VIAJE PARA A ÁFRICA EM 2019!

O meu roteiro de 6 semanas no Sudeste Africano e saiba por que você deve incluir o continente na sua próxima viagem.

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Conhecer a África sempre foi um sonho para mim. Quando finalmente pude realizá-lo, fui mais do que premiada: consegui estender a minha passagem pelo continente e visitar vários países no sudeste africano, além de passar uma semana maravilhosa nas ilhas Seychelles. Como dividir meus dias entre as coisas que eu mais queria fazer não foi das tarefas mais fáceis, vou compartilhar por aqui como consegui reunir praia, safári e cidade numa mesma viagem.

E já que o ano acabou de começar e vou te falar por que incluir esse roteiro na lista de destinos maravilhosos para conhecer em 2019.

Meu roteiro

Sáfari, cidade, praia: dias muito felizes na África!

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Joanesburgo: 4 noites

Zimbábue: 3 noites

Zâmbia: 1 noite

Botsuana: 1 noite

Kruger National Park: 4 noites

Cape Town: 14 noites

Seychelles: 7 noites

Tempo para deslocamento e conexões:  5 dias*

Como precisei voltar para Joanesburgo depois de cada parada, acabei passando a noite em algum hotel perto do aeroporto e aproveitando para descansar. Claro que você não precisa fazer isso e pode comprar voos com conexões curtas, mas não fiz isso porque achei arriscado e tinha algum tempo disponível para gastar.  

Sugestão de roteiro para quem tem menos tempo

Nem todo mundo tantos dias livres para viajar. Que tal aproveitar as férias para conhecer os destaques da minha viagem?

África do Sul

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Joanesburgo: 3 noites  

Kruger: 2 noites

Cape Town: 5 noites**

**Vale lembrar que o clima em Cape Town é super instável e várias atrações não funcionam quando o vento está forte ou chovendo. Viajando no outono/inverno, as chances de pegar dias ruins e não conseguir fazer muitas coisas aumentam muito. Sugeri 5/6 dias para conhecer o “básico” de Cape Town, mas se puder ficar mais, fique.  

Zimbábue

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Victoria Falls: 2 noites

Botswana

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Chobe National Park: 2 noites

Seychelles

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Mahé: 3 noites

Praslin: 2 noites

La Digue: 1 noite

Sugestão de roteiros que pretendo fazer em breve

A África é imensa e claro, não consegui fazer nem um terço do que gostaria de ter feito! Depois de muita conversa com os locais e amigos que fiz pelo caminho, me animei (muito) a planejar outros roteiros!

Quênia e Tanzânia – Serigueti + Zanzibar

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A Tânzania fica fora da área do Sudeste Africano, mais precisamente na porção oriental, “ali em cima” de Moçambique. É um país costeiro, limitado pelo Oceano Índico.  O Parque Nacional do Seregueti é parada obrigatória – por lá acontece anualmente a Grande Migração, no qual Gnus, Zebras e Gazelas se movimentam anualmente. Mais umas horinhas de voos e se chega em Zanzibar, o paradisíaco arquipélago e aguas turquesas que pertence ao país. Tanta aventura não foi suficiente? Que tal aproveitar a fronteira e dar um pulo no Quênia e se hospedar junto às girafas no badalado hotel boutique Giraffe Manor?

África do Sul + Moçambique: Garden Route, Maputo, Tofo e Bazaruto

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Tive duas semanas em Cape Town e poderia ter escolhido usar uma dessas semanas para fazer a Garden Route, um trajeto que vai de Mossel Bay a Storm River– numa estrada lindíssima que atravessa a costa sul africana. Não escolhi porque Cape Town tem tanta coisa para fazer que essas duas semanas aí nem foram suficientes.

Numa próxima vez, quero muito incluir Moçambique nessa rota aí, que excluí dessa vez porque o país requer visto com antecedência e não quis me submeter a tais burocracias. Moçambique me parece solar e feliz, rodeada pelo Oceano Atlântico e bom balneários de verão incríveis como Tofo e a ilha paradisíaca de Bazaruto – cara/complicada de chegar, que só rola estando lá perto.

 Uganda + Congo

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Entre um sáfari e outro, descobri que os gorilas na África estão lá pelas bandas de Uganda, mais precisamente no Parque Nacional de Bwindi, na fronteira com o Congo, e claro, fiquei morrendo de curiosidade. E já que estamos na fronteira, por que não dar um pulinho no Congo também né?

Madagascar

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Uma ilha imensa – a quarta maior do planeta – bem pertinho da costa da África e com uma das faunas/floras mais ricas do mundo. O que não falta por lá é Parque Nacional para explorar!

África do Sul + Ilhas Maurício

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Decidir ir para Seychelles não foi simples: me peguei por dias e dias correndo atrás de informações + voos, já que mais pertinho da África do Sul estão as ilhas Maurício. No fim, percebi que o tempo era bem instável por lá em fevereiro/março, período que estaria viajando, e não fui. Quero ir da próxima vez que estiver na África do Sul, o jeito mais fácil de chegar – outra opção é ir via Emirados Árabes.

Para saber mais sobre a minha viagem à África, clique aqui.

 

 

SAFÁRI NA ÁFRICA: COMO, QUANDO, ONDE e POR QUÊ?

Do básico ao luxo: o que esperar de um safári na África.

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PARAÍSOS AFRICANOS – VICTORIA FALLS

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Safári é, provavelmente, a primeira coisa que passa na cabeça de muita gente quando escuta a frase “viajar pela África”. Não é à toa. O continente é um dos maiores ecossistemas do mundo e é conhecido por essa forma tão própria de explorá-lo.

Durante as 6 semanas que fiquei no sul da África, aproveitei para fazer os mais variados safáris e, aproveitando, já vou desmistificar alguns mitos e contar alguns segredinhos que talvez, você nunca tenha ouvido falar.

Como?

A imagem que deve estar passando pela sua cabeça agorinha mesmo é um jipe, com um guia sentado e vários turistas de binóculos e roupa cáqui no fundo. É essa a forma talvez mais…clássica, mas o que pouca gente sabe, é que existem diversas formas de se fazer safári.

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Obvio que, durante o tempo que passei na África, fiz muito mais do que safáris, mas quando o tópico é natureza, passei pelas mais inesperadas vivências, que foram desde um safári noturno de trem, até ser “assustada” por um hipopótamo embaixo do barco em um lago em Botsuana.

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Safári de trem na Zâmbia

Você pode (e deve) explorar o máximo de possibilidades que estiver ao seu alcance.

Quando?

Quando o assunto é clima, é importante saber que no verão (entre outubro e abril), as chuvas são mais comuns, o que é ótimo para a vegetação, mas não tão bom para observar os animais, que acabam “se escondendo” entre os arbustos. No inverno, ao contrário, a seca aumenta, mas a temperatura é mais amena, fazendo dessa a melhor época para visitar o parque.

Onde?

A lista de Parques para se fazer safári é imensa, e vai de norte a sul do continente. Você pode fazer safári em quase todos os países da África subsaariana – o jornal Telegraph tem uma lista ótima com opções para todos os bolsos.

Estive em basicamente 4 países: Zâmbia, Zimbábue, Botsuana e África do Sul. Apesar de serem países fronteiriços, já adianto que a experiência foi completamente diferente em todos eles.

SAFÁRI NA ÁFRICA DO SUL – KRUGER, O FAMOSÃO.

Em posts anteriores, comentei um pouco da minha experiência na Zâmbia, Zimbábue e Botsuana, mas em nenhum desses lugares estive exclusivamente para fazer safári. E é aí que entra o Kruger, o Parque Nacional na África do Sul. Com certeza você já deve ter ouvido falar do dito cujo: é o maior e mais famoso da África do Sul, e favorito dos brasileiros que (pra variar) estão por todas as partes.

No Kruger fiquei 5 dias inteiros e 4 noites (muito mais que a maioria das pessoas costuma ficar), isolada em um hotel de luxo no meio do nada, vivendo basicamente de dois safáris por dia, cochiladas, massagens e muita comida maravilhosa. Estadia essa que só serviu para reforçar meu tipo de viagem preferido – slow travel (viagem devagar). Tem menos tempo, mas quer fazer? Vi gente ficando uma noite e aproveitando, mas a maioria fica entre 2 e 3 noites e tudo bem também.

Mas não se engane achando que tem que ser milionário para conhecer a África a fundo: de campings a hotéis de luxo, tem alternativas para todos os públicos, o que muda é o nível de conforto x perrengue que você está disposto a ser submetido.

safari aberto

O LODGE

Você não precisa ficar dentro do parque. É ficando fora que a sua viagem provavelmente ficará menos cara. Mas como comentei anteriormente, me dei ao luxo de ficar num desses hotéis do sonho, que a gente só vê em revista de gente rica, rs.

Escolhi o AM LODGE, e foi a melhor escolha que eu poderia ter feito. Foi meu hotel preferido na África, e um dos meus preferidos na vida – e olha que, o que eu já conheci de hotel nesse mundo…

dolce vita

Para chegar até ele, saí de Joanesburgo num avião de hélice da South Africa num voo que durou pouco mais de 30 minutos (graças a Deus!).  Desci em Hoedspruit, uma base militar e menor aeroporto que já estive até hoje, e fui de encontro ao transfer.

Alias, uma curiosidade: praticamente todos os lodges oferecem um serviço gratuito de transfer do aeroporto mais próximo. O Kruger, é cercado por três aeroportos: Phalaborwa na porção norte, o Hoedspruit na porção central e o Mpumalanga na porção sul.

Chegando, fomos recepcionados com drinks geladinhos e toalhas úmidas e preenchemos além do formulário de check-in, um formulário com preferências pessoais no quesito comida, bebida e atividades. Em seguida, fomos levados para a nossa villa de carro, já que estávamos isolados por quase 2km da recepção e do prédio principal.

A villa em si daria um outro post, porque nunca vi tanta atenção a detalhes.

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O nosso quarto no AM Lodge, que na verdade era uma CASA!

Uma cama gigante, uma sala de estar com tv/internet, minibar com bebidas e snacks inclusos à vontade, banheiro com banheira, chuveiro externo e varanda panorâmica para enumerar alguns dos pontos altos do quarto. Para mim, mais do que isso, era a privacidade: entre uma villa e outra, a distância era grande e do quarto não se ouvia nada além do barulho da selva.

Para alguns, tudo isso pode parecer também um pouco entediante, mas o calendário de atividades, passado praticamente dia a dia, era certeiro e super exclusivo: nosso grupo era formado por 4 pessoas (além do guia e do ranger), e enquanto não estivéssemos fazendo safári, sempre tinha uma atividade no próprio hotel, que iam desde almoço na casa da árvore até jantar de dia dos namorados surpresa, servido no quarto.

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Almoçando na casa da árvore

No começo, confesso que para os meus hábitos noturnos, acordar às 5 da manhã não me deixava muito feliz. Porém, com o calor de matar durante o dia, é bem mais razoável o porquê sempre acabávamos tendo que levantar essa hora para o primeiro safári do dia – normalmente são 2 por dia e, ainda bem, o segundo é no pôr do sol.

A única coisa chata de tudo isso? O preço. A exclusividade e mordomia do AM Lodge custam cerca de USD800 por noite.

Por que?

Se ainda não consegui te convencer que essa é uma das experiências mais incríveis que você terá nessa vida, aí vão mais alguns tópicos para aumentar essa reflexão:

  • Biodiversidade imensa;
  • Proximidade com a natureza – não importa qual o jeito que você escolha fazer o seu safári, os bichinhos estão todos ali, do seu lado;
  • Sensação de segurança – É estranho pensar que, mesmo estando a poucos metros de um leão, em nenhum momento me senti como fosse ser atacada. Os bichinhos estão lá na casa deles e realmente, não ligam muito para os visitantes;
  • A aventura em si é bem democrática – não precisa de muito dinheiro para fazer, mas saiba que se for economizar, a chance de perrengue é maior;
  • Estar na África – já disse isso, mas não custa repetir: é impagável!

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E aí, já preparou as malas?

Para saber mais sobre a minha viagem à África, clique aqui.

PARAÍSOS AFRICANOS: VICTORIA FALLS

Uma das cataratas mais impressionantes do mundo!

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África do Sul: um Resumo

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Victoria Falls, ou Cataratas do Victoria são as quedas d’água mais famosas do continente africano e uma das maiores do mundo.

O nome em inglês foi dado em homenagem à rainha Victoria da Inglaterra, mas o nome original, em Lozi (idioma local) “Mosi-oa-Tunya, faz mais sentido. Em tradução literal, significa “fumaça que troveja” – isso porque as quedas são tão intensas, que em muitas partes do parque não se vê muito além de fumaça!

É um destino inteiramente turístico, mas muito pouco popular entre os brasileiros. Estive no Zimbábue durante a minha viagem de seis semana pela África e aproveitei para conhecer essa belezinha e os seus países fronteiriços. Se estiver pensando ir ao continente africano, não deixe esse roteiro de fora.

Localização

Localizado no sul da África, as Cataratas dividem território com a Zâmbia e o Zimbábue.

mapa 1

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Como chegar

Do Brasil, o modo mais rápido é via Joanesburgo, o qual eu recomendo fortemente que você faça um stopover como eu fiz (saiba mais).

As companhias que voam para o Aeroporto de Victoria Falls, no Zimbábue são: British Airways, South Africa Airways e a Mango (uma low cost africana que pertence à South Africa).

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A duração da viagem é de aproximadamente uma hora.

Quanto tempo

Eu fiquei três noites, o suficiente para uma viagem mais “low profile”. Se fosse dividir a hospedagem entre Zâmbia e Zimbábue, ficaria duas noites em cada.

Clima

O verão, entre dezembro e março, é bem quente e úmido, enquanto o inverno, entre junho e setembro, é fresco e seco. A melhor época para ver as cataratas em sua porção mais completa, é a partir de abril. Para ir à Devil’s Pool, setembro e outubro são os melhores meses.

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Em fevereiro: muita chuva e pouca visibilidade

Durante o ano, as temperaturas variam entre 35 e 9 graus Celsius.

Em fevereiro, durante a minha visita, vivenciei dias quentes, noites frescas e chuva em 90% do tempo.

Língua

O Zimbábue é o país com a maior quantidade de línguas oficiais no mundo!

Um total de 16 línguas – Chewa, Chibarwe, Inglês, Kalanga, Koisan, Nambya, Ndau, Ndebele, Shangani, Shona, Sotho, Tonga, Tswana, Venda, Xhosa e língua de sinais.

O inglês é a mais comumente usada entre os turistas.

Moeda

Dólar americano

Visto e imigração

O visto tanto para o Zimbábue quanto para a Zâmbia é obrigatório para brasileiros e é emitido sem muitas complicações no aeroporto, na entrada.

Ao chegar no aeroporto, você deve preencher um formulário e entrar na fila adequada para o tipo de visto que você está solicitando. Ele pode ser:

Visto para o Zimbábue: US$50

Visto para a Zâmbia: US$50

Visto combinado para a Zambia e Zimbábue (Kaza): US$80

É exigido de turistas brasileiros a vacina contra a febre amarela. Clique aqui para saber como fazer seu Certificado Internacional de Vacinação.

* O Zimbábue é endêmico malária e apresenta risco de contração ao turista. Antes de viajar, consulte seu médico para prevenção e durante a estadia no país, evite roupas que exponha a pele e sempre use repelente. Caso não tenha sido oferecido, contate o seu hotel sobre a possibilidade de redes de proteção.

Segurança

Achei o Zimbábue relativamente seguro, apesar de ter ouvido relatos de furtos em regiões mais lotadas. Além das recomendações clássicas de segurança – como evitar andar sozinho à noite ou carregar muito dinheiro – eu tomaria cuidado e não daria muita atenção aos vendedores de souvenir. É muito comum que eles (literalmente) persigam os turistas oferecendo produtos em troca de dinheiro ou (pasmem) de objetos pessoais. Aconteceu várias vezes comigo, mas uma das mais estranhas foi quando eu estava fazendo uma trilha com meu namorado, não tinha mais ninguém por perto, e o vendedor seguiu a gente por quase 1km querendo minha camiseta (oi?!) ou a minha bandana em troca de uma girafa de madeira.

Hospedagem

Victoria Falls Hotel ★★★★★

Em um primeiro momento, eu jamais associaria luxo ao Zimbábue – país que, até então, eu conhecia muito pouco ou quase nada. Esse meu conceito (ou desconhecimento) foi rapidamente desmistificado a partir do momento que cheguei no Aeroporto de Victoria Falls e fui recepcionada por um dos motoristas do Victoria Falls Hotel, de uma simpatia ímpar, e uma felicidade genuína que, até hoje só conheci na África.

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Existente desde 1904, foi originalmente construído para os trabalhos que estavam construindo a ferrovia Cape to Cairo, que pretendia ser a primeira a atravessar toda África (da África do Sul até o Egito), mas que logo tornou-se inviável e nunca foi concluída. Na década de 70, transformou-se em hotel e hoje leva o selo do grupo Leading Hotel of The World, um dos referencias em hotel de luxo.

O hotel está localizado às margens do Rio Zambezi, dentro do Parque Nacional das Cataratas de Victoria, e essa foi a razão maior pelo qual o escolhi. Apesar do custo elevado dos hotéis dentro do Parque, acho que compensa pela facilidade em deslocamento, a vista e o estresse de não precisar de ingresso ou horário para entrar e sair.

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Café da manhã com vista ❤

São 9 opções de quarto diferentes – do básico à suíte presidencial – e além da atração principal, que fica logo à frente, as cataratas, tem também piscinas, spa, livraria, galeria de arte e restaurantes (Livingstone Room e Jungle Junction).

Quanto aos restaurantes, só tenho elogios, de todas as refeições que fiz por lá. Tanto o café da manhã quanto o chá da tarde, são servidos da área externa, o que é um grande diferencial. Para todas as refeições também há opção de serviço de quarto, que funciona 24 horas.

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Diárias a partir de USD 400 com café da manhã

O que fazer

A (estratégica) parada em Victoria Falls era para relaxar (a minha viagem pela África durou 6 semanas), e acabei não fazendo nada que exigisse muito esforço por lá. Todos os passeios fiz com próprio hotel, o que deixou tudo ainda mais fácil. Ainda assim, as poucas noites que passei em Victoria Falls foram suficientes para que eu visitasse 2 outros países (Zâmbia e Botsuana).

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Ver as cataratas do lado do Zimbábue – A melhor vista das cataratas, especialmente durante a cheia do rio. O ingresso custa 30 dólares, mas está incluso na hospedagem de quem fica no Victoria Falls Hotel.

Ver as cataratas do lado da Zâmbia: Desse lado, a vantagem é poder chegar mais perto das cataratas, mas a queda é menor. Há também a vantagem de poder entrar na Devil’s pool, durante a seca do rio. O ingresso custa o equivalente a 10 dólares e a entrada fica a 50m do controle de imigração.

Entrar na Devil’s Pool: Várias piscinas naturais se formaram pelas Cataratas, e a Devil’s Pool, que fica bem na borda com a queda d’água, é uma delas. Localizada parte zambiana do parque, só é acessível mais ao fim da época seca, de agosto até o fim do ano. Como viajei no fim de fevereiro, os níveis do rio já estavam mais altos, e por isso a atração estava fechada.

Fazer Safári noturno de trem: Sim, na minha ida à África teve Safári a pé, de carro, de barco e até de trem! Essa é uma travessia que começa no Zimbábue no pôr do sol, com parada na ponte que separa os dois países para fotos e jantar. Após a refeição ser servida, já de noite, os passageiros vão para a “varanda” procurar animais. O trem é o Bushtracks Express Train Steam e a viagem de aproximadamente 3 horas custou USD 180 por pessoa.

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jantar no trem

Atividades com adrenalina: Para os mais aventureiros (mais uma vez, não é meu caso), algumas atividades disponíveis são rafing, tirolesa e bungee jump.

Cruzeiro pelo Rio Zambezi: Existem milhares de tipos de passeios pelo rio – no nascer do sol, no pôr do sol, com jantar, com drinks…enfim, opção para todo mundo.

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Voo panorâmico: Várias empresas oferecem voos com duração variada, com valores que começam em USD 100. Acabamos não fazendo – além de eu odiar voar, tínhamos um drone para imagens aéreas.

Visitar Botsuana – Não muito longe dali, fica a fronteira de Botsuana. Uma hora de carro e lá estava eu na fronteira, pronta para fazer safári no Chobe. No total, foram dois: um de barco (aquático) e um de jipe (terrestre), num passeio que durou o dia inteiro. Apesar de todos os outros safáris feitos na África do Sul, a experiência em Botsuana foi totalmente diferente. Por lá, os reis da selva são os elefantes, que estão por toda a parte.

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Gastronomia

Ao contrário de todas as experiências gastronômicas que tive na África do Sul, (infelizmente) não comi nada muito local no Zimbabwe. A minha memória gustativa é bem voltada para os chás locais – a maior produtora é a empresa Taganda – os quais tomei diversas vezes, inclusive no chá da tarde. Para quem tiver mais tempo, alguns pratos tradicionais são: sadza (uma espécie de polenta), Muriwo Udenovi (folhas verdes refogadas num molho de amendoim), Mupunga Udenovi (arroz com manteiga de amendoim) e Nyama (um cozido de carne).

O que levar na mala

Prepare mais de uma muda de roupa por dia, porque você vai se molhar! E olha, nem é tanto por causa das cataratas, mas é porque chove bastante em Victoria Falls. Inclua roupas dry fit, capa de chuva e sapatos a prova de água. E claro, não tem como viver sem repelente – lembre-se que a Malária é um risco real no país.

Quanto custa

$$$ (moderado)

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