mais sobre os Estados Unidos, clique aqui

SÃO PAULO: FAVORITOS DE FÉRIAS 

Apesar de morar em São Paulo, quase não fico aqui e quando estou na cidade, estou ocupada #paulistanos haha. Nas minhas quatro semanas de férias, consegui 10 dias inteirinhos para não fazer nada na cidade. Como sou super inquieta e a capital paulista, assim como eu, não pára nunca, aproveitei para encontrar amigos, explorar novos lugares e voltar aos favoritos e claro, descansar um pouquinho.

É impossível acompanhar tudo o que acontece em São Paulo, mas vamos ao que eu consegui fazer:

Parque do Povo • Av. Henrique Chamma, 420 – Chácara Itaim • Um desses oásis no meio da Selva de Pedra. Ali entre a Marginal Pinheiros e a Avenida Cidade Jardim, ótimo para praticar esportes, levar as crianças, fazer picnic, ou deitar na grama e não fazer nada (minha atividade predileta).

parque do povo.jpg

Brechós: Sou rata de brechó e amo (tanto que escrevi sobre os meus preferidos aqui). Fiz compras no Capricho à toa [Rua Heitor Penteado, 1096 – Casa 8 – Sumarezinho], Brechó Faria Lima [Av. Brg. Faria Lima, 2355 – 28 – Jardim Paulistano], no Enjoei e  no Dinossauro.

brecho capricho a toa
Brechó Capricho à Toa

25 de marçoRua 25 de março – Centro • Famosa pelas lojas e barraquinhas, aqui se encontra quase tudo! Como a 25 vive lotada e eu não tenho muita paciência, gosto de ir em julho (atualizar o estoque de bijoux) e em dezembro (comprar lembrancinhas de natal, coisas de praia para as férias de verão e fantasias de carnaval). Acho imperdível passar na chapéus 25, numa loja indiana (amo as cangas e vestidos) e nas lojinhas de bijoux (não tenho uma favorita, vou andando e vendo o que me interessa). Importante lembrar que muitas lojas não aceitam cartão, então leve dinheiro em espécie.

Retrô Hair • R. Augusta, 902 – Cerqueira César • Outra coisa que não tenho muita paciência é para cuidar do meu cabelo, mas como estou em transição capilar, aproveitei para atualizar o corte. O Edu do Retrô Hair cuida do meu cabelo a mais de uma década. Super recomendo, mas se quiser ir, agende com antecedência porque ele é disputado, rs. Ah e vale lembrar que o salão também é lindo e torna aquela ida ao cabeleireiro bem mais agradável.

retro hair.jpg

Festival Fartura • Jockey Club de São Paulo: Av. Lineu de Paula Machado, 1075   No fim de semana de 15 e 16 de junho aconteceu no Jockey o Festival Fartura, um espaço com comidinhas de diversas partes do Brasil com pratos de até R$30.

Casa Cor • Jockey Club de São Paulo: Av. Lineu de Paula Machado, 1075  Entre 23 de maio e 23 de julho realizou-se, também no Jockey, a Casa Cor 2017. O espaço é uma imensa feira anual de design e decoração com espaços idealizados por renomados arquitetos e decoradores, que nos traz as principais tendências no setor. Eu que AMO decoração saí de lá de queixo caído e uma nova pasta no Pinterest repleta de inspirações.

casacor
Um dos espaços da Casacor 2017

Restaurantes

O que não falta em São Paulo é lugar para comer – e comer bem. Confesso que esse clima de férias me deixou meio preguiçosa e não quis sair muito do meu quadrado. Mas tudo bem, porque o meu quadrado é um dos bairro que mais gastronômicos de São Paulo, o Itaim Bibi.

Nino Cucina • R. Jerônimo da Veiga, 30 – Jardim Europa • Restaurante badalado de comida italiana no Itaim, tento ir desde que abriu, sem sucesso, e só consegui uma mesa num fim de semana dessa vez porque reservei com 2 meses de antecedência. Achei os preços bons e a comida ok, mas existem milhares de outros restaurantes italianos bem mais gostosos e menos complicados.

Nattu • R. Clodomiro Amazonas, 473 – Vila Nova Conceição • Nunca tinha reparado nesse canto tão próximo de casa que o Foursquare (#ficadica) me recomendou. Um restaurante orgânico, com bastante opções veganas, sem glúten e lactose. Pedi uma sopa de cabotiá com pão sem glúten e meu namorado ficou com a moqueca veggie, ambos estavam bem gostosos. Ah, o menu de sucos e drinks também é bem atrativo.

nattu.jpg

Jamie’s Italian • Av. Horácio Lafer, 61 – Itaim Bibi • Vou tanto nesse restaurante que nem sei o que dizer dele. Amo o spaguetti a la Norma (tão simples e tão bom) e o Brownie e Pannacota de sobremesa. Acho que define bem o que eu chamaria de Confort Food – ótimo para aqueles dias de TPM ou friozinho.

Cafés

Adoro um cafezinho e aproveitei várias tardes livres que tive esse mês para parar por alguns segundos em cafeterias, ler um livro e pensar na vida.

Leia também: Começando o dia em São Paulo

Le Pain Quotidien • Rua Pais de Araújo, 178 – Itaim Bibi • Várias vezes parei na unidade do Itaim Bibi! Amo a torta de pistache, o chá de hortelã e o cappuccino.

le pain
Chá da tarde no Le Pain Quotidien

Urbe R. Antônio Carlos, 404 – Consolação • Misto de café e bar, na Antonio Carlos, na região do Baixo Augusta, vive lotado! Evite os horários de pico, pegue uma mesa ou sente-se no balcão e peça um drink, um café, um petisco e aproveite mais um dia de férias!

Athenas • R. Augusta, 1449 – Consolação • Na rua Augusta, encontrei um grupo de amigos para botar o papo em dia, beber um vinho e comer muitos quitutes. Eles também têm opções para almoço/lanche rápido e vários cafés.

Caffe Ristoro • Av. Paulista, 37 – Paraíso • Instalado no jardim da Casa das Rosas (leia mais aqui), é maravilhoso ficar aqui num dia de sol, tomando um cafezinho, conversando, lendo e curtindo a vida.

Mr baker • R. Pedroso Alvarenga, 655 – Itaim Bibi • Provavelmente a cafeteria que mais vou em São Paulo por ser do lado de casa e ter pães maravilhosos, sempre que tenho um pouco mais de tempo tomo café da manhã lá.

 

 

BELÉM E O DIA DOS NAMORADOS

A poucos dias do Dia dos Namorados, resolvi reviver a minha comemoração do ano passado e contar um pouco mais de um lugar pouco óbvio para passar essa data: Belém do Pará.

Leia também: Rota romântica e o sul do país

A primeira coisa que percebi ao procurar destinos “românticos”, é que todos os blogs apontavam para lugares não muito originais. Como em junho está esfriando aqui no Centro-Sul do Brasil e no nordeste é temporada de chuva, vi que ir para o Norte seria uma boa opção se estivesse procurando algum lugar quente e seco, em pleno outono. Por fim, escolhi Belém, no Pará, porque além de ser um lugar que sempre quis ir, as passagens estavam bem baratas para o  fim de semana do dia 12.

Como era a minha primeira empreitada por lá e teria apenas 3 dias, pensei num roteiro bem compacto, que não saísse muito do centro da cidade e que me permitiria visitar os lugares mais especiais (e também turísticos) da cidade. O que eu posso adiantar desses dias? Que foram mágicos e que quero voltar ao Pará o mais breve possível!

Sobre a cidade 

Belém do Pará é a capital do Estado do Pará, primeiro da região norte, fazendo divisa com a região nordeste (Maranhão) e Centro-Oeste (Mato Grosso) e se divide em porção continental e nas ilhas ao redor (39 ilhas ao total).

Fundada em 1616, é a porta de entrada para a Floresta Amazônica – de onde inclusive saem barcos que ancoram em Manaus – e no século XIX foi palco da cabanagem, uma das revoluções populares mais importantes para o país.

Leia também: Hotel de selva: A experiência

De clima extremamente úmido (frequentemente ultrapassando 90%), é a capital mais chuvosa do país. O extremo calor também é característico com temperaturas quase sempre acima de 30 graus.

No segundo domingo de outubro presencia-se um dos eventos mais importantes para o catolicismo no país, o Círio de Nazaré. Uma procissão de mais de 3km que há mais de dois séculos faz romeiros atravessarem a cidade homenageando Nossa Senhora de Nazaré, mãe de Jesus.

Se você (e seu par) são do tipo que adoram aventura, cultura e gastronomia, Belém tem tudo isso por um preço bem acessível. Bons hotéis não costumam ter diárias que ultrapassam R$400 e o valor por km do táxi é de R$3,03 na bandeira 2. Por ser uma capital, existem opções de gastronomia e entretenimento variadas e vôos diários de diversas partes do país. A aventura fica por conta da Floresta Amazônica, onde você pode conhecer superficialmente em um dos passeios peça própria cidade ou ir mais a fundo, pegando um barco e navegando por cerca de  6 dias.

Seu acesso é extremamente simples pelo Aeroporto Internacional Val-de-Cans com operação pelas companhias Azul, Map, GOL, LATAM, TAP, Sete e Surinam.

Onde ficar

Na minha estada de 2 noites, fiquei no Grand Mercure Belém, que fica na Avenida Nazaré, por onde passa o Círio e que, para os amantes de futebol, está na frente da sede do maior time do estado, o Paysandu.

O hotel do grupo Accor tem ótima infra-estrutura, com piscina, restaurante, bar e room-service 24h, além do café da manhã incluído na diária. No quarto, uma coisa que me chamou a atenção foram os amenities, feitos com produtos regionais e alguns livros e quadros com imagens e histórias da cidade.

Passeios imperdíveis

Cidade Velha: Com arquitetura barroca diretamente influenciada pelo italiano Antonio Landi que ali habitou no começo do século XVIII, a Cidade Velha é um deleite para os olhos de amantes de artes. Por ali, além das construções ficam vários museus, teatros e Igrejas que precisarão de pelo menos um dia da sua atenção. Minha sugestão é percorrer as ruas sem um roteiro definido, deixando-se levar pelos encantos da região.

upload_-1(13).jpg
Museu Histórico do Estado do Pará

Mercado Ver-o-Peso: Com certeza a minha atração preferida em Belém! Fundado há 388 anos, continua em operação diariamente vendendo produtos de hortifrutti e artesanato local. É uma viagem à gastronomia amazonense, cheia de cores e cheiros. Não se intimide e pergunte tudo o que quiser aos solícitos vendedores. Eles são ótimos explicando o que é cada coisa e dando receitas locais. Uma curiosidade: o local apesar de turístico, também segue frequentado por locais e vende anualmente cerca de 30 toneladas de açaí por ano

mercado ver-o-peso.jpg
Cores e diversidade no Mercado Ver-o-Peso

Forte do Presépio – Forte localizado na Cidade Velha, foi construído no mesmo ano da fundação de Belém para proteger a cidade de ataques de estrangeiros e hoje preserva também um museu para promover um pouco da história da colonização européia na região da Amazônia.

upload_-1(9).jpg
Cidade Velha no caminho para o Forte

Mangal das Garças: Um parque privado que reúne fauna e flora locais, além de restaurante e observatórios. A foto abaixo é do Farol, que apesar da fila, do calor e do valor adicional de R$10, vale a pena ser visitado. A vista é de tirar o fôlego!

mangal das garças
Do alto no Mangal das Garças

Catedral Metropolitana de Belém: Situada na Cidade Velha, e também de arquitetura barroca, é a Igreja mais antiga da cidade.

upload_-1(3).jpg
Catedral Metropolitana de Belém

Passeio de Barco – Fiz esse passeio pela Valeverde, que saí da Estação das Docas no fim da tarde e dura cerca de uma hora percorrendo a Baía do Guajará ao pôr do sol. No passeio, alguns pontos turísticos avistados são explicados pelo guia, mas acho que o ponto alto mesmo do passeio é a apresentação de dança que acontece no barco. O Pará, além do famoso tecnobrega (olá, Calypso), é conhecido por um ritmo ainda mais tradicional: o Carimbó, que mistura elementos indígenas e africanos. Durante a apresentação, muita música e tanta giração que você vai se perguntar como alguém consegue dançar daquele jeito, num barco, sem passar mal rs.

upload_-1(26)
Vista do barco no fim de tarde

O vídeo abaixo mostra um pouquinho do Carimbó:

O que comer

Para quem não conhece a culinária do norte do Brasil, tão peculiar e difícil de descrever, não sabe o que está perdendo! Hoje em dia eu arrisco dizer que é a minha preferida no Brasil e muito desse amor começou no Pará. Foi por lá que provei pela primeira vez sabores tão amazônicos como Tucupi, Tacacá, Jambu e Bacuri.

Por aqui tudo é um espanto aos desavisados, desde a forma como o açaí é consumido – totalmente sem açúcar e com farinha – até a variedade de frutas e peixes. É um encanto e eu provavelmente não sou a pessoa mais indicada para dar maiores detalhes. Confesso que durante essa viagem comi muita coisa que nem sabia o que era – e que continuo sem saber – mas tudo era maravilhoso. Meu namorado, tão encantado quanto eu, pedia para colocar cupuaçu em tudo: no sorvete, no suco, no chocolate…

Acho que o melhor lugar para ter o primeiro contato com tanta coisa é o Mercado Ver-o-Peso, que comentei anteriormente.

Dos restaurantes, não fui a muitos mas um deles me conquistou. A noite do dia dos namorados não poderia ter sido mais especial: jantar no Remanso do Bosque, que está na lista dos 50 melhores da América Latina pela revista Restaurant. Com elegância e delicadeza, o chefe Thiago Castanho incorporou no cardápio todos os ingredientes locais, com opções à la carte ou menu degustação. Apesar do preço ser bem mais alto do que o encontrado normalmente em Belém, é totalmente pagável. O espaço do restaurante também é lindo e acomoda bem tanto casais, quanto grupos maiores. Na saída, uma lojinha com alguns produtos locais, os quais não resisti e trouxe para casa. Esse é um dos To Do’s obrigatórios em Belém!

E você, já tem planos para o próximo dia 12/06? 

 

TEXAS E OS COWBOYS

O título, meramente irônico, serve para ilustrar como me senti quando descobri que iria para o Texas. A primeira coisa que pensei, foi de fato, nos Cowboys, e só reforcei essa ideia quando, ainda na imigração, respondi ao oficial que estava indo para San Antonio e ele, depois de um risinho soltou um “ye-haaa”.

Tinha exatos 8 dias – que não acho que foram tão bem divididos assim – para passar por 3 cidades: Austin, San Marcos e San Antonio.

Expectativa x realidade

Austin:

Com certeza uma das minhas cidades preferidos nos EUA! Minha expectativa, que já era alta, foi superada pelo pouco tempo que passei na cidade. Infelizmente, peguei um super frio, o que me desanima muito. A cidade é super arborizada e tem várias áreas abertas de lazer, como ciclovias e parques – o que me motiva muito a voltar no verão. É lá também que fica o campus da Universidade do Texas, uma das grandes Universidades americanas, e como acontece em toda cidade universitária, tem uma atmosfera super jovem e festeira. Em toda esquina você cruza algum barzinho ou restaurante, na sexta avenida (a Vila Madalena deles), vários bares agitam a vida noturna, e em qualquer buraco que você se meta, tem alguma música boa acontecendo (não importa se você tá no bar ou no mercado: a cidade é muito musical!). Não bastassem todos esses motivos, Austin também sedia o SXSW, um evento gigante que acontece todo ano em meados de março e junta tecnologia, business e cultura em diversos espaços pela cidade.

San Marcos

Passei apenas uma tarde na cidade e acabei parando por curiosidade, estava totalmente fora do meu roteiro original. Minha impressão? Até agora, melhor lugar para fazer compras nos EUA. Os outlets são tão maravilhosos e com preços tão atrativos como os da Florida, porém sem a muvuca dos arredores de Orlando. Se estiver passando por lá, pare.

San Antonio

Não sabia muito bem o que esperar de San Antonio além do Alamo, então tudo o que eu vi/fiz na cidade, foi novidade. Além de ser um lugar cheio de história, a cidade é linda e o povo, super solicito. Se tiver oportunidade de ir, vá. Acho que até 3 dias na cidade é suficiente.

Roteiro:

Dia 1 {sábado} – Chegada

Cheguei no Texas pelo Aeroporto de San Antonio, de Delta, mas saindo do Brasil existem vôos direto paras Dallas e Houston pela American. Optei descer em San Antonio porque era a cidade que ficaria mais tempo e na hora de voltar, seria mais prático. O voo atrasou super e acabei chegando pela noite e super cansada. Não deu ânimo de fazer nada além de pegar o carro e dirigir para Austin (pouco mais de uma hora de viagem). Em Austin, fiquei no Kimpton, num quarto no canto no nono andar, com uma vista mais do que privilegiada.

Dia 2 {domingo} – Austin + Lake Travis

Esse era o único dia inteiro que teria em Austin, e por isso, tentei extrair o máximo da cidade. Confesso que a temperatura tava desanimadora (que chegou a -2C). Ainda assim, acordei animada, tomei café no restaurante do próprio hotel, o Geraldine’s, e parti em rumo à primeira parada: o Graffiti Park.

ImageResizer.net - 8kfewtyygn8m2vl (1).jpg
Café da manhã do Geraldine’s

Dica: Se você se hospedar no Kimpton, o restaurante à noite funciona como bar e tem música ao vivo de qualidade praticamente todos os dias – na noite anterior, uma banda de jazz tinha tocado. O atendimento é ótimo e a comida é maravilhosa. Imperdível.

IMG_20170108_130716006

O Graffiti Park é um museu a céu aberto, onde os grafites são feitos pelos visitantes. Fica numa área meio escondidinha e apesar de ser uma visita rápida, vale a pena para tirar fotos.

Dica: Se quiser deixar sua marca nas paredes do Grafitti Park, não se esqueça de levar tinta em spray. O lugar é super democrático e qualquer um pode interagir com as paredes.

Depois da rápida parada para fotos no Grafitti Park, incluí no roteiro um passeio que não planejava, mas que é clássico e vale super a pena: o Capitólio

IMG_20170108_132918904

O Capitólio é a sede do governo no Texas, e é o segundo maior dos EUA (perdendo somente para o de Washington!). O lugar é lindo (tanto a área externa quanto o interior do prédio) e nos primeiros andares funcionam como um museu, com imagens e história de todo mundo que passou por ali (como George W Bush, que governou o Estado de 1995 a 2000).

E já estava na sede da Universidade do Texas, por que não dar um pulinho lá?

universidade do texas
Foto: Universidade do Texas

Amo visitar campus e achei que seria uma boa, já que além de tudo, era fim de semana e o último das férias escolares, o que deixaria tudo bem mais calmo para a minha visita.

E por fim, um pulinho para visitar o Blantom Museum of Art (que fica dentro da Universidade) e tomar um cafezinho – já que acabei pulando o almoço.

ImageResizer.net - r01r7r2tr1ec8gl.jpg
Foto: Blanton Museum of Art

Dica: Se você tiver um tempinho, do outro lado da rua está o Bullock, um museu da história do Texas e que parecer ser super interessante. Infelizmente não consegui ir, mas diversos amigos americanos me recomendaram esse passeio.

De lá, arrisquei fazer uma viagem para os arredores de Austin (que durou cerca de uma hora) e fui até o condado de Travis, visitar o famoso Lake Travis, um reservatório formado pelo Rio Colorado, o maior rio do Texas e o décimo oitavo maior dos EUA.

Durante o verão, acontecem várias atividades no lago, mas como neste dia estava extremamente frio, só consegui mesmo tirar umas fotos e ir embora. A entrada custou U$10.

IMG_20170108_172746909.jpg
Lake Travis

O lugar é lindo, mas se você, assim como eu, estiver atrás apenas de um cenário bonito para as fotos, sugiro que você pare em algum restaurante ou morro da região, ao invés e de pagar para ir até o lago.

Saindo de lá, fui almoçar no The Oasis, que fica bem em cima do lago e tem uma vista maravilhosa. O restaurante é mexicano, então se você, assim como eu, não tem muita tolerância para pimenta, é bom avisá-los: pouca pimenta ainda vai ser muita pimenta, e no Texas, eles levam esse negócio de pimenta mais a sério que em qualquer outro lugar dos EUA.

Hora de pegar a estrada de volta pra Downtown e como já era noite, uma paradinha no Whole Foods. Além de ser meu supermercado preferido no mundo, a unidade que fica no Lamar Blvd (entre a 5th e a 6th avenida) foi a primeira dos EUA. Sim, o Whole Foods nasceu em Austin! O mercado é enorme e além de todas as opções naturebas, tem vários corners que funcionam como restaurantes e dá pra comer por lá ou pedir para levar. Fui no restaurante asiático e pedi um lamen para viagem e foi um dos melhores que comi na vida.

ImageResizer.net - 8rm8ubu4h1a8p3l
Foto: Whole Foods Market

Já sem coragem e morrendo de frio, terminei minha noite comendo meu lamen, embaixo do cobertor no hotel.

Dia 3 {segunda} – Outlets de San Marcos

Depois de acordar e tomar uma café da manhã reforçado no Cenote’s (uns 5 minutos andando a partir do hotel), hora de fazer check-out e partir para San Antonio.

Mas antes, uma paradinha em San Marcos!

San Marcos é uma cidadezinha que fica exatamente no meio do caminho entre Austin e San Antonio e que, apesar do tamanho, aparece quase todo ano listada em alguma publicação importante como uma das melhores cidades para se viver nos EUA.

Acabei não conhecendo a cidade porque passei o dia nos Outlets (Premium Outlets e Tanger, um em frente ao outro).

san-marcos-premium-outlets-19
Photo: Premium Outlets

Já cheia de sacolas, segui viagem para San Antonio.

Até quinta-feira fiquei hospedada no Hyatt Regency, uma espécie de hotel fazenda, que fica a uns 20km do centro da cidade.

Dia 4 {terça-feira}, dia 5{quarta-feira}, dia 6 {quinta-feira} – Rancho em San Antonio

Interessante a experiência de ficar 4 dias em um Rancho no Texas. Nestes dias, fiquei trabalhando no hotel, onde dividi meu tempo em:  trabalho, dormir, comer e ficar no spa, haha. Fiz todos os possíveis tratamentos no spa! O lugar é uma delícia e tem parque aquático, 3 restaurantes (um deles estava em reforma quando estive lá), lojinhas, trilhas pelo hotel, quadra de golfe e…spa (rs).

Mesmo que longe do centro, a uma curta distância de carro dá para encontrar os clássicos americanos, como Walgreen’s, Target, etc. Como gastei minha cota (e paciência em compras nos Outlets), tirei esses dias para aproveitar o hotel.

Dica: No verão, as opções de diversão são muito maiores. No hotel, por exemplo, o complexo aquático estava fechado no inverno. Outra atração ali pertinho, o SeaWorld, também não abre no inverno.

Dia 6 {sexta-feira} – Downtown San Antonio

mapa alamo
Foto: Site Oficial

Hora de fazer as malas, deixar o rancho pra trás e conhecer San Antonio de verdade. Migrei para o Hotel Contessa, que fica na River Walk e que foi por onde comecei o passeio.

ImageResizer.net - uqoi2g2nw43gybq.jpg
River Walk

A River Walk é uma região que fica à margem do rio (por isso, esse nome) cheia de lojinhas, hotéis e restaurantes. Após uma curta caminhada, estávamos no Alamo.

ImageResizer.net - eiyiol5c81t6z2l.jpg
Alamo

O Alamo, que hoje funciona como museu, foi o local de uma das expedições missionárias que aconteceram na região e que, no século XIX presenciou uma tomada mexicana que dizimou milhares de soldados e que culminou com a independência do Texas, que até então fazia parte do México. É um passeio indispensável para entender um pouco da anexação do Texas aos Estados Unidos.

Como parte da minha adoração por arranha-céus, saindo do Alamo dei uma caminhada até o Tower of Americas.

ImageResizer.net - 55fbki3k259roy7
Tower of Americas

Não achei imperdível, mas a minha sugestão caso você queira muito fazer, é deixar para o fim da tarde, já que além de ver o pôr do sol, dá para jantar no restaurante que fica no último andar.

Voltando para a River Walk, comecei a noite no passeio de barco.

ImageResizer.net - q6aj085qh7yxpd9.jpg

O passeio dura mais ou menos uns quarenta minutos e custa U$10. Apesar de acompanhar um guia que faz a narração, achei bem complicado entender o que ele estava falando por causa do barulho nos arredores. De qualquer forma, super recomendo.

E por fim, já morta com farofa, fui para o restaurante do hotel comer maravilhosos nhoques (porque nhoque a gente come em qualquer lugar do mundo) e dormir.

Dia 7 {sábado}: Volta ao Brasil

Dia de correr para o Dunkin Donuts para um rápido café da manhã e preparar a volta ao Brasil. Partindo de San Antonio, tive uma conexão em Atlanta e 9h depois, cá estava em São Paulo!

Importante! 

Clima: Não se engane quando alguém falar que não faz frio no Texas. De dezembro a fevereiro faz frio sim, especialmente em Austin. Em San Antonio a temperatura esteve agradável na maior parte do tempo (entre 15 e 22 graus Celsius). Quanto ao verão, não posso afirmar, mas já ouvi que é um calor insuportavelmente quente. Se puder, assim como em qualquer lugar do mundo, tente viajar em estações amenas (primavera/outono).

Mais um detalhe que me chamou atenção foi a alta de pólen no período que estive por lá, no fim do inverno. Nunca tinha sentido isso, mas é uma alergia eterna. Se você, assim como eu também é cheio dos ites, muito provavelmente não se adaptará muito bem a esse período.

Transporte: Não pesquisei muito sobre transporte público, mas acho que ter um carro alugado é a opção mais viável, principalmente se você quiser viajar entre as cidades. Vale ficar atento que em Austin, o Uber foi suspenso. Então, o jeito vai ser pegar táxi. Em San Antonio, ficando na Downtown dá para fazer tudo a pé.

Comida: Como em todas as grandes capitais, as opções de alimentação são bem democráticas, mas vale ficar atento às opções em cidades menores do Texas que oferecem basicamente comida Tex-Mex, que para muita gente é maravilhosa, mas eu odiei, rs. Em Austin a oferta era ótima, inclusive com opções vegetarianas em quase todos os lugares.

Custo geral: $$(barato)

BUENOS AIRES E O ELTON JOHN QUE NÃO ACONTECEU

Na última sexta-feira, peguei a minha malinha e embarquei para mais uma aventura no país do doce de leite. E olha, dessa vez foi uma aventura mesmo!

buenos collage
Minha Buenos Aires

Eu quase posso dizer que absolutamente tudo deu errado, mas no fim deu certo.

Vocês sabem como funciona né?

Buenos Aires para mim (e para muitos brasileiros) não é mais novidade, afinal, o turismo na capital é intenso. Uma cultura totalmente diferente, muita comida boa e câmbio quase sempre favorável, ajuda bastante nesse intercâmbio. O que acontece é que depois de repetidas idas para a capital porteña, sempre rola aquele desespero do que fazer.

comidinhas buenos
Na dúvida, melhor comer

Desta vez, tive um desafio ainda maior: o que fazer (além de comer) em Buenos na chuva. E quando eu falo chuva, não é garoa. Com planos de ficar uns 4 dias na cidade, posso dizer que 3 deles foram de chuvas intensas.

Uma das razões, inclusive, de fazer essa viagem, era assistir Elton John e James Taylor juntinhos – sim, não consegui vê-los em São Paulo – e por fim, o show foi cancelado por causa da…CHUVA.

chuva buenos
A maior chuva que você respeita

Abaixo, segue uma listinha de passeios clássicos e não tão óbvios para se fazer em BsAs nos dias de chuva.

Para comer

Fiquei hospedada em Palermo – que já é um adianto na hora de pensar em comida. Isso porque a região é super famosa pelos bares e restaurantes. Tem alguns cantinhos que são imperdíveis e sempre dou um pulo quando estou em Palermo. São eles:

Fifi Almacén: Meu cantinho preferido para encontrar comida saudável com MUITA opção vegana/vegetariana. Os sucos são maravilhosos! Desta vez, pedi uma arepa que estava de tirar o fôlego, super quentinha e macia. Só amor!

Full City Cafe: Café colombiano que faz você se sentir em qualquer lugar, menos na Argentina haha. O menu, os garçons e praticamente todos os clientes adotaram o inglês como primeira língua. Os cafés são deliciosos, assim como todos os acompanhamentos.

full city.jpg
Café para todos os gostos no Full City

Ninina Bakery: Uma das padarias mais lindas que já estive nessa vida ♥! A decoração é maravilhosa, e se isso não fosse suficiente, eles tem um dos melhores brunchs que já experimentei nos últimos meses (e olha que vou a brunchs todos os finais de semana!). Ah, uma vantagem indiscutível: eles ficam aberto até 1am! Ótimo para quando você está indo dormir mas lembra que sempre tem espaço para mais uma medialuna.

brunch ninina
O brunch do Ninina

 

Entre a região de Palermo e Villa Crespo fica a Plaza Armenia, região onde se instalam diversos restaurantes armênios na cidade. Buenos Aires é na América Latina a cidade que mais recebeu imigrantes armênios no século passado. Essa pode ser uma ótima oportunidade de passear pela região e comer a comida local.

Para comprar

Paul French Gallery: Uma casa conceito que, assim como uma galeria, está toda disponível à venda. Acho os utensílios para cozinha e decoração em geral, imperdíveis. Tem também uma Paul Gallery em Punta del Este (lá é a Paul Beach House) e eu desaconselho fortemente a visita: os preços são extremamente abusivos (umas 10x o valor das coisas da loja em Buenos Aires) e cobrados em dólar (como em praticamente todas as lojas de Punta).

Tealosophy: Para quem, assim como eu, ama chá, é uma visita mais que necessária. Você encontra todos os blends possíveis com uma explicação tão didática que qualquer leigo consegue aprender um pouco mais desse universo.

Kioskos: A cada esquina da cidade você encontra os famosos kioskos, que nada mais são que conveniências para você comprar um snack. Para quem adora compra alfajor, biscoitos e chocolates locais, é uma alternativa fácil e barata de trazer um docinho de souvenir para todo mundo.

milka
Paradinha no kiosko

Shoppings: Não sou muito fã de shoppings, mas dessa vez precisei dar um pulo em um para comprar umas coisas que tinha esquecido. Fui ao Alto Palermo e além de ser uma ótima opção por concentrar diversas marcas locais, também tem um Cinemark enorme, que é uma ótima opção para matar umas horas chuvosas e de brinde, praticar o español.

Artsy:

O bairro por si só já é pra lá de artístico. Gente tocando nas ruas, feiras e muitas (mas muitas) galerias. Dessa vez, não consegui ir em nenhuma, mas o passeio que sempre recomendo é a ida ao MALBA que por mais clichê que seja, sempre tem alguma coisa acontecendo. Dessa vez, a expo era do projeto canadense General Idea, mas o acervo está sempre à disposição com muita coisa legal de América Latina – Tarsila do Amaral, Frida, Diego Riviera, Oiticica, entre outros. A arquitetura também é linda e sempre me lembra um pouco do MOMA, em NYC.

Onde dormir

Existem diversas opções de onde passar a noite. Nas minhas experiências mais recentes (inclusive nesta última), fiquei na região de Palermo Soho, famosa pelos hotéis boutiques. Me hospedei no Mine e vou contar tudo no próximo post.

Blogs favoritos

Tem alguns blogs que sempre dou uma olhada antes de dar um pulinho ali em Buenos. São eles:

Buenos Aires para Chicas: Projeto da Amanda Mormito, brasileira que morou por uma década em Buenos Aires e conhece bem cada cantinho. O blog foi descontinuado em 2015 quando ela voltou para o Brasil. Atualmente, Amanda mora em Singapura e segue dando dicas de viagens no blog Casa que Viaja.

Aires Buenos: Blog do brasileiro Túlio Pires Bragança, que além de manter o blog super em dia, ainda tem um canal e um tour (que estou louca para fazer mas ainda não consegui)

Aquí me quedo:  Também idealizado pela comunidade brasileira em BsAs, desta vez pela brasileira Gisele Teixeira, jornalista que gerencia esse blog super completo que foi considerado de Interesse Cultural pela Legislatura Portenha em 2015. Sempre atualizado e com dicas bem completas, vale muito a pena para conhecer uma Buenos menos óbvia.

Custo geral: $$(barato)